1. Spirit Fanfics >
  2. O Peso da Coroa >
  3. Capítulo 4.1 - Bônus - Quase na hora...

História O Peso da Coroa - Capítulo 4.1 - Bônus - Quase na hora...


Escrita por: LyraRocha

Notas do Autor


Boa noite leitores...
Hoje não é domingo mas como prometido estou atualizando um bônus comemorativo de 100 leituras no spirit. Para mim cada leitura é uma vitória e fico muito feliz de poder compartilhar minha humilde escrita com todos.
Enfim, o capítulo de hoje nos mostrará um pouco mais sobre a seleção da Eadlyn....

Boa leitura

Capítulo 6 - Capítulo 4.1 - Bônus - Quase na hora...


Fanfic / Fanfiction O Peso da Coroa - Capítulo 4.1 - Bônus - Quase na hora...

20 anos atrás – Seleção da Eadlyn

 

A princesa caminhava pelo jardim ao lado de Erik enquanto Henri não chegava para o passeio a cavalo. A repercussão do Jornal Oficial na noite anterior era imensa no meio do povo e no palácio. Eadlyn havia acabado de dispensar a elite e anunciou os últimos dois candidatos. Kile e Henri permaneceriam na disputa e de quebra, teria ainda a companhia de Erik, que de intérprete tornara-se amigo.

- Como ele está? - Perguntou a princesa a Erik referindo-se a Henri.

- Bem animado para falar a verdade. Não é pouca coisa disputar o coração da princesa com apena mais uma pessoa.

Mal sabia Erik que no coração da princesa não havia mais disputa. Na realidade, não deveria nem mais existir seleção, pois, o único ganhador era Kile. Apesar da insegurança que ainda possuía de efetivar um compromisso desse nível, Eadlyn sabia que logo, logo, teria que falar a toda nação e abriria o seu coração. Não seria fácil.

- Porque eu acho que sua mente estava vagando distantemente e não era o Henri o motivo disto? - disse Erik analisando a feição de Eadlyn ao proferir suas palavras.

- Porque acha isso? Você sabe o carinho que tenho por Henri. Você já nos viu juntos tantas vezes...

- Sei. E sei também o carinho que sente por mim. E nenhum dos dois é o tipo de carinho suficiente para selar uma aliança de casamento. Aliás, para algumas pessoas talvez, mas não para você. Sei que não casaria sem amor. - Disse analisando-a como sempre. Eadlyn não precisava dizer muita coisa, Erik era um ótimo leitor, sempre conseguia desvendar Eadlyn. Tornaram-se bastante próximos e ele lhe deu forças quando ela achara que ninguém lhe daria crédito como Rainha.

- Você não sabe Erik. - Disse-lhe franzindo o cenho. Não queria expor seus sentimentos antecipadamente. Por Deus. Ela ainda tinha um selecionado e ele poderia se sentir ofendido por ela estar o mantendo ali sem que tivesse chances. Mas Eadlyn precisava de tempo, não estava pronta ainda.

- Meu coração é bem mais difícil de se adentrar do que imagina Erik.

Erik riu com a presunção de Eadlyn, ela não admitiria, mas ele sabia sim. Queria ele poder concorrer ao coração de Eadlyn, por mais dura que ela fosse, via em si uma mulher admirável. Mas, não estava ali para isso. Era apenas um intérprete. Serviria então a Henri com todas as suas atribuições e ficaria perto da princesa o máximo possível, mas, nunca demonstraria seus sentimentos. Seria sempre o apoio que ela precisasse, a força em seus momentos de fraqueza, a sabedoria quando lhe faltasse as palavras.

Eadlyn tinha um apreço enorme tanto por Henri quanto por Erik. Henri tinha todas as qualidades para um bom Rei. Seu carisma era inconfundível, por tempos ela tentou sentir algo mais e lhe dar a chance de competir por seu coração. A língua ainda era um empecilho, ficava a pensar como passaria o resto da sua vida precisando de alguém para que pudessem se comunicar. Queria tanto ter um diálogo aberto, uma conversa clara com o garoto sem a necessidade de ninguém para os intermediar. Não que ela não quisesse Erik por perto, pelo contrário, tinha grande apreço pelo mesmo. Porém, um casal precisaria de intimidade não é? Talvez seja por isso que não conseguiu amá-lo. Não era suficiente. Precisava de mais. Aliás, o amava sim, mas um amor diferente. Um amor amigo, companheiro, cativante, mas nem ao longe chegava perto do que sentia por Kile.

Poderia dizer o mesmo de Erik, a grande brisa que encontrou na seleção. Em meio a tantas confusões, Erik era a calmaria. Não gostaria de perdê-lo nunca. Nenhum deles na verdade. Não sabia se Kile seria a favor, mas já pensava uma maneira de prosseguir com esses garotos por perto. Talvez Kile não se importasse, também eram seus amigos. Sentiria falta deles, não os deixaria voltar para casa. Não mesmo. Por isso manteve Henri ali ainda, porque por mais que não tivesse o coração dela por completo, era merecedor do segundo lugar. Uma posição de melhor companheiro que uma princesa poderia ter e toda Illéa deveria saber disso. Não deixaria que nenhum outro ocupasse aquela posição. Somente ele.

- Não o machuque. - Disse Erik olhado para frente enquanto continuavam andando em direção ao estábulo. Eadlyn arqueou a sobrancelha sem entender bem a pergunta de Erik.

- Como?

- Não o machuque - repetiu - O Henri. Ele gosta muito de você, não dê esperanças que não serão concretizadas. Adoraria ficar no palácio e estar sempre com você, mas se não há essa possibilidade, não tarde a nos mandar para casa. - suspirou.

Eadlyn sempre se surpreenderia com as palavras de Erik.

- Não quero machucar ninguém Erik. Muito menos vocês. Daria minha vida por cada um. - falou ela seriamente. Sabia valorizar àqueles que amava. - E quem disse que vocês vão para casa? Estão ligados a mim eternamente. Eu sou a futura Rainha de Illéa e minha primeira ordenança é manter vocês para sempre perto de mim em Angeles. - falou ela inflando o peito mostrando superioridade e com uma voz autoritária mas divertida.

- Ah é Vossa Alteza? Nunca mais voltaremos nem para Noruécia? - riu Erik. Seu peito explodia em alegria com aquela fala, era exatamente isso que queria. Estar sempre perto da princesa independente de qual fosse a escolha dela. Servi-la-ia como um súdito e seria seu leal amigo eternamente.

- Nunca mais. Está decidido.

Continuaram caminhando até chegar ao estábulo. Não tardou muito e Henri vinha com seus cabelos loiros encaracolados se mexendo ao vento. Era um belo garoto e com o coração mais puro que Eadlyn poderia conhecer. Seus olhos brilhavam ao ver a princesa, parte do coração de Eadlyn se angustiava pensando no que Erik tinha dito. Não queria ferir o seu coração, mas também não saberia viver sem ele. Quando sua mãe sofrera o infarto foram os três que mais a apoiaram naquele momento difícil. Se ela estava forte naquele momento e conseguiu ressurgir do pranto, devia bravamente a eles.

- Olá hoje! - Abriu Henri um sorriso lindíssimo ao cumprimentar a princesa.

- Olá Henri. Pronto para o nosso passeio? - Perguntou Eadlyn sorrindo para o garoto que chegara.

******

O passeio havia sido maravilhoso, havia rido muito na companhia dos meninos e nas tentativas de Henri de aprender sua língua. Voltava sozinha, com um sorriso no rosto lembrando do encontro, enquanto andava pelo corredor do palácio. Sentiu uma mão agarrar seu braço e puxar diretamente por uma porta entrando em uma sala qualquer que havia por ali. Antes mesmo que pudesse gritar, com a outra mão o seu agressor tampara-lhe a boca e encostava seu corpo ao dela.

-Shiii... Fique quieta ou seremos pegos aqui. - Falou uma voz masculina retirando-lhe lentamente a mão da boca da menina e encostando o nariz no seu pescoço. Eadlyn reconheceria aquela voz em qualquer lugar. E mesmo que não pudesse, aquele arrepio denunciaria a chegada do rapaz de qualquer forma.

- Kile!? Ficou maluco? - Falou estremecendo quando ele beijava seu pescoço.

- Só se for por você garota irritante. - Riu entre os beijos causando a Eadlyn ainda mais arrepios com os sopros que atingiam sua orelha. Os trocadilhos entre eles nunca deixariam de existir.

- O que devo a honra desse chamado inesperado e tão “apropriado”?

- Enquanto eu passeava pelo jardim tive o prazer, ou não, de ver uma bela moça com lindos cabelos negros aos risos com dois rapazes enquanto passeava a cavalo pelo campo.

- E por isso acha que pode raptar a querida donzela é? - riu Eadlyn já estremecida pelos beijos que ele plantava-lhe por todos o pescoço, orelha e colo, mas não a sua boca.

- Não sei se é uma donzela, mas digamos que sim, eu posso. - falou enlaçando-a pela cintura e dando-lhe um beijo apaixonado.

Tudo era tão intenso. Escondidos em uma sala qualquer do palácio, o escuro, a adrenalina de serem descobertos, a paixão…. Tudo fazia aquele momento aflorar ainda mais. Kile foi caminhando, guiando Eadlyn até a porta e pressionando-a ali. Beijavam-se ofegantes, a mão de Kile partia da sua bochecha descendo-lhe ao corpo com carinho e desejo. Seus corações estavam tão acelerados que já não sabiam qual batida era de quem com seus corpos grudados. A mão de Eadlyn entrelaçava os cabelos de Kile ajudando intensificar o beijo enquanto a mão do garoto adentrava a sua blusa de montaria tocando sua pele.

- Kile… - disse Eadlyn ofegante e sentindo a pele latejante com o toque íntimo do rapaz. O garoto afastou seu rosto um pouco respirando aceleradamente com o coração agitado.

- Desculpe...desculpe Eady - tentou ele corrigir o seu avanço. - É cada vez mais difícil estar assim com você. - falou o rapaz um pouco consternado pela situação e ao mesmo tempo lembrando-se da demora de ter a princesa só para si. Já findara-se 3 meses após o início da seleção.

- Eu sei, eu sei…- disse ela fazendo carinhos circulares nos seus cabelos a fim de tranquilizá-lo. - Só mais um pouco. Prometo. Logo será apenas eu e você.

- Sinto ciúmes…- disse o garoto sendo interrompido por Eadlyn

- Eu sei. Não se preocupe. Eu os amo. Mas não é o amor que sinto por você Kile. Eu só preciso….. acostumar com a ideia. Ok? Pode fazer isso por mim? Pode me esperar Kile? - Eadlyn indagou com medo que Kile pudesse desistir dela. Apesar de toda a armadura de garota forte, Eadlyn tinha seus temores e, um deles era que Kile não conseguisse esperar, ou mesmo não suportasse uma vida entrelaçada a dela para sempre. Era estranho pensar nisso. Uma garota que nunca quis ninguém ao seu lado, agora se via perdida num sentimento tão profundo que abalava todas as suas estruturas.

O amor é frágil, é sensível. O amor te faz pensar em coisas que jamais pensou. Que sentimento louco é esse que te faz desarmar de tal maneira que não há armadura que possa te proteger? Eadlyn por muito tempo negou se sentir desta maneira, bloqueava qualquer pensamento que ligasse Kile à palavra amor. Mas, após o infarto da sua mãe, a forma que ele cuidou dela em meio toda a tristeza que ocorreu no palácio… todos os momentos que lhe proporcionou, o riso que conseguiu arrancar-lhe quando só tinha lágrimas nos olhos e como fez com que seu coração batesse de novo quando achou que ele pararia de vez. Teve o apoio de todos os selecionados e em especial Henri e Eric, mas fazer sentir a vida novamente, só Kile foi capaz. Não poderia ignorar este fato. Não conseguiria nem se quisesse se esquivar deste sentimento. Era algo insano imaginar que por mais que fugisse, ela sabia que estaria ali para sempre. Mesmo que não ficassem juntos, ela jamais poderia fazer o amor que sentia desaparecer. Kile era como um enxerto feito em seu coração onde duas espécies diferentes tornavam-se uma. Poderia até tentar esconder o sentimento no seu baú interno, mas sempre estaria ali….qualquer momento que fosse ela poderia pegar a chave, abrir e reviver tudo de novo de forma tão intensa quanto aquele momento ali na sala.

Então, porque não assumir de vez? Porque não apenas anunciar que era Kile o escolhido? Passara-se um mês após a dispensa da elite e as pessoas perguntavam-se se Eadlyn estaria tão dividida que não saberia escolher entre um e outro. Eadlyn sabia que cada dia que passava poderia ser um dia a mais criando uma falsa expectativa em Henri. Lembrou-se de um passeio onde o garoto tentou beijá-la, mas ao tocar-lhes os lábios, seu coração afundou-lhe sobremaneira. Não queria que confundisse as coisas, mas também não poderia dizer-lhe que queria ele ali apenas como um amigo. Seria muito egoísmo da sua parte manter-lhe durante tanto tempo apenas por causas das suas inseguranças. Sim, insegura, era isso o que ela estava sendo naquele momento. Não pelo seu sentimento ou pelo de Kile. Sentia-se insegura em ter alguém ao seu lado para governar para vida toda. Nunca achou que precisasse de um marido e agora logo teria um e este era nada menos o garoto que detestou a vida inteira. Outro temor era assumir o reino. Se antes tinha convicção de quão poderosa poderia ser, depois da insatisfação dos civis com ela e os ataques a sua pessoa, Eadlyn não sabia como seria dali em diante. Estava adiando o inadiável. Não saberia como seria quando assumisse o poder e tinha medo do incerto.

- Eadlyn, eu esperei até aqui, posso esperar um pouco mais. Não é como se eu fosse fugir para algum lugar não é mesmo? Já te disse que não vou mais sair do palácio. Posso concretizar os meus sonhos aqui mesmo onde estou. - falou rindo descontraído como sempre a fim de tirar a tensão do ar e despertando Eadlyn de seu desvaneio.

- Vai dar certo Kile - falou Eadlyn mas para si mesma do que para ele - Em breve. No Baile da primavera. Já tenho uma data. Até lá irei me preparar e você … acalme seu coração e baixe a bola desse ciúme bobo - disse ela rindo e o abraçando fortemente como se não o quisesse largar nunca mais. Sabia que precisava fazer isso logo. Kile não merecia mais passar por isso e nem Henri. Precisava ser justa e era chegada a hora. Faltavam uma semana para o Baile Real e era o que ela precisava para terminar de organizar suas ideias.

Os olhos do menino brilharam ao ouvir isso. Queria que estivesse mais claro a sala para que ela pudesse ver a felicidade e o sorriso que brotara em sua boca ao saber que faltava pouco para assumirem o seu romance. Eadlyn finalmente cedera. Após tanto fugir dos seus sentimentos, após tanto tempo querendo se enganar e o afastar. No início eram só amigos com alguns benefícios, agora finalmente seria oficial. Kile só soube tomar Eadlyn novamente em seus braços puxando-a para um beijo tão apaixonado como nunca tiveram antes. Se bem que, cada beijo parecia único e especial.

- Como eu imaginaria que um acordo que seria a minha salvação se tornaria então minha redenção? - o garoto disse quando encerrou o beijo mas continuando com o nariz colado ao de Eadlyn. - Aquele dia quando fez aquela proposta….eu já achava você um pouco mais simpática, mas não ao ponto de passar o resta da minha vida com você, era o plano perfeito. Nunca ia imaginar que sairia mais alguma coisa daquilo. Era minha opção para sair do palácio. Eu te ajudaria e finalmente estaria livre. Quanto engano... - riu ele levemente lembrando-se do acordo que fizeram no início. Um beijo.

- Como pensaria que aonde eu achava que teria liberdade seria minha prisão? Eu estou completamente preso a você Eadlyn. Preso de todas as formas que você possa imaginar. Nem se você quiser me arruaçar daqui neste momento, ainda assim, no lugar mais longe que eu estivesse, ainda estaria preso a você.

Eadlyn riu lembrando-se também desse momento e voltaram a se beijar, vezes após vezes, até perderem os minutos e terem que sair do seu esconderijo.

*****

Um tempo depois que saiu do local, Eadlyn dirigia-se ao seu quarto e deparou-se com um homem que caminhava por ali. Marcus Illéa.

- Olá Vossa Alteza - Cumprimentou-a reverenciando.

- Olá Sr. Marcus, como está?

- Bem. E a senhorita? Como anda a seleção? - Perguntou ele interessado. Eadlyn estranhou um pouco a sua indagação.

Marcus era um jovem sério e fechado. Vez ou outra sempre estava no palácio acompanhando os conselheiros reais. Estudava para se tornar um deles, um dia provavelmente trabalhariam juntos quando fosse Rainha. Ouviu alguns comentários por alto que tinha um filho, mas notava-se que não possuía nenhuma aliança. Não trocavam tantas palavras, mas já havia visto Marcus ser ríspido muitas vezes em algumas reuniões. Pensava se aquela convivência daria certo. Duas personalidades fortes juntas para tomar decisões? Só o tempo diria. Mas não poderia negar que era muito inteligente e competente para o futuro cargo. Seu pai apreciava os seus trabalhos.

Viu que o rapaz a observava de uma forma estranha e inquietou-se por estar ali conversando com ele. De alguma forma não sentia-se a vontade com aquele tipo de olhar que lhe dava.

- Está ótima senhor. Falta pouco para terminar. - respondeu tentando encerrar o assunto.

- Percebo que está bem à vontade - falou ele com uma entonação que não a agradou. Será que ele havia visto ela e Kile saírem daquela sala?

- O que quer dizer sr. Illéa? - Respondeu Eadlyn com uma pose autoritária. Não abaixaria a bola para ninguém. Era a futura Rainha e precisava mostrar que não se abalava com frases de segundas intenções.

Marcus riu desdenhando.

- Vi o seu passeio a cavalo hoje. Observei como ria, parecia feliz. - falou dando de ombros. Eadlyn suspirou internamente aliviada.

- Sim, Henri é um ótimo rapaz e meus momentos com ele sempre são muito alegres.

- Teria a princesa finalmente decidido quem será o próximo rei da nação? - perguntou o rapaz curiosamente e com uma pose bem interessada.

- Talvez… - Respondeu Eadlyn prosseguindo seu caminho sem que dar chance para mais perguntas. - Até mais Sr. Iléa.

- Até Princesa Eadlyn.


Notas Finais


É isso galera.
Tivemos mais do nosso querido (ou não) Erik. Sempre a voz da sabedoria esse homem rsrs
Tivemos mais kile para nos deixar suspirando e uma pontinha no final do tão falado Marcus Illéa, que até então não tinha dado as caras hahaha

Espero saber o que acharam do capitulo... Nã esqueçam que domingo tem atualização do capítulo normal...
Beijos amores


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...