Acordo as 4:30 com o chorinho de Bryan, me levanto e vou até seu bercinho que é próximo a minha cama.
O observo um pouquinho, meu menino está crescendo tão rápido, ele remexe seus bracinhos e perninhas nervoso, começa a ficar vermelhinho.
-Oi amor, o que foi?- pergunto o pegando em meu colo.
Ele me olha com seus olhinhos atentos e começa a se acalmar.
Bryan é um bebê lindo, de olhos castanhos, pele morena clara, cabelos pretinhos e lisos.
Troco sua fralda e o dou sua mamadeira enquanto converso com ele.
Tomar a iniciativa de ser a mãe de Bryan não foi tão fácil, na verdade isso me foi imposto mas eu sei que foi o melhor pro meu bebê. Minha irmã quando descobriu a gravidez tentou abortar, meus pais descobriram e a impediram, durante os 7 meses de gestação tivemos que marcar em cima de Maia pra que não cometesse nenhuma loucura.
Bryan nasceu prematuro, foi feito uma cesariana de emergência e Maia não aceitou bem o fato de ter uma cicatriz em seu "maravilhoso corpo"(palavras dela). Poucos dias após o nascimento de Bryan ela recebeu alta, e desde então não sabemos nada dela, além de um documento que foi entregue a mim por um advogado, no papel dizia que a guarda de Bryan foi cedida pra mim. Ou seja? Sim, sou a mãe de Bryan.
-Agora que você está limpinho, cheirosinho e de barriguinha cheinha a mamãe vai arrumar pro trabalho.
Deixo meu bebê em seu bercinho e vou pro banheiro tomar meu banho. Penteio meus cabelos os deixando soltos, passo um gloss rosinha, rimel e pó, visto uma calça flair preta, camiseta vermelha, blaser preto e um salto baixo também preto. Tenho que vestir assim, porque são normas da empresa.
Depois de pronta, dou uma olhada em Bryan que está dormindo, arrumo sua bolsa e vou tomar café.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.