História O Outro Lado dos Youtubers - Mensagens Eróticas (Caue e Tulio)

Caue & Tulio

Mensagens Eróticas

Tulio olhou para seus companheiros de youtube, que riam animadamente de alguma coisa que não havia prestado atenção enquanto bebiam e jogavam algumas partidas de futebol no Xbox. O clima era de excitação e animação por conta do final de ano, e Tulio também devia esta assim, mas não estava.

Estava é preocupado com Caue, que tinha subido para os quartos e não tinha voltado mais. Tentou pensar em razões para ele estar chateado, mas não conseguiu chegar a lugar nenhum. Não se lembrava de ter feito algo que o incomodou... ele não tinha feito. Ou tinha?

“Cê tá bem?” Ouve alguém dizer e ao se virar vê Gusta se aproximando.

“Claro” Sorriu forçadamente e tentou dizer em tom animador, mas Gusta franziu a testa e o encarou.

“Eu sei que não está. Pode ir dizendo o que aconteceu”

“É, eu não estou muito bem” Tulio admite “Sei lá, eu estou preocupado com o Caue, ele subiu faz um tempo e não voltou mais. Você bem que podia me ajudar”.

“Então quer dizer que você faz o namoradinho preocupado? Awnn que bonitinho!” Gusta brinca e ri “Deve ter alguma coisa incomodando ele, mas é melhor dar um tempo, deixá-lo sozinho um pouco, ou é capaz de ele te xingar todo. Experiência própria, vai por mim”.

“Isso por que você não tem minhas habilidades, se é que você me entende” Ele ri e dá um leve empurrão em Gusta.

“Aham, tem tanta habilidade que veio pedir minha ajuda. Desculpa aí mas eu tenho muito mais” Gusta riu.

“Mas enfim, como é que você está?” Pergunta e percebe uma leve careta se formar no rosto de Gusta e seu semblante mudar “É o Lira?”

“É só que... ah merda, eu não sei. É saudades, eu pensei que iria encontrá-lo aqui, mas me enganei totalmente. Aí fico nessa poha de situação. As vezes eu consigo telefonar para ele... mas não é a mesma coisa. Você entende?” mordeu os lábios após desabafar.

“Mas ele sabe que você gosta dele?” Tulio pergunta e Gusta e balança a cabeça negativamente.

“Claro que não. Você tá louco? Se eu disser isso a ele é capaz dele nunca mais olhar na minha cara”

“Você é que é louco Gusta. Só você não percebe o jeito que ele te olha, como vocês ficam sem graça e sem assunto perto do outro. Todo mundo já percebeu, só vocês que não admitem um para o outro. Pensa nisso”. Tulio deixa Gusta no sofá e vai para a cozinha.

A gritaria no local era tanta que Tulio mal conseguia pensar direito. Alguns jogavam, outros cantavam, bebiam e dançavam e nessa vibe Tulio ficou mais leve, bebeu alguns copos de vodka e conversou com alguns colegas.

Seu celular vibrou, avisando que uma nova mensagem havia chegado. E era de Caue.

“Tulio, cê tá fazendo o que?”

“Tô aqui embaixo, mô. Tá todo mundo bebendo e zoando, só você tá perdendo. E você, o que tá fazendo?” Responde e sorri um pouco aliviado.

“Tô deitado na nossa cama”

“Sem roupa”

Surpreso, Tulio arqueou a sobrancelha e quase engasgou com a bebida, levando alguns tapinhas leve. Leu e releu a mensagens varias vezes. Corou com o pensamento, mas guardou o celular no bolso, tentando se livrar dos pensamentos nada puros que haviam invadido sua cabeça. Mas quando o bolso vibrou mais algumas vezes, a curiosidade foi maior e abriu para ver o que era.

“Tô pensando em você agora”.

“Imaginando que a minha mão é a sua boca me chupando que nem você faz. Lembra?”

“É tão bom quando você lambe o meu pau, é tão gostoso Tulio”.

Era tanta vergonha que Tulio não sabia aonde enfiar a cara, e olhou para os lados se certificando de que ninguém estava o observando. Voltou para a sala e se sentou no sofá enquanto tentava se acalmar.

Aquilo não era nada típico de Caue. Ele nunca tinha enviado mensagens ou dito coisas tão eróticas para Tulio. Claro que na cama ele levava jeito para a coisa, Tulio tinha que admitir, mas sempre teve um pouco de timidez, por isso Tulio nunca imaginou algo assim vindo de seu namorado. E sinceramente? Ele estava adorando.

Mordeu os lábios tentando conter a ansiedade enquanto esperava quem sabe, por outra mensagem, e logo ela veio.

“Amo quando você fica de joelhos pra mim, mas prefiro ficar de joelhos enquanto você puxa meus cabelos e me faz chupar todo o seu pau.”

“E eu gosto quando você goza na minha cara, mas é tão bom engolir tudo, sentir o seu gosto.”

Tulio se remexeu, sua calça ficou justa e seu pensamento foi para longe. Imaginou Caue deitado em sua cama, envolvendo o seu membro com uma mão desesperadamente, num movimento de vai e vem, enquanto geme seu nome, pedindo por ele. Ficou sem fôlego só de pensar.

“Agora eu tô com dois dedos dentro de mim, fingindo que é você.”

Não, não podia ser. Deve ser alguma brincadeira de Caue, que deve estar se divertindo por Tulio acreditar nisso, só para provocar.

“Para de brincadeira Caue... você tá falando sério? Sério mesmo?”

Ficou olhando para a tela sem piscar esperando uma resposta.

“Por que você não sobe e vem descobrir?”

Tulio soltou um arquejo alto só de imaginar e se remexeu no sofá.

“Cê tá bem?” Mike pergunta ao lado dele.

“Sim, cl-claro! Eu preciso ir!”

Um pouco desajeitado por conta do volume na calça, Tulio deixou tudo para trás e subiu rapidamente as escadas para o segundo andar onde os quartos ficavam.

Passou rapidamente pelo corredor e quando tocou a maçaneta do quarto em que Caue estava, jurava que podia ouvir a voz arrastada do namorado arfando o seu nome.

Se lançou para dentro do cômodo muito rápido, e se maravilhou com a cena a sua frente: Caue deitado de bruços, com a bunda para o ar, enquanto movia dois dedos dentro de si, gemendo “Tu-ulio” do jeito que só ele conseguia fazer.

Seu membro, que já estava excitado, incrivelmente ficou ainda mais, pedindo para se livrar daquelas roupas. Tulio retirou sua camisa de uma vez só e subiu na cama, jogando no chão os sapatos, ansioso.

Caue parou o movimento, virando para ficar de frente para ele e deu um sorriso malicioso que Tulio poucas vezes teve o prazer de ver.

“Você demorou Tulio. Pensei que cê ia me deixar sozinho” disse com uma falsa tristeza na voz enquanto Tulio desabotoava a calça, tirando-a em seguida. Não, Caue sabia que ele não iria deixá-lo sozinho.

Capturou os lábios do namorado com violência, explorando cada canto que sua boca podia fornecer. Sentiu a mão do moreno descer suas costas, parando na sua bunda e a apertando depois, e soltou um barulho de prazer.

Quando se separaram, Tulio atacou seu pescoço, mordendo e sugando com força, tendo certeza que iria deixar marcas roxas, mas nenhum dos dois se importou. Era para todos verem que Caue pertencia a uma pessoa. Pertencia a ele.

Foi descendo para a clavícula, beijando a região, porém parou. Acabou de ter uma ideia.

“Por... por que parou?” perguntou, com um pouco de medo. Seu namorado não havia gostado? Ele havia feito algo de errado?

“Você não disse que gosta de ficar de joelhos para mim?” Sorriu perverso de um lado só, levando uma das mãos aos cabelos do outro, puxando de leve para a direção de seu membro, sem machucar “Então fique. Quero que fique.”

Caue devolveu o sorriso, conectando sua boca ao peito de Tulio, fazendo um rastro de mordidas até a área. Tulio sentiu a respiração de Caue e gemeu baixinho, vendo-a ficar cada vez mais próxima, e fechou os olhos ao sentir os lábios em torno de sua glande, lambendo-o.

Sem pressa, Caue abocanhou o membro, fazendo os movimentos de vai e vem, saboreando o membro pulsante em contato com sua língua. O aperto em seu cabelo ficou mais forte, sendo puxado para frente e para trás, como um pedido para ir mais rápido.

Puta merda, isso é muito bom.

Tulio abriu os olhos e não conseguiu piscar com a cena. Vendo de cima seu namorado completamente dominado, era uma sensação inexplicável. Sentia-se no poder, no comando, e era inexplicável as sensações que o namorado fazia-o ter.

“Argnh-hm... Caue” gemeu, fazendo o outro perceber o que iria acontecer, e por causa disso parou os movimentos, recebendo um grunhido de reclamação. Não queria que isso terminasse agora. Suas costas bateram na cama e Caue gemeu, recebendo beijos molhados em seu pescoço. “Eu preciso que você vire.”

Obedeceu rapidamente e ficou de bruços, sentindo as carícias em suas costas. Sentiu algo gelado em sua entrada, provavelmente era lubrificante, entretanto não pôde ter certeza. Fechou os olhos com força quando um dedo o introduziu, mas não demorou para se acostumar, rebolando um pouco como se pedisse outro. E foi atendido, porém dessa vez levou um pouco mais de tempo, arfando o nome do outro.

Quando Tulio retirou os dedos, ele parecia mais... vazio.

“Você está pronto? Posso?” Perguntou baixinho, e obteve um aceno com a cabeça como resposta. Devagar, colocou apenas o começo dentro do rapaz, ouvindo-o soltar um barulho de dor.

Não se mexeu por um tempo, deixando-o se acostumar com a sensação, não queria de jeito nenhum machucá-lo ou algo do tipo. Depois de breves minutos, percebeu Caue dar uma leve empinada, como se fosse um aviso que poderia continuar, e começou a se mover.

 Os gemidos do quarto eram altos e constantes, cada um clamando o nome do outro, tomados pela luxúria. Tulio, para intensificar o prazer de seu namorado, o masturbava praticamente na mesma velocidade de suas estocadas, e escutava-o implorar por mais.

Os dois sabiam que não iriam aguentar muito tempo. Caue agradeceu mentalmente por os outros estarem lá em baixo, pois se estivessem nos quartos, escutariam e entenderiam o que estavam fazendo agora. E seria constrangedor.

“Arnhg, Tuulio” tentou formar uma frase, mas parecia que seu cérebro estava em branco, e cada célula de seu corpo vibrava intensamente. O ambiente parecia mais quente, mais apertado, quando chegou ao ápice, dando um grito de prazer.  E pouco tempo depois, sentiu suas paredes serem preenchidas pelo liquido de Tulio, que também gritou seu nome, satisfeitos.

Os movimentos foram ficando cada vez mais lento até pararem, desabando na cama, ofegantes e suados. Não tinham energia para mais nada.

Tulio saiu lentamente de Caue, ouvindo uma reclamação baixa, e se aconchegou ao outro, cansado.

“Isso foi... incrível” Caue disse, depositando um breve selinho nos lábios do namorado, e se deitou no peito do outro, sorrindo e arfando.

“Foi mesmo, eu não sabia que você podia ser tão... safado” riu quando viu Caue corar e se esconder em seu ombro.

Tulio o abraçou e começou a acariciar suas costas.

“Idiota!” Caue riu também e deu um leve tapa no braço do outro.

Tulio sorriu e virou a cabeça para a cabeceira da cama, que estava vazia. Espera... vazia? Seus olhos se arregalaram, e sentou bruscamente, ouvindo o rapaz ao seu lado reclamar. Suas mãos procuraram na cabeceira, a gaveta, e foi correndo buscar a calça, tateando desesperadamente os bolsos. Nada.

“O que houve?” Caue perguntou, apertando os olhos, enquanto via Tulio procurar algo no quarto.

Oh, merda.

Na correria de subir até o quarto, acabou deixando tudo para trás. Inclusive o celular, que deve ter caído no colo de Mike. Mas o problema maior era que estava sem senha. E com as mensagens abertas.

“Não me diga que você esqueceu o celular lá embaixo, Marco Tulio” Ouviu a voz irritada de Caue, e fechou os olhos.

Fudeu.