História O Passado Esquecido - uma história fnaf - Um Pouco de Diversão

Um mês se passou e uma coisa aconteceu comigo nesse meio tempo, entendi o que houve comigo, como fui parar naquela época, descobri que isso sempre acontece comigo só que dessa vez foi por um tempo mais longo, eu chamo de revival, é quando eu viajo para alguma parte da minha vida, meu corpo fica e só a minha mente volta ou vai e, por isso eu fiquei em coma por três meses, porém aquela visão e o pesadelo estão ligados a isso? A resposta é sim! De alguma forma estão, como se fosse o futuro ou algo do tipo, e isso me perturbava de modo geral; não sei com o que estou lidando.

     Era sábado, umas 15:28 estava entediado(como de costume) e minha mãe me chama e viu até ela e o pessoal estava na porta e minha mãe fala:

-ele estão aqui para vocês irem jogar vôlei.

-É o que parece não é-olhei para eles e estavam com aquele olhar de “vamos logo sair daqui” e vou na corda deles-pois é mãe, só vou pegar minhas coisas.

    Quando saímos fomos em direção a quadra de areia que tinha perto de casa e perguntei o que eles estavam tramando e Thais respondeu:

-Nada, só tínhamos que tirar você de casa, depois do que aconteceu com você, talvez seja hora de você se divertir um pouco, só isso.

    Olhei para ela meio desconfiado, e comecei a falar com Caio, tínhamos ficado mais próximos desde que o conheci, ele era filho único então ficava mais fácil da gente se relacionar, bem eu não sou filho único mas meu irmão mais velho está com meu pai então é só eu e minha mãe, Caio era bom em todos os esportes, especialmente, em basket era o que ele mais gosta, eu já prefiro realmente vôlei(que bom que eles vieram jogar vôlei) e Caio pergunta:

-Você sabe pelo menos jogar?

-Claro que sei! Acabo com você-respondi.

-Olha...eu duvido muito mas...pode tentar.

   Começamos a rir, olho para.frente e vejo Jiulia na frente com Edwin, estão abraçados e ela olha para trás e tenta disfarçar, porém eu percebo e fico meio desconfiado.

-Pode até parecer que não mais, eu me sinto mais à vontade com você-disse Caio.

-Por que?-Pergunto.

-Não sei...acho que por eu não ter um irmão, você chega mais perto disso.

-Sério…valeu Caio.

-Ei chegamos, vamos logo montar rede para não demorar muito!-disse Edwin.

   Fui ajudar e Jiulia chega e me dá um beliscão.

-AI!!

-O que foi? Nem foi tão forte assim!

-Se isso não foi, nem quero saber o que é forte.

-Você e o Caio estão se entendendo pelo o que parece

-Bem...sim, é porque ele não tem irmão então o que posso fazer?

-Entendo.

  O que será que ela pensou, terminado de montar a rede dividimos os time e ficou assim:

Eu, Gabriel, Felipe e Emmanuelle versus Thais,Edwin, Jiulia e Caio.

-OK! Vamos lá dois sets de 20 pontos.

   Começamos a jogar, as bolas que Edwin cortava eram fortes mas eu aguentava e, eu também não facilitava, primeiro set eles ganharam de 20 a 18, nosso time era bom e como eu não jogava fazia um bom tempo estava meio enferrujado, mas conseguia fazer bons passes, no segundo set estava ponto à ponto, não deixamos eles criarem vantagem e vice versa.

   Após o segundo set me senti meio estranho, senti tontura inicialmente pensei que fosse porque estava praticando atividade física depois, pensei direito e disse a mim mesmo “acalme-se nada vai acontecer” aquela tontura passou e Caio notou que estava passando mal e chegou até mim e disse:

-Você está vem?

-Estou...só é tontura por causa da bola a que jiulia cortou em mim-respondi.

-Tá bom

-Ei vamos logo, o terceiro set é nosso e Davi para de falar com o inimigo-olhei para o Felipe e lancei um olhar de fúria.

     Quando o último set começou me senti vivo de novo, quantas vezes vou me sentir assim? É tão bom sabe...nem sempre vou me sentir assim, não com tudo que está acontecendo.

          Estava no final do terceiro set e estávamos ganhando de 18 à 16, começamos a cantar vitória e de repente eles empatam o jogo e a coisa ficou séria, eles viravam e a gente empatava, não damos mole, e fomos para o que se chama no vôlei de A2(é quando o jogo fica em 19 à 19 e só termina se um dos lados fizer dois pontos de diferença) e assim fomos, nunca joguei assim não com eles, não deixavam brechas, não deixavam fazer ponto, daria um bom time de vôlei, era bloqueio, corte e recepção e olhos afiados onde a bola iria cair, depois de um tempo abria um ponto de diferença e fechamos o jogo em 28 à 26, cara foi quase em 30 pontos e,estamos todos cansados e nos jogamos na areia e todos ofegantes, ficamos deitados por uns dez minutos e retiramos a rede e fomos embora.

    Quando chegamos perto da rua principal a gente se dividiu Caio e Felipe foram comigo pois moramos na mesma vizinhança e o resto foram por outro bairro.

-Cara essa partida foi épica, Davi não sabia que você jogava tanto-disse Felipe.

-Pois é...acho que me enganei sobre você-Disse Caio.

-Bem...eu tento não matar ninguém sabe-rimos tanto que minha barriga doeu.

-Tchau pessoal até segunda-disse Felipe.

-Tchau

-Tchau

-Então…você não vai me dizer o que houve com você?-perguntou Caio.

-Cara só foi tontura, faz tempo bastante tempo que não jogo vôlei.

-Olha eu sei que não é isso...você tem agido estranho desde que acordou do coma,na escola posso perceber isso.

   Olhei para ele e disse:

-Talvez eu te conte...mas não agora e nem aqui, segunda te conto.

-Ok...vou te esperar no ponto de ônibus.

-Tá bom

  Ele tocou no meu ombro e disse:

-Eu estou aqui, eu sei que sou novo entre vocês mas não deixe isso te afetar ou seja lá o que seja...eu estou aqui para te ajudar.

-Obrigado Caio-dei um sorriso de leve e leve foi embora.

    O que posso fazer? Eu terei que contar mesmo,em algum momento, e que seja agora...talvez seja o próximo passo mesmo e uma voz no fundo ecoou:

-O GRANDE MOMENTO

 TEVE SEU INÍCIO!