História O Pecado mora ao lado - Imagine Jeon JungKook (BTS) - Chin Hwa Gook.

Chin Hwa Gook.

- Eu quero explicações! – Yoongi exigiu, sentando-se em uma cadeira, na cozinha.

- Calma, eu já vou explicar! – Fui até a geladeira, peguei uma jarra de água, e depois um copo.

- Eu achei que fosse morrer! – Jinhon colocou as mãos na cabeça e fez uma cara de espanto.

- Tenho certeza que eles não iriam querer te matar. – Jungkook tranquilizou.

- Beba. – Coloquei o copo sobre a mesa, na frente de Jungkook.

- E o meu copo de água? Cadê? – Jinhon protestou. – Eu quase desmaiei!

- Pegue você. Eu tenho outra coisa pra resolver aqui. – Me sentei ao lado de Jungkook. – Me explique, o que está acontecendo exatamente?

- Não tenho nada pra falar, o que você ouviu já é o bastante. – Jungkook pegou o copo de água e tomou um gole.

- Eu quero saber mais! Por favor, Jungkook, você sempre esconde as coisas de mim.

Jungkook olhou para Yoongi e Jinhon.

- Não tem nada que você realmente precise saber. – Disse ele curto e grosso sem tirar os olhos de Yoongi e Jinhon.

- Vão me contar o que foi aquilo ou não? – Yoongi encarou Jungkook.

Acho que é melhor deixar Jungkook descansar a mente um pouco deixando tudo isso pra lá. Ele não parece estar bem nesse momento.

- Jungkook, melhor você ir descansar um pouco. Depois falamos sobre isso. – Dei dois tapinhas amigáveis em seu ombro.

- Não vão dizer? – Yoongi questionou.

- Yoongi, tenha calma. Depois conversamos, está bem? Vamos esfriar a cabeça um pouco. – Me levantei da cadeira esperando Jungkook fazer o mesmo.

Jungkook se levantou da cadeira e foi direto para as escadas sem dizer nada.

- S/n, você acha que eles vão voltar? – Jinhon perguntou, referindo-se aos homens de terno preto.

- Talvez. – Respondi e me retirei, indo até as escadas.

Subi as escadas e fui até o quarto de Jungkook, ele havia fechado a porta. Sem paciência, ao envés de pedir permissão para entrar, eu apenas abri a porta e adentrei no quarto.

Jungkook estava deitado sobre a cama com seu antebraço sobre a testa, me encarando um pouco confuso.

- Jungkook, você precisa me explicar o que exatamente está acontecendo! – Me aproximei do mais velho e fiquei em pé ao seu lado, com os braços cruzados.

- Eu vou resolver as coisas, não se preocupe. – Respondeu, tranquilo.

- Como seu pai descobriu que a nossa casa de férias é aqui?

- Não sei.

- Você sabe sim.

Jungkook respirou fundo.

- O garçom contou para ele.

Eu sabia que aquele garçom conhecia Jungkook!

- Mas por que? E como o garçom sabia que a casa de férias é aqui?

Jungkook saiu da sua posição confortável e se sentou na beira da cama.

- O dono do restaurante, é o meu pai. O garçom deve ter dito para o meu pai que eu estava lá, e meu pai pediu para que me seguissem. Ele não quer desistir de mim.

- E por que?

-S/n, é uma longa história, eu não tenho tempo para te contar. Tenho que pensar em alguma forma de afastar o meu pai. Do jeito que conheço ele, sei que ele estará de volta ainda hoje.

- Eu posso te ajudar de alguma forma?

- O que eu mais temia aconteceu. O problema que antes era somente meu, agora é seu também. Mas não se preocupe com nada, eu vou consertar tudo. – Jungkook se levantou e foi até uma cômoda, pegar o celular que começou a tocar.

- Se o problema envolve a mim, eu tenho que resolver! – Descruzei os braços.

- Alô? – Disse Jungkook ao telefone. – As notícias se espalharam rapidamente hein... O que? Sem chances!... Por que ele está tão preocupado assim? Eu nem vivo do dinheiro dele!

Jungkook discutia com alguém no telefone. Eu queria perguntar quem estava na linha mas optei por apenas ficar calada e ouvir.

- Ok, eu vou, mas não vou levar ela comigo, isso é só entre eu e o meu pai... Como é?... Você pelo menos sabe sobre o que está dizendo? Isso pode colocar a S/n em risco, e você sabe que eu não quero arriscar. – Essas foram as últimas palavras de Jungkook antes da ligação cair.

- Quem era? Sobre o que estavam discutindo? – Indaguei.

- Droga... S/n, você confia em mim, certo? – Me encarou.

- ... Confio.

- Você vem comigo?

- Como assim? Pra onde?

- Vamos visitar meu pai e ver o que ele quer de você. – Jungkook caminhou até a porta.

- Ah? O que a pessoa no telefone te disse, afinal? – Fui atrás de Jungkook e nós dois saímos do quarto indo em direção às escadas.

- Vamos ter que ir agora, depois você avisa para o Yoongi e para a Jinhon.

- Mas por que temos que ir agora?

- Apenas vamos. – Jungkook e eu descemos as escadas e fomos para a saída. Jinhon e Yoongi não nos viram sair.

Jungkook pegou novamente seu telefone e iniciou uma nova ligação. Eu acho que ele está chamando um táxi.

Eu acho que seria mais prático se Jungkook tivesse trazido o carro dele pra cá.

Um tempo depois estávamos em silêncio esperando nosso meio de transporte chegar. Demorou menos de 10 minutos.

- Entre primeiro. – Disse Jungkook quando o carro estacionou à frente.

Obedeci e abri a porta de trás entrando no carro. Jungkook se sentou ao lado do motorista, no banco da frente.

- Qual o destino? – Perguntou o motorista.

- Distrito de Gangnam, Chin Hwa Gook. – Disse Jungkook.

- Chin Hwa Gook? – O motorista encarou Jungkook um pouco confuso. – O senhor deseja ir pra lá?

- Sim, por favor se apresse. – Jungkook colocou o cinto de segurança.

O motorista parecia curioso a respeito do destino, mas não questionou e deu partida no carro.

Jungkook roía as unhas sem parar no decorrer do tempo, e isso me assustava, pois era sinal que ele estava preocupado com alguma coisa que pode estar prestes a acontecer.

Demorou um pouco até chegarmos no destino, que no caso me surpreendeu bastante.

- Obrigada senhor, aqui está, fique com o troco. – Jungkook deu uma nota de alto valor para o taxista e saiu do carro. Eu logo fiz o mesmo.

- Jungkook, seu pai mora aqui? – Desci do carro e olhei ao redor, admirada.

- Não temos tempo pra isso. – Jungkook me puxou pelo pulso.

A casa que estava a frente, era praticamente um castelo. Havia um enorme portão de barras de ferro e um enorme muro de quilômetros de distância que cercava a casa.

Jungkook respirou fundo e tocou o interfone.

- Chin Hwa Gook, em que posso ajudar? – Disse uma voz feminina do outro lado do interfone, como se estivesse atendendo um cliente.

- Abra o portão. – Jungkook disse.

- Oh, bem-vindo Sr. Jeon. – O portão fez um ruído e destrancou automaticamente.

- Vamos, quanto antes acabarmos com isso, melhor. – Jungkook, que ainda segurava meu pulso, abriu o portão e me levou para dentro daquele enorme palácio. Caminhamos pela grama até chegarmos na entrada da casa. A guarnição da entrada era um dourado puxado para o marrom, assim como o resto da casa por fora, deixando aquela mansão com um aspecto um pouco mais rústico.

Jungkook girou as maçanetas da porta dupla e entrou na casa.

Como já era de se esperar, aquela mansão era muito bonita por dentro. Havia uma escada bem no centro daquele enorme salão e lustres cristalizados no teto. Parecia um castelo dos contos de fada.

- Olá! – Ouvi a voz de uma mulher enquanto eu admirava o redor, então olhei para o lado e vi Daehu vindo em nossa direção, alegremente. – Sejam muito bem-vindos! Que bom que você me decidiu me ouvir pelo menos uma vez na vida e trouxe a S/n.

- Daehu, aonde meu pai está? – Perguntou Jungkook.

- Ele está no outro salão conversando com o seu irmão Jung Hyun.

- Ok, vamos S/n. – Jungkook começou a andar esperando eu o seguir mas me recusei.

- Jungkook... Eu acho que prefiro esperar aqui. – Coloquei as mãos para trás.

- S/n, vamos apenas conversar com o meu pai.

- Você pode fazer isso sozinho!...

Jungkook me encarou e respirou fundo.

- Vá para o segundo quarto no segundo andar e me espere lá. – Disse Jungkook antes de ir embora.

- Boa sorte pra ele. – Daehu riu. – Vamos, eu te acompanho.

Daehu e eu subimos as escadas e fomos para o segundo quarto. Era um quarto enorme com uma cama de lençóis brancos, extremamente confortável. A família de Jungkook vive bem.

- Fique a vontade! – Daehu se sentou na beira da cama enquanto observava os meus olhares admirados para aquele quarto. – Do jeito que você olha pra cada canto dessa casa, parece até que está na Disney.

- Desculpa, é que esse lugar é muito requintado. – Me sentei ao seu lado.

- Você vai se acostumar quando morar aqui.

- Morar aqui? – Indaguei.

- Sim, talvez um dia esse mesmo quarto seja só seu.

- Eu não tenho nenhuma chance de morar aqui.

- Não sabemos como será futuro. – Sorriu. – Além disso Jungkook gosta de você, então existe 90% de chance de você ser mais uma Jeon se tudo isso se resolver.

- Falando nisso, o que está errado? Qual é o problema?

- Bom, o pai do Jungkook é uma pessoa muito importante, digamos assim. Ele não quer perder seu dinheiro e reputação, portanto só são permitidos relações afetivas e sociais com pessoas de alto nível, para não correr o risco de um golpe. Isso vale para todos da casa, até para os funcionários.

- Então o que vai acontecer comigo e com o Jungkook?

- Existem apenas duas opções! Ou vocês terão que se separar de vez e nunca mais manter contado, ou te colocaram como membro da família, trocaram seu sobrenome e administraram todo o seu dinheiro para não correr o risco de você aplicar qualquer golpe bancário na família.

- E se eu recusar?

- Jungkook e você serão separados a força! Se talvez fosse o irmão de Jungkook ao invés do próprio Jungkook, as coisas se tornariam mais fáceis, pois Jungkook é o sucessor dessa família. Ele cuidará de todos os bens e herdara toda a posse que o pai dele tem depois que estiver velho de mais pra comandar.

- Se Jungkook se recusasse a comandar, o que aconteceria?

- O irmão dele comandaria, mas acho muito difícil Jungkook recusar. O irmão dele é muito inconsequente e não sabe se comportar. Isso arruinaria toda a nossa família, com certeza.

- ... Eu não quero fazer parte dessa família, e tenho medo que Jungkook se recuse a comandar por minha causa e estragar tudo. Por que ele foi se interessar justamente por mim, que vim de uma família comum?...

Daehu riu e tampou sua boca com as mãos.

- O que é tão engraçado?

- Eu lembrei de quando Jungkook veio me falar de você pela primeira vez. Foi engraçado.

- Por que?

- Ele estava tão bobo, foi a primeira vez que eu o vi daquele jeito. Ele estava tão apaixonado que parecia que o cupido trocou o seu arco e flecha por uma ak47. Você devia ter visto. – Riu.

Fiquei um pouco sem jeito então fiquei calada olhando para os meus sapatos.

- Estava de noite, mais ou menos 21:30 da noite, a chuva havia acabado de cessar. Eu estava na casa de Jungkook esperando ele retornar, até que quando ele retorna, está totalmente bêbado e encharcado de água. Ele tinha saído pra beber naquela noite. – Deu uma pausa para tentar lembrar o restante. – Eu o obriguei a tomar um banho e trocar de roupa, depois tentei faze-lo pegar no sono mas ele estava muito agitado. Quando perguntei se havia acontecido alguma coisa ele apenas disse “eu encontrei uma garota bonita.”. No começo eu tinha ficado surpresa. – Sorriu. – Ele dificilmente repara na aparência de alguém, principalmente na aparência de uma mulher. Digamos que é um pouco “machista”, mas relaxa, ele não é machista de verdade, é apenas pra especificar o quanto ele evita as pessoas do sexo feminino. Ele nunca se relacionou com uma mulher ou se sentiu atraído por uma em toda a sua vida.

- Continue.

- Eu lembro que comecei a rir vendo a cara sorridente que ele fazia enquanto olhava para o teto. Perguntei pra ele como era essa mulher, e ele me disse “é uma garota bonita, um tanto fofa, com olhos cor de (cor dos seus olhos), e cabelos (seu tipo de cabelo e cor). Ela estava usando um vestido florido e tinha pernas lisas e bonitas, mas infelizmente já estava acompanhada de um homem.”. Lembrar disso é tão engraçado! No dia seguinte ele não lembrava de muita coisa mas lembrava de ter te conhecido. Mas o que realmente foi engraçado, foi o dia em que Jungkook te reencontrou. Ele me disse que te encontrou novamente mas não manteve contato direto, apenas te viu de longe. Depois eu sugeri uma ideia maluca que eu sinceramente achei que ele não iria fazer, mas ele fez. Jungkook sabia aonde você morava então alugou uma casa ao lado da sua. – Riu. – No mesmo dia eu pedi pra ele cuidar do meu cachorro enquanto eu trabalhava, e foi nesse dia que as coisas ficaram hilárias.

Eu não posso negar que estou muito curiosa.

- Quando eu fui buscar o meu cachorro na nova casa de Jungkook, o mesmo me disse todo animado que graças ao cachorro ele conseguiu se aproximar mais de você. Ele tinha me dito “Graças ao seus Spitz eu consegui me aproximar daquela garota. Ela me deu um bolinho, acho que nunca terei coragem de come-lo.”, e como eu sou uma ótima amiga, fiquei o resto do dia irritando Jungkook, ameaçando fazer alguma coisa com aquele bolinho delicioso. Você não sabe como é legal vê-lo furioso. – Riu. – Ele estava, com certeza, muito apaixonado por você, e ainda está! Mas e você? Está apaixonada por ele? – Me encarou de uma forma estranha com um sorrisinho de lado.

- Eu... Talvez.

- Claro que está. – Sorriu.

- Ei, posso te fazer mais uma pergunta?

- Claro.

Tenho quase certeza que ela não saberá me responder, mas se até agora ela é a única pessoa disposta a me contar sobre algo, eu tenho que perguntar.

- Jungkook tem algum inimigo?

- Não!

- A família de Jungkook tem algum inimigo?

- Também não, por que?

- Você conhece alguém chamado, Min Yoongi?

- Hm... Conheço, é o mesmo garoto que estava com você, sua amiga, e Jungkook, no restaurante.

- Sério? O que você sabe sobre ele?

- Bom, ele trabalhava em um outro restaurante do pai do Jungkook, mas esse restaurante fechou.

- ... Entendi, obrigada.

- Não há de que! Agora vou lá no salão ver como estão as coisas, fique aqui.

- Sem problemas!

Daehu se levantou e foi em direção a porta, e nesse mesmo instante a porta se abriu e um garoto parecido com Jungkook entrou no cômodo.

- O que está fazendo aqui? Esse quarto não é seu. – Daehu disse.

- Nem seu. – O garoto respondeu. – Só vim cumprimentar a visita.

- Você não tem jeito mesmo. – Daehu bufou. – S/n, esse é Jeon Jung Hyun, o irmão de Jungkook.

- Prazer em conhece-la, S/n!

- O prazer é meu! – Sorri.

- Pronto, você já comprimento a visita, agora bye. – Daehu puxou o garoto para fora do quarto e o mesmo relutava, me fazendo rir.

- Não confie na carinha de anjo desse garoto e não fique sozinha com ele. – Daehu sorriu e saiu do quarto, levanto o irmão de Jungkook junto com ela. Agora só me resta esperar tudo se resolver lá em baixo.

Peguei meu celular e no mesmo instante lembrei que Jungkook me disse para avisar Yoongi e Jinhon que estamos aqui, então mandei uma mensagem para o Yoongi, dizendo que Jungkook e eu saímos para resolver uma coisa.

- Olá? Tem alguém aí dentro? – Uma voz feminina veio da porta.

- Oh, sim. – Respondi.

- Posso entrar? – Perguntou.

- Claro!

- Obrigada. – A porta se abriu e uma senhora entrou no cômodo. - Eu soube que tínhamos uma convidada “especial” então vim te cumprimentar.

- Ah, claro. – Sorri.

- Como se chama?

- S/n.

- Você é a S/n que todos nessa casa estão falando? – Comentou sorrindo e se sentou ao meu lado.

- Eu acho que sim. – Ri sem jeito.

- Então seja bem-vinda a mansão da família Chin Hwa Gook. Ou apenas família Jeon. – Simpatizou.

- Obrigada. – Sorri.

- Me chamo Jeon Chin Sun. Prazer em conhece-la!

- O prazer é meu!

- Eu gostaria de avisar que o pai de Jungkook é um pouco “chato”, então, caso esbarre com ele por aí, não o olhe, cumprimente, ou qualquer outra coisa, apenas saia de perto. Meu marido é uma pessoa difícil quando se trata de uma pessoa com menos afinidade com ele.

- Você é mãe do Jungkook? – Indaguei.

- Sou sim.

- Então é por isso que Jungkook é uma pessoa tão amável. – Ri.

- É claro, fui eu quem educou esse garoto. – Riu.

- E ele é bem educado por sinal.

- Ao contrário do irmão dele, aquele lá puxou o pai. – Sorriu. – Mas enfim, você não quer dar uma volta pela casa?

- Não, muito obrigada. Jungkook me pediu para esperar aqui até ele voltar.

- Muito ousado da parte dele.

- Por que?

- Esse é o quarto do Jungkook, poucas pessoas entram aqui.

- ... Sério? Bom, de qualquer forma quando ele voltar vamos direto pra casa.

- Vocês moram juntos?

- N-não, é uma casa de férias. Tem mais dois amigos nossos lá.

- Oh, fico feliz que Jungkook esteja fazendo novos amigos. Ele andava muito deprimido da última vez que eu o vi. Ele resolveu sair de casa e seus avós o apoiaram. Eu achei que essa era uma péssima ideia, mas ver que depois de muito tempo ele conseguiu fazer amigos e se divertir um pouco, me deixa feliz, mas também me deixa surpresa com o fato de que ele criou laços afetivos com uma mulher. – Sorriu e eu ri um pouco sem jeito. – Mas agora eu entendo o porque de Jungkook ter iniciado toda essa rebeldia diante do pai. Jungkook está muito apaixonado por você, S/n, não sei como você conseguiu abala-lo dessa forma mas vejo que tudo que ele quer e precisa nesse momento é você.

- ... E-eu...

- Obrigada, S/n, por fazer do meu filho uma pessoa melhor.