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História O Pai Da Minha Filha - Chefão Dos Cassinos.


Escrita por: mahoneteria

Capítulo 5 - Chefão Dos Cassinos.


Saí rindo, debochando. Clarice me tirava do sério de vez em quando, mas hoje ela me provocou saindo com esse cara, sei lá de onde ele veio, e ela estava com a minha filha. O que era dela estava guardado. Chris estava do outro lado da rua e me encarava sem entender por que eu estava saindo de uma pizzaria.

- Você se atrasou - Chris me acompanhou em direção ao hotel onde estava o cassino.

- Estava resolvendo, ou melhor, começando a resolver um probleminha - sorri de canto.

- O que foi, bro? - perguntou, olhando para mim de canto e rindo.

- Depois eu falo sobre isso, vamos aos negócios - sorri malicioso, entrando naquele lugar. A recepção do hotel era muito convincente, gostei desse lugar.

- Quem é você? - perguntou um recepcionista alto, magro e de cabelos bagunçados, com a maior cara de tédio. Só de olhar para ele, eu já me sentia entediado.

- Justin Bieber - respondi depois de um tempo, fazendo os olhos do rapaz ganharem vida. Franzi o cenho e ele levantou rapidamente. - Espere um segundo.

O garoto correu para algum lugar e eu rolei os olhos impaciente.

- Então, quer dizer que o "Chefão dos Cassinos" veio ao meu estabelecimento? - ouvi uma voz vindo de longe, parecia ser um homem mais velho que me chamou pelo meu apelido famoso entre os cassinos.

- Vim conhecer - dei um piscadela e o homem sorriu, apertando minha mão.

- Bem-vindo, Sr. Bieber – ele estende sua mão para uma porta toda revestida de veludo e completamente acolchoada e foi andando em direção para que o acompanhasse. - Tenha uma noite de muita diversão.

O sorriso malicioso daquele homem fez subir em mim a energia de uma noite de muita adrenalina e, de fato, diversão. Atravessar as portas de um cassino, era uma das coisas que mais me fazia me sentir poderoso, e de fato eu ainda era muito poderoso, e me fazia esquecer de tudo que eu estava passando daquela porta para fora.

Clarice, era ela que estava acontecendo, quem ela acha que é para sair com esse qualquer e ainda levar a minha filha junto, o que a pobre Lana tem a ver com as aventuras sexuais daquela louca da mãe dela.

- Foco Justin – soltei em voz alta enquanto me deparava com cores fortes e vibrantes, uma música clássica de luxúria tomava conta do ambiente, algumas garçonetes bem arrumadas, com decotes apertados, passavam levando uísque e vodka para todos os lados. Olhei alguns inimigos de jogos e eles estavam lá, fazendo suas jogadas e apostas.

- Vamos começar com um pôquer?  - Chris esfregou as mãos e entrou naquele lugar, e eu fui atrás dele.

Pôquer era o nosso jogo, Chris era o melhor parceiro que poderia se imaginar para isso, ele topava tudo, e quando digo tudo é oferecer tudo que tínhamos na noite em um “no limits”.

Encontramos dois adversários que estavam apostando pouco dinheiro. Estavam oferecendo 1.500 dólares, ri debochadamente, seria fácil ganhar desses dois. Chris mandou um sorriso malicioso, e eu joguei 10.000 dólares em fichas em cima da mesa. Os olhos daqueles homens brilharam ao ver todo aquele dinheiro.

- Estamos dentro - disseram sem hesitar. Claro que estariam. Talvez nem soubessem que pra mim, eu estava tirando com a cara deles.

Ganhamos a primeira rodada, pegando o dinheiro deles facilmente. Então apostamos mais alto, e eles também.

E perderam de volta, e de novo, e de novo.

Chris me olhou já com uma cara de tédio enquanto eu sorria debochadamente com o desespero daqueles dois idiotas, por fim eles levantaram já saindo da mesa.

- Ué? Mas já? – falei olhando Chris que balançou a cabeça rindo, enquanto isso pegava todo o dinheiro que haviam deixado por terem perdido absolutamente todas as rodadas.

- Incrível, Bieber! Fácil tiramos 100 mil daqueles amadores!

Alguns homens aproximavam-se de mim e Chris enquanto eu pedia para a garçonete, muito gostosa, mais uma dose do whisky que ela havia me servido a noite toda.

- Você quer apostar, Bieber? – um dos homens, que eu havia visto algum dia na vida em algum cassino aproximou-se.

- Quer perder de novo? – respondi enquanto encarava o gelo meu copo, girando o mesmo e dando um gole.

- Você acha que é o melhor de todos, não é Bieber? – ele continuou, de uma forma querendo me abalar, mais um amador? Não lembro. – 100 mil dólares pra começar? – e sentou-se na mesa em que eu estava.

Acenei aceitando, Chris rolou os olhos enquanto também se posicionava novamente em sua cadeira.

Cartas na mesa, o jogo havia começado.

Uma euforia tomou conta de mim, eu precisava ganhar, não poderia perder 100 mil dólares por seja lá quem for esse babaca que ousou em me desafiar.

Quem desafia a Justin Bieber?

Ri da minha própria frase ao imaginar.

Ela, ela me desafia.

Flashback on

Canadá, 2011.

Aos 17 anos, eu já sabia que o mundo estaria em minhas mãos, de uma forma ou de outra. Ainda morava na casa da minha mãe, Pattie, quando comecei a frequentar algumas festas em Toronto. Fazia muitos amigos, mas eles não duravam nem uma semana. Exceto Russo.

Russo era um cara da Rússia que odiava seu nome e preferia ser chamado assim. Nos conhecíamos desde o primeiro ano do ensino médio, dois anos antes de conhecer Clarice e ter minha vida completamente transformada. Russo era um ano mais velho, mais esperto e já era maior de idade. Foi com ele que comecei a frequentar festas de verdade, não essas que acontecem nos quintais de crianças mimadas regadas a álcool e muito “projeto X”. Eram festas em que armas e drogas eram servidas como bombons de licor em jantares da grande realeza.

Depois de muito tempo atrapalhando o sono e vida de minha mãe, meu pai resolveu que era hora de eu morar com ele e meus irmãos, Jaxon e Jazzy, duas crianças adoráveis que me amavam e faziam meu dia melhor.

Foi uma jogada de mestre, já que a casa do meu pai ficava apenas a quatro quadras das festas que eu frequentava, e ele, bem, ele pegava menos no meu pé do que a minha mãe, e deve ser por isso que até hoje nas orações dela, ela pede para que meu pai tenha juízo, e não eu.

Foi quando Russo me apresentou a uma nova vida e, pela primeira vez, me levou a um cassino.

Era verão naquela época, as férias haviam começado depois de eu concluir o último ano do ensino médio. Eu já tinha beijado Clarice Gray, minha última meta para completar o ensino médio, algo bobo. Mas beijar a novata,

O mundo dos cassinos era algo surpreendente. Nunca tinha visto tanta luxúria reunida em um só lugar, magnatas sentados com mulheres ao seu redor, apostando altas quantias. Assim que coloquei os olhos naquilo, soube o que queria: PODER!

Foi fácil aprender a jogar os jogos oferecidos pelos cassinos, mas minha obsessão era o pôquer. Desde a primeira vez que aprendi a jogar, nunca mais parei. Muitos dos meus adversários, inicialmente homens da alta sociedade, diziam ficar impressionados com minha habilidade e com o fato de eu não revelar minhas cartas através de minhas expressões, e de como minha lábia era a mais convincente de que um novato já apresentou.

Eu sabia blefar, no jogo, pelo menos.

Canadá, 2013.

"O Chefão dos Cassinos", assim era como me chamavam e até aclamavam. Eu estava bilionário. Além de dominar o tráfico de drogas em Toronto, o cassino estava apenas aumentando minha fortuna.

O tráfico? Bem, você talvez poderia me entender e imaginar que eu já estava lidando com isso a muito, muito tempo.

Meus pais descobriram logo depois que na casa do meu pai eu havia deixado algumas pistas de meu consumo, e quando descobriram já era tarde de mais.

Nunca fui um cara de usar, mas sabia usar toda minha inteligência para vender, e em poucos anos, eu estava muito, muito rico. A típica história do menino pobre que ganha na loteria, ninguém desconfia, até você chegar em casa com duas Ferraris novinhas.

Nesta noite estava em um cassino, acumulando uma enorme quantia em dinheiro vivo. Russo estava empolgado. Minhas mãos pulsavam de energia, meu corpo estava cheio de suspense e mistério. Eu precisava vencer aquela partida, era uma questão de honra. Meus olhos fixavam as cartas e os adversários. A aposta era de um milhão e meio, e eu não podia perder de jeito nenhum.

Uma jogada de mestre.

E assim, um milhão e meio dos dois idiotas foi parar no meu bolso.  Sorri de canto, estendi os braços e recolhi as fichas da mesa. Chamei um dos meus homens e ele pegou o dinheiro. Os adversários estavam furiosos. Olhei para eles com desdém e antes de sair da mesa percebi que ele tinha uma tatuagem de um tubarão que pegava toda a parte esquerda de seu pescoço, saí da mesa sem hesitar. Alguns jovens da minha idade me encaravam intensamente.

- Isso foi incrível - um deles disse. Novato, com certeza.

- Chaz, para de ser idiota, cara, parar de bajular ao cara - ri da forma como o cara chamou o tal Chaz. Alguma coisa naqueles caras me deixou à vontade.

- Ótima jogada, Chefão - outro cara loiro veio em minha direção e deu um tapinha leve no meu ombro.

- Obrigado – disse encarando os três, algo de familiar me fazia ver aqueles garotos de uma forma diferente. – Justin Bieber, e vocês?

- Chaz - o loiro apontou para o moreno que estava babando por mim. Ri ao me lembrar disso. - Christian - apontou para o cara que chamou o Chaz de idiota - e eu sou Ryan.

- Prazer, Ryan, Chaz e Chris - virei meu corpo. - Este é Russo.

- Prazer - eles disseram, e Russo estendeu a mão para cumprimentá-los.

- JB, vamos comemorar naquela boate? – Russo me encarou, também já olhando os meninos que escutam a conversa com prontidão. Sabia que aquilo era digno de um convite, eram novos caras, novas pessoas que com certeza sabiam se divertir.

Vocês querem vir com a gente? - perguntei aos garotos, que aceitaram imediatamente com sorrisos maliciosos, dei a volta por eles enquanto íamos até nossos carros.

No caminho, descobri que Ryan, Chaz e Chris também eram ótimos jogadores, embora iniciantes nesse mundo de cassinos. Prometi a eles que ensinaria tudo o que sabia. Conversei com eles como se fossem meus amigos de longa data, e aquilo era bom. Geralmente, eu só tinha Russo comigo, e ter pessoas da minha idade com vontades e desejos parecidos com o meu me fazia eu me sentir como a muito tempo não sentia: pertencente de algo.

Entrei na boate, as luzes coloridas dominavam o lugar, estava lotada do jeito que eu gostava. Sorri ao ver a quantidade de pernas nuas e saias minúsculas passando por mim. Peguei um copo de whisky e convidei os garotos para um brinde.

- Pela vitória e pelos cassinos - brindamos com nossos copos, e então fiquei ali admirando o que a boate tinha a oferecer.

Chris e Chaz observavam algumas garotas sensuais na pista de dança, eu também olhava, mas nenhuma me chamou a atenção. Ryan apareceu ao meu lado com uma tequila, limão e sal no copo. Ele bebeu tudo de uma vez, e eu o encarei para ver qual seria sua reação. Ri porque ela foi um tanto engraçada com suas caretas.

- Tem uma garota ali que está me deixando louco - ele disse balançando a cabeça.

- E quem é ela? - perguntei rindo da expressão dele.

- Aquela ali - ele apontou para uma garota de cabelos castanhos com mechas californianas, que estava dançando ao lado de sua amiga.

E puta que pariu, a amiga dela também era gostosa do caralho.

- A amiga é que me chamou mais atenção - sorri de canto enquanto observava a garota dançar e rebolar, sem perceber meus olhares furtivos. - Vamos falar com elas.

Deixei meu copo vazio de bebida na mesa e Ryan me acompanhou até onde as garotas estavam dançando. Comecei a dançar próximo a elas, enquanto Ryan se aproximava da garota de seu interesse para conversar. Continuei dançando ali por perto, mas aquela garota não olhava para mim de jeito nenhum. Algumas garotas me olhavam com desejo, empinando suas bundas sem graça em minha direção, mas eu simplesmente desviava o olhar. Aquela loira tentadora à minha frente não me dava atenção de jeito algum, então decidi apelar.

 

- Aposto 100 dólares que eles vão ir para outro lugar antes da noite acabar - sussurrei em seu ouvido. Ryan e a amiga da garota estavam literalmente se beijando mais adiante. A garota deu um sorriso e virou-se para mim.

- Oi Justin - ela falou, e meus olhos se arregalaram enquanto eu a encarava surpreso.

 - Clarice Gray? - escapou involuntariamente, a patricinha do ensino médio? O que ela faria aqui? Como assim ela já havia me reconhecido e antes? E, por Deus, como ela havia conseguido ficar tão mais sexy do que já era a poucos anos atrás?

 - Faz tempo que não te vejo - ela disse, parada, mas movimentando-se um pouco ao ritmo da música. Meu corpo estava em êxtase.

Lá estava ela, linda e sedutora, com aquele vestido preto, saltos altos e o cabelo solto, agora mais curto do que quando nos conhecemos há dois anos ou mais. Minha aposta do terceiro ano, o desafio que eu tinha com aqueles babacas que estudavam comigo, era conquistar ou desistir de Clarice Gray, e o Justin Foda Bieber havia conseguido.

- Uau, você continua... maravilhosa - eu estava todo enrolado ao falar, o que a fez rir. Era a bebida? Não sei!

- Você não mudou em nada mesmo - ela sorriu, e eu fiz o mesmo.

- Acho que há algo que eu faço melhor agora - e sem pensar duas vezes, segurei seu corpo em meus braços indo em direção a sua boca para beijá-la. Clarice arregalou os olhos sem entender nada e posicionou suas mãos gentilmente em meu peito me parando.

- Ei, sem ao menos me pagar uma bebida? – seu olhar naquele momento foi matador.

Safada, foi a primeira coisa que se passou em minha cabeça vendo aquela patricinha metida a modelo da Louis Vuitton na minha frente, sorrindo e dançando.

Na hora, fui ao bar buscar uma das bebidas mais “calientes” para ela.

- Tequila? – ela gritou enquanto ria. – Você está maluco mesmo.

- A bebida eu já paguei. – ri de canto – E meu beijo, você paga quando?

Clarice riu de novo, vindo em direção a mim, que não perdi tempo e envolvi meus braços em seu corpo lhe dando um beijo, um beijo que parecia que a muito tempo estava guardado.

Seu beijo era delicioso, talvez fosse uma sensação que eu lembraria durante a semana inteira. Nem acreditava que tinha reencontrado Clarice Gray, nem acreditava que ela havia me beijado assim, sem mais nem menos, era como se desde aquele dia na escola estivéssemos esperando para nos beijar novamente.

Minutos depois, eu estava desesperado, segurando a mão fria do meu amigo caído em uma calçada qualquer, em uma rua sem saída. Seu rosto sem vida e seu corpo marcado por balas certeiras que haviam tirado sua vida. Uma lágrima escapou dos meus olhos, ele estava morto. Russo se foi.

- Aconteceu alguma coisa? - a voz dela emergiu na escuridão, mal conseguindo distinguir seu contorno e a luminosidade de seus belos cabelos loiros. - Eu não posso acreditar - ela levou as mãos à boca.

- Clarice, ligue para a ambulância - a ideia parecia estúpida, afinal, o cara era o chefe dos maiores traficantes de Toronto e região, mas era necessário. Ninguém sabia ao certo que éramos nós que mexíamos com essas drogas, então fiquei um pouco mais tranquilo ao ver Clarice discar imediatamente para a emergência.

- É da emergência? - sua voz tremida pelo impacto ecoou naquela rua sombria. - Há um homem morto aqui.

Morto, aquelas voz ecoou, eu não conseguia imaginar minha vida sem Russo.

Vi meu amigo sendo colocado em uma maca,  Chaz, Ryan e Chris estavam me dando um apoio ao qual nunca tive, e vi Clarice, uma nova luz em meio à escuridão que me cercava. Ela irradiava serenidade naquela noite tão sombria. Ela me abraçou e me deu um beijo na bochecha.

- Vai ficar tudo bem - sussurrou quase encostando os lábios na minha orelha.

 E então pegou uma carona com Ryan até sua casa.

Após esse momento, eu me tornava o novo chefe daquele bando de traficantes, sem entender ao certo o porque aquilo aconteceu com meu amigo. Consegui convencer Ryan, Chris e Chaz para fazerem parte da minha equipe, mesmo que eles já não fossem flor que se cheire, e conquistei uma nova aliada, Clarice.

 

Minha vida estava começando a ser reconstruída.

 

Flashback off.

 

Balancei a cabeça, tentando afastar a imagem de Clarice com minha filha e um estranho naquela pizzaria. Olhei para as minhas cartas mais uma vez e depois observei nossos adversários. E vitória!

Os caras resmungaram enquanto entregavam o dinheiro, que não era pouco. Certamente, era muito mais do que eu ganhei no dia em que reencontrei Clarice e Russo morreu.

            Quando um deles se levantou, vi algo familiar em seu pescoço, a tatuagem de tubarão.

            - Espera, você – disse segurando o braço daquele homem.

            - Parabéns Bieber, Russo treinou você direitinho, tem certeza que sua vida está como queria desde que ele se foi?

            E ele deu as costas e saiu daquele lugar e desapareceu, como um mensageiro enviado por alguma força maior, ou pelo próprio Russo. E é claro que minha vida não estava nada melhor. Chacoalhei a cabeça inúmeras vezes achando que fosse apenas a bebida e então ouvi uma risada.

- Essa foi mais fácil do que dar doce a uma criança - Chris disse rindo.

- Você ouviu aquilo? – indaguei a ele que deu de ombros, Chris não havia entendido o sinal, obviamente.

Aquilo tudo era pra eu me questionar.

Caralho, essa mulher na minha cabeça de novo, não.

- Bieber, você sabe que eu te amo, né? - Chris sempre usava essa expressão afeminada quando queria negar algo. - Estou cansado, cara. Vou ficar devendo essa.

Deu uma piscadela enquanto eu saia do meu transe, do que ele estava falando? Sei lá, só sei que Chris saiu porta a fora e me deixou sozinho.

Sai com meu carro e num impulso ainda tentando imaginar e compreender se eram tantas doses ou se aquilo foi real me vi passando em frente à casa de Clarice apenas para ter a certeza de que ela já havia voltado. Fiquei contente ao ver a luz do segundo andar acesa. Por um momento, me senti idiota por estar ali, na porta dela, verificando se ela estava bem ou não. Saí em alta velocidade em direção à minha casa.

Larguei as chaves em qualquer mesinha, fui até a geladeira, abri uma cerveja e tirei a calça e a camisa, ficando apenas de cueca enquanto assistia à TV.

Zapeando de canal em canal, a única imagem que eu conseguia ver era ela rindo com aquele estranho.

Por que essa garota não sai da minha cabeça?



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