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História O outro lado do espelho - Introdução ao oculto


Escrita por: dibatista

Notas do Autor


Olá meus leitores,
- Tenham uma boa leitura!

Capítulo 2 - Introdução ao oculto


No exato momento em que a porta se fechou eu já perdi o ultimo pingo de coragem que me sobrará, e logo que ouvi "A brincadeira só esta começando", eu literalmente congelei como uma estátua sem saber o que fazer ou dizer.

- Ei Lucas! Olha pra mim quando eu falar contigo, não gosto de ser ignorado! (Exaltou o menino sem cores)

- O que você quer comigo!? (Respondi completamente apavorado, enquanto me virava lentamente para ele)

- Eu só quero ser seu amigo (Num tom de inocência mas BEM MACABRO)

- E você acha que é assim que se faz uma amizade? Quase enfartando a pessoa? (Disse completamente apavorado)

- Nossa te assustei tanto assim? Que medroso!

- Não, imagina. É super normal escutar vozes, encontrar passagens secretas, ver "Espectros" no ESCURO que FALAM COM VOCÊ! (Exaltei um pouco mais tranquilo, mesmo ainda estando tenso com a situação).

- Ok né, da próxima vez eu vou com mais calma...

- PRÓXIMA VEZ!? Eu estou torcendo para que isso seja tudo um sonho e eu acorde no chão do sótão com um livro perto da minha cabeça! (Já me apavorei de novo)

- Nossa calma! Satisfações, meu nome é Ethan, tenho 16 anos também hahaha. Ah, e não, isso não é um sonho.

- Antes de mais nada, você é o que?

- Bem, como você mesmo disse a pouco tempo, sou um "Espectro", com alguns dons especiais, que me possibilitam mexer nas coisas materiais do seu mundo. Algo que os outros não conseguem fazer, pelo menos não sem o anel...

- Outros? Anel? (Não sabia se eu estava mais assustado ou confuso)

- Primeiramente, outros, é óbvio! Todos que já morreram viram espectros mas nem todos tem dons como eu. Segundamente, o anel, é um artefato antigo, feito de prata com uma bela pedra negra espelhada no centro. Ele é um tipo de "chave", cujo aquele que usa pode enxergar a realidade por completo e passear pela dimensão dos mortos.

- O que seria a realidade por completo?

- Seria ver realmente tudo que esta a sua volta, vivo ou morto, bom ou ruim... O tempo todo em que estiver usando o anel. Saiba garoto que por mais que não pareça, vocês nunca estão sozinhos, tem criaturas por toda parte vendo vocês o tempo todo. Algumas até se alimentam da energia que vocês liberam, enquanto dorme, dos momentos de raiva, tristeza e a até mesmo da sua alegria.

- Credo! Se eu pudesse ter ficado sem saber disso acho que era melhor.

- Que nada, se você tivesse esse anel, poderia me ver o tempo todo e não só no reflexo desse espelho invertido.

- O que é esse espelho?

- Esse velho e grande espelho é um portal dimensional, que interliga o plano dos mortos ao seu plano. Se ele ainda estivesse ativado, permitiria que espectros mais fortes ou mais antigos viessem para cá novamente, e se você tivesse o anel, poderia ir conhecer o nosso plano.

- Nosso plano? Como você e os outros espectros estão aqui, se o portal esta desativado?

- Espectros ficam por um tempo indeterminado aqui em seu plano, até que chega a hora de ficar no plano dos mortos permanentemente. Esse espelho no caso permitiria, que espectros que já permanentes no mundo dos mortos voltassem para cá. Nós nunca sabemos quando vamos para lá, a maioria nem lembra como morreu. Há casos, em que se a pessoa foi muito ruim na vida, vai direto para lá, sem passar por esse período aqui em seu plano.

- Nossa isso realmente é muito complexo mas, eu gosto! Satisfações Ethan, me chamo Lucas! Mas então, porque diabos você tava me assustando?

- Eu não estava te assustando, queria trazer você até o espelho para me ver e para podermos conversar. Sei que você não gostou muito da maneira como eu fiz isso tudo acontecer Hahaha;

- Olha, eu quase fui a óbito, mas a vida tem dessas né Hahaha

- Se fosse a óbito ia me conhecer do mesmo jeito Hahaha

- Não gostei da brincadeira! (Respondi num tom serio)

- Desculpe. Mas e ai, amigos?

- Amigos! Agora será que da para você abrir a porta? Já cansei de ficar aqui dentro...

- Mas não fui eu quem fechou, eu já estava aqui dentro quando você entrou lembra?

- Se não foi você, quem foi então?

- Vesh, eu não faço ideia, mas posso atravessar a parede  e abrir ela par você!

- Ok mas, quando eu sair daqui, eu não vou te ver nem ouvir mais?

- Ver não, mas ouvir vai sim, este é outro dos meus dons especiais, posso ser ouvido pelos humanos.

 

          Ethan atravessou a parede, abriu a porta para mim e quando eu cheguei no outro lado, tentei chamar por ele mas ninguém me respondeu, com receio de voltar na sala escura e olhar no espelho invertido, eu simplesmente fechei a passagem e arrumei a estante de livros como se nada tivesse acontecido. Peguei o livro misterioso e continuei tentando abri-lo. Tentei de todas as formas e quando eu já estava bem irritado por não conseguir abrir, joguei ele longe, para perto da grande janela da sala.

Com as mãos na cabeça me remoendo de ódio, tanto pelo Ethan não falar comigo quanto pelo fato de não conseguir abrir o livro, percebi que o espelho na capa do livro estava brilhoso, refletindo a luz do luar naquela noite de lua cheia. Esse reflexo, bem no teto da sala, formava um tipo de mapa onde o centro era a casa e haviam três pontos vermelhos, um exatamente onde o livro estava, outro bem ao lado, possivelmente indicava a localização do espelho, que estava na sala secreta, e um terceiro que parecia estar dentro do bosque.

Bem, se aquele mapa indicava os artefatos mágicos ali presentes, o que seria o terceiro ponto: o anel ou outra coisa? Exatamente, eu só descobriria se encontrasse o terceiro ponto do mapa. Corri para meu quarto, peguei um lápis e uma folha, voltei para a sala e desenhei o mapa em minha folha. Com o desenho pronto e a coragem recuperada, peguei minha lanterna e lá fui eu. Caminhei um bom tempo pelas calçadinhas de pedra até adentrar em uma parte mais escura do bosque, bem distante de minha casa. Pelo que o mapa indicava eu estava quase chegando então segui em frente até parar em um tipo de jardim bem macabro, ao centro tinha uma mesa de pedra rachada e em cada lado dela duas estátuas de anjo bem altas, ambas tinham grandes asas e estavam com as cabeças inclinadas para baixo.

O mapa indicava que ali era o local mas, ali aonde? Não dava para ver quase nada e procurar um anel, se é que era isso que o mapa indicava, no meio de um jardim macabro, a noite e com pouca luz, era pior do que procurar uma agulha no palheiro. Fiquei um bom tempo pensando no que fazer, rodei a mesa de pedra, analisei as estátuas, que em seus pés tinham escrituras distintas, em uma dizia "VITAE" e na outra "MORS", cujo seus respectivos significados eu não fazia ideia. Revirei o local e nada, até que resolvi analisar o mapa de novo. Mal eu desdobrei minha folha quando ouvi alguns barulhos de galhos quebrados, como se alguém estivesse ali comigo. Olhei meio amedrontado para a mata quando de repente senti uma mão em minha boca e ouvi um "Shiu" bem na minha orelha. Antes que eu pude-se ao menos tentar gritar fui puxado para trás rapidamente.


Notas Finais


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- Até o próximo capítulo!
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