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História O Olimpo Caiu do Céu - Decadência


Escrita por: Lenna_wy

Notas do Autor


VOLTEI AAAAA, meu deus, com mais uma fanfic markhyuck brodfyrbf
é só porque eu amo eles muitão aaa
Eu planejei por muito tempo mas tô muito nervosa com o tema, por isso vou deixar um avisos:

IMPORTANTE!! ATENÇÃO AQUI:
1 - É a minha primeira vez escrevendo uma fanfic que aborda o assunto “mitologia grega”, então relevem.
2 - Eu amo o assunto de mitologia e tudo que envolve, mas não possuo um conhecimento profundo sobre, então é possível que eu cometa alguma gafe — que pode muito bem ser corrigida de maneira educada nos comentários, com todo amor e carinho vou ajeitar — pois alguém muito fã do assunto pode se sentir desconfortável, e aqui eu prezo por uma leitura confortável.
3 - Eu devo possivelmente ter mudado algumas coisas dentro do tema para conversar melhor e fazer mais sentido no plot e o romance da fanfic.
4 - usei conteúdos mitologicos baseados em livros, artigos, fanfics e filmes que vi ou tive uma leitura.
5 - Espero que vocês possam aproveitar essa minha primeira experiência nesse mundo junto comigo,e se apaixonem pela história...

boa leitura...

Capítulo 1 - Decadência


 O OLIMPO CAIU DO CÉU

LE_WY

Na antiga civilização os deuses eram os heróis do mundo místico e humano. As divindades heróicas controlavam os diversos aspectos naturais e as condições de vida dos indivíduos inferiores a eles. 

Eram vistos como um símbolo de poder pois governavam do alto, a vida  e os dias que se passavam para os indivíduos que habitavam a terra. Muitos desses deuses se envolviam com humanos romanticamente, interferindo em suas vidas ou aplicando punições, já que apesar de serem imortais, os deuses possuíam uma infinidade de emoções semelhantes aos seres humanos. Com o passar dos séculos, a relação dos deuses com os humanos foi perdendo a força, e apesar de existir muitos devotos que ainda os adorassem, os dois mundos agora eram segregados de modo patético. 

Os deuses apenas observaram ao longo do tempo os humanos se transformaram em seres mais céticos e alheios à existência deles. Mas não era como se eles estivessem longe dos mortais,pois ali, acima das montanhas, é onde habitam os deuses em lugar de descanso, o grande Olimpo. 

Durante muito tempo, quando a segregação entre os mundos se iniciou, as divindades resolveram manter os deuses no Olimpo focados em seus trabalhos, buscando de alguma maneira manter a paz e harmonia entre os universos, por isso muitos deuses criaram ali seus filhos, os novos heróis que continuariam a representar suas funções abstratas de natureza e habilidades.

A ideia de manter e preservar a paz vinha diretamente do deus dos deuses, este que após anos de diálogo com outros deuses obteve sucesso em convencê-los ou pelo menos a maioria deles de que poderiam continuar vivendo pacificamente no Olimpo, evitando contato, mas cuidando do mundo humano, afinal eles ainda eram lembrados por alguns humanos que os adotavam como patronos e sempre seriam os responsáveis por muitos dos mitos que “explicavam” a vida e a criação do mundo em que viviam.

Os deuses aceitaram melhor a proposta e passaram a se desenvolver ali no Olimpo sem nunca sair — mas claro que alguns dos mais importantes deuses saíram algumas vezes e outros não moravam lá — e com isso logo surgiu uma nova geração, esta que estava sendo criada para um apoio maior do desenvolvimento, mas nem tudo eram flores na vida dos seres divinos, afinal Apolo ou Lee Donghyuck como era chamado, estava sempre aprontando pelos arredores da cidade do Olimpo.

Criado no palácio, Donghyuck era um dos importantes filhos do deus dos deuses.  A divindade solar foi de fato por seus primeiros anos, um dos mais adorados deuses em meio aos olimpianos, era o mais belo com seus cabelos de ondas caramelizadas, exibia do mesmo modo os olhos dourados como duas esferas solares, deus de talentos e patrono das artes mais belas dentro da música, poesia, além da medicina.

Em sua posição, o representante solar deveria ser um exemplo de justiça e ordem,  como um dia havia sido profetizado em seu nascimento,o herói perfeito, mas ao contrário de tal expectativa, o deus do sol e das artes que antes era um rapaz divertido e amado por todos os deuses, agora era alguém muito irresponsável, infantil, metido e egoísta para com os outros deuses do Olimpo.

Naquele dia em questão, prestes a completar a maioridade — na idade humana — Donghyuck havia achado uma nova brincadeira. O Lee adorava brincar e proteger os jovens do Olimpo, porém ele também os arrastava para encrencas como perturbar alguns humanos na vila abaixo das montanhas.

— Viram, eles não sabem de onde vem o som que assusta as galinhas — o Lee diz de modo risonho enquanto comia uma uva, os adolescentes observavam a cena através de uma fonte de água no centro do quarto do mais velho — Depois, podemos fazer alguma coisa com eles, afinal a música vai parar alguma hora.

— Você está pensando em alguma doença nova ou uma praga? — um dos garotos pergunta.

— Talvez, não tenho certeza, mas seria divertido uma praga com coceira.

— Irmão Hyuck é muito divertido. — o garoto fala de volta.

— Não posso levar todo crédito — olhou para a fonte — afinal, eles que sempre nos fazem rir — Donghyuck diz — Mas o que vocês acham?

— Eu acho que você está ferrado, de novo! 

A voz grave chegou aos ouvidos do deus do sol que logo levantou o olhar dando de cara com Lee Jeno, os adolescentes saíram quase correndo quando viram seu primo mais velho vestido em suas belas vestes azuis como mar. O filho de Jung Jaehyun, o deus dos mares — ou Poseidon como era conhecido —  era o melhor amigo de Donghyuck, e também seu maior defensor quando aprontava.

O Lee riu divertido e se levantou dando fim a sua peripécia do dia.

— Nono, meu peixinho! — O Lee inicia indo na direção do mais velho para um abraço.

— Nem comece, Donghyuck! — Jeno diz desviando do primo.

— Que mau humor, Lee Jeno, acordou do lado errado do mar?

— Por que foi mexer com os humanos de novo? — Jeno cruza os braços, parecia bravo mas estava preocupado.

— Jeno, você sabe que é divertido… Não entendo por que se importam tanto — Donghyuck dá de ombros e diz emburrado — Meu pai nunca se aborrece com o que acontece com os humanos de fato, mesmo que ele me dê advertências aleatórias, no fundo são todos uns babacas comigo como sempre.

— Deve ser porque você extrapolou a cota aprontando com os mortais, Hyuckie! — Jeno fala — Não somos mais crianças, Hyuck.

— Eu sei disso… — franze o cenho já irritado com a mesma ladainha de sempre, Jeno era um parceiro incrível, mas adorava lhe dar sermão quando o via passar do limites  — e o meu pai?

—  Ele o aguarda na conferência dos deuses.

— Ele está tão bravo assim? — O Lee questiona olhando nos olhos azuis do primo —  Não convocaria uma reunião para me castigar.

— Parece que dessa vez, não é ele... — Jeno suspira — Todos os deuses estão na sala… — Donghyuck arregalou os olhos dourados.

Talvez ele estivesse encrencado de verdade.

[...]

Os passos apressados de Donghyuck quase o faziam voar pelo corredor extenso do palácio. Conseguia ouvir ainda de longe as vozes de todos os seus tios e tias, era a primeira vez que o deus do sol se sentia nervoso após fazer alguma infantilidade.

Donghyuck sabia que possuía uma variedade de poderes especiais, era um deus destinado a ser um herói. No entanto, houve um dia em que o pequeno sol do olimpo se cansou da mesmice do palácio. Não queria passar a eternidade cuidando dos mundos, queria usar seus poderes de modo que pudesse se sentir vivo, queria se sentir feliz, por isso tentava de algum modo quebrar as regras monótonas do Olimpo.

O Lee parou em frente a porta de ouro, suspirou baixinho e entrou na sala. Todos os olhares foram na direção do mais novo, exatamente todos os deuses estavam ali prontos para julgar todos os pecados da divindade solar.

— Foi apenas uma brincadeira, não havia necessidade de um julgamento — O Lee diz bem humorado ao se aproximar da cadeira no meio da sala e se jogar na mesma, subindo suas vestes amarelas ao colocar os pés em cima de uma mesa com vários pergaminhos.

— Comporte-se, Apolo! — a voz de Taeyong se sobressaiu em meio aos murmurinhos. Donghyuck engoliu seco — os membros da conferência dos deuses do Olimpo estão aborrecidos com suas atitudes  como herói nos últimos anos de sua adolescência.

— Pai…

— Silêncio! — o Lee diz se levantando — o conselho tem a palavra.

Donghyuck bufou esperando a bomba, os deuses o matariam ou simplesmente o mandariam para o submundo com o deus da morte, Hades — Seu tio, Kim Doyoung, aquele que parecia odiar  o Lee desde o momento que nasceu.

— Esse moleque nem devia ser considerado um herói, livre-se dele, o castigue e prepare Renjun para ser líder dos heróis da próxima geração, ele é o mais qualificado. — falando no deus do submundo, lá estava ele, com seus cabelos azuis e os olhos negros como o buraco mais fundo do mundo. Os outros deuses concordaram com o deus.

Doyoung carregava um sarcasmo pesado com palavras duras, ele oferecia Lee Renjun, o irmão gêmeo de Donghyuck — deus da caça — como uma melhor opção. Donghyuck revirou os olhos e encarou o irmão sentado ao lado do Kim, e à direita de seu pai. O gêmeo do Lee estava sério e quieto como sempre, apenas aguardando o momento que poderia sair dali para voltar às florestas das redondezas próximas do Olimpo. 

O motivo pelo qual Renjun havia passado a ser o favorito dos deuses em um curto período de tempo, eram as brincadeiras do Lee que estavam passando dos limites, além de claro, o fato do deus da caça ser destemido, presente e responsável com suas obrigações como herói.

— Meu tio, não acho que seja necessário ser tão radical. — a voz de Jeno sai do lado esquerdo da sala.  — Donghyuck possui todas as qualidades necessárias, do mesmo modo que Renjun, não é preciso tanto alvoroço  — O Lee diz olhando para o deus da morte, na intenção de defender o primo.

— Jaehyun! — Doyoung chama Poseidon que apenas levanta a sobrancelha para o irmão — Controle seu bastardo, a não ser que queira um filho de humana como jantar.

— Cale a boca, Hades. — o Jung diz e olha para o filho pedindo silêncio. — Acho que o Conselho já discutiu o suficiente para que Taeyong possa tomar uma decisão a respeito de Donghyuck, sabemos que o diálogo não é mais efetivo, um castigo único e solene é o suficiente para ele possa aprender sua lição.

O silêncio reinou na sala. Donghyuck sabia que não tinha saída, estava condenado.


 

— Suas atitudes são infantis, mesmo que esteja perto de completar a maioridade. Por muito tempo,venho o aconselhando para que seja um bom herói e deus para a humanidade e os olimpianos aqui presentes, no entanto, alcançastes o limite de peripécias, e apenas decaiu cada dia mais, ignorando todas as ordens e a paz entre os mundos, os deuses me convenceram a  tomar uma decisão a respeito de suas atitudes, Lee Donghyuck — A pedido do conselho, e a partir de minhas reflexões… — Taeyong diz levantando a mão em  uma ordem — como castigo será expulso do Olimpo.

— O que? — Donghyuck se levantou — Não precisa de tudo isso, foi apenas uma praga leve como todas as outras…

— Será mandado para o mundo dos humanos até que aprenda a ser alguém melhor e possa ser digno, provando ser herói e um deus de verdade com princípios e valores.

— Pai, não! — Donghyuck arregala os olhos.

— Que assim seja!

Então o raio de Zeus apareceu nos céus do Olimpo e a decadência de Donghyuck se iniciou naquele instante.


Notas Finais


dfboiwyfbo o que vocês acharam? me contem tudo aaaaa as partes divertidas virão em breve hmmm

Afinal, são os markhyuck 😜


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