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História O outro - Capítulo 1


Escrita por: jeonis

Notas do Autor


eu tô tão triste... Fiquei três dias sem internet e quando fui AGORA entrar no meu perfil (jeoni*s) não consegui.. Não tenho todas minhas fic comigo, no entanto estarei postando as que tenho.
Agora vou tentar seguir firme e forte

Boa leituraa ♥

Capítulo 1 - Capítulo 1


Jimin deveria ter levado mais a sério quando seu namorado dizia todas as manhãs, antes de sair do apartamento, para tomar o breve cuidado em seu serviço.

No fundo também sabia que o ômega não gostava de sua profissão de eletricista, era um risco grande e Hyuk queria muito que ele focasse em uma profissão adequada; talvez igual a dele, de web design interior. 

E Jimin lá queria ficar sentado em uma cadeira, mexendo apenas seus dedos para digitar e seus olhos para piscarem para uma tela de computador por oito horas? O loiro surtaria nas primeiras meia hora do primeiro dia. 

O acidente que teve foi no final da última semana e, por sorte, na rua de onde morava. Hyuk quase teve um infarte por pensar que algo horrível tivesse ocorrido com o seu alfa. Entretanto o choque que teve em suas mãos — que por um deslize esqueceu de usar as luvas, por estar com pressa. — fora o suficiente para manchar sua pele do braço para pegar um atestado de uma semana e ficar de repouso em sua cama. 

Ou como JungHyuk preferiu dizer:

"Dias de ficar na cama por uma semana e refletir em busca de uma boa profissão."

Por um lado o acidente veio com uma semana de descanso que o pobre Jimin precisava e por outro lado, a parte lamentável para o alfa, passar uma semana sozinho sem o namorado. Este que estava de viajem pelo trabalho, indo no segundo dia em que Jimin ficou estável no lar. E com muitos beijos carinhosos e um selar na testa, o ômega saiu com uma mala lilás pequena em direção ao aeroporto.

Jimin ficaria colado ao outro até o último minuto prestes a pegar o avião, só que o Jeon disse que era seu segundo dia e que o alfa não podia deixar o seu braço pegar sol ou ventania. 

Quanta frescura. Jimin provavelmente revirou os olhos quando o mais novo lhe disse tais palavras, ele era um alfa forte e não era qualquer coisa que podia ser um empecilho. 

No quarto dia o loiro ainda estava sem entrar em contato com o namorado, o mesmo saiu dizendo que se fosse para ligar para si apenas ligasse se o apartamento tivesse pegando fogo ou se uma morte de alguém próximo tivesse ocorrido. Se o apartamento não tivesse pegando fogo e ninguém morrido entre aqueles dias, nada de ligações. Jimin já estava entediado de ficar sem fazer nada, de só comer, deitar e assistir algo. Seu braço não havia quebrado, estava funcionando normal!

E mais um dia em o alfa tomou seu banho depois do almoço e foi direto deitar-se em sua cama, que sozinho ali ela parecia enorme. Não demorou nem vinte minutos para um cochilo, com o tablet em seu peitoral, o dominasse de vez e mais duas horas de sono estendido. 

O Park tinha um sono leve, mas dessa vez não pôde ouvir a porta do apartamento sendo aberta e o local sendo invadido, muito menos sentiu o cheiro do ômega que invadia. 

Jungkook abria a porta sorrateiramente com precisão, atento com os movimentos a todo custo em não fazer um tantinho sequer de barulho com aquela porta; por mais de que já estava ciente de que seu irmão gêmeo não estava àquele momento, havia conversado com o Jeon cinco minutos mais velho que si pelo ig, mas ser cuidadoso nunca era demais.

@jjk97

Hyu, você tá no apê?


@JHyuk22
Não Kook. Estou viajando.

@jjk97

Sério? Queria te ver maninho

Volta quando??


@JHyuk22


Só segunda ;9
Não posso falar agora
Achei que era algo importante
Tchau, Jungkook seu solteirão!


Jungkook até se sentiria ofendido em saber que querer ver seu irmão "querido" não era algo importante, se o ômega não ligasse para toda essa frescura desnecessária. E também e daí que Jungkook era solteiro? Só porque seu irmão gêmeo tinha namorado não queria dizer que ele deveria ter também, oras bolas. Um alfa o acorrentando não estava em seus planos. 

Havia chegado há mais ou menos meia hora de Busan quando tivera a conversa com Hyuk, ainda estava na rodoviária e logo meteu os pés em um táxi e chegou no endereço de onde o outro morava. Já tinha ido ali, seis meses atrás havia passado um dia no apê — com a consciência do Jeon mais velho em estar nele, é claro. — já que também vivia se movimentando para a capital por causa do trabalho. Das últimas vezes tinha dinheiro o suficiente para se locomover em algum hotel, e não que dessa vez não tivesse dinheiro, só que ao saber que o apartamento do seu irmão estaria livre não pensou sequer duas vezes em desfrutar da oportunidade. 

O garoto de vinte e dois anos, e por mais que fosse um ômega tinha uma altura potente, corpo trabalhado, dos fios lisos e castanhos e de uma aparência incansável, estava aparentemente morrendo de fome, o principal motivo de ter ido parar no apê. Já não aguentava comida dos demais hotéis da capital, por incrível que pareça nem os hotéis cinco estrelas estavam tendo bons agrados, desde a comida e a estadia. Ali saberia se virar e além do mais não iria gastar dinheiro com "despesas" sem se arrepender.  

A barriga do ômega moreno roncou assim que fechou a porta da entrada e sentiu cheiro de um Japchae feito no dia e um vapor de sopa de legumes logo se fez presente em suas narinas salientes pelo cheiro maravilhoso que aquela refeição tinha. A fome era tão súbita, que nem cogitou em pensar por que diabos tinha uma comida bem feita e saudável ali, sendo que seu hyung estava viajando. "Empregada" veio em sua mente por um instante, a possível ideia de Junghuyk ter uma beta o auxiliando na arrumação doméstica era alta, contudo não fazia sentido já que ninguém estaria ali, segunda conclusão de Jungkook.

O ômega se adiantou a pegar um prato com fundo no armário azul que ficava ao lado do fogão automático, uma concha que estava no lavatório já seco, tirou a tampa da panela redonda metálica e despejou três conchas cheia da sopa de legumes no prato que segurava. Na mesa, já sentado, soltava resmungos em aprovação de que, meu Deus, estava realmente uma delícia e se parecia muito com o que sua mãe fazia quando criança. 

— Eu saio de Busan, mas Busan não sai de mim. — disse divertido e de boca cheia. 

Enquanto comia, o moreno olhou ao redor da cozinha e depois olhou para o seu prato e sentiu que estava faltando algo. Meio que correu para a geladeira cinza e, claro, nada que uma lata de kola pra acompanhar uma sopa — combinação estranha, é o certo a se referir. — e após repetir mais duas conchas de sopa, decidiu que pararia por ali mesmo, caso contrário sua barriga iria explodir se mais uma concha fosse acrescentada em seu prato. 

Após o último gole do refrigerante ácido e escuro, pegou seu celular e viu alguns de seus emails e até pensou em tirar uma selca, se não estivesse com o rosto um tantinho inchado rente aos ângulos da câmera frontal. Pobre Jeon Jungkook, era o ômega mais temido por onde passava pelos alfas e betas e não era uma cara inchadinha que o fizesse, em circunstância nenhuma, feio. Mas mesmo assim, só iria tirar uma selca depois de um banho.

Será que Hyuk perceberia se alguém usasse uma toalha nova de seu guarda-roupas?

Jungkook não estava nem um pouco com a consciência pesada em estar no apê, não iria roubar, caçar algo precioso debaixo do colchão, apenas comer e dormir. Fora tão fácil passar pela recepção e pegar a chave reserva com o porteiro, oras, por que não conseguiria? Era a cópia perfeita de Jeon JungHyuk, a altura, a pele branquinha, os olhos grandiosos, as bocas de lábios finos, os cabelos eram da mesma cor, o mesmo jeito de pentear e deixar as franjas para o lado esquerdo, as mesmas vozes graves, e até mesmo o cheiro dos dois ômegas gêmeos era igual; tendo só uma coisa de diferença, ou talvez a grande única coisa de diferença entre os dois: o atrevimento abusivo em massa. 

Hyuk era um ômega que não fazia muitas amizades, não saía para baladas e afins, ao contrário diante de Jungkook que saía todos os finais de semanas para todos os tipos de festas, paquerava quem o interessava e tinha uma enorme lista de contatos de belos alfas em sua agenda, e já obteve diversos namoradinhos enquanto o outro Jeon mal tivera dois. E por mais que Jungkook era a "ovelha negra" da família — "a ovelha pervertida" diga-se de passagem. — não ligava para as coisas que sua família diziam sobre si, mesmo sabendo que seu irmão não era lá um anjinho em lobo. Ele fazia sim coisas erradas, contudo ninguém sabia, é claro, enquanto Jeon Jungkook quase deixava claro como em um outdor no meio de sua testa o quão sem vergonha ele era. 

Hyuk preferia acordar num sábado de conchinha com um companheiro, enquanto Jungkook virava a sexta e só dormia depois das nove da manhã de um sábado pós party.

A vida era dele, ué. 

Era feliz? Era. Beijava com quem e/ou quando queria? Com certeza. Se tinha suas recaídas? Quem nunca?

O Jeon procurou sua música favorita no Spotify e depois de achá-la deixou o celular na mesa vidraça, resolveu lavar os utensílios usados no "almoço" das quatro horas daquela tarde. Jeon mexia seu quadril lentamente ao som do indie lento e um pouco sensual que escutava, blue do offonoff tocava em uma altura palpável no último volume em que seu aparelho oferecia. 

I feel so blue... — começou a música cantando junto, sua voz fisgava os melhores sentimento que um ser humano podia ter, era suave, na melodia certa, a respiração bem controlada e assoprada. — You are my world, but you are not mine.

Se fosse reparar na letra da música ela soaria totalmente engraçada, pois a letra era bem romântica. Mas Jungkook gostava, ou melhor, amava blue e sentia algo nostálgico, além de julgar um hino e tanto. 

Torneira ligada, choque de colheres com pratos e copos, música alta no último volume do celular, Jungkook cantando junto, seria doidera de Park Jimin ainda estar dormindo àquela altura do campeonato e também se não tivesse sentido o cheiro do ômega no apartamento depois de um bom tempo acomodado ali.

O loiro abriu os olhos numa rapidez, seu coração obteve batimentos fortes ao sentir o cheiro doce. Sorriu, também conhecia aquela voz muito bem. Tirou o aparelho de cima de si e o colocou no travesseiro ao lado, logo se levantou da cama, indo para o banheiro da suíte escovar os dentes, depois molhou seu rosto e secou com uma toalha pequena que ali pendurado havia. Não iria se trocar, receber seu namorado de cueca box e uma regata branca não seria uma má ideia. Estava até com saudades do seu ômega, pensou, e já que Hyuk estaria lavando as louças, tentaria algo com mesmo; transar na cozinha seria uma nova chance do papai e mamãe sair de cogitação de vez naquele relacionamento.

Ah, qual foi? Namorava há sete meses com o ômega, morando há quatro entre esses sete meses com ele no apartamento e nunca, nunca mesmo, tiveram uma posição nova... Uma posição boa. Jimin nunca que começaria um relacionamento por sexo com uma pessoa, antes de tudo gostava do jeito do seu ômega, sua altura, sua aparência e do sorriso de Hyuk, que não tinha coragem de impor uma conversa sobre o assunto com certo receio de ser interpretado de uma maneira errada da verdadeira intenção. 

Em frente a porta do quarto, o alfa respirou fundo e a abriu de uma vez, decido de que naquela tarde rolaria o ato na cozinha. 

Não deixou de alargar um sorriso bobo ao ver o garoto alto dançando leve, enquanto lavava as últimas louças. Jimin caminhava despojado em direção ao moreno, estranhou um pouco pelo fato de que JungHyuk não escutava esses tipos de músicas e também não usava calças coladas como aquela que usava na hora. O loiro abraçou Jungkook por trás com possessão assim que se aproximou e lhe deu um beijo na nuca, fazendo o Jeon se virar com tudo. 

Os olhos do ômega esbugalharam quando, assim que virou seu corpo, Jimin se afundou na curvatura de seu pescoço e muitos beijos ali fora distribuídos.

Quem é esse homem!?, Jungkook pensou exasperado. "Aquele homem" lhe alisava os lados de seu corpo de uma maneira ousada, as vezes mordia com gosto a região de seu pescoço e mandíbula.

Em questão de segundos, lembrou de que seu irmão namorava e a possibilidade de ele também morar agora ali e ele mesmo ter feito aquela sopa deliciosa de legumes, era sua única conclusão naquele instante. Jungkook já tinha visto fotos do seu irmão com um cara pelo Instagram, mas o rapaz nunca deixava mostrar seu rosto e só olhava de fato os fios loiros bem clarinhos. Os mesmos fios loiros que agora o agarrava de jeito.

Mal sabia seu nome.

Nunca se interessou em saber como Junghyuk estava indo com a vida, Jungkook tinha a sua para cuidar. Mas desde quando Junghyuk conseguia arranjar um alfa assim tão.... Safado? E que mãos eram essas que lhe abusava fortemente? Por Deus.

Sem falar do cheiro cítrico forte e másculo que o alfa tinha, as mãos firmes, os lábios grossos em sua derme sensível... Jungkook vacilou por um segundo, o fazendo quase revirar seu olhos quando respirou fundo e inalou o cheiro do loiro sem querer enquanto era apalpado no traseiro, separando as suas bandas tão insanamente.

Jungkook ficou entorpecido, seus lábios finos abriam e fechavam ao mesmo tempo, era muita intimidade. 

O ômega já havia sido tocado deveras vezes, mas aquelas mãos o tocando daquele jeito, por Deus, era bem diferente, no sentido maravilhado da coisa. Mas quando sentiu dedos tentando adentrar o cós da sua calça, abaixou seu corpo e saiu por debaixo dos braços fortes do alfa. Seu coração batia com brusquidão, não sabia se sua respiração um tanto desregulada era por ter se assustado ou pelo modo de que fora recebido pelo outro. E agora vendo o cara perfeitamente de frente, Jungkook pensou o quão lindo ele era. Aproveitou o momento e o olhou da cabeça aos pés e sentiu suas pernas falharem por um segundo. Viu Jimin dar um passo para mais aproximação, travando no lugar e recebendo outra vez os dois braços fortes do alfa.

Jungkook não retribuiu o abraço, ainda em choque e o loiro lhe fitou pela primeira vez de tão perto, levando seus lábios carnudos até colarem nos do ômega, que se Jimin fosse reparar bem iria notar que o outro obteve uma leve tremedeira em seu corpo ao fechar os olhos.

— Por que não avisou que já chegou, bebê?

Wou.

Para tudo. 

Tudo bem Jungkook ser chamado de bebê, até suas bochechas se esquentaram, mas a real era que aquela voz do namorado de seu irmão era estupidamente perfeita. O timbre rouco era como um charme, o norte daquele alfa que o Jeon sequer sabia o nome e tinha o cheiro cítrico como um limão. 

Verdade. 

Como iria chamá-lo? Não sabia o nome do loiro, nunca viu uma marcação nas fotos pelo ig do outro Jeon para saber cujo nome. E com um pensamento de uma criança — nem tão infantil assim. — Jungkook arqueou a sobrancelha, totalmente sexy pela visão do Park, e quem sabe, ali nos três dias, fingiria ser seu irmão gêmeo. 

— Ah, amor... — nossa, teria que agir como um comprometido, como um ômega "acorrentado" à um alfa. Jungkook agarrou os ombros de Jimin e depois alisou seu cabelo claro para trás da orelha e ainda a acariciou. — Desculpe-me, vim de última hora. 

Terceiro estranhamento seguido em que Park Jimin não deixou de ser notado: seu ômega tinha pedido desculpas.

Mas deixando essa observação pra lá, focou no que tinha em mente desde a hora que abriu a porta do seu quarto. Pensou na saudade possessiva na qual estava, logo descendo suas mãos para baixo, as deslizando na curva que o moreno tinha, parando nas duas bandas da bunda do ômega. Reparou que o traseiro de seu pseudo namorado estava mais cheinha do que a última vez quando tocou-lhe ali. Para a sua surpresa, e para o Jeon também, o garoto não o revidou, muito menos disse para parar, já que Hyuk não gostava que tocasse muito aquela parte de seu corpo. Jungkook simplesmente empinou a bunda para ser bem pressionada, os dedos do alfa deslizando por voluntário para mais baixo, sentindo um breve toque em sua entrada.

Jimin encarava Jungkook com sorriso divertido, sendo correspondido, que além do ômega empinar sua bunda também levantou um pouco a sua perna direita para seu joelho tocar o pênis marcante naquela cueca box do alfa seminu. Jungkook alisou suas mãos até pararem nos braços fortes que Jimin tinha, subia e descia, num carinho com direito a arranhar a pele macia com pelos finos.

— Eu estava com saudade, Hyuk-ah. — disse mordendo o lábio inferior, sugestivo, enquanto apertava outra vez as nádegas de Jungkook. 

— Foi só, só alguns dias, querido. — engolindo em seco, mas falou. Até praguejou em mente se estava certo se foram dias; vai que seu irmão gêmeo havia saído algumas horas dali? Não sabia quando fora a partida dessa viajem que disse estar fazendo pelo ig.

— Mas pra mim parece que foi há semanas. — Jimin disse fazendo um bico. — Não foi uma boa ação em me deixar não te ligar sequer uma vez. 

— Ah, é, é o trabalho. — crispou os lábios. — Você sabe como eu sou. 

— Ah, sei sim. — arqueou a sobrancelha esquerda. — Sei também dessa sua boca o quão deliciosa ela é. — tirou a destra do traseiro do ômega e a levou para o rosto do mesmo, passando as pontas dos dedos gelados em cima dos lábios secos do Jeon, este não deixando de fechar os olhos e sentir bem o toque. — Dessa sua bunda. — Jungkook recebeu um um tapa na região citada, soltando um gritinho sem querer e riu logo em seguida, mostrando seus dentes fofos demais por obséquio do Park. 

— A-ah, é? — a  voz do ômega saiu um tanto falha. 

— Vejo que suas saídas todas as terças e quintas à noite para a academia está tendo resultados. — riu ladino, desde quando Hyuk ia à academia?, Jungkook se questionou em pensamento. — Você deveria me levar um dia, tenho que marcar território por lá. 

— Um dia. 

— Não sei por que nunca me deixar ir. — pressionou os olhos. 

— Como eu disse, um dia te levo. 

— Hm. 

— Hm...?

O loiro riu assoprado, exibindo seu eyes smile por consequência, seu lindo namorado estava tão dócil do nada, não estava sendo um ômega com voz autoritária que tinha. Jungkook também não agia assim, tinha concepção e lema de mater sua voz ávida, não se deixando intimidar por nada ou ninguém. Entretanto, estava tão a jus daquele homem puramente sexy e tão atraente, o tratando com uma pessoa especial, que fora impossível não se deixar envolver. 

Junghyuk era tão sortudo!

Jungkook fechou os olhos, outra vez estava recebendo a boca carnuda do loiro na sua, logo ganhando a melhor sensação de ter tocado sua língua na semelhante de Jimin assim que começaram um ósculo lento. Era como se o Park apreciasse cada cantinho. Ousou em chupar a língua do Jeon, mas se surpreendeu com uma mordida no seu lábio inferior e um puxar leve. 

— Eu... Quero tanto... Jung-ah... — o alfa disse entre beijos que desceram para a região do pescoço do mais novo e o pressionava para colarem os corpos mais ainda. Soou tão parecido com o seu nome pelo sotaque do loiro. 

— Hm... O-o que?

Quase não saiu a pergunta, sua boca entreaberta apenas saía arfares enquanto puxava firme o tronco do loiro e levantava sua perna encaixando-a na cintura de Jimin. O alfa sabia do que fazia. Jimin não respondeu de primeira, entretanto pegou na cintura de Jungkook e na agilidade o levantou e deu alguns passos, fazendo-o sentar na bancada da pia. Ao ficar entre as pernas do ômega, um novo ósculo se iniciou e Jimin não poupava suas mãos em tocar no corpo tão esbelto do Jeon. A necessidade de mais contato foi confirmada quando o alfa investiu sobre as pernas abertas entre si ao que Jungkook o empurrou com os pés por atrás. 

— Te ver... sem... essa calça... — Por mais que Jimin amou ver e ter aquele vestimento tão colado nas coxas do ômega, preferia mil vezes ele sem.

— Então tira. — sussurrou Jungkook. 

As mãos do loiro subiu até o cós da calça, a puxou para baixo e Jungkook levantou seu quadril para cima ajudando-o a retirar, logo ficando sem peça alguma a não ser a blusa fina de frio com furinhos, já que sua cueca também estava ao chão junto a calça. Em desespero, o ômega se lembrou da tatuagem que tinha em sua virilha. Seu olhar desviou para o lado exasperado e, para a sua sorte, o receptor da tomada estava ao seu ladinho. Riu para Jimin e antes que o alfa descesse seus olhares para baixo, o ômega desligou a luz da cozinha; apenas a lâmpada da sala ligada e uma mureta dividia o espaço branco, deixando o cômodo claro de onde estavam. 

— O que deu em você, baby?

— Mu-ita, muita sua fa-falta. 

Quem não estremeceria ouvindo Jimin o chamando de baby? Estamos falando de Park Jimin, do alfa loiro, com aquela voz arrastada, um eletricista de braços fortes e agora outro detalhe de ter aquela mancha preta no tom quase cinza em um dos braços. Sabem do quanto aquela simples cueca box tinha em sorte? Ficar tão grudado ao quadril do alfa, ficando justa em suas partes maravilhadas e até as narinas de Jungkook eram sortudas por poder sentir o cheiro do outro de um jeito intimidante da coisa.

Mesmo no breu do local, Jimin adorou mais o momento e aproveitou para masturbar o membro do seu garotinho, que já deixava, mesmo que boquiaberto, soltar meros gemidos silenciosos, a respiração quente a demasiado, ao ato repentino do mais velho em si.

— Hum... — o ômega soltou um gemido alto dessa vez, arrancando mais um sorriso sacana do alfa que lhe acariciava abaixo. 

— Você gosta, amor? — perguntou Jimin, com sua voz um tanto manhosa demais para um alfa.

— Go-sto... Gosto sim, amor. 

— Quer que eu pare? 

Jungkook balançou a cabeça negando freneticamente. Não queria que o namorado de seu irmão parasse de o masturbar. 

— Seu cheiro... 'tá bem mais forte hoje, bebê. 

— S-sim. — disse enquanto fechava seus olhos em apreciação, o movimento estava aumentando em desespero e o pré semen escorregando entre os dedos gordinhos. — M-meu cio...

— 'Tá chegando. — completou o loiro. — Seu aniversário é daqui duas semanas.

Agora estava explicado para Jungkook o porquê do seu lobo interior estar tão vuneral, não era de fato por causa do alfa. Jungkook se assustaria caso fosse por ele mesmo. 

Jimin levantou a sua canhota até o mamilo marronzado e eriçado do moreno, apertou-os e depois os puxou. Jungkook não aguentou e mais outro gemido alto fora clamado. 

— Ahn, amor... — perdeu as contas das vezes que já deve ter chamado o outro pelo apelido íntimo e carinhoso, afinal qual era o seu nome? Teria que descobrir.

— Você 'tá tão sensível, bebê. — o loiro passou a judiar do outro mamilo. — Eu quero te beijar.

Mesmo sem autorização, o alfa inclinou seu corpo e colou sua boca na de Jungkook, era só um encostar de boca com boca, sem língua, mas ainda sim era intenso. Assim como a masturbação contínua abaixo entre os dois corpo juntos e o judiar nos mamilos. As vezes Jungkook abria um pouco da boca para respirar direito, e no meio de uma dessas vezes o Park largou os lábios avermelhados e despejou selares no rosto quentinho do seu companheiro, também cheirou fundo os fios escuros desgrenhados com aroma de chocolate.

O lobo inferior do alfa gritava em efeito melancólico pelo seu ômega, o latejar de seu membro duro dentro da cueca só pedia uma atenção. Nem que fosse uma atençãozinha mínima. Jimin estava ansioso pelo que estava acontecendo, era o que tanto queria! Estava ocorrendo tudo fora do esperado, só que melhor. Nem estava acreditando que iria mesmo traçar seu ômega na cozinha como desejou. Seu lobo nunca esteve tão agitado e advente agora como fora antes.

Jungkook tinha seus olhos fechados, seu quadril se movia sozinho em uma investida falsa, podendo ter os dedos do alfa até a base. E não fora nada delicado o seu grito repentino ao sentir o dedo do meio, da mão que antes judiava seus mamilos, tocar a sua entrada. Jimin rosnou baixo, a entrada do seu ômega já liberava lubrificante natural e conseguia sentir o cheiro forte do mais novo; que pareceu acender chamas no lobo. Jungkook jogou seu tronco para trás e bateu fraco a cabeça na parede, logo arqueou as costas ao sentir o dedo do loiro ter o invadido sem avisos, com cutucadas rápidas sem intervalos. 

— Oh, amor... Amo-, HM! 

— Meu Deus, bebê... olha como você está quente. — Jimin estocou o dedo mais fundo e mordeu seus próprios lábios, a masturbação alheia sem cessar, admirando ao escutar o mais novo com seu dedo. 

— Me... — tentou falar, mas falhou. 

— Me diz, bebê, me diz o que você quer. — o alfa sussurrou, ansioso pelo que o seu moreninho tinha que dizer.

— Amor, anda logo. — disse manhoso quando o loiro parou de fazer tudo o que estava fazendo. Jungkook pôde respirar normal, e após dez segundos respirando fundo, clamou pelo que queria. — Me fode, amor. Enfia logo...

Estava totalmente sensível pelos toques alheios em si, mas ter que parar o que estavam fazendo, Jungkook não iria aceitar. 

Jimin tirou suas mãos do ômega e a sua regata, estava escuro e Jungkook até pagaria para ver. O tronco forte do alfa não tinha nenhum pelo visível, o peitoral estufado... Jungkook só pôde admirar coberto, mas teria mais chances naqueles dias, pensou na hora. A blusa foi jogada em sua cara, riu pela ousadia, contudo, logo cheirou  o pano fino e revirou seus olhos pelo jeito do Park.

Jimin não viu, mas riu ao ouvir o fungar da respiração narinar do garoto. 

O loiro abaixou um pouco só da sua cueca, tendo seu pênis pulando pra fora. Logo Jimin passou o dedão na língua e depois esfregou o dedo melado em sua fenda dura, latejante, mesmo tendo a entrada do Jeon toda molhada. Alias, Jungkook já resmungava baixo pela demora, e como se seu desejo se realizasse, Jimin pegou e seu membro e, mesmo no mero escuro, achou a entrada. O cheiro vicioso denunciava o local. Fez questão de pincelar a cabecinha no orifício do moreno, que sem esforço nenhum poderia se enterrar dentro por tão lubrificado que estava, e após Jungkook se empurrar para baixo, Jimin enfiou seu pau com tudo no interior do garoto.

Jungkook julgaria o pênis alheio dotado, e sem dúvida nenhuma era, do quão duro ele estava e era grosso, se não tivesse com a cabeça nas nuvens. Seu corpo ia para cima e para baixo em cima daquela pia de mármore, sua cabeça batia ritmados na parede. Jimin levou suas mãos na cintura do outro, apertou a carne e se fortificou nas estocadas fortes, puxando o corpo com sua força. 

O pênis do alfa era engolido pela entrada apertada que Jungkook tinha, além de estar quente por dentro, causava mais veias saltadas pelo seu falo. O membro rígido sumia a cada ida e vinda, e ao sair de dentro do outro mais lubrificante se via no falo, entretanto, mesmo ambos não podendo ver. Seu lobo rosnou mais eufórico e presunçoso ao ouvir os gemidos finos altos e contínuos de Jungkook, nada melhor do que a sensação que estava sentindo ao preencher o garoto por inteiro e aprofundando no interior de uma maneira descomunal. 

Jungkook nunca tinha transado em cima de uma pia.  Já, claro, teve a tal ideia de quando transou algumas vezes na cozinha da sua casa com outros caras que levava pós balada, mas não tinha uma pia tão forte e específica para que acontecesse o ato. A pia dali aguentava o peso do mais alto e até mesmo o seu remexer nela, pelas investidas abruptas do alfa, qualquer coisinha que uma pia normal tinha poderia se rachar ao meio.

Jimin queria ligar a luz, queria ver seu ômega gemendo com sua boca entreaberta, o rosto vermelho dele. Queria poder instigar com seus olhos o corpo do outro tão aberto para si, mas suas mãos faziam questão de sentir cada canto. Elas pareciam namorarem àquele corpo, ou como um imã, sempre querendo estar em contato com o Jeon. 

Vez ou outra o loiro tinha seus braços arranhados, o breu escondeu a pele vermelha, mas Jimin sentiu estar rasgando. Seu corpo ia e vinha lento após um bom tempo, sentia seu falo respingar líquido no interior do Jeon e tinha como necessidade investir de tal modo lento no interior alheio que rosnou alto, acompanhado de Jungkook. 

Os moradores do prédio com certeza iriam fazer reclamação para o síndico, o casal nunca havia tido problemas com gemidos na hora do sexo, era sempre calmaria e àquela altura, o Hyuk de "antes", já teria pedido arrego, alertando estar ardendo e dizendo o quão grande e grosso o pau do seu alfa era. Coisa que o Park sempre levava isso como elogio, mas no fundo era mais uma maneira do contato acabar mais rápido.

Contra gosto, o Park teve que separar seu corpo do ômega, suas pernas tremiam, assim como as de Jungkook, e necessitava sentar, caso contrário iria cair no chão mesmo. O Jeon, mesmo inerte ao tesão ainda sentindo, sorria de olhos fechados, fazendo Jimim rir também. 

— Te... Te surpreendi, bebê? 

Jungkook soltou um suspiro, mesmo não tendo o pau se movimentando de dentro para fora de si, sua respiração desregulada demonstrava o quão ele havia gostado e ainda estava desnorteado. Jimin alisou sua coxa, as quais estavam largas pelo jeito que estava sentado na cadeira, seu pênis pingava gozo, o peito subia e descia a todo momento, parecia que havia corrido uma maratona por uma hora. 

— Com c-certeza, amor.

— Obri-gado. — brincou com seu sorriso travesso. — Da próxima vez eu, eu melhoro. 

— Aguenta um. — Jungkook teve que engolir a saliva, a garganta seca necessitada. — Um segundo round?

— Agora?

Jungkook desceu da pia e tateou sua palma da mão nos fios do alfa, e ao saber onde ele estava, sentou-se no colo do mesmo, fazendo-o grunir ao se sentar com tudo e ter o pênis entre suas nádegas. 

— Agora.




Notas Finais


Perdão qualquer erros, até o próximo capítuloo


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