História O Poder e o Amor (EM PAUSA) - A historia da Heroina despresada.

Pov Ariticia

No começo eu estava segurando a lágrimas... Mas minha garganta ardia, segurei o ar por alguns segundos, e finalmente suspirei procurando acalmar-me. Olhei para o Thiago e pude perceber que ele prestava muita atenção nas minhas expressões, e que estava esperando eu conseguir falar sobre o assunto, ele parece compreender bem... Desviei o olhar e comecei a falar:

- Até os meus 7 anos, a minha família me amava... E estava sempre junto a mim, festejando, e me agradando em todos os sentidos. Nunca brigavam comigo mesmo se eu fizesse algo muito grave. Como meu clã era muito  temido, eu não tinha amigos de outros clãs, então sempre brincava com meus primos e primas que sempre eram obrigados a fazer tudo que eu queria. - Dei de ombros, e suspirando em busca de palavras para prosseguir.-  Mas eu nunca havia entendido o porque tratavam a minha irmã Camilly tão mal! trancavam a em um quarto bem distante do meu, a espancavam quando a mesma fazia algo errado, e o pior a alimentavam mal! Evitavam de ela entrar em contato comigo, aos 11 anos nunca deixaram ela ter amigos, ou ir a escola... Ou seja, ela era exilada do mundo de todas as maneiras! Mas como eu era pequena isso não me importava e nunca havia me incomodado... A única coisa que importava para mim era ter tudo. E por muito tempo assim ficou nossas vidas. - Suspirei e dei uma pausa. -

   - Mas um dia estavam todo mundo reunidos para o meu aniversário de 8 anos! E nesse dia eu ganhei cachorrinho de presente. Lembro-me de estar tão feliz... Parecia que algo dentro de mim  iria explodir... -Fecho os olhos forçando a minha mente a não lembrar da cena tão nitidamente.- Porém quando eu mal o toquei... Ele... Explodiu... - Falei essas palavras com certo receio, mas continuei: - Foi sangue e e tripas para todos os lados... Eu meio que fiquei traumatizada e sem reação alguma. Sendo criança chorei muito, na verdade chorei por horas! Meus pais ao invés de me consolar... trancaram-me no quarto. - Dei uma pausa para recuperar o ar e segurar o choro. -

 - Em prantos pude ouvir discussões, e algumas vezes gritos! As vozes dos líderes ressoavam por toda a casa que pairava num silêncio ensurdecedor ! Meu pai e os irmãos mais velhos dele discutiam sobre algo... Que não fazia o menor sentido para mim. Passei a noite em claro tentando entender o porquê daquilo acontecer! Mal conseguia dormir, e quando conseguia o que aconteceu passava na minha cabeça varias e varias vezes... - Serro os punhos e aperto a mandíbula.- Mal sabia eu que coisas piores me aguardavam... 

 - No dia seguinte trataram-me muito mal! Eu tentava conversar com alguma tia minha, mas a mesma me olhava e me ignorava. Eu podia ver o ódio e o medo deles quando olhavam para mim, o medo deles quase tinha a cor de sangue com que sujara as minhas mãos. Em alguns dias meus tios já não deixavam meu primos brincarem comigo, e nem meus pais deixavam eu sair do quarto... E assim se passou os anos, passei muitos aniversários trancada chorando, implorando para ir as festas e comemorações familiares. Depois disso passaram a me trancar em um quarto escuro sem nenhuma janela. Havia apenas um pequeno buraco na parede de frente para um parquinho que me permitia ver as crianças brincando. E que se tornou o bastante para mim. 

- Maneei levemente a cabeça retomando o ar de meus pulmões, e depois de poucos segundo prossegui: -

- Eu mal trocava uma ou duas palavras com meus pais e familiares, nisso foi se passando mais anos, eu sozinha, dormindo no chão, sendo mal alimentada, vivendo na escuridão... Eu já estava com 12 anos, e minha irma com 16, mesmo sendo criada em cativeiro 12 anos e uma fase difícil para toda menina independente se tem uma vida normal ou não! Os hormônios estão a flor da pele... Uma coisa tão delicada e instável. - Eu sorri de canto sem mostrar os dentes e ele fez mesmo. -

- Eu vi minha irmã com um menino - Retornei a falar: - E o maldito interesse nele cresceu em mim, e depois de algum tempo descobri seu nome: Miguel... consequentemente eu me ``apaixonei´´ - Fiz aspas com os dedos - Talvez por ser criança e por ansiar me libertar daquela prisão em minha cabeça me apaixonar, era a solução! Ou talvez, só um erro irreversível! Era como se eu esperasse que ele iria me tirar desse sufoco. - Limpei a garganta para continuar: - E nisso passou-se algumas semanas ate que um dia sem querer nos conhecemos e acabamos criando uma paixão pelo outro. Mesmo eu  estando vários dias sem tomar banho, toda suja e muito magra, ele talvez conseguiu ver algo de belo em mim... Ou na minha cabeça ele tinha afeição por mim, mas procurávamos sempre nos encontrar. E assim se passou alguns meses.

- Passo a língua pelos lábios secos e continuo: -

- Em uma tarde eu estava observando os dois pelo buraco na parede. E foi quando o pior acidente que iria marcar a minha vida e me atormentar pelo resto da minha existência aconteceu: Vi minha irmã beijar ele...  Nessa momento meu coração foi domado pela dor... - Dou uma pausa e olho para o chão e sussurro: - As palavras pesam nas minhas lembranças... - Continuo em alto e bom som: - Foi como se aquela solidão tivesse aumentado em uma escala gigantesca! De alguma forma explodi meu quarto e fui atrás dele. Meu objetivo? Matar, aquele que acreditei ser minha saída... - Bufo lembrando da minha estupidez e ingenuidade! - Mas naquele momento não era eu mesma tomando as decisões... fui andando até eles e minha irmã percebeu a minha vingativa intenção e entrou na frente para protege-lo e tentar me impedir. Pousei minha mão sobre a cabeça dela e vi todas as informações e lembranças do seu cérebro. E foi aí que eu entendi o porque de me odiarem tanto. - Suspiro apertando a coberta da cama. -

   - A muito tempo atrás antes dos inutanos serem poderosos, já havia guerras entre eles, mas sendo mais fracos precisavam buscar um jeito de intensificar seus poderes e conquistar o país que tanto almejavam. Em segredo capturaram uma menina chamada Caarina, uma guerreira, uma líder que se mostrava mais fortes que inutanos normais. E iniciaram experiências nela, injetando diversos tipo de poderes e a torturando de diversas formas! Bom, eles conseguiram o que queriam, a garota conseguiu ficar mais forte que qualquer inutano! Mas antes de ela se tornar tão poderosa mataram a sua família em sua presença, apenas para inspecionar as terminações nervosas de seu cérebro e ver como seus poderes reagiriam a esses traumas! E assim descobriram que seu poder vem dos sentimentos... Uma coisa tão instável quando a água do mar! - Dou uma pausa, e então torno a falar: - Quanto mais forte o sentimento mais forte o poder se intensifica! E começaram a vasculhar o seu cérebro a procura de laços pela qual ela poderia ter, e encontraram um jeito de fazer ela mais poderosa, matando a única coisa que a garota tinha afeto e se importava: Seu amor!  Sua força ficou inimaginável e em um nível surreal. Perceberam que ela havia chegado ao seu limite, e então a fase final desse torturante processo havia chegado: Começaram a introduzir os poderes dela nos inutanos normais para que pudessem ganhar as suas lutas e expandir o território que atualmente é nosso. Logo depois de tudo que ela passou ela obviamente pegou ódio da humanidade e resolveu destruir tudo e todos! Já que não havia ninguém mais que ela amasse no mundo. Mas os pesquisadores já previam isso, e usaram um único homem que era forte o bastantes para aguentar todo o poder de Caarina... ele foi o primeiro do nosso clã seu nome era Jonas Rilinamo, ele achou um jeito de "selar" ela dentro de si e depois de ser considerado o herói da nação viveu normalmente e se casou! Quando teve seu primeiro filho Caarina desapareceu de seu interior,  so que na verdade ela havia apareceido em seu filho e isso se repetia em toda a geração do nosso clã até chegar na minha, como minha irmã sendo a mais velha ela seria a próxima hospedeira, e nisso a treinaram  para tentar controlar o tal monstro e ser usada pelo governo para vencer as guerras que na minha época ja havia parado, mas ela era muito fraca e foi considerada inútil. - Fecho os olhos e seguro firme na mão de Thiago. -
  

Mas quando souberam que estava em mim e que estava muito tarde para mim conseguir controla-la eles me exilaram do mundo e me privaram de tudo. Minha avó  a partir dai fez um treinamento diferente com Camilly, ela seria treinada para ser minha fraqueza!! Se ela chegasse perto de mim eu não poderia entrar em contato com a Caarina, mas isso era impossivel na quela epoca, se ela tocasse em mim não teria forças para andar ou falar agora se ala pegasse no selo eu morreria. Mas ela não podia simplesmente me matar, por que senão o ciclo de geração a geração estaria quebrado, e se eu morresse a Caarina talvez sairia. E como ninguém sabia o que podia acontecer o hospedeiro ficaria exilado do mundo vivendo nas sombras, porque suas emoções influiam no selo deixando ele instável!
  Quando terminei de ver tudo isso, eu queria apenas conversar e tentar lutar para controlar Caarina mesmo que eu fosse usada para o mal, a única coisa que eu queria era parar de ser exilada e finalmente ser aceita. mas ela me deu um soco na barriga e eu voei para longe, e nesse soco eu voltei com a sede de matar Miguel,  como se eu estivesse sendo controlada por outra pessoa, eu fui andando ate ele, e Camilly percebendo minha intenção foi correndo para me tocar, eu dei um forte soco em seu coração, e ele caiu no chão a minha frente,  quando voltei ao normal e percebi o que tinha feito me afastei chorando, minha irmã no momento em que eu o matei, chegou a ele caindo em prantos, tomada de ódio ela foi atrás de mim com a intenção de pegar no selo para me matar. Eu cai sentada no chão e como último sacrifício Miguel entrou na frente, e com a intensidade do poder e a intensidade da força que apenas eu poderia aguentar e com um toque morreria, um hamano normal seria seriamente danificado e seus órgãos destruido, no momento em que ela pegou no pescoço dele ele explodiu do quadriu para cima e espirrando sange para todos os lados, ela caiu no chão e começou a chorar, eu fiquei olhando para minhas mãos  ensanguentadas, muito assustada. Pedindo desculpas a ela... - Algumas lágrimas começam a descer do meu rosto. -  Minha vó chegou  e com todos euforicos e assustados com a cena se esconderam, ela para amenizar a situação meu deu um leve toque, e eu desmaiei, Com o remorso eo aperto no coração. Acordei em um quarto mais escuro que o meu de antes ja que eu tinha explodido acho que me deram um novo, eu percebi que estava presa em uma placa de metal com mãos e pés presos, pude sentir me minhas roupas estavam em trapos, não que era novidade mas a placa de metal estava deixando meu corpo frio, e com a roupa assim o fria passava por todo o meu corpo como uma corrente de eletricidade, procurei ignorar o frio  e comecei a refletir e a entender sobre o que tinha acontecido. Comecei a ouvir gritos, vindo do quarto da minha irmã, não podia ver mais sentia o desespero e a agônia em sua voz, e cada vez os gritos se intensificavam, e isso ia me corroendo e me machucando por dentro, porque apesar de ela concerteza me odiar, infelizmente não deixava se ser minha irmã, e cheguei a conclusão de que ela  estava sendo punida por não conseguir me deter, e meu pai arrancou seu braço direito, so não arrancou o outro porque minha avó entrou na frente e não deixou, pude ouvir minha a vó mandando ele parar ja que o quarto ficava ao lado. Minha avó foi até o quarto em que eu estava, e revirando os olhos pude ver sangue do outro quarto, claro que era da Camilly, ela colocou a mão em minha cabeça e começou a mostrar a visão de Miguel explodindo e mostrando o quanto todos me odiavam, no começo quis chorar mas passou pelos meus pensamentos que ela também me odiava,  eu tomada por odio com vontades própria sem ajuda da Caarina matei a minha avó, enfiando a minha mão pela sua barriga, e bem na hora em que Camilly se arrastava ensanguentada entrando no quarto, minha avó sendo mentora dela, as duas tinham criado um forte laço e logo após eu matar ela, o laço entre as duas obviamente foi rompido. - Eu continuo chorando mas tentando manter a voz. -

  E depois disso Camilly pegou um enorme odio por mim,  ela queria me matar,  e vingar sua avó e amor. E meus pais tendo noção disso nem por amor e muito menos preocupação, fizeram um acordo com minha irmã, que ela so poderia me matar se eles ja estivessem mortos, e logo após isso me deram uma cadela eu não entendi o motivo mas peguei a amor a ela, como se fosse minha unica amiga e coloquei o seu nome de Tristain, ela ficava o dia inteiro comigo no escuro e ao contrario das pessoas não sentia medo de mim, ela as  vezes quando chorava me lambia e tentava brincar comigo, não podia vê-la muito bem, mas era uma cadela consideravelmente grande. Um dia ela desapareceu,e eu não tinha permisão de sair do meu quarto mas mesmo assim eu sai do meu quarto para procura-la, e depois de andar um pouco a achei,  ela estava toda ensanguentado e seu coração na mão de minha mãe! Nesse minha mãe disse isso a mim " você não devia nem ter existido, como você ja deve saber, você e um monstro uma cadela a menos não vai fazer falta. "  E me disse também que eu podia ir embora mas se eu bloqueasse totalmente meus sentimentos, fiz o possivel naquele mesmo momento para não chorar e minha vida prossegui aquele inferno. - Eu limpo algumas lágrimas que descem de meus olhos e recupero ar. -

 não consegui bloquear tudo ficou faltando uma parte dele,  e durante algum tempo eu continuei tentando ser o mais fria possível,  mas os sentimentos ainda estava dentro de mim, por mais que eu odiasse isso! e  depois de 1 mês, meus pais morreram, mas até hoje não descobri a causa. E imediatamente eu fuji de casa, e comecei a viver minha vida tentando ser normal, com 14 anos entrei numa escola, fiz dois amigos, um se chamava Filipe,  e a minha outra amiga Débora, nós três passamos momentos ótimos juntos mas eu infelizmente acabei me apaixonando por Filipe, e com  a Caarina dentro de mim eu ganhei o poder de ler mentes, telepatia. Eu fiz um juramento para os dois de que nunca iria ler a mente deles, mas mesmo assim tinha certeza de qie não peecisaria lee a mente dele para saber se ele gostava de mim, e um dia andando pela escola eu vi ele beijando a Débora, e como se tudo aquilo de antes veio com tudo e me fazendo ter mais ódio do que antes,  e logo quando vi eu desequilibrei e bati numa janela e  a mesma se quebrou fazendo cacos e cacos caírem no chão, e  nisso perdi o controle e matei Débora com um caco de vidro em seu coração, voltando ao normal percebi o quão monstro eu havia me tornado mas era muito tarde para me arrepender, mas por um pensamento infantil pensei que Filipe me desculparia, mas na verdade Filipe passou a me odiar, e me chamava de monstro, eu implorei e ate ajoelhei pedindo desculpas, eles me deu um soco no rosto, e saiu de perto de mim e foi ai que eu bloquei meus sentimentos e me tornei...ignorante e fria. - Suspiro ainda chorando. -

Troquei de cidade e fiquei alguns meses em casa para me recuperar, mas com a consciência de que minha irmã estava me caçando, e para me afastar do centro da cidade eu entrei para o internato... 

Eu olhei para Thiago ele estava de cabeça baixa com um olhar triste e de arrependimento, como se estivesse sem palavras ou reação para me dizer aalgo.
 

- E por isso...que...eu quero... distância, ate mesmo meus amigos se machucam, eu tenho...tenho medo de fazer eles sofrerem e tenho medo de ficar sozinha... - Eu disse com a voz fraca e gaguejando. -
Thiago colocou a mão em meu ombro e olhou no fundo dos meus olhos veemelhos 

- Ariticia eu entendo o quanto você sofreu, mas se afastar de todos não e a solução... então não importa oque aconteça, você sendo minha amiga nunca vai ficar sozinha ou chorando. É uma promessa!!  - Ele me disse com um sorriso lindo. -

- Mas... - Eu nem pude terminar de falar e Thiago deu um abraço em mim eu fiquei meio assustada no começo mas depois retribuiu e comecei a chorar mais. Depois de alguns minutos assim ele me soltou lentamente secou as lágrimas que desciam de meus olhos se levantou da cama e disse :

- Até amanhã!  Boa noite!  - e deu um beijo na minha testa

- A-até amanhã! - Eu tentei dizer mas por algum motivo gaguejava.

Thiago saiu do quarto,

 " Ora, ora... pensei que você não teria coragem de contar isso a ninguém, vejo que você confia nele... ou tem algo a mais?  Você pulou  bastante coisa minha cara... Como quando você se apaixona o selo fica mais fraco do que quando você sente ódio ou - "

- Cala a boca!! E você sabe que eu pulei algumas coisas, mas mais tarde ele descobre! - Eu sussurro rouca para Caarina, antes que ela pudesse falar algo a mais, eu bati  com as pontas do dedo no pescoço, fazendo-a ficar sem silencio quebrando a conexão dela com a minhas linhas de pensamentos. Infelizmente isso é temporário...