História O Pesadelo de Saia - Libertação

Capítulo 13- Libertação

Suspirou profundamente após recolocar o telefone no gancho, Inu Taisho apenas direcionou o olhar até a porta de entrada de sua casa e por ela passou sua filhota e o serzinho verde logo atrás com cajado noticiando sua chegada sem precisão.

Rin sentindo confusa com tudo até o momento não quis ir para o abraço do pai, desejou no momento esconder atrás dos cobertores e tentar reorganizar sua mente conturbada por muito está acontecendo rápido e estranho.

Não era de se estranhar o pai ou mãe tentar bater na porta de seu quarto perguntando se estava tudo bem.

Confirmando! Mas o desespero na mente dizia o contrário.

Certificando- se que ninguém lhe importunaria o restante da  noite, tomou duas pílulas de calmante tentando dormir e rezando a kami-sama que lhe proteja e ajude a acalmar agonia de seu coração.

Mas sua mente não conseguia desfazer da imagem e voz do seu irmão confessando sentimentos por ela o deixando a beira do abismo sem intender e custando pregar os olhos.

Com Sesshomaru

Terminando o quinto charuto e na terceira garrafa de uísque, se recliminava por ter ido rápido demais com sua humana, não queria assusta-la, precisava apenas dizer que gosta dela como homem e não como irmão.

Mas em vez de ser claro como sempre e objetivo, tentou ir de uma lógica comparando dois ser, o pior foi esquecer que sua tática não era de total verdade.

Mesmo por um segundo achando que seria fácil, enganou-se ao ver a pequena fêmea humana acusa-lo de proveito.

Demonstrando todo seu descontentamento com um "deixe-me em paz por enquanto", a última palavras ouvida da boca da fêmea antes de atravessar o corredor de sua casa indo embora sem lhe encarar, deixou o youkai devastado.

De certo ela tem razão, ele aproveitou da mente embaraçada e tentou dizer a verdades sobre seus sentimentos em momento inoportuno, foi ouvir o pai, então deu tudo errado.

Se praquejava por não esperar um pouco até saber que Rin estava com a mente tranquila, acabou esquecendo que a mesma ficou na ilusão por três meses.

Por que não tentou demostrar mais carinho e sentimentos? por que perdeu o controle ao ouvir que a mesma desejava namorar Naraku? Por que não apenas confessou seus sentimentos sem tentar algo carnal? O que aconteceu de errado? Se culpava por não ser menos sensato nessa hora.

Um suspiro profundo foi dado, olhou o relógio e notou ser cinco da manhã, precisava se arrumar, voltaria para sua função de Diretor, tentaria livrar sua mente um pouco de toda essa angústia.

Levantou-se seguindo para o banheiro realizar suas higiene matinal.


Com Rin

Acordou sentindo cansaço e muito sono, espreguiçou e tentou levantar sentiu tontura, apoiou com dificuldade usando as mãos na parede e sentou de volta a cama, uma pontada forte de dor lhe fez presente na nunca, fechou e abriu os olhos aos poucos, sentiu as vistas embaraçada, então com cuidado deitou de volta e fechou os olhos pra ver se conseguia passar.

Izayo tomava o café da manhã e logo fez presente seu marido e filho, não perguntou por Rin, a noite passada ficou sabendo do por Inu Taisho um pouco sobre as conversas que Rin teve com Sesshomaru após saírem de lá, não forçaria sua filha contar, daria o tempo que precisa para colocar seus sentimentos em ordem.

Estranhando a ausência de Rin no almoço, Inuyasha dirigiu até o quarto chamar sua irmã.

- Rin vem almoçar ?

Rin ouvia a voz de Inuyasha mais seu corpo não lhe obedecia, sentia-se cada vez cansada, sua mente não conseguia colocar tudo em perfeita sincronia.

Cada segundo as imagens aparecia como flasher embaraçado, não estava conseguindo descrever o real, ainda prevalecia muito as cenas vividas quando estava presa no encanto e as cenas com seus irmão, ambas causando discórdia na mente humana.

Acabou tentando pedir ajuda a Inuyasha em apenas um suspiro e sua angustia voltou com tudo.

Inuyasha percebendo que não ouvia a resposta é apenas o coração acelerado de Rin, acabou por dar um tombo na porta e entrando avistando Rin agoniada e seus membros tremendo.

- Kami-sama! Rin fale comigo. Desesperado gritou a mãe.

No Colégio Sekotama

As duas amigas conversando sobre as provas que estão por fazer e a preocupação em Rin está estranha.

Não demorou acabou sendo interrompidas pela presença do jovem Naraku que aumentava suspiro ao perguntar por Rin.

- Licença meninas! Gostaria de saber notícia de Rin!

Kagome e Sango se entre olharam e sorriam, voltaram encarar a figura masculina acanhada dando uma resposta:

- Rin está bem! Se quiser visita-la pode vim conosco hoje a tarde na casa dos Taisho, faremos uma visita.

- Que bom meninas! Avisarei meu pai, e acompanho as senhoritas.

As aulas termiram e acabaram dispensando os alunos para suas casas, enquanto os três jovens direcionavam a mansão.

Preocupação fazia presente em Sesshomaru a sair do campo Shoujo direto de encontro aos pais.

Kagura bufou ao ver Sesshomaru passar por ela nem dando um até logo, suspirou frustrada, por ser Youkai e ter boa audição sabia que foi o Patriaca que pediu sua presença, indireitou a postura e ficou pensativa. 

Rin após tomar medicamentos não sentia seu corpo,ouvia vozes do médicos e os pais, mesmo assim não conseguia assimilar, uma sensação de tudo está cheio e não entra mais nada fazia presente a todo instante, deseja esquecer muita coisa de sua mente, não queria dormir, sentia seus olhos fechando lentamente apenas deixando o peso das emoções.


Mansão Taisho

Os três jovens recém chegado para visitar Rin acabou recebendo a notícia dada por Jaken que a mesma saiu para realizar exames de rotina e não tem hora a chegar.

Naraku que segurava um buquê em mãos entregou o pequeno Youkai causando espanto.

- Senhor entrega assa rosas em meu nome? Desejo melhoras a Senhorita Taisho.

Sem nada a dizer e ainda tentando assimilar Jaken perdeu os jovens de vista, em sua mente o youkai ficou na dúvida em que fazer, mesmo ouvindo pouca coisa se ele entregar esse buquê a jovem Rin na frente de Sesshomaru pode haver morte, não está preparado pra morrer, correu pra dentro procurando uma maneira de guardar as flores.

Sesshomaru

Mesmo Rin pedindo distância não conseguir ficar longe, assim que o Pai avisou-me que minha pequena humana não sente bem, sentir um aperto enorme no peito, não posso ficar esperando por notícia sua enquanto fico aqui trabalhando.

Gostaria de entender mais para não magoar minha pequena, sei que está sofrendo, sentir sua angústia e pânico quando retornasse pra mim, o que deixou-me em desespero foi seu olhar de decepção posto no dia que me declarei, quando a mesma perguntou a única vez a este Sesshomaru se ele já amou alguém e sabe o que é amor? Simplesmente deixei minha mente vagar a procura de uma resposta sólida, apenas encarei seus olhos castanhos e respondir que só ela merece meu amor, não sei por que sentir que essas palavras não foram suficientes para dizer que me ver como homem, queria que ela soltassem aquele doce sorriso e confirmassem me amar, mais apenas o silêncio que antes pra este Sesshomaru era algo normal, tornou-se assustador por ficar sem sua resposta.

Agora estou aqui sentado na poltrona do quarto do hospital segurando a mão da minha humana enquanto velo seu sono perturbador, desejava tirar esse sofrimento, sinto-me sem saber dar o primeiro passo.

No hospital

Saindo para tomar um café rápido, Izayo e Inu Taisho direcionou a cantina e pediu dois cafés forte sem açúcar.

Não demorou apareceu em seu campo uma jovem muito bonita com enormes cabelos pretos presos, com avental e a bandeja com cafés, saudou os Taisho sorrindo meigamente e logo saiu.

Alguns minutos depois Inu Taisho acabou elogiando o café em conversa com Izayo.

- Esse café está ótimo Izayo!

- Verdade querido, essa jovem tem mãos de fada! Vamos? 

- Vamos! Garanto que o homem que desposar essa jovem será sortudo! Esquecir de perguntar o nome dela.

Izayo levou a mão no queixo tentando lembrar da plaquinha que estava agarrada no uniforme.

Voltou sua atenção para o esposo que acabou falando.

- Izayo a Rin está correndo perigo! Essa jovem que nos atendeu é a princesa Kaguya, vá falar com Sesshomaru.

Em passos rápidos inu Taisho voltou para cantina.

Apesar de alarmaram a todos os setores, não entendia o motivo de uma pessoa sumir assim do nada, sem deixar rastro, ninguém viu e Câmara não pegou, Inu Taisho não caia em ilusão, a mesma não tinha cheiro, então provavelmente ela deu no pé assim que lhe serviu.

Sesshomaru ouvindo da boca de Izayo, não quis sair de perto de Rin, esperou o pai voltar para garantir total segurança, mas quando Inu Taisho entrou pela porta e apareceu Inuyasha com uma pequena bolsa em mãos ele ouviu o que sempre desejava mais não queria dessa maneira.

- Filho não podemos mais deixar Rin sofrendo, assim que apresentar melhora em seu quadro clínico daremos início ao seu casamento e marcação, não suporto presencia-la a tanto sofrimento, mesmo que odeia-me seu pai, prefiro do que perder para os caprichos da Kaguya.



Continua!