História O poder - Observações

 Passaram-se alguns dias, Kagome ainda permanecia no quarto, curiosa por nunca mais ter visto InuYasha, acabou questionando a Kikio onde está InuYasha.

- Sabe dizer se meu marido está em casa ou no empresa?

Kikio depositou a bandeja com cuidado e encarou Kagome.

- Ele não te falou? O Patrão precisou viajar, não disse quando voltaria.

Kagome abaixou a cabeça um pouco decepcionada, desde o dia que InuYasha lhe salvou não há ver.

- Obrigada Kikio! Pode se retirar.

Kikio encarou para Kagome e notou desânimo! Antes de sair acabou dando uma sujestiva.

- A Senhora pode ligar, o número está aí em cima da penteadeira, o patrãozinho vai gostar.

Kagome levantou a cabeça para ver Kikio desaparecendo no campo de visão dela.

Por dentro não sentiu feliz por saber que InuYasha simplesmente viajou sem nada lhe falar.

Voltou a tomar seu desejum cuidadosamente, mas seu subconsciente martelava pela culpa.

Assim os dias se passaram e nada de Kagome ver InuYasha, acabou saindo do quarto, seu tornozelo estava melhor.

Vestida com um vestidinho florido saiu saudando Miuga e tão logo Kikio que estavam um pouco abatida, como boa observadora acabou perguntando.

- Aconteceu algo Kikio?

Kikio assustou, limpou os olhos que estavam vermelhos.

- Não é nada patroa! Fungou. Limpou rosto e tentou sair.

Kagome adiantou-se a questionar.

- Kikio! Sei que tem problema, venha sente-se, vou lhe servir um café.

Kikio se espanta com atitude de Kagome, mas acaba sendo envolvida por emoção deixando-se chorar ainda mais.

Alguns minutos depois, Kagome estava sentada a mesa junto com Kikio conversando, sobre receitas e novelas.

Kikio sabia que Kagome queria chegar ao assunto que levou a seu prantos a minutos antes.

Suspira depositando a xícara no pires, inicia.

- Minha irmã está passando uma barra devido uma doença, eu faço de tudo para cuidar, mas esse mês devido um tratamento caro, a conta veio altíssima e estou sem o valor para quitar, ela precisa continuar com o tratamento, não sei o que faço, o patrão já tinha pago uma vez, mas agora eu pensei que conseguiria pagar, tem meses que junto dinheiro e mesmo assim não chegou nem a metade, estou desesperada.

Kagome sentiu pesar por Kikio, logo levantou sorrindo.

- Limpe essa lágrimas Kikio! Vamos resolver, vou pagar o tratamento.

Kikio encarou incrédula!

- Como? A senhora não viu o valor?

Kagome deu de ombro!

- Não tem problema! A saúde em primeiro lugar.

- A senhora é rica?

Kagome murchou! Mas pelo que sabe o seu marido é rico, então não terá problema.

- Já disse para não se preocupar.

Sem deixar Kikio questionar, andou até o telefone e discou para o banco, apresentou com Senhora Taisho e pediu para falar com o gerente.

Alguns minutos depois, Kagome falando e confirmando ao telefone alguns dados, desliga com olhos brilhando.

- Kikio se arrume, vai até o banco e leve a conta até o gerente, não se preocupe, tudo ficará bem.

O coração de Kikio ganhou mais adimiração por Kagome, acabou levantando e abraçando-a feliz.

- Que Deus lhe ajude! Não tenho como lhe pagar! Mais lhe serei grata pelo resto dos meus dias.

Kagome acentiu e logo saiu para apreciar o ar limpo.

Seu pensamento enquanto apreciava as flores estavam focado em InuYasha, e o motivo pelo que ela tinha ligado um dia desse só para escutar sua voz e ter desligado.

Gostaria de falar alguma coisa, mas a voz não saiu, acabou frustada, sentindo-se uma covarde e fugido.

Agora, ali, após lembrar que está morando a dez dias com o homem, nem sabe nada dele, a não ser que tem um irmão e a cunhada o deixou duvidosa.

A noite chegou fria, fazendo Kagome vestir um pijama( calça e blusa moletom) desceu para tomar um chá quentinho! Pediu ao Mordomo Miuga para acender a lareira, ligou uma música com tom lento e sentou-se na cadeira de balanço ficou encarando para as faíscas de fogos que saia.

Seus olhos em contraste com o fogo apenas fazia reluzir a imagem de InuYasha, Kagome já não sabia o que fazer, depois que InuYasha se colocou em risco por ela, desejavam no fundo do coração que o mesmo ao menos gostasse de si.

Suspira alto, pega um biscoito levando até a boca e mastigando.

Um barrulho alto, faz Kagome virar o rosto e ficar paralisada com que ver.

InuYasha se encontrava vestido elegantemente com terno negro, que na luz da noite reluzia o brilho em contraste com a pele, seu coração estavam acelerado, sua boca estava seca.

InuYasha sentia a mesma coisa, parecia que havia uma eternidade que ambos não se via, o mesmo sentiu seu corpo pulsar cada fibras de seu ser, desejou-a tomar nos braços novamente, e como lembrou que esses dias passaram-se ser tortuoso para ele após tê-la beijado.

Preso no pensamento, andou até Kagome sem se dar conta e tomou-lhe nos braços.

O movimento foi deveras automático, logo seus olhos estavam presos um no outro, suas bocas desejavam a outra, seus corpos desejavam sentir o outro, InuYasha não se aguentando acabou a distância selando os lábios de maneira desesperado.

Kagome arfou com a pegada, sentiu seu corpo amolecer, enlaçou os braços em volta ao pescoço de InuYasha se entregou ao momento.

InuYasha invadiu os lábios de Kagome provando cada canto de sua boca, cada lugarzinho que não foi provado a primeira vez, estremeceu, todo estasiado de tesão, puxou mais Kagome para si, deslizou um mão pela lateral do corpo, parando nas nádegas dela que estavam protegido pela calça pijama, a fez enlaçar as duas pernas na sua cintura, deixando-a o contato mais próximos.

Kagome gemeu entre o beijo, sussurando o nome de InuYasha, com olhos fechados, soltou mais outro gemido alto quando o mesmo apertou seu bumbum de encontro a sua masculinidade.

O entrosamento estava perfeito para dois casais apaixonados, mas os dois não sabiam se estavam sequer sentindo isso, o que fez InuYasha sair do transe e soltar Kagome aos poucos até ela pisar os pés ao chão.

Meio confuso, tratou de se afastar após lembrar que Kagome o chamou de bruto após ter a primeira noite.

- Não sei o que houve! Não se repetirá mais. Tenta se justificar.

Kagome sentiu-se triste com essas palavras, acabou tentando se aproximar, mas InuYasha fez menção para que ela deter seus movimentos.

- Fique! Não se preocupem com minha presença. 

Kagome tentou falar algo, mas não conseguiu, deteve-se, olhando para o homem virar as costas e sair mais transtornado por ver o brilho dos olhos dourados se ofuscar ao tom melancólico.