História O Pecado mora ao lado - Imagine Jeon JungKook (BTS) - Jeon JungKook...

Jeon JungKook...

Já havia se passado algumas semanas depois daquele dia, e eu ainda estava com aquele nome na cabeça

- Jeon JungKook... – Cochichei para mim mesma.

Aquele nome não sai da minha cabeça. Por que diabos eu ainda penso nele? O que esta acontecendo comigo? Isso não faz sentido... Mas aqueles cabelos pretos e lisos, aqueles olhos negros e brilhantes, aquela risada... Aquele Jeon JungKook é com certeza um rapaz bonito e encantador.

Suspirei.

- S/n, no que você esta pensando, hein? – Falou Jinhon que estava ao meu lado.

Estávamos no colégio, o sinal ainda não tocou e todos já guardaram seus cadernos esperando dar a hora certa para todos voltarem para as suas casas. Menos eu que estou com o caderno aberto olhando para a parede.

- Desculpa eu estava com a cabeça nas nuvens. – Falei recolhendo minhas canetas e as colocando no estojo.

- Hm, pensamentos proibidos com o Oppa, não é? – falou com um sorriso malicioso no rosto.

- O que? Não! – Dei risada. – Só estava pensando em algumas coisas que aconteceram nas semanas retrasadas.

- Pensando no bolinho que você deu para aquele estranho? Eu sabia que você iria se arrepender por ter dado aquele pedacinho de céu para aquele tal Jeon Jeongguk. – Cruzou os braços.

- É Jeon JungKook. – Corrigi. – E ele não é só um estranho. Ele me salvou de um carro!

- Quantas vezes você viu ele?

- Duas.

- Então ele ainda é um estranho! – Subiu o tom de voz. – Então pare de falar que você o conhece!

- Olha só, eu te falei sobre ele por que eu precisava contar pra alguém, e não pra você discutir comigo sobre isso. – Guardei os cadernos na mochila.

- Aff, tá bom.

O sinal tocou e nos levantamos. Ajeitei a mochila nas costas e saímos da sala, logo em seguida indo para as escada, descendo-as e indo para a saída/entrada do colégio.

- Meu pai disse que iria me buscar de carro para me levar mais rápido para casa. Tenho uma consulta com o dentista. – Verificou as horas em seu relógio de pulso. – É Daqui a uma hora.

- Está bem, mais tarde eu te mando mensagem.

- Ok. Tchau S/n!

- Tchau! – Sorri para ela que retribuiu sorrindo de volta, e segui meu caminho até minha casa.

Além de mim haviam várias crianças e alguns adolescentes da minha idade em grupos, voltando para suas casas.

Dei uma passadinha no café para comprar um sorvete, e lá também haviam vários estudantes sentados nas mesas colocadas na calçada, enquanto outros estavam em pé.

Yoongi estava no balcão fazendo atendendo alguns clientes como de costume, enquanto algumas moças ao fundo estavam colocando sorvete em casquinhas crocantes.

- Como vai campeão? - Sentei-me em uma mesa vaga, perto do galpão e sorri alegremente para Yoongi, que contava algumas cédulas. – Vou querer um sorvete de chocolate no copinho.

- É pra já senhorita. – Sorriu de volta e se virou para trás, falando com uma das moças que preparava um Milk Shake, aparentemente de morango.

Ele parece estar de bom humor hoje.

Coloquei minha mochila sobre o colo, e abri o zíper da frente, retirando uma bolsinha de dinheiro.

- Não precisa pagar. É por conta da casa. – Disse Yoongi.

- Mesmo? – Sorri enquanto guardava minha bolsinha novamente, sem desviar meu olhar, que estava mantido em Min Yoongi.

- Não me olha assim. Só não vou cobrar hoje por que estou de bom humor. Não abuse.

- Okay, obrigada. – Agradeço.

Pouco tempo depois Yoongi veio a até minha mesa com o copo de sorvete e uma colher azul.

- Aqui está, volte sempre. – Sorriu.

- Obrigada. – Sorri. -Vou voltar para minha casa. Quero muito tomar um banho, pois está muito calor.

- Então vá rápido, porque mais tarde vai fazer mais calor.

- Verdade. – Assenti e me levantei da cadeira, segurando o copo. – Tchau, até mais! - Me despedi e saí do estabelecimento.

Depois de um tempo, finalizei o sorvete. Que por sinal estava muito bom.

Minha casa já estava bem perto, e pude notar uma coisa bem estranha. Haviam dois caras descarregando um caminhão cheio de móveis, levando-os para dentro da enorme casa ao lado da minha.

Acho que teremos um vizinho novo.

Quando cheguei na calçada de casa, vi que a porta estava aberta. Adentrei em casa e meus pais estavam conversando com alguém, sentados na sofá da sala.

- Ah, veja, ela chegou. – minha mãe exclamou ao me ver chegar.

- Oláá. – Sorri para meus pais que me olhavam sorridentes.

A visita estava de costas para mim, mas quando virou seu rosto em minha direção, dei um passo para trás.

Jeon Jungkook.

- Boa Tarde! Seus pais estavam me falando sobre você. – Sorriu docemente. – Mas não se preocupe, eles disseram apenas coisas boas.

- Esse é Jeon JungKook, nosso novo vizinho. – Falou meu pai, batendo de leve no ombro direito do rapaz.

- Cumprimente nosso novo vizinho querida. – Minha mãe sorriu enquanto colocava uma das mãos sobre o ombro do meu pai.

-... Boa tarde. – Falei com dificuldade.

- Como foi seu dia? – Perguntou Jeon JungKook, Carismático com um sorriso no rosto.

- Veja como ele é educado. – Disse minha mãe, admirada.

- Gentileza sua. – ele disse. – Foi bom conhecer vocês, mas agora tenho que cuidar da mudança. – Falou se levantando. – Obrigado por me convidar para entrar. – Disse afinal.

Ele é bem educado, além de bonito.

- Até mais! – Minha mãe sorriu e acenou.

- Volte sempre que quiser. – Falou meu pai, apertando uma das mãos de Jungkook, que o mesmo sorria com o aperto de mão. – S/n, acompanhe o rapaz até a porta, por favor.

- Claro, como quiser. – Concordei ainda desnorteada com a visita de Jungkook em minha casa. – Por aqui, você primeiro. Abri caminho, e ele passou por mim com um sorriso ladino, e olhar fixado ao meu.

- Obrigada. – Disse ele. – E aliás, diga para o seu namorado que eu sinto muito por ter causado um quase acidente de moto aquela noite. Eu estava... Digamos que um pouco alcoolizado... – Completou com uma das mãos sobre a nuca.

- Namorado, S/n? – Disse meu pai, com uma expressão facial nada boa.

- N-não pai, Ele se refere ao Yoongi! - Expliquei. – E ele é só meu amigo!

- Não era seu namorado?... Aish... Me desculpe, devo ter confundido as coisas. - Desculpou-se

- Hm... Tá. – Disse meu pai, desconfiado.

- Sinto muito. Melhor eu ir agora, e foi um prazer enorme conhecê-los! – Cada palavra que ele dizia, fazia minha mãe me olhar de forma estranha, como se estivesse dizendo, “esse é pra casar”.

- Tchau querido! Tenha um bom dia! – Disse minha mãe. Esse cara com certeza já é o vizinho preferido dela.

Saí de lá às pressas e fui até o meu quarto, trancando a porta em seguida. Eles devem ter ficado bem confusos com a minha atitude.

Fui até o banheiro e me despi, entrando rapidamente no chuveiro, colocando a temperatura no mínimo (frio).

Após um tempo em baixo do chuveiro, colocando minha cabeça em ordem, saí e me enrolei a uma toalha.

Pouco tempo depois, escolhi algumas roupas e me arrumei para ir a casa do senhor Jung Saehyung.

Saí do quarto e fui até a porta, quando minha mãe me disse:

- Vai aonde?

- Ah, vou a casa do Saehyung mãe.

- Ah tá (risos), pensei que fosse até a casa do novo vizinho. - Ah não...

- Aish, você gostou mesmo desse Jeon JungKook. – Bufei.

- Ele é um rapaz muito educado. E você já o conhecia antes., não é mesmo?

- Como você sabe? – A encarei erguendo a sobrancelha.

- Eu não sabia. – riu. – Mas você o conhece de onde? E que acidente foi aquele que ele mencionou antes de ir embora?

- É uma longa história, depois te conto. Tchauzinho. – Saí para fora e segui o caminho até a 3° casa depois da minha. Que no caso é a casa do Senhor Jung Saehyung.

- Com licença, estou entrando. – Bati na porta avisando a minha chegada, e peguei uma cópia da chave que sempre fica dentro de um vaso de flores no canto da porta. – Senhor Jung Saehyung?

- Olá minha querida! Que bom que veio me ver. – Veio minha direção, me dando um abraço forte e caloroso.

- O senhor já está melhor? – Perguntei.

- Sim, já estou melhor. Como eu disse, era só um resfriado. E como foi seu dia de aula?

- Produtivo como sempre. – Sorri.

- Que ótimo! – Fomos até o sofá, e pude ver um livro sobre o mesmo. Jung Saehyung devia estar lendo quando eu cheguei.

- O que o senhor estava lendo? – Perguntei curiosa.

- Ah, é um livro velho que achei. É a história de uma garotinha que vivia uma vida feliz na infância, mas que cresceu infeliz. - Sentou-se no sofá, e pegou o livro nas mãos. – O nome dessa garotinha era Wely.

- Parece interessante. Pode ler o começo para mim? – Jung Saehyung adorava ler e contar histórias, então nada melhor do que pedir a ele para ler uma história. – Por favor?

- É claro! Sente-se.

Sentei-me ao seu lado enquanto ele abria o livro, que era grande e de cor escura.

- Vamos começar...

A história de Wely

Wely era uma garota cheia de energia que morava em uma simples casa. Com seus 5 anos de idade vivia correndo no longo corredor do quintal de sua casa. Ela adorava subir em árvores e apreciar lindas flores coloridas e chamativas embora morasse em um bairro rodeado de prédios, condomínios e casas luxuosas em volta, sem tanto verde. Ela até chegou a cavar um pequeno buraco no solo de seu quintal seco, sem grama, ou qualquer vegetação.

Com um garfo, ela dava pequenas batidas no chão de pedra tentando abrir alguma fenda para por uma muda de roseira que havia ganhado e retirado de seu vaso de barro. O problema era que suas mãos eram pequenas de mais, e seria difícil ter algum solo fértil escondido em baixo daquele chão de pedra. Mas ainda assim, tinha esperança em conseguir criar uma linda e bela rosa no solo como se fosse o começo de um jardim.

Com 8 anos, ela pediu para sua madrinha um cachorro, no começo sua mãe achava que não era uma boa ideia, mas acabou cedendo em seguida.

Em uma tarde, ela estava com seu pai, carpinteiro e sua mãe, inspetora de alunos, em uma simples caminhonete, voltando para a casa.

Seus pais não eram separados, mas ainda assim, moravam em casas separadas. Ela nunca entendia o porque, mas mesmo assim não questionava.

Enfim, ela estava retornando para sua casa, quando ouviu um latido do ladro de dentro da residência. Ela estava um tanto assustada, mas quando entrou viu aquela bola peluda cor de mel, com os olhos verdes, e uma mancha branca em sua nuca. Um filhote de cachorro.

Ela ficou tão animada, e abril o seu maior sorriso com aqueles pequenos dentes separados e um olhar iluminado. Nomeou seu novo cachorro com o nome de Lea, pois era uma fêmea.

Aos 9 anos, ela se arriscava aos feriados acordando às 5:30 antes de sua mãe e sua irmã que dormiam profundamente, e andava pela sua cozinha até a porta de madeira cinza, abrindo-a cuidadosamente para não fazer muito barulho, e ia para o quintal subindo em uma mureta e indo direto para o telhado do vizinho, aonde tinha passagem para o seu telhado. Se aconchegando nas telhas e olhando para o céu, ela espera pacientemente o brilhante e grandioso sol.

Aos 11 anos, ela se mudou junto com a mãe para a casa do pai, enquanto sua irmã fôra morar sozinha com seu namorado.

Pior dia de sua vida.

Tudo mudou em sua vida, as regras mudaram, a casa mudou, o ambiente mudou, os hábitos mudaram, seu sorriso e seus olhos brilhantes e cheios de vida mudaram. Sua vida foi ficando cada vez mais horrível. Ela teve que abandonar sua escola e seus amigos, sua nova casa era grande e bonita, mas ainda assim, era vazia e escura. O sol não batia mais nas janelas da cozinha deixando o ambiente mais claro. Sua mãe passou a dormir com o seu pai enquanto ela dormia sozinha em um quarto pequeno e escuro. Não havia mais um corredor enorme aonde o sol batia com toda a sua intensidade enquanto se corria de um lado para o outro sem nenhum objetivo, apenas a sensação de ser livre e deixar os pensamentos viajarem tornando aquele corredor apertado e claro, em uma linda trilha cheia de árvores e montanhas no horizonte. Já não existia mais aquela velha mureta aonde se subia para ir ao telhado ver o sol nascer pela manhã. Não havia mais a liberdade de poder andar pelas ruas aonde todos os moradores eram amigáveis e confiáveis, aonde não se corria o risco de ser assaltado ou sequestrado, aonde não havia perigo algum.

Ela foi presenteada com internet, celular, computador e aparelhos de som, algo que ela nunca havia tido mas que mesmo assim não preenchia o vazio que estava sentindo.

Aos 13 anos, ela se tornou uma pessoa triste e ríspida. Começou a chegar da escola e se trancar no quarto, se sustentando apenas com livros e música. Seu pai havia tirado seu bem mais precioso, a internet. Pois com ela, ela conseguia fazer alguns amigos virtualmente, por que simplesmente não conseguia fazer amigos na escola. Suas fotos de perfil em redes sociais eram sempre fotos alegres aonde ela fazia carinhas fofas podendo-se assim, fazer amigos chamando a atenção das pessoas com seu rostinho bonito. Pois na vida real ela tinha uma aparência triste, seus olhos inchados de tanto chorar, seu sorriso escondido, seus cabelos assanhados, sua pele pálida e seu rosto molhado pelas lágrimas que caiam cada vez mais ao passar dos dias.

Seus pais passaram a não trata-la mais como uma princesa, pois com seu comportamento agressivo e sua falta de educação, ela já havia desmerecido isso.

Aos 17 anos ela ainda era assim, sua aparência triste e suas roupas pretas ainda eram as suas características principais...

- E assim era a vida de Wely. – Finalizou

- Que história interessante. Pena que é triste. – Saehyung fechou o livro e o colocou em seu colo.

- Pelo menos ela encontrará um final feliz, afinal de contas.

- Isso é bom. – Sorri. – Quem sabe ela não encontra um rapaz bonito no final.

- Sim. – Sorriu. – Mas e você? Quando vai encontrar um rapaz bonito para permitir um final feliz na sua história?

- Ah... É... – Limpei a garganta.

Meu celular tocou e eu o logo vi que era uma ligação de Yoongi.

Salva pelo gongo.

- Ah veja, o Yoongi esta ligando, melhor eu atender. – Atendo rapidamente o celular, colocando-o em meu ouvido direito. – Alô?

- “S/n? Aqui é o Yoongi, Soube que ganhou um novo vizinho.”

- Sim... Como sabe?

- “Sua mãe me ligou perguntando sobre o tal acidente de moto. E já sei quem é o novo vizinho.”

- Sabe? – Engoli a seco. Isso vai causar problemas mais tarde.

- “Sim, e não quero você conversando com aquele cara!” – Falou sério.

- Yoongi, o que aconteceu aquela noite foi apenas um incidente. Esqueça.

- O que houve? – Perguntou o Senhor Saehyung.

- Ah, nada não senhor Saehyung. É só o Yoongi falando sobre o novo vizinho.

- “S/n, apenas não fale com ele, estamos entendidos?” – Desligou na minha cara. Ele definitivamente não foi com a cara do Jungkook.

- Desculpa Senhor Saehyung. O Yoongi está um pouco ranzinza hoje. – ri.

- Entendo.

Nessa hora, alguém bate na porta.

- Minha querida S/n, pode ir ver quem é para mim?

- Claro Senhor Jung Saehyung. – Me levantei e fui até a porta, abrindo-a.

- Você? – Perguntei ao ver Jungkook do outro lado.

- O que faz aqui? – Perguntou.

- O que você faz aqui?

- Estou passando de casa em casa para cumprimentar a vizinhança!

- S/n, quem está na porta? – Perguntou o Senhor Jung Saehyung.

- É o novo vizinho. Ele esta cumprimentando a vizinhança. Deixo ele entrar? – Perguntei.

- Sim. – Confirmou.

Jungkook entrou na casa, olhando em volta.

- Que casa bem organizada. – Disse. Logo depois se aproximou do Senhor Saehyung, que ainda estava sentado no sofá e ficou em sua frente, estendendo a mão direita. – Prazer, me chamo Jeon JungKook, moro na 4° casa a esquerda. – Disse educadamente.

- Prazer em conhece-lo garoto, me chamo Jung Saehyung. – Apertou a mão do rapaz.

- Err... Então, já vou indo Tchau Senhor Jung Saehyung. Tchau... Jeon JungKook. – Falei com dificuldade.

- Já vai? – Disse o senhor Jung Saehyung.

- Sim... Tenho coisas para fazer.

- Eu lhe acompanho, também estou indo. – Exclamou Jeon Jungkook.

- N-não precisa.

- Eu moro ao seu lado, não vai me custar nada lhe acompanhar até sua casa.

- Vá com ele minha querida. – Disse o senhor Jung Saehyung. Acho que não vai adiantar recusar. Terei que aceitar.

- Tudo bem, me acompanhe. – Falei indo até a porta, esperando ele me seguir. – Até mais Senhor Jung Saehyung!

- Tchau minha querida! Tchau jovem rapaz.

- Até outro dia Senhor Jung Saehyung. – Jungkook se despediu e fomos para fora, seguindo até minha casa.

O caminho até a minha casa não era longo, por isso não conversamos durante o todo o percurso.

- Bom, chegamos. – Falou.

- Sim... Até mais. – Falei indo até a porta.

- Espera, eu ainda não disse obrigada. – Parei, e olhei para ele.

- Obrigada pelo que? – Perguntei confusa.

- Pelo Bolinho que você me deu naquele dia. Estava bom. – falou umedecendo os lábios. – Não precisava ter me dado ele.

- F-foi em forma de agradecimento, por...

- Sim, eu sei, mas mesmo assim não precisava. – Interrompeu. – Estou te devendo um. – Sorriu.

- Não obrigado, não se preocupe com isso...

- Ei, que tal nós sairmos um dia desses? Para nos conhecermos melhor. – Minhas pernas vacilaram por um instante.

- S-sim, sim, claro. – Por que eu concordei? Yoongi vai me matar se ficar sabendo disso.

- Ótimo. – Sorriu. – Nos vemos depois, tchau.

Nos despedimos e eu entrei correndo para dentro de casa, me trancando no quarto.

Sentei-me na cama e agarrei meu travesseiro, apertando-o com força.

De alguma forma aquele Jeon JungKook mexia comigo, mas ele me chamando pra sair foi a gota d’água.

Mas agora eu não sei o que Yoongi vai fazer se souber que estou conversando com o Jungkook, e muito menos se ele souber que vou sair com ele.

Mas Jeon JungKook é tão encantador...

Suspirei, e me deitei olhando para o teto pensativa. Jeon JungKook vai ficar na minha cabeça até o resto do dia.