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História O outro lado de mim - Supercorp - Natal.


Escrita por: spearswitch

Capítulo 36 - Natal.


Fanfic / Fanfiction O outro lado de mim - Supercorp - Natal.

Sentada no carpete Kara estava rodeada de enfeites de natal, tinha passado o dia reunindo tudo que tinha para enfeitar sua árvore de natal, como fazia anualmente junto com Alex, mas esse ano, não só Alex a estava ajudando, Lena também estava lá e Sam também.

Quando chegaram da terra 30 ela e Lena nem tiveram tempo de ficar juntas, Lena teve que viajar imediatamente para resolver algum problema da L.Corp fora da cidade. Lógico que aquilo a deixou um pouco desanimada. Mas tão pouco ficou sem ter o que fazer a cidade parecia ter adivinhado que Supergirl estava de volta, mas nem a distração como Supergirl fez a saudade que ela estava sentindo de Lena passar. Então Alex a lembrou da data natalina e ela enlouqueceu com toda antecipação de arrumar tudo, não supriu a saudade, mas á distraiu um pouco e agora Lena estava em casa, tinha chego naquela manhã e estava ali ajudando.

Amava o natal era sua festa comemorativa da Terra favorita e agora com Lena como sua namorada a data parecia ainda mais especial.

— Vou comprar cerveja, vai querer algo? — Alex perguntou cortando seus pensamentos.

— Pizza. — Respondeu sem pensar duas vezes, a irmã não pareceu surpresa.

— Sabe Kara, sua namorada pode comprar uma pizzaria para você.

Alex murmurou e Kara lhe deu um tapa a fazendo rir.

— Não fale isso perto dela.

— Sabe que ela compraria não é?

Sim, Lena compraria.

Olhou na direção dela que sorria para Sam enquanto embrulhava os presentes para Ruby, amava incondicionalmente aquela mulher e amaria para sempre. Como se sentisse que a olhava, Lena virou o rosto em sua direção e aquele belo sorriso se ampliou.

Seu coração disparou como o de costume só de ter Lena a olhando, sorriu para ela dedicando todo seu amor no gesto e enviou um beijo no ar e ela fez o mesmo. A viu corar com algum comentário que Sam fez, e as duas voltaram a conversar.

Um longo suspiro escapou de seus lábios.

Com a organização da festa de natal e os compromissos de Lena e os dela como Supergirl, mal estavam conseguindo tempo para ficar juntas. Aproveitaria aquele dia livre já que no dia seguinte a casa estaria lotada.

Deixou os enfeites de lado e pegou sua taça quase vazia e se aproximou das duas.

— Como estão indo os embrulhos?

— Bem, muito bem. — Sam respondeu concentrada em fazer um laço. — Ruby vai surtar com tudo isso, Lena acostuma muito mal essa menina.

Kara olhou para a namorada que se inclinou pegando sua taça e a encheu de vinho para logo entregar outra vez.

Sorvendo um pouco do vinho, se posicionou atrás de Lena á puxou um pouco para mais perto e beijou o ombro coberto por um suéter azul com um desenho grande de papai Noel na frente que a tinha feito usar.

— Me deem um minuto, vou ligar para Ruby para saber que horas devo ir busca-la.

Ambas assentiram e quando Sam desapareceu de suas vistas, Kara afundou o rosto nos cabelos negros sentindo o cheiro gostoso do perfume de Lena.

— Podemos congelar esse momento? Só nós duas e nada nos afastando? — Murmurou contra o cabelo dela.

— Eu adoraria. — Lena girou em seus braços e deitou a cabeça em seu ombro. — Estão sendo longos dias desde que voltamos não é?

— Oh, sim. Por Rao! Eu sentir tanta saudade que estava a ponto de voar até o seu hotel.

Lena aconchegou mais o corpo junto ao de Kara.

— Eu não seria uma boa companhia amor, foi uma loucura a última semana. — Distanciou a cabeça um pouco para poder encarar os olhos azuis. — Mas tudo que importa é que estou aqui agora — Roçou seus narizes de forma carinhosa. — Com você.

Kara imitou o gesto de Lena.

— Eu não me importaria de ficar do seu lado mesmo que de mau humor, vamos deixar isso claro.

Sorrindo Lena beijou os lábios rosados e apreciou o sabor do vinho.

— É bom estar aqui. — Sussurrou roçando seus lábios.

Kara concordou enquanto seus dedos afundavam nos cabelos negros.

— É bom ter você aqui, vai ficar para dormir? — Perguntou ansiosa.

Lena sentiu aquele familiar frio na barriga com a pergunta, estava louca de saudade de Kara e de dormir com ela... De toca-la intimamente e de fazê-la sua. 

Suas mãos tremeram enquanto apertavam o antebraço de Kara.

— Você quer que eu fique? — Já sabia a resposta, mas ainda assim queria ouvir sair dos lábios da namorada.

— Sim. Por Rao Lee, estou com tanta saudade. — Os dedos dela roçaram seu couro cabeludo causando um arrepio por sua espinha. — Tudo que consigo pensar é em te ter em meus braços a noite toda.

Estremecendo Lena sentiu os lábios de Kara buscando os seus outra vez e trocaram um beijo lento e cheio de promessas e amor.

— Te amo. — Kara sussurrou e os dedos deslizaram pelos fios negros.

Lena segurou a mão de Kara até leva-la aos lábios e deixou um beijo carregado de ternura contra a palma da mão da namorada. 

— Amo você mais do que tudo no mundo. — Os olhos azuis brilham refletindo um amor tão grande que fez o coração de Lena bater rápido.

Kara sorriu e tocou bem acima de onde o coração de Lena batia com força.

— Meu som favorito. — A Kryptoniana sussurrou causando uma familiar cosquinha no estomago de Lena.

— Minha pessoa favorita. — Murmurou de volta buscando os lábios de Kara.

...

— Você e Lena terminam a decoração da árvore e eu Sam vamos terminar os preparos na cozinha.

Alex avisou puxando Sam com ela, Lena não podia deixar de notar como a cunhada e a amiga tinham se aproximado e se perguntava se elas haviam notado também.

— Elas estão bem próximas. — Disse enquanto entregava uma bolinha vermelha a Kara, que a olhou confusa.

— Quem?

— Sam e Alex.

— Estão? — A loira semicerrou os olhos olhando na direção das duas na cozinha.

Logo a olhou com mais confusão e Lena não resistiu lhe deu um selinho achando adorável a expressão confusa.

— Você pode ter visão privilegiada, mas querida, você deixa escapar muita coisa.

Kara coçou a cabeça e Lena apenas riu a girando para voltar a se concentrar na decoração.

— É a primeira vez que decoro uma árvore. — Lena disse distraída com os pisca piscas brilhando sem parar a sua frente.

— A primeira vez que eu ajudei a decorar uma, Alex me ajudou. Eu não tinha essas tradições em Krypton, me encantei com a magia da data e desejei todos os anos pode rever minha família.

Lena tirou um pouco dos fios loiros que caiam sobre o rosto angelical de Kara enquanto ela falava.

— Também desejei conseguir ser normal e conseguir me adaptar aqui na Terra, coisas que eu achava que papai Noel me traria.

Lena sorriu.

— Qual foi se primeiro presente aqui? De natal?

Os olhos de Kara brilharam com a lembrança e riu ao contar a namorada.

— Um cubo magico.

Lena riu surpresa.

— Um cubo magico?

Kara assentiu.

— Eu sei, eu sei é muito inusitado? Mas é que me prendia a atenção e me distraia da saudade de casa.

Lena acariciou o rosto bonito e se inclinou para beija-lo.

— Qual foi seu presente de natal favorito? — Foi à vez de Kara perguntar.

Lena puxou na memoria, os Luthor’s não costumavam dar presentes especiais.

Tudo era impessoal.

— O primeiro presente que ganhei com afeto de verdade foi quando estava com Jack. — Disse o nome do ex morto em tom baixo procurando alguma reação de desconforto em Kara, mas tudo que recebeu foi um olhar compreensivo e curioso. — Nós estávamos no inicio do nosso envolvimento, ele chegou com rosas e chocolates e todas essas coisas de namorados, nunca me liguei a isso, nunca me impressionou como a maioria das garotas e no dia eu estava um pouco atormentada depois de uma briga intensa com Lillian ele apareceu no meu apartamento e eu não o tratei da melhor forma, mas logo me arrependi e me desculpei, mas ele entendeu que não tinha me surpreendido então me convidou para passar o natal na casa dele, com a família dele e foi a primeira vez que lidei com um ambiente realmente afetuoso e entendi porque tanta gente amava o natal. Estar lá foi meu presente.

Estendeu mais um enfeite a Kara e a loira pegou colocando na árvore.

— Você o amava? Digo, não quero que pareça ciúme, mas de fato eu tenho curiosidade sobre vocês.

— Eu o amava. — Respondeu com a verdade. — Jack foi o mais próximo de família que eu tive antes de conhecer você, ele sempre foi muito atencioso e era um homem bom, eu o amei sim. — Kara remexia a bolinha verde quase a quebrando.

Lena cobriu a mão dela com a sua.

— Uma parte de mim sempre vai amar Jack, mas o que tive com ele nem se compara ao que tenho com você, nada se compara ao que nós temos e ao que sinto por você.

Os olhos cor de céu a olharam tímidos.

— Eu sei, não é como se estivesse querendo disputar com ele, mas pensar em Jack e pensar em tudo que aconteceu se eu não...

Lena cobriu os lábios de Kara com os dedos.

— Eu te disse isso mais de uma vez, você não teve culpa e eu nunca te culpei pelo que aconteceu, agora deixe de pensar nisso. — Se inclinou beijando a testa de Kara com doçura. — Jack ficaria muito feliz em saber que eu me apaixonei perdidamente por uma mulher incrível como você.

Kara puxou Lena para um abraço apertado.

— Vou fazer do seu natal o mais especial de todos. — Sussurrou no ouvido dela.

— Eu tenho absoluta certeza que sim, agora vamos terminar isso aqui.

Apontou para as caixas de enfeite e as duas voltaram a se concentram na missão de decoração.

Duas horas e meia foi exatamente o que elas levaram para terminar tudo, a casa estava o perfeito lar natalino.

Kara sorriu orgulhosa e abraçou Lena por trás deixando o queixo apoiado no ombro da amada.

— É a decoração mais linda que já fiz. — Disse orgulhosa.

— Que nós fizemos, eu ajudei bastante. — Lena a corrigiu e Kara a apertou mais contra si.

— Certo, que nós fizemos. — Beijou o ombro dela com carinho. — Podemos arrumar seu apartamento o que acha?

Lena levantou uma sobrancelha considerando a ideia enquanto olhava a decoração natalina.

— Eu acho que gostaria, sim seria bom ter um pouco de vida lá e na L.Corp também.

Kara se empolgou

— Posso ajudar na L.Corp também?

— Você pode fazer o que quiser com tudo que é meu Kara.

Mesmo sabendo que ela falava sobre as propriedades, Kara corou violentamente. A frase era sugestiva e ela tinha muita coisa em mente do que fazer com Lena.

— Isso soa muito bem, vou começar em pensar em maneiras de como satisfazer as suas vontades. — Murmurou no ouvido dela e a sentiu estremecer.

— Isso é uma promessa? — Lena perguntou esbanjando tom rouco.

— Sim e pretendo começar hoje. — Murmurou a promessa e finalizou com uma pequena mordida na pontinha da orelha delicada da namorada.

Lena sentiu o corpo responder ao toque de Kara e um suspiro de ansiedade escapou entre lábios.

— Vocês duas fizeram um ótimo trabalho, agora parem de namorar e venham comer. — Sam as chamou.

Kara mesmo com atenção dedicada à pizza conseguiu notar o que Lena estava insinuando mais cedo, sua irmã e Sam pareciam muito próximas. Desde Maggie não via Alex tão confortável com alguém, Sam e ela entravam em uma conversa fácil a todo tempo e o assunto da maternidade de Alex muitas vezes foi abordado enquanto comiam e Sam se mostrou tão disposta a compartilhar suas experiências com Ruby e ainda mais, sugeriu até a ajudar com o bebê que Alex pretendia dar entrada nos papéis.

Olhou para Lena e ela imediatamente correspondeu seu olhar, se inclinou na mesa e murmurou só para ela ouvir.

— Agora eu entendo o que quis dizer sobre as duas.

Lena usou o guardanapo para limpar um pouco de molho no canto dos lábios de Kara.

— Acha que elas já perceberam?

Kara negou, fazendo biquinho para Lena limpar melhor.

— Acho que elas vão passar pelo mesmo que nós, claro que sempre podemos dá uma ajudinha. — Sugeriu travessa e os olhos verdes brilharam diante da possibilidade de bancarem as cúpidas.

— O que vocês tanto cochicham aí? — Alex perguntou tacando o guardanapo em Kara.

— Elas apenas estão matando a saudade. — Sam as defendeu e Kara sorriu para a nova futura cunhada.

— Isso mesmo, apenas estava dizendo a minha namorada como às vezes o amor estar na nossa frente e demoramos a perceber. — Sorriu sugestiva. — Como foi o nosso caso, não é querida? — Beijou a mão de Lena que segurou o riso e se limitou apenas a assentir.

— Todos nós conseguimos ver que tinha algo rolando, menos vocês. — Alex comentou para depois beber um longo gole de cerveja.

— Sabe, eu entendo isso agora vendo v... — Lena beliscou Kara por debaixo da mesa, o que obvio não passou de um toque para ela, mas a fez entender o sinal.

Sam olhou ambas com confusão e Lena tentou mudar de assunto.

— Kara só estava me dizendo como ela está feliz em ter a gente aqui por mais um ano. — Se virou para Kara esperando ela confirmar.

— Sim, foi exatamente isso.

Sam não pareceu muito convencida, mas deixou passar.

— A noite está ótima, mas tenho que ir para casa. Ruby deve estar chegando.

Todas se levantaram junto com Sam.

— Lena, pode me dar uma carona? — Perguntou e Kara imediatamente empurrou Alex na direção de Sam e puxou Lena.

— Lena vai ficar comigo, Alex pode lhe dá uma carona não é irmãzinha?

— Claro, vai ser um prazer.

— Então nos vemos amanhã.
 

(...)

— Sam e minha irmã isso vai ser interessante. — Kara comentou aceitando a mão de Lena e a chamava para se juntar a ela no sofá.

— Sim, Ruby vai ficar muito contente se acontecer.

— Ela e Alex se tornaram bem próximas, você acha que é bom Ruby conhecer minha identidade? Digo, ela é cada vez mais presente.

— Para ser sincera eu não sei, ela é muito nova ainda, mas converse com Alex e principalmente com Sam.

Kara concordou e se aconchegou mais dentro do abraço que Lena lhe oferecia e deixou a cabeça repousar no peito dela apenas se deixando sentir o conforto que podia encontrar nos braços de Lena.

Sentiu os dedos dela acariciando seus cabelos e fechou os olhos apreciando a sensação gostosa.

— Por Rao é tão bom ficar assim pertinho de você, sentindo seu cheiro, seu carinho. — Murmurou e Lena beijou o topo de sua cabeça.

Lena também amava a sensação de ter a namorada nos braços, ainda mais depois de uma longa semana de distancia onde tudo que sentiu foi uma saudade quase louca de ter a mulher que amava nos braços exatamente como estavam agora.

— Eu me sinto da mesma forma meu amor. — Confessou a apertando mais contra o corpo.

Kara tinha certeza que a única coisa que pediria de natal aquele ano era manter Lena ao seu lado e toda felicidade e amor mutuo que sentiam uma pela outra para sempre.

— Tenho um presente para você.

Kara se desvencilhou do abraço e a olhou com curiosidade. 

— O que? Mas nem é natal.

Lena deu de ombros e esticou o braço para pegar a bolsa.

— É algo que quero dar antes do presente oficial, eu vi um parecido em umas das lojas que estive e decidir criar um especial para você.

Kara pegou o pacote impecavelmente embrulhado e o abriu.

— Lena! — Exclamou ao ver a bola de cristal dessas com neve e decoradas por dentro com algo natalino. — É Krypton. — Disse com emoção.

Lena assentiu.

— Achei que você gostaria. — Lena mordeu o lábio em expectativa.

Os olhos azuis fixaram nos seus e a loira mergulhou em seus braços beijando todo seu rosto arrancando dela leves risadas.

— Eu amei Lena, é lindo. — Com o ataque de carinho de Kara, Lena acabou deitada com ela por cima de seu corpo. — Eu te amo. — A namorada murmurou a declaração com um sorriso enorme nos lábios.

— Tem mais uma coisa na caixa. — Lena a avisou e Kara rapidamente se ajeitou no sofá para pegar.

Lena viu os olhos azuis brilharem em desejo com o que viu, quando ela a olhou sentiu o corpo tremer.

— O colar. — Assentiu e seu coração acelerou quando Kara o colocou.

As mãos suaram e a garganta secou quando ela o ativou, a namorada deixou o primeiro presente na mesa e voltou se deitando novamente sobre seu corpo.

— Obrigada pelos presentes, mas principalmente obrigada por ser o melhor deles. — A boca macia deslizou pela mandíbula de Lena e suavemente deixou um traço de beijos na pele sedosa da namorada, mordiscou o pescoço seguindo uma linha imaginaria para voltar com a ponta da língua e Lena estremeceu em seus braços. — Parece que faz uma eternidade que não a toco. — Murmurou contra a pele pálida da garganta de Lena.

— É assim que eu me sinto. — Lena respondeu trazendo o rosto de Kara diante do seu. — Quero fazer amor com você. — Sussurrou o pedido contra os lábios de Kara e em seguida a beijou.

Kara respondeu ao beijo com um gemido e suas mãos deslizaram pela lateral do corpo de Lena.

— Pensei que nunca pediria. — Levantou e esticou a mão para ela que a aceitou contente. — Vamos para o quarto. — Puxou Lena contra o corpo. — Nunca fizemos amor lá.

Os olhos de Lena brilharam em excitação então aproximou a boca da de Kara e mordiscou o lábio inferior da namorada.

— Então vamos mudar isso. — Kara não podia concordar mais, entrelaçou seus dedos e a levou para o quarto.

— Tenho mais um presente. — Dando um passo atrás, Lena começou a se despir diante dos olhos ávidos de Kara.

A cada suspiro, a cada olhar intenso de Kara sobre seu corpo vendo cada peça cair, Lena sentia um arrepio na pele como se a namorada a estivesse tocando.

Deixou apenas o presente que tinha escolhido para ela exposto e á viu prender o folego e seus belos olhos azuis dilatarem, quando os olhos cor de céu encontraram os seus, Lena foi quem prendeu o folego, havia tanto desejo neles que todo seu corpo se arrepiou com a ansiedade de ser tocada por Kara. Deu passo a frente se oferecendo completamente para ela que não hesitou nem por um segundo em toma-la.

As mãos poderosas a seguraram com firmeza para depois deslizarem pela lingerie de renda delicada comprada especialmente para ela. 

— Você me tira o folego Lena, eu nunca vi nada mais lindo em toda minha vida. — Os dedos ansiosos vagaram pelo pano delicado do sutiã e seu dedo indicador passou lentamente pela borda tocando levemente a pele do topo dos seios de Lena fazendo a pele da mesma ouriçar.

Os lábios molhados e cheios de vontade de Kara cobriram o topo dos seus seios em beijos lentos seguidas de leves lambidas e suaves sugadas.

Lena precisou apoiar as mãos nos ombros de Kara para se mante firme enquanto ambas desfrutavam do contato.

As mãos de Kara desceram em busca da segunda parte de seu presente, a calcinha do conjunto sedutor que Lena usava, então com a ponta dos dedos tocou a borda do pano, com a boca subiu da curva dos seios, que tanto adorava, até a curva do pescoço e dedicou beijos ali.

Enquanto sua mão explorava a parte inferior do corpo de Lena.

— Oh Kara! — Lena gemeu quando introduziu as mãos deslizando a calcinha para baixo sem desgrudar os lábios da pele dela, enquanto a calcinha desliza em direção ao chão e sua boca seguia uma trilha pela pele intercalando entre beijos e hora parando para dedicar uma sucção em determinadas áreas quais Lena se sentia mais sensível.

Kara sorriu ao notar a pele branca adquirir um tom rosado depois de cada caricia de seus lábios. Quando finalmente tirou a calcinha a segurou e seus lábios voltaram seguindo uma nova trilha de beijos e dessa vez mais intensos contra a pele alva.

Quando voltou a ficar com o rosto de frente para Lena, suas mãos a rodearam e encontraram o fecho do sutiã logo o abrindo e o tomando na mão junto com a calcinha. A loira levou ambas as peças ao rosto sentindo o cheiro doce de Lena, memorizando ele antes de tomar Lena contra si a beijando como se só tivessem aquela noite para se amar. As mãos de Lena encontraram a ponta do suéter que Kara ainda usava e seus dedos tocaram a pele quente. Subiu a roupa e para sua grata surpresa Kara não usava nada além do suéter então os seios bonitos ficaram expostos enchendo a boca de Lena de água e vontade de toca-los, de senti-los e toma-los quase por completo dentro da boca.

Gemeu e a ouviu gemer também.

Quando fixou seus olhos nos azuis sabia que seus pensamentos estavam conectados, mas antes que pudesse abocanhar o seio, Kara a girou e ela caiu sobre cama com ela por cima se acomodando com intimidade entre suas pernas. O pano do moletom roçou contra seu centro húmido e clamante por atenção. Estremeceu e Kara roçou mais uma vez contra ela, os olhos azuis a olharam com encanto diante de suas reações sensíveis. A mão firme puxou uma de suas coxas e a fez gemer com o aumento da fricção. Os seios de Kara roçavam contra os seus de forma intima e enlouquecedora. Lena sentia o sangue circulando com rapidez em seu corpo, buscou os lábios de Kara que corresponderam aos seus com desejo e suas línguas dançaram se saboreando, se sentindo. Seu quadril buscou mais contato e começou a se sentir frustrada por Kara ainda está com aquela calça.

— Vamos amor, deixe-me sentir você. — Fez o pedido entre beijos.

Kara imediatamente a obedeceu e se despiu voltando rapidamente e quando se posicionou a pele substituiu o toque do moletom e ambas estremeceram com força uma contra a outra.

— Oh, é tão bom sentir você assim. — Lena murmurou com voz entrecortada pelo desejo e pelos beijos sedutores de Kara.

Lena entreabriu mais as pernas para Kara se posicionar melhor e tonar o contato mais intimo e ambas gemeram alto, a fricção lenta as estavam enlouquecendo.

Os quadris trabalharam enquanto suas bocas juntas se buscavam com intensidade e um desejo avassalador.

Kara começou a sussurrar palavras de amor contra o ouvido de Lena enquanto seu corpo a amava e Lena buscou os lábios de Kara se conectando a ela completamente tanto com o corpo quanto com a alma. Suas mãos desceram possessivas pelas costas nuas de Kara até alcançar as nádegas onde a pressionou mais contra si, as unindo mais e mais.

— Por Rao Lee, é tão bom. — Kara murmurou as palavras que logo se transformou em um gemido em seus lábios. — Envolva suas pernas na minha cintura. — Pediu lutando com a respiração ofegante. — Quero sentir tudo de você em mim.

Lena estremeceu sentindo próxima à libertação do orgasmo vindo em ondas em seu corpo.

Obedeceu ao pedido de Kara e quando o fez, arqueou as costas e jogou a cabeça para trás enquanto seus quadris se moviam com rapidez em um vai e vem enlouquecedor, Lena viu os seios bonitos a sua frente e sua mente nublada não a impediu de tomar um na boca e o chupou com força. Kara gemia alto e Lena não conhecia som melhor que aquele, Kara completamente sendo sua.

Outra onda mais forte invadiu seu corpo seguida de várias outras e seu corpo ondulou junto com o de Kara e o corpo de ambas entraram em uma dança frenética em busca de uma libertação que só juntas conseguiriam.

Kara tomou boca de Lena e sugou a língua da morena com a mesma intensidade que seus corpos se moviam, a resposta de Lena foi um gemido longo e agudo contra a boca de Kara e ambas estremeceram alcançando o ápice do prazer que buscavam.

Kara caiu sobre Lena deixando o rosto perdido no pescoço delgado com respiração ofegante.

O peito de Lena subia e descia em baixo dela, as mãos da CEO tomaram seu cabelo não a deixando recuperar o folego e tão pouco se permitindo. Lena a puxou arrebatando sua boca em um beijo ávido e Kara se esqueceu completamente do cansaço, queria tanto Lena outra vez que seu corpo respondeu rapidamente voltando a pulsar de desejoso em busca do alivio que só conseguiria com Lena.

A namorada a girou ficando por cima dela, os cabelos negros e longos caíram como cascatas pelo rosto bem feito de Lena e as pontas dele roçaram seus seios, á fazendo suspirar de prazer.

Lena ajeitou os cabelos para o lado e Kara teve certeza que nunca tinha visto nada mais sexy em toda sua vida. Os lábios de Lena estavam inchados pelos seus beijos, o corpo levemente rosado e molhado pelo esforço do recente ato sexual. Seus olhos fixaram nos seios fartos e suculentos e não resistiu, se sentou surpreendendo Lena quando a puxou junto a fazendo sentar em seu colo e guiando suas pernas para envolvê-la.

Tomou um seio na não e brincou com o mamilo eretor, Lena arqueou as costas em resposta e Kara sorriu, amava tanto a sensibilidade dela. O outro seio foi tomado por sua boca e foi à vez dela gemer, como amava sentir os seios de Lena, o gosto dela em sua língua e a forma como ela gemia com suas carícias. Chupou o bico turgido primeiro lento depois a com força e logo deslizou em movimentos circularas a área redonda que circulava o mamilo e voltou a suga-lo. Fechou os olhos se dando o luxo de senti-la daquela forma enquanto a ouvia choramingar e gemer cada vez mais alto enquanto o centro úmido encontrava a pele do seu abdômen e começava a pressiona-lo em busca de alivio. Gemeu ao senti-la tão molhada outra vez, deixou o seio que sua mão segurava e encontrou o quadril de Lena e a pressionou a ajudando no contato, mas sua boca se manteve com o mesmo ritmo chupando e lambendo todo o seio de Lena.

O orgasmo dela veio encantando Kara. A forma como Lena estremecia em seus braços confiando o corpo completamente a ela a inundou em uma onda de amor e desejo profundo.

Puxou o rosto corado entre as mãos e beijou cada ponto com ternura.

— Linda! — Murmurou roçando os lábios no rosto dela e a beijou.

Lena correspondeu o beijo lento envolvendo a língua de Kara na sua, enterrou as mãos nos cabelos dourados e o puxou até conseguir acesso à garganta de Kara. Mordiscou, lambeu e chupou aquele ponto com possessividade. Afastou um pouco o próprio corpo e a deslizou a mão entre elas, deixando a ponta dos dedos passearem pela pele entre os seios, seguindo a trilha até encontrar o ponto pulsante que tanto amava. Seus dedos encontraram as dobras molhadas de Kara e deslizaram com facilidade para dentro dela, arrancando um gemido alto dos lábios doces.

Os quadris de Kara começaram a se mover contra seus dedos e gemeu ao sentir Kara tão pronta só para ela, à mulher de aço era só sua e com aquele pensamento aumentou o movimento e Kara aumentou o volume e a frequência dos gemidos. Os seios bonitos balançavam ritmados com os quadris e Lena sabia que outra vez estava prestes a explodir, por ela e com ela. Seu polegar encontrou o clitóris inchado e pressionou em movimentos circulares e lentos. Kara jogou mais o corpo para trás e os quadris para frente e Lena a amou mais uma vez. Quando ela desmanchou em seus dedos sentiu seu orgasmo tomando conta com força a arrebatando como Kara.

Agarrou-se a Kara e ambas se abraçaram com força muito ofegantes e tremulas.

Lena não sabia bem quem tinha puxado quem, mas ambas agora se encontravam cobertas e entrelaçadas uma na outra em silencio apenas se acariciando com extrema ternura.

— Eu te amo tanto. — Lena cortou o silencio com a declaração.

Sorrindo Kara se inclinou e beijou a testa da namorada e logo os lábios.

— Eu te amo tanto. — Repetiu as palavras de Lena e ganhou um sorriso apaixonado em resposta.

Aconchegou-se a ela e deixou seu corpo relaxar em um sono calmo e profundo nos braços da mulher que amava.

(...)

Kara deixou a última travessa sobre a mesa enquanto o pessoal ia se acomodando em seu apartamento.

— Pensei que Lena estaria aqui. — Alex comentou beliscando um pouco da comida.

Kara olhou o relógio pela milésima vez desde que Lena tinha saído àquela manhã.

— Ela teve que ir para L.Corp.

— É um contato japonês que sempre faz conferência com ela em datas inusitadas, eu acho que ele tem uma paixão por Lena. – Sam comentou ganhando a atenção de Kara. A morena riu ao ver a expressão de loira. – Estou brincando, mas ele realmente marca as reuniões encima da hora, mas sempre valem muito dinheiro.

— Ela já deve estar a caminho. — olhou mais uma vez o relógio. — Sim, já deve.

Tentou evitar a ansiedade, era possível sentir tanta falta de alguém assim?

A porta da sala se abriu e uma Eliza bem sorridente surgiu e cheia de presentes nas mãos.

Kara e Alex imediatamente correram pra ajudar a mãe, foi quando Lena surgiu atrás igualmente cheia de embrulhos.

— Encontrei essa mocinha tentando subir com esse monte de presentes. — Eliza entrou os embrulhos a Alex.

Kara olhou para a mãe e em seguida para a namorada que para sua surpresa, estava ainda mais linda. Quem queria enganar, Lena sempre estava linda. O pensamento lhe causou o um sorriso bobo nos lábios.

— Eu podia ter ajudado. – Disse a Lena e ela deu de ombros.

— Arrumei uma boa ajuda. — Lena olhou agradecida para Eliza.

A mãe adotiva de Kara acariciou as costas de Lena enquanto sorria amigável a nora.

— Foi um prazer querida.

Alex arrastou Eliza para dentro.

Kara esperou as duas desaparecerem e quando assim foi, puxou Lena pela cintura e a beijou.

— Foi tudo bem? — Perguntou ajudando Lena deixar os presentes, muitos presentes por sinal, próximos da árvore de natal. — Espero que tenha fechado negocio.

—Fechamos.

— Oh minha CEO de talento.

Lena riu e Kara a segurou pela mão a levando em direção ao quarto.

Lena não protestou, mas franziu o cenho.

— A festa é para o lado de lá, não? — Kara assentiu, mas continuou andando.

— Quero mostrar algo para você primeiro. — Entraram no quarto e Kara fechou a porta. — Feche os olhos.

Lena obedeceu rindo.

— Certo, mas como sabe que não estou trapaceando?

— Por que eu a conheço muito bem. — Kara apertou a ponta do nariz de Lena. — Estique as mãos.

Lena assim obedeceu.

— Hmm... Quanto mistério.

Kara riu tentando disfarçar o próprio nervosismo.

Lena sentiu um metal gelado na mão.

— Pode abrir.

Lena assim o fez e os olhos verdes foram do objeto em suas mãos para os olhos azuis.

Kara estava nervosa e tremula.

— Eu... Pensei que... Que se... Se você não quiser, tudo bem. Eu... — Lena a impediu de continuar.

— Você quer realmente fazer isso? — Perguntou tão trêmula quanto Kara.

Kara assentiu sem hesitar.

— Não existe nada meu que eu não queira dividir com você Lee.

Sorriu emocionada e apertou a chave do apartamento de Kara entre as mãos.

— Quero que se sinta em casa quando estiver aqui, hoje quando saiu me dei conta que quero que não precise sair só porque suas coisas estão em seu apartamento, quero que tenha coisas suas aqui também.

Lena não conseguia acreditar na capacidade daquela mulher de fazê-la se apaixonar todos os dias.

Amava Kara com todo seu ser e se perguntava se era capaz de demonstrar tudo que sentia por ela de forma tão única como Kara fazia.

Abriu a bolsa que ainda segurava e pegou seu próprio molho de chaves e colocou a do apartamento de Kara lá.

— Para ser sincera eu pensei em fazer isso, mas achei que fosse achar rápido demais então me segurei. — Pegou a copia da chave já separada há alguns dias e entregou a Kara. — Eu sei que é meramente um símbolo, afinal você pode entrar lá pela sacada quando quiser, mas mesmo assim quero que fique com a minha também. 

Kara sorriu emocionada e guardou as chaves junto as suas.

— Eu esperei por você a minha vida inteira Lee, não existe passo na nossa relação rápido demais. — A trouxe pela cintura. — Tudo parece exatamente como deve ser e quando deve ser.

Acariciando o rosto bonito da sua super-heroína, Lena sorriu.

— Eu amo você.

Kara tomou os lábios vermelhos em um beijo lento e apaixonado demonstrando nele todo amor que sentia por Lena.

— Eu te amo, Lee. — Murmurou a olhando com adoração e um amor tão grande que transbordava em seu peito. — Seu amor é minha armadura, me faz sentir protegida, e é meu refugio. — Kara roçou seus lábios. — Você é tudo pra mim.

Lena não sabia ao certo o que tinha feito de tão bom para ser recompensada com uma mulher incrível e doce como Kara em sua vida, mas era imensamente agradecida.

Trocaram um beijo apaixonado e voltaram para junto dos familiares.

(...)

— Alex, você precisa tirar umas férias e descansar um pouco filha. — Eliza aconselhou com preocupação e Sam engoliu o riso vendo a expressão de Alex que não era nada das melhores.

— Mãe, eu estou bem! Por que não vai ficar falando essas coisas para Kara?

— Por que sua irmã me parece muito bem. — A mulher a pontou para Kara que estava junto com Lena e Imra perdida em uma conversa amigável.

Eliza notou a mão da filha segurando de forma possessiva a cintura da melhor amiga, e foi então que se virou para Alex com a testa franzida.

— Sua irmã está me escondendo algo?

Alex olhou para Kara e para como ela estava com Lena e riu.

— Bom, parece que você tem muito que conversar com a sua caçula.

Eliza olhou de Alex para Kara outra vez.

— Me dê um minuto.

— Você é má. — Sam comentou rindo.

Alex que também riu.

— Por favor, ela estava prestes a me enlouquecer. — Tomou um gole da cerveja. — Eu amo minha mãe, mas deixe Kara lidar com ela um pouco.

— Vai ser bom para as duas contar, não que precise, olhe para elas. — A pontou para o casal que agora riam e se olhavam de forma apaixonada. — Elas estão tão apaixonadas.

Alex concordou, não tinha nada de discreto sobre o amor que a irmã e a cunhada sentiam.

— Fico feliz por Kara, é difícil encontrar esse tipo de amor.

— Por isso temos que continuar procurando não é?  

Alex assentiu e se virou para Sam.

Engoliu em seco quando deslizou o olhar para os lábios da amiga da cunhada, novamente engoliu e virou o rosto tentando disfarçar.

Sam mordeu o lábio e voltou a beber seu vinho ignorando o comichão que o olhar de Alex lhe causou.

No outro lado da sala Eliza olhou para Kara e depois para Lena, ambas estavam sentadas no sofá de mãos dadas.

— Então vocês estão namorando?

A pergunta direta fez ambas se entreolharam e em seguida assentirem.

— A senhora sempre me aconselhou a me abrir mais e me entregar mais ao que eu sinto certo?

Eliza assentiu.

— É o que eu estou fazendo com ela. — Kara levou a mão de Lena aos lábios. — Lena é amor da minha vida.

Lena sorriu emocionada e também levou a mão de Kara aos lábios.

— Você também é o meu. — Murmurou e logo olhou para a mãe adotiva da namorada. — Não sei exatamente o que tenho que dizer a você, mas amo sua filha, amo mais que tudo mundo.

Eliza finalmente sorriu.

— É tudo que precisa dizer, fico feliz que tenha encontrado o amor meu anjo. — Disse a filha. — Seja bem vinda à família Lena.

Eliza levantou e chamou Lena para um abraço, a morena hesitou um pouco e Kara a incentivou a ir. O abraço da mãe de Kara a fez se sentir bem vinda de verdade, se sentiu mais uma vez acolhida pela família de Kara.

— Continue fazendo minha filha tão feliz como ela está agora e eu sempre a amarei. — O pedido de Eliza a fez sorrir.

— Não precisa se preocupar quanto a isso, tudo que eu quero é fazer Kara cada dia mais feliz. — Afastou-se um pouco e se sentiu na obrigação de se desculpar. — Perdão por seu marido, pelo que minha mãe...

Eliza negou a cortando com delicadeza.

— Você não tem que se desculpar por nada Lena, não é seu erro e muito menos seu fardo carregar o que sua família fez. — A mulher disse calmamente. — Escuto coisas boas a seu respeito há muito tempo, sei quantas vezes fez de tudo por minha filha, não só por Kara, mas por Alex também e eu sou eternamente grata a isso.

Lena sentiu uma emoção no coração que se refletiu nos olhos.

— Agora volte para sua namorada, ela parece ansiosa em tê-la de volta.

Lena riu limpando as pequenas gotas de lágrimas no canto dos olhos e se voltou para Kara que esticou a mão a puxando para si e a abraçou com todo amor do mundo.

— Feliz natal meu amor! — Kara murmurou contra seu cabelo e se afastou um pouco para lhe entregar seu presente.

Lena segurou o embrulho e se sentou no sofá para abri-lo.

— Oh Kara, é lindo! — Segurou o colar com um pingente delicado no formato de sua flor favorita. — Me ajuda a colocar? — Kara assentiu feliz por Lena ter gostado, era difícil escolher um presente quando sua namorada possuía tudo.

Afastou os cabelos negros fechou a corrente delicada e finalizou com um beija na nuca exposta.

Lena se virou para Kara e a beijou.

— É o presente mais lindo que já ganhei. — Lena olhou ao redor vendo os amigos que tinha feito desde que conheceu Kara. — Obrigada por me fazer tão feliz!

Deu um beijo nela e logo sorriu ansiosa por entregar a Kara o presente que tinha preparado com tanto cuidado.

— É hora de você fechar os olhos, tenho uma surpresa pra você.

Kara encarou os olhos verdes com confusão.

— Surpresa?

Lena assentiu animada e nervosa ao mesmo tempo.

— É natal e guardei o melhor presente para o final.

Kara sorriu e a ansiedade dominou seu corpo como uma criança prestes a ganhar seu primeiro presente.

— Ok. Ah! Estou animada!

Lena riu e roubou um beijo rápido dos lábios sorridente e logo olhou para Alex e a cunhada entendeu seu sinal.

A irmã de Kara abriu a porta e Alura Zor-El entrou.

Lena sorriu para a sogra.

— Pode abrir os olhos.

Kara abriu e virou pronta para mais um presente, mas quando viu a mãe parada na porta seu coração pulou do peito.

Correu para a mãe e a abraçou com força, se aconchegou nos abraço da mãe da forma que só um filho é capaz, o cheiro dela, o toque. Tudo era tão bom e lhe trazia tanta paz.

Podia sentir as lágrimas molhando o ombro de Alura, mas sabia que a mãe não se importava, estavam juntas.

Isso era o mais importante.

— Eu sentir saudade. — Disse e seu tom era embargado fazendo jus a sua emoção. — O Rao mãe! Eu sinto tanto a sua falta todos os dias, é tão bom tê-la aqui.

Alura acariciou os cabelos loiros da filha com extremo carinho e cuidado.

— Eu também meu amor, eu também.

Kara se afastou um pouco para ver o rosto da mãe.

— É real mesmo? Você está aqui? — Perguntou sem acreditar, mesmo depois de toda descoberta de Argo, de ter passado dias lá, ainda sim era difícil acreditar que parte de tudo que amava estava vivo e a parte mais importante estava ali diante de seus olhos.

— Sim meu anjo, graças a sua namorada. — Alura sussurrou  em seu ouvido. — Fico feliz que tenha seguido seu coração, ela é maravilhosa.

Kara sorriu orgulhosa das palavras da mãe sobre Lena.

— Ela é mãe, e eu a amo.

— Eu notei isso, mas você não parecia ter notado ainda quando estive aqui da última vez.

Kara negou fazendo uma careta para si mesma.

— Fui uma boba por um longo tempo, mas agora não mais. — Girou e seus olhos fixaram nos olhos verdes que a olhavam com expectativa e um sorriso lindo nos lábios.

Sorriu para ela e voltou-se para a mãe.

— Eu te amo muito e estou muito feliz que esteja aqui. — Virou para Eliza. — Quero que conheça a mulher que me acolheu aqui na terra. — Levou Alura até Eliza e as mulheres imediatamente se abraçaram emocionadas.

— Obrigada por cuidar da minha menina, por ama-la e direciona-la nesta terra.

— Oh, ela é ótima, eu só precisei dar um empurrãozinho.

Alura sorriu emocionada.

Kara estava encantada por ver as mães juntas, mas e girou para encontrar com Lena, queria agradecer ao seu amor pelo presente único que recebeu. Caminhou na direção dela e a agarrou a levantando do chão e a girando no ar sem se importar com quem olhava.

— Eu te amo Lena Luthor, eu te amor pelo resto da minha vida e em todas as vidas que existirem, eu vou sempre amar você! Obrigada, obrigada por trazê-la aqui, por Rao eu quero gritar ao mundo como eu sou a mulher mais sortuda por ter você.

Lena correspondeu ao beijo que Kara lhe deu em seguida da declaração e quando por fim ela a deixou no chão pode envolver os braços ao redor do pescoço dela.

— Não existe nada que eu não faria pra ver você com este sorriso lindo que eu tanto amo nos lábios. — Beijou Kara na ponta do nariz. — Feliz natal meu amor!

— Feliz natal minha vida! — Kara a beijou de volta selando o amor que sentiam.

A maior certeza de Kara era que papai Noel havia caprichado em seu presente aquele ano, e seria agradecida para sempre. 


Notas Finais


feliz natal atrasado a todas, e uma ótima virada de ano!
o cap de natal atrasado, mas infelizmente só conseguir terminar hoje, se alguém aqui trabalha em comércio pode entender a loucura e a falta de tempo.

OBRIGADA A TODAS POR LEREM E POR COMENTAREM DE VERDADE ♥

quem ganhou presente de papai noel esse ano foi eu com leitoras incríveis ♥


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