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História O Plano Perfeito - (James e Richard) - Uma Boa Discussão


Escrita por: RebelD

Notas do Autor


Mais um capítulo mega tenso! Estou muito ocupada nos últimos tempos como vcs perceberam. Mudei de casa, de faculdade, de cidade, mudei tudo. Portanto tentarei postar sempre que possível, mas não irei prometer datas, até porque, já ficou claro que não estou conseguindo cumprir.

Boa Leitura! Obrigada por continuarem acompanhando!

Capítulo 73 - Uma Boa Discussão


Fanfic / Fanfiction O Plano Perfeito - (James e Richard) - Uma Boa Discussão

 

 

Saiu silenciosamente não querendo chamar a atenção de Charlie e encostou a porta sem fazer barulho. Ryo estava preocupado, nunca esteve tão transparente, pois normalmente ele sabia ser um perfeito enigma.

- Devemos conversar sobre a entrevista depois, se for agora Charlie ficará chateado. – pediu com certo remorso por estar dispensando a pessoa que se preocupava com ela. – Temos que planejar todos os passos com muito cuidado daqui para frente.

- Queria me certificar de que estaria bem depois do que aconteceu ontem. – enrubesceu. – Eu não pretendia ouvir, mas você estava com o microfone e chorava desesperadamente. Conseguiu me assustar. – contou.

“NÃO ME DIGA...”

- Você ouviu tudo? – ficou espantada. – O que exatamente?

Sentiu-se desnudada e sem qualquer filtro que a protegesse. Era pior do que ficar sem roupas na frente de um estranho. Era ter seus sentimentos expostos de uma maneira completamente desconfortável e assustadora.

- Praticamente toda a discussão com James. Eu não sabia se precisaria interferir, achei que por segurança era melhor deixar gravando. – explicou sentindo-se na obrigação de deixar bem claro que possuía a melhor das intensões. – Claro que vocês tomaram um rumo diferente do que eu imaginava.

- Ah, Ryo. – quase se desfez bem ali. – Eu queria que entrássemos nesse assunto de uma maneira mais confortável e menos invasiva. – lamentou passando a mão pelo cabelo com agressividade demais.

- Não sinta-se assim. – segurou as duas mãos da menina, firme. – Assim que as vozes se distanciaram do microfone, o desliguei. Entendi que nada do que dissessem a partir daquele ponto seria do interesse de terceiros.

- Agradeço. – uma dose de alívio por ele não ter chego à parte de sua confissão percorreu a espinha. – Mesmo assim quero que tenhamos uma conversa sobre isso, quando possível.

- Almoçamos amanhã. – concedeu-lhe um ultimo sorriso amigável, antes de sair.

Não foi possível voltar ao clima descontraído com o amigo recém-chegado. Ficou alguns minutos parada diante da porta com o pensamento distante e olhar vazio. Richard passou por ela normalmente, virando o rosto em sua direção apenas quando estava bem á frente, pois não queria ser pego no ato. Mistye, por sua vez, não percebeu a presença dele, pois estava ocupada demais pensando no que faria, quais seriam os próximos passos. Acabara de atingir um ponto complicado, sabia muito bem disso. Richard a observou calmamente pelos próximos segundos, percebendo que ela não lhe notara e nem notaria. Ele sentia certo ódio pela menina nem ao menos lhe dar atenção, por haver se tornado indiferente a sua pessoa. Não perdeu tanto tempo a observando, ela estava conflituosa e ele podia ver claramente nos olhos verdes escurecidos pela preocupação.

Teve uma noite de sono incomum, o corpo tenso se recusava a relaxar mesmo que ela estivesse mais calma. Estava tudo se acertando, o emprego, o relacionamento. Esperava que não significasse uma tempestade por vir, após a calmaria.

Compareceu às aulas do dia seguinte mantendo a conversa casual com Lyne e tentando acompanhar o entusiasmo de Charlie. Estes dois desenvolveram a Guerra Fria mais estranha e congelante de todos os tempos. Olhavam-se, cumprimentavam-se e até sorriam um para o outro com tamanha falsidade e desinteresse que era difícil ficar entre eles.

Marcou de almoçar com Miyuki, pois Ryo teve que adiantar um dos trabalhos. Tentou entrar no assunto que queria e acabou por desistir ao ver que a amiga estava cheia de tarefas não cumpridas. Seria egoísmo de sua parte fazer um pedido quando Yuki não tinha tempo nem para comer direito.

O resto da semana se passou da mesma forma. Acordar, estudar, almoçar com um de seus amigos e trabalhar durante a tarte até às 18h. Chegava ao dormitório, tomava seu banho, revisava as matérias e trocava algumas ideias com Ryo sobre o desenvolvimento do plano. Era um ponto crítico, Mistye fez algumas perguntas desnecessárias no primeiro dia de trabalho que a colocaram em posição de observação. Howard não era nenhum idiota, ele sabia que a menina era esperta e metia o nariz onde não devia. Sempre soube. James estava irritantemente distante e ocupado com coisas que não lhe dizia sobre os negócios do pai, negócios “confidenciais” que não eram do interesse de Mistye, como ele bem reforçou.

Com a chegada do final de semana, ela aproveitou para dar um pulo no centro da cidade, onde Abdel trabalhava, e perguntar como ele estava, se tinha alguma novidade.

- Olha quem voltou! – cumprimento-a com uma reverência exagerada. – Achei que tivesse desistido de tudo pelo seu romance. – brincou.

- Não diga besteiras. – riu tentando mudar de assunto. – Eu estou com sua joia bem guardada, queria saber o que fazemos com ela.

- Não é minha joia. – corrigiu. – Estamos falando de uma prova, de algo que deve ficar escondido até termos mais material.

- Estou com os livros que mencionam os pesquisadores e a fundação do centro. – lembrou. – Não acho que seja grande coisa, mas pode ajudar.

- Pequenas coisas em grande quantidade se tornam algo significativo. – refletiu. – Aqui.

Estendeu-lhe um pen drive.

- Gravei dois vídeos das visitas que tivemos aqui. Eles levaram pessoas apenas em uma delas, na outra vieram revistar as tendas. Estavam procurando por algo.

- Acha que sabem sobre o colar? – preocupou-se.

- Se não for o colar, então temos outra coisa que eles querem. É vantajoso para nós de qualquer forma. Vou me informar sobre o assunto. Infelizmente tudo o que sei é que as visitas diminuíram, os protestantes estão desistindo. – passou um pano sobre a testa para enxugar as gotas de suor. – Imagino que os homens do Palentir tenham ganhado maior confiança com a diminuição dos protestos. Pode ser bom para nós que eles abaixem a guarda.

- Não vão abaixar a guarda comigo, disso pode ter certeza. Estou com todas as câmeras apontadas para mim em meu turno de trabalho, não posso fazer um movimento suspeito que aparece um segurança para ver o que está acontecendo.

- Vai dar um jeito nisso. – confortou-a. – Eu tenho que dar um jeito de arranjar alimento todo o santo dia. Você consegue também.

- Sim, obrigada. – sorriu.

Ela tinha que parar de se apoiar em Abdel achando que ele seria sua resposta, ele tinha muito mais o que fazer do que ficar conspirando com Mistye. Eram realidades diferentes e Abdel tinha muito a perder se envolvendo na história. Precisava ser mais cautelosa com o que lhe pedia.

Saindo do mercado, um carro de alto padrão passou por ela devagar até parar e abaixar o vidro. Mistye não queria olhar para o lado, estava sozinha e não se lembrava de ter visto aquela cor de carro na garagem de James. Continuou andando em frente sem desviar a atenção até ouvir chamarem seu nome. Com o canto dos olhos reconheceu a face atrevida de Liam. Obrigou-se a sorrir, não querendo causar má impressão.

- Sozinha? – perguntou parando o carro quando Mistye parou de andar.

Ela balançou a cabeça sustentando o sorriso minimamente.

- Quer uma carona? – ofereceu.

O tom de Liam era igual todas as vezes que ele abria a boca. Um toque de malícia com fundo de falsa inocência, repleto de segurança sustentada pela audácia brincalhona.

- Saí para caminhar, conhecer a cidade. – abriu mais o sorriso. – O mercado é um lugar muito interessante, há especiarias e representações culturais belíssimas. Não acha? – completou com o questionamento para ser simpática.

- Confesso que não é o meu lugar preferido. – contorceu a boca. - Um dia você pode me trazer para um tour, eu vou adorar. – voltou ao tom de costume. – Falando nisso, estou indo a um lugar que você não conhece. Quer dar um passeio?

“Entre no carro de um estranho com atitude pervertida e reclame depois quando der merda!”

Ela sabia, mas sabia também que Liam podia ter algo a contar sobre James que ela não tinha conhecimento. Preferiu arriscar. O sábado estava livre, com exceção da reunião do clube de Mathilde, pela noite. Ainda estava decidindo se iria, porém, a menina foi muito gentil com ela no trabalho a deixando mais confortável. Seria bom retribuir o favor fazendo caso do grupinho exclusivo patético de meninas.

- Aonde vamos? – perguntou ao abrir a porta do passageiro.

Liam sorriu satisfeito, ele era tão bonito que Mistye podia entender aquele ar convencido e nada surpreso quando ela entrou no carro. Quantas garotas não faziam o mesmo?

- Vou avisar o James, caso ele queira se juntar a nós. – anunciou.

“Se ele pensa que vou deixar o Palentir de fora, está muito enganado!”

- Ah, sim! – concordou. – Eu pretendia chamá-lo de qualquer forma. Não garanto que ele virá, porque está muito ocupado ultimamente. – acrescentou como um aviso de: talvez você tenha que se contentar comigo.

- Percebi. – olhou para o garoto. – Tenho sido deixada de lado também. – deu risada para descontrair.

- Não me surpreende. – afrouxou as mãos no volante. – James terminou com a Akila por causa do trabalho também. – deixou as palavras fluírem até perceber que não deveria. – Não estou dizendo que ele vá terminar com você. – tentou amenizar.

Ficou surpresa por um breve momento. Quase havia esquecido sobre o assunto.

- Então eles realmente saíram? – questionou não acreditando muito. – É difícil pensar neles dessa forma, são tão amigos.

- Eu também achava, até que aconteceu e ninguém entendeu nada.

Liam tinha uma ponta de desconforto ao tocar no assunto. Ela podia imaginar que se dois de seus melhores amigos começassem a sair do nada, também acharia estranho. Cogitar a possibilidade de Charlie ficar com Lyne lhe causava estranhamento e muito, muito desconforto. Não que Lyne fosse sua melhor amiga, mas fazia, querendo ou não, parte do grupo.

Estacionaram em frente a um bar eletrônico, local em que ele era cliente assíduo. Mistye vestia roupas causais nada adequadas, todas as pessoas estavam arrumadas para festa com colares, saltos, jaquetas e muita maquiagem. O cheiro de perfume masculino infestava o lugar. Até os atendentes eram chiques.

Era dia, por volta de 15h da tarde. O lugar estava repleto de gente àquela hora e não dispensava luxo. A música estava em um volume moderado e não era nada tão chamativo.

- Sente-se na varanda, o pessoal deve chegar daqui a pouco.

Guiou-a até a área externa e a deixou em um dos sofás, lhe entregando o cardápio antes de ir cumprimentar uma pessoa que o chamou. Liam conversou por alguns minutos com dois rapazes e logo o número de pessoas a sua volta começou a aumentar. Ele era simpático e cativante, apesar de desagradável e metido demais para o gosto de Mistye.

“Estou em reunião. Assim que eu sair vou aí.” – James

Leu a mensagem.

“Tente não perder a cabeça com ele.” – James

Mandou em seguida o pedido.

“Ainda bem que você sabe o amigo que tem!” – Mistye

Respondeu a mensagem com um sorriso no rosto. Se James não estava preocupado em deixá-la sozinha com o amigo, Liam não deveria ser tão ruim quanto achava.

Sua atenção foi desviada para o homem alto que veio conversando com Liam enquanto ele andava até ela. Sr. Sef? Era o novo professor que estava ali? Ou Mistye estava tendo alucinações? O homem sorriu cordialmente assim que a viu.

- Que boa surpresa encontrá-la aqui, senhorita Quinn. – saudou.

- Que surpresa! – não conteve o tom de ironia.

- É mesmo. – Liam ligou os fatos. – Carlos entrou para o corpo docente do Centro Palentir. É seu professor? – perguntou debochado.

Mistye balançou a cabeça positivamente com medo de sua entonação revelar mais do que ela queria.

- Como não estamos em um ambiente de negócios, vamos beber. – chamou o garçom. – Vai o quê, Mistye?

- Já fiz meu pedido. – dispensou.

- É bom que me acompanhe no álcool, Carlos. Não quero beber sozinho.

- Eu aceito um coquetel da casa. – Sr. Sef pediu.

Carlos conversava causalmente com Liam e direcionava algumas perguntas à Mistye, mesmo que ela demonstrasse não querer falar. O menino percebeu que a conversa não agradava Mistye e se despediu de Carlos na primeira oportunidade que teve.

- Akila e Camilly estão vindo. – contou.

- Mais amigos do James e nada do James. – resmungou.

- É meu primo, o Carlos Sef. – esclareceu. – Ele é um cara bem bacana e inteligente, apesar de você não querer conhecê-lo. Ele percebeu. – riu de leve.

- Li uma vez que James era terrível, você mesmo me disse isso quando nos conhecemos. – mudou de assunto. – Ele saía com Akila nessa época, se não me engano.

Liam percebeu que ela não estava nada interessada em Carlos e seguiu o rumo.

- Nós curtíamos a noite e ele nunca queria pegar nenhuma garota, eu não entendia muito bem. Ele as convidava para sentar conosco, pagava bebidas a elas, mas não passava disso. Não queria nem dar um simples beijo. – contou com a expressão confusa. – Eu não entendia mesmo e tentava fazê-lo falar se tinha algo de errado ou qualquer coisa que o impedia. Eu cheguei a pensar que ele pudesse curtir homens, e tentei incentivá-lo a me contar, mas não era isso. – deu risada da própria tolice. – Não faria nenhuma diferença para mim se fosse o caso.

- Então ele não ficava com ninguém, só posava para as câmeras. – refletiu. – Vejo que não mudou muito.

- É! – concordou entusiasmado. – Ele queria que pensassem que ele ficava. – abaixou a voz. – Até que um dia ele apareceu com Akila e não desgrudou dela a noite inteira. Nós dançamos, bebemos, rimos e os dois pareciam em perfeita sintonia. – olhou fixamente para Mistye. – Eu não esperava por um relacionamento entre os dois. Akila sempre foi muito madura e nunca deu bola para nenhum de nossos amigos, ela queria homens mais velhos e responsáveis. Nem gostava de festas. – seu olhar se perdeu além da pessoa com quem falava. – Só gostava do James.

- Falando assim me dá até um pouco de ciúmes. – brincou por mais que houvesse um fundinho de verdade. – Não deixa de ser bonito e romântico, a meu ver.

“Eles combinam até demais.”

- Não. – retrucou contorcendo o rosto. – Era estranho. Os dois agiam como sempre, só que ficavam juntos o tempo inteiro e nunca demonstravam carinho como os casais normais fazem. Eu não o conheço desde criança, mas a forma como vocês agem, que também é estranha, mostra que é de verdade, que é real. Mistye, ele gosta de você e todos sabem, qualquer um vê. – assegurou-a. – Ele e Akila não tinham nada a ver um com o outro, não demonstravam sentimento nenhum além da amizade que já estávamos acostumados.

- Entendo. – apoiou a mão no ombro dele. – Cada um tem um jeito de demonstrar o que sente, algumas pessoas são mais frias mesmo.

Liam falava tão sério que era difícil de acreditar. Ele não estava sendo debochado, nem tentando fazer piada com o assunto. Era visível que se tratava de uma lembrança conturbada.

- Ainda bem que passou. – admitiu. – Eu não sei se aguentaria ser deixado de fora por muito mais tempo. James é meu melhor amigo, e essa foi a fase em que mais nos distanciamos.

- Eu aposto que nunca tiveram uma conversa descente sobre isso. – continuou afagando o ombro do menino. – Ele ficaria feliz de saber como se sente.

- Não, Mistye. – fez o pedido de silêncio subentendido. – É algo que ficou no passado, e é melhor deixar lá.

Mistye olhou para o outro lado e viu Akila e Camilly se aproximando sorridentes enquanto cumprimentavam algumas pessoas por quem passavam. Camilly deu um abraço apertado em Liam e um beijo estalado no rosto de Mistye. Akila ofereceu-lhes um sorriso gentil e se manteve a uma distância considerável até quando escolheu onde sentar, na poltrona em frente, sem ninguém ao seu lado.

Camilly contava piadas o tempo todo e fazia mil perguntas a Mistye sobre seu país, sua família e seus amigos. Ela tinha muita energia. Fez questão de sentar entre Liam e Mistye para ser o centro das atenções e não perder nada da conversa. Seus cabelos cacheados voavam no rosto de Mistye quando batia um vento mais forte. Akila com seu olhar controlado e incisivo tinha a mente trabalhando como sempre. O que Mistye fazia ali? Onde estava James? Por que ela e Liam estavam tão próximos?

- O James não vem? – perguntou contendo um bocejo. – É bom que o tenham convidado. – disse séria.

- É claro que o convidaram, Akila. – Camilly disse. – O que a namorada dele faria aqui se ele não viesse? – olhou para Mistye curiosa.

- É o que estou perguntando. – sua voz soou grave.

Mistye trocou olhares com Akila. Ela falava muito sério. Parecia uma leoa defendendo seu filhote, no caso, James.

- Que clima é esse, galera? – Camilly reclamou. – Vamos dançar, Liam. – o puxou.

- Isso é um bar, não uma boate! – protestou sem sucesso, sendo levado pela loira sorridente.

Mistye tentou relaxar, sorriu amigavelmente para a garota sentada a sua frente e não teve retorno, o que tornou todo o seu esforço um desperdício.

- Costuma sair com o Liam? – Akila se inclinou para frente. – Ou é só um evento atípico? – ponderou cruzando as pernas.

- Costuma intimidar todas as pessoas? – retrucou no mesmo tom. – Ou é só comigo?

 Akila riu, ela gostava de uma boa discussão.

- Vejamos. – olhou em volta. – Eu gosto de objetividade. É uma resposta simples: sim ou não.

- Por que te interessa tanto? – não iria ceder. – Você e Liam...

Akila não a deixou terminar a frase, rompendo em gargalhada. Era assustadoramente confiante e séria.

- Não me compare com este moleque, por favor. – pediu divertidamente. – Ele mal saiu das fraudas. – acrescentou. – Incrível como playboyzinhos como ele atraem tantas garotas. Concorda?

- Sua estima por ele não está no melhor momento. – abaixou a voz. – Saiba que o Liam demonstra gostar muito de você... para ficar falando assim dele. – irritou-se.

- É claro que gosta, eu sou babá desses meninos. – olhou na direção dele. – O Liam gosta de chamar atenção e geralmente faz bem o trabalho. – voltou-se para Mistye. – O que ele mais gosta é de tudo o que envolve o James. – inclinou-se novamente. – Principalmente as namoradas.

- O que está insinuando? – aproximou-se desconfiada. – Acha que eu tenho algo com ele? – franziu o cenho.

- Não acho que tenha, mas acho que possa chegar a ter. – explicou sensata. – É charmoso e persistente, mentes fracas caem facilmente.

- QUER SABER?! – acabou se descontrolando.

Teve que parar de falar e respirar um pouco para não perder a cabeça. Isso tudo, porque ela achava Akila uma mulher admirável, excelente amiga para seu namorado. 

“Não era com o Liam que eu tinha que me preocupar em perder a cabeça, James!”

- Seu amigo estava me dizendo agora mesmo o quanto ele está feliz pelo meu namoro, e o quanto James era insuportável enquanto namorava você. – atacou. 

Akila fez uma expressão diferente, verdadeiramente pega de surpresa. O que os dois faziam falando sobre o assunto?

- E eu posso saber como foi que vocês entraram nesse assunto? – agora ela estava cautelosa.

- Por que mudou de atitude de repente? – Mistye aumentou a voz. – Será que eu toquei em uma ferida.

- Você não sabe de nada. – a ruiva fechou a cara. – Não fale sobre isso com James.

- Não estou te entendendo, Akila. – Mistye estava prestes a voar em cima dela. – Foi você quem começou a me atacar e agora está recuando? 


Notas Finais


Olha! Já comecei a continuação deste. Temos aí algumas revelações sobre esse relacionamento misterioso do James com a Akila.
O que vcs acham?
Também temos a festinha da Mathilde. O que estão esperando dela?

Beijos de Chocolate!!!
Irei responder os comentários do capítulo anterior assim que possível. Mas podem comentar, pois eu leio todos!


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