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História O Olimpo Caiu do Céu - Curiosidade


Escrita por: Lenna_wy

Notas do Autor


Volteiiii aeeeee

Boa noite, demorei de novo. Eu sei

Desculpa kkkkkk
Aqui ta chovendo horrores, mas vim atualizar.

Boa leitura e apreciem a curiosidade do Hyuck

Capítulo 4 - Curiosidade


O OLIMPO CAIU DO CÉU

LE_WY

Mark estava cada dia mais cansado de dividir a casa com um projeto de deus do Olimpo. A falta de paciência e raiva do canadense era testada há dois dias, e Mark estava a ponto de desistir de tudo e todos para sair e vender sua arte na praia. Isso se ele soubesse fazer artesanato, mas nem essa sorte ele tinha. 

Não era como se viver com a companhia de Donghyuck fosse de todo ruim, mas ele conseguia ser um insuportável quando o queria, o que era quase sempre. O misto do jeito extremamente feliz e metido do Lee, além do fato de ele falar pelos cotovelos e ter a péssima mania de expor suas filosofias de vida.

Mark estava muito arrependido de ter sido o bom samaritano do deus fajuto.

Em dois dias, Donghyuck conseguiu tirar Mark do sério diversas vezes, uma delas foi por que o Lee inundou o banheiro na primeira vez que foi tomar banho. Ele acabou deixando a torneira da banheira ligada formando uma poça enorme de água. O canadense ficou realmente muito bravo quando ele apenas disse: “ Eu achava que sua fonte de água precisava ser preenchida, não estava adequada e nunca esquentava para o meu banho, deixei que seu rio mágico fluísse.” 

Foi difícil explicar para o Lee que aquilo era uma banheira e não uma fonte mágica, assim como foi difícil explicar que chamar todos de humanos parecia grosseiro, afinal ele tinha o corpo de um “mortal” como o próprio Donghyuck preferiu se auto-denominar.

Donghyuck estava sendo de alguma maneira, um belo problema para Mark, os dois viviam discutindo. O universitário se arrependia amargamente de ter dado uma chance para que o Lee ficasse até conseguir uma forma de voltar para o Olimpo ou onde quer que tenha vindo. 

Era notável que os dois não se davam bem pelo contraste de personalidade e claro, a “desinformação” de Donghyuck quanto  aos seres humanos e a vida atual. Claro que não dá para explicar um mundo todo em quarenta e oito horas, mas seria tudo mais fácil se o deus do sol não fosse tão teimoso, metido e arrogante ao ponto de não querer ouvir.

O Lee parecia realmente um deus que nunca havia descido ou “caído” na terra, não que Mark ligasse pras loucuras de Donghyuck ao se sentir um ser superior, mas ele era bem idiota ao não saber como funcionava um microondas ou sobre vestuário. Esse era um assunto que ambos discutiam no atual cenário.

— Donghyuck! — Mark grita do quarto mexendo no próprio guarda roupa — Eu disse que podia usar minhas roupas até irmos comprar algumas para você, mas que merda você fez que sumiu todas as minhas blusas em dois dias? 

O outro Lee apareceu na porta do canadense que apenas o olhou indignado quando percebeu o mesmo enrolado em algumas camisas, como se fosse um manto.

— Pelo amor de Deus, Donghyuck, você só pode estar brincando comigo!

— O que foi, humano?

— O que foi? — Mark revira os olhos e se aproxima do Lee e puxa uma das camisas pretas que estava enrolada no corpo do deus do sol 

— Ei, minha ombreira, era a parte do ombro! Agora meu traje está incompleto! — o Lee grita segurando os outros panos no lugar.

— Blusas tem um jeito certo de vestir, igual como estava vestido quando deixei você ficar aqui, não são mantos. 

— Gosto assim. — Donghyuck dá de ombros — Você não tem uma túnica digna.

— Você está sujando todas as minhas blusas! 

— Eu não estou nem… — Donghyuck se assusta quando Mark puxa as outras blusas todas de  uma vez — Como ousa? — Donghyuck grita indignado com a atitude do canadense, mas Mark fica quieto em silêncio, o encarando. 

Porém o silêncio durou apenas cinco segundos.

— Você está pelado, Lee Donghyuck? — Mark grita jogando uma blusa na cara do Lee, e ficando de costas, o que causou em uma gargalhada vinda de Donghyuck — Por que diabos você está sem cueca?

— Yah, aqueles panos opressores apertam minhas genitálias. — O Lee diz rindo

— Você não pode andar pelado na minha casa— Mark fala olhando pelo ombro.

— Eu não estava nu, Markotauro. — Donghyuck diz sorrindo

— Estava sim. — Mark rebate fazendo Donghyuck dar de ombros

— Não tenho culpa se nesse mundo humano horroroso vocês precisem usar tecidos em excesso, no Olimpo apenas os mantos leves são necessários. — Donghyuck diz vestindo a camisa amarela que o canadense havia jogado em seu rosto — Pronto, estou vestido como a sociedade humana deseja. — fala sarcasticamente.

Mark virou para o Lee que estava de braços cruzados o encarando.

— Vá vestir as cuecas que eu lhe dei, precisa se cobrir!  — diz — Você mora comigo e eu exijo que você ande vestido aqui.

— Por que você é tão chato e bravo, parece realmente um Minotauro. — Donghyuck diz e depois ri baixinho enquanto ia até o guarda-roupa do Lee e pegava uma das cuecas que o Lee havia lhe dado. Estavam dentro de uma embalagem, eram novas e nunca haviam sido usadas, o deus do sol vestiu a cueca e olhou para o canadense — Devo dizer que se estivesse com meus poderes, lhe jogaria uma praga.

— É, mas você está sem poderes, na minha casa, e eu que te dei abrigo — Mark diz pegando as outras blusas para colocar no armário, aproveitando também para vestir uma blusa preta e um casaco — Apenas mantenha suas "genitálias" dentro das cuecas, e vista uma blusa corretamente.

— Markotauro, você insiste que manda na minha pessoa. Sou um deus, o favorito do Olimpo e o mais belo e amado de todos os deuses, um talento nato, o que eu tenho de bonito precisa ser exposto. — Donghyuck diz enquanto observava o Lee calçar um sapato e depois passar um perfume.

— Se fosse tão querido não teria sido expulso  — Mark diz para o outro que cruzou os braços. — Fique de roupas. — Diz e pega a mochila em cima da cama.

— Aonde vai? — Donghyuck olha para o Lee — Markotauro, você vai me abandonar nesse buraco repartido? 

— Não chame minha casa de buraco, e não é da sua conta. — Mark sai do quarto sendo seguido pelo Lee.

— Me leve em sua viagem — Donghyuck diz correndo na frente do Lee.

— De jeito nenhum! — Mark fala o encarando.

— Não quero ficar sozinho, ainda não vi o mundo humano de dia, aonde vai? Leve-me. — Donghyuck cruza os braços 

Mark arregalou os olhos e riu desacreditado.

— Eu vou para a minha universidade, vou estudar.

— Ótimo, vou contigo.

— Não vai! — Mark diz — Não tem absolutamente nada ali para você fazer.

— Eu estou curioso, quero descobrir como é a vida dos humanos — Dá  de ombros e sorri — Apenas tenho conhecimento da vida na vila perto do Olimpo, eles vivem no campo e cuidam das vacas — Faz careta — Tediantes.

— E o que faz você achar que uma universidade é um bom lugar? — cruzou os braços — Achei que odiasse os humanos. — Ri divertido.

— Não acho, só quero explorar e ver lá fora. — Donghyuck fala — Só estou entediado de olhar pela janela ali — aponta — quero explorar e descobrir coisas, mesmo que deteste esse lugar é melhor aproveitar enquanto estou aqui. — Donghyuck olhou para o canadense que o encarava com a expressão mais seca possível. — Se não me levar, eu começo a gritar e encho a fonte de água novamente. 

Mark arregalou os olhos e levantou as mãos em rendição e riu baixo.

— Okay, eu levo. — Mark suspira e Donghyuck dá pulinhos animados — Com algumas condições.

Donghyuck revirou os  olhos — Quais são suas condições, Markotauro?

— Não quero você dizendo que é um deus, ou falando qualquer idiotice sobre  o Olimpo ou seja lá o que sua loucura fale, vou te chamar de Haechan lá fora, vai ser meu primo que veio  do interior — Mark diz — Fique caladinho, e nada de se exibir — tirou um boné da mochila e jogou para o deus do sol.

— Não vou mentir, sou um deus! Os humanos precisam saber que estou aqui, minha beleza tem que ser apreciada! — Donghyuck diz e Mark estreita os olhos — Certo, entendi! — riu baixinho — Vamos… — diz andando na direção da porta.

— Ei, ei, ei… — Mark puxa ele pelo braço — Não pode sair assim.

— O que? — Donghyuck reclama e Mark aponta para as pernas desnudas do Lee — Ah..

— Vá vestir uma calça minha, Donghyuck.

— Ah, nem pensar…


[...]


— Como você anda com esse cobertor de pernas? Ele é mais opressivo que o cobertor de genitálias — Donghyuck questiona enquanto andam pelo bairro de Mark, balançava as pernas como se estivesse preso — Yah, que saudade das minhas túnicas. 

— Volte de onde veio e vá usar suas túnicas.

— Você é rabugento, Markotauro. — Donghyuck diz atravessando uma rua com o Lee — Isso tudo é porque teve de me trazer para a sua viagem até o universo?

—  Na verdade, sim.  — Mark diz e Donghyuck ri divertido.

— Admita que foi bom me trazer, eu vim apenas embelezar sua viagem. 

— Veio apenas atrapalhar a minha viagem e claro, a minha vida. — Mark diz respirando fundo enquanto caminhavam perto do bosque onde se conheceram.

— Pelo menos com a minha presença, você não parece tão solitário. — Donghyuck diz dando de ombros, Mark parou no meio do caminho e olhou para o Lee

— Eu não sou… Solitário. — sussurra.

O canadense não era de fato alguém solitário. Ele tinha o pai, Jaemin, Lucas, Bella, e claro os colegas da faculdade. Mas ele sabia que aquilo tinha um fundo de verdade, afinal, ele morava sozinho, longe de quase todos que conhecia. 

Mark não tinha um bom relacionamento com todas as pessoas na faculdade, e nem tinha no ensino médio. O canadense era conhecido como um cara muito quieto e genial, o melhor de sua turma. Era um bom estudante e estrategista, com um ótimo senso de justiça e um coração mole…

Porém, ele não era alguém que conseguia falar tanto quanto gostaria.

— Markotauro?

Mark despertou de seus pensamentos e fechou a expressão.

— Não sou solitário, e não preciso de você.

— Claro que não. — Donghyuck diz e sai caminhando na frente. Mark se vira no lugar e vê Donghyuck parado em frente os brinquedos do parque — o que são essas construções coloridas?

Mark que até então estava sério suavizou a expressão ao ver o Lee encarar o balanço com os olhos curiosos. 

O canadense acabou rindo baixinho e se aproximou do Lee, era incrível como apesar de ele odiar o jeito problemático de Donghyuck, a curiosidade e o jeito de tentar levar tudo pro lado divertido era admirável, mas engraçado também, principalmente quando ele parecia que não conhecia nada do mundo.

— Isso é um balanço, um brinquedo  — aponta para o lugar vazio — e esses outros também são brinquedos. 

— Para que serve?

— Sério?— Mark o olha e Donghyuck ainda o encarou esperando uma resposta  — Serve para brincar.

— O balanço também?

— Sim, você se balança nele.

— Que coisa mais tediosa, humanos tem umas ideias muito burras. — Donghyuck diz — Quero experimentar.

— Outro dia, estou atrasado para a aula e ainda tenho que passar em um lugar para devolver uma coisa — Mark diz e vai andando para longe do parque.

Donghyuck fez um biquinho chateado, mas concordou seguindo o Lee.


[...]


O sininho da porta anunciou a entrada de Mark e Donghyuck.

Donghyuck abriu a boca em admiração, o abrigo de animais era muito bonito e bem decorado na cor verde, azul e rosa. O Lee estava abobado quando uma bolinha de pelo branca apareceu correndo pelo lugar até os pés de Donghyuck.

— Woah, Daegal! — Uma voz aguda se fez presente na sala. Um loirinho sorriu grande, estava todo molhado mas parecia estar bem assim — Aqui está você, coisinha, não fuja do banho… — o garoto diz com a mão na cintura, olhando para o filhotinho aos pés do moreno.

Donghyuck riu e se abaixou fazendo carinho nos pelos branquinhos da bolinha de pelos. 

— Chenle, você está aqui hoje! — Mark diz acenando para o garoto que finalmente o encara e sorri grande.

— Woah, Mark Hyung, vim ajudar o Lucas com os pets e claro, fazer o pet shot básico dessa coisinha. — o loirinho aponta para Daegal que Donghyuck trazia nos braços para Chenle que logo pegou no colo — Obrigado… é… A gente se conhece?

— Eu sou…

— Lee Haechan, ele é meu primo, veio passar uns dias aqui de férias… — Mark diz rapidamente interrompendo o Deus do Sol. — Haechan, esse é Zhong Chenle.

— É um prazer conhecê-lo.

— Digo o mesmo. — Donghyuck diz sorrindo de lado. — Daegal é seu cão de guarda?

Chenle riu baixinho — Não, eu adotei essa coisinha aqui aqui para me fazer companhia — Donghyuck sorri e faz carinho nos pelos do animal — acho que gostou de você…

— Fiquei curioso, ele não é muito grande..

— É porque é um filhote ainda...

Mark olhou atentamente a interação e revirou os olhos. Como pode alguém gostar ou saber conversar com Donghyuck sem querer o matar?

— Chenle, o Lucas está ocupado? — Mark questiona olhando para o loirinho que abre a boca para o responder, mas a figura alta entra na sala.

— Procurando por mim?

A voz grave acabou por sair mais alta que o esperado, chamando atenção de todos. Chenle pediu licença e saiu com Daegal. Donghyuck levantou a sobrancelha ao ver Mark sorrir grandemente e se aproximar do maior. Como assim Mark era simpático com outras pessoas.

— Oi Lucas, eu trouxe os documentos da Bella que você pediu. — o Lee diz animado entregando uma pasta rosa.

Donghyuck ficou de lado observando a interação. Seu guia estava todo sorrisos, sendo que passa o dia todo com a cara de um centauro manco com dor de barriga, o dando coices e patadas. 

— Woah, obrigado Markie, eu estava precisando. — Lucas sorri e o canadense o acompanha — Senti sua falta, você devia sair comigo e o Chenle para jantar…

O deus do sol riu baixinho, disfarçadamente olhava as coisas, aquele cara estava cortejando Mark.

— Ah não vai dar, Lucas… — Mark diz e caminha até Donghyuck o puxando pela mão — só vim entregar a pasta mesmo, estou atrasado para aula.

— Ah certo… Tudo bem, então até outro dia.

Mark e Donghyuck saíram do abrigo, e caminharam juntos por alguns minutos rapidamente até uma avenida.

— Markotauro?

Mark se assustou levemente e olhou para o Lee que sorria pequeno.

— O que?

— Talvez, você não seja tão solitário como pensei.



Notas Finais


Eita, esses markhyuck-
Cada dia pior


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