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História O poder ômega. - Um coração aventureiro e feliz.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Sasuke tem um coração aventureiro e feliz, ele não carrega dúvidas, porque ainda é muto inocente, e Naruto vai revelar mais de si mesmo neste capítulo. Boa leitura.

Capítulo 4 - Um coração aventureiro e feliz.


Fanfic / Fanfiction O poder ômega. - Um coração aventureiro e feliz.

   Poder ômega capítulo 04. Na Africa.

Após o jantar maravilhoso Itachi ofereceu um quarto de hóspedes ao alfa loiro e o mandou se acomodar, e depois se tivesse interesse poderia se juntar a eles na sala, iriam ver televisão e relaxar um pouco.

O alfa tomou um novo banho, vestiu uma roupa confortável e ia saindo quando viu a porta de um quarto aberta e ouviu uma voz macia sair de lá, alguém cantava, era uma voz linda, hipnótica e o alfa se aproximou, abriu um pedacinho maior da porta e entrou no ambiente, viu a porta do banheiro aberta e a voz vinha de lá, não queria ser intrometido, mas se aproximou mesmo assim...

Deu uma espiada dentro e quase caiu de cara no chão, todo ensaboado e de olhos fechados o pequeno ômega cantava baixinho tomando banho, seu corpo era tão gostosinho que o alfa sentiu uma fisgada na virilha, mas ouviu o som de passos pesados e correu para sair, não dava tempo e ele encurralado entrou embaixo da cama.

“Idiota, idiota, como se meteu nessa? Nem parece um agente de campo experiente?” Se xingou mentalmente uma dúzia de vezes mais e manteve a calma.

-Sasu? Tá tomando banho?

-Oi Tachi, to sim...Pode pegar a toalha pra mim? Esqueci.

Itachi fez um som de quem ri e logo o alfa loiro viu os pés se afastando e indo entregar a toalha ao menor, que logo saiu do banheiro com os pezinhos descalços no tapete fofo e se aproximando da cama provavelmente procurando o roupão que o alfa viu estendido a pouco.

-Ahh que bom! Adoro um banho demorado.

Itachi sentou na cama, os dois juntos afundaram o colchão e o alfa lá embaixo praguejou em voz baixinha, sendo espremido com o peso dos dois.

-E daí, como vão as pesquisas?

-Bem, eu acho...Tenho esperanças sabe?

-Bom...E esse cara novo, o segurança?

-Naruto? Perguntou Sasuke.

-É, ele é bonito não acha?

Sasuke ficou quieto e então Naruto prendeu a respiração.

-Desde de quando acha alfas bonitos?

Itachi riu e se jogou na cama, afundando mais ainda e prensado o pobre alfa loiro embaixo.

-Ele é bonito mesmo...Mas é meio idiota. Respondeu Sasuke divertido.

Naruto queria rosnar lá embaixo, espremido do jeito que estava.

-Está falando isso porque ele é idiota mesmo ou porque gostou dele?

Sasuke riu.

-Gostei dele, mas...Nada sério, você sabe foi papai quem o mandou, ele deve ter assinado um contrato de se manter longe de mim como os outros, nunca posso me divertir, sabe disso.

-Hum...Então pensou em se divertir com ele?

-Não!! Vamos mudar de assunto? E Obito? Quando vai dar uma chance pra ele?

-Somos primos como você bem sabe? E eu cresci com ele...É um sentimento fraterno.

Sasuke riu divertido com a resistência do irmão, ele já sabia dessa paixão platônica há muito tempo e sabia que era bilateral.

-Se fosse fraterno você não teria terminado com a sonsa da Sakura quando soube que ela bateu nele, por sua causa, por puro ciúmes.

-Ela me disse que deu um tapa nele porque ele disse a ela que eu só estava brincando com os sentimentos dela.

Sasuke bufou.

-Eu estava lá, ela deu um tapa em Obito porque ele estava olhando você, estávamos no café da manhã e ela pegou ele te olhando, deu um tapa e o xingou de vadia.

-Fiz bem em largar daquela naja...Resmungou Itachi remoendo o fato de imaginar o pequeno primo levando um tapa daquelas mãos com unhas enormes e cor de rosa.

Ouve um silencio e então o alfa moreno falou.

-Eu sempre me relacionei com mulheres, sabe disso também, mas Obito sempre esteve lá, pra mim, meu amigo, meu primo, a gente sempre esteve junto, estou sentindo muita falta dele agora que ele só anda com você, talvez eu esteja com saudades dele.

Naruto sentiu que o menor se levantou e caminho até o armário, ele estava se trocando e o alfa queria espiar, mas era arriscado.

-Ele passou a sair comigo para as expedições porque não aguentava mais te ver com outras, e porque eu sou mais legal...Disse rindo.

-Seu metido!

Sasuke fez um som de fingido desagrado e se virou, tudo que o alfa via eram os pezinhos nus ainda.

-Vamos descer?

Itachi levantou e andou até o irmão caçula.

-Vamos, eu vou...Conversar com Obito.

-Certo...E por acaso viu meus chinelos?

-Não, acho que você nunca deixou chinelos aqui, só anda de meias pela minha casa, pode pegar um par de meias na minha gaveta, tenho algumas bem macias ali.

Sasuke realmente pegou.

Eles saíram do quarto e após alguns minutos o alfa saiu de baixo da cama, dolorido e meio torto, e com uma ereção dolorida por culpa do pequenino ômega.

“Merda, baixinho dos infernos...”

Harry não voltou a sala para ver filme algum, contrariando o bom senso que julgava todas as oportunidades de estar perto do seu suposto serviço, ele achou que uma boa noite de sono e um comprimido para dor de cabeça iriam ser de maior valia naquele momento.

No dia seguinte acordou com um aroma bom de café e torradas com bacon e desceu se sentindo infinitamente melhor.

-Bom dia. Disse aos irmãos que estavam conversando enquanto terminavam o café da manhã.

-Bom dia, espero que esteja bem hoje, vamos viajar, meu irmão já comprou as nossas passagens para logo mais as dez horas.

-Oh sim, tudo bem, viajo muito mesmo, já estou bem acostumado.

Sasuke sorriu e deu uma olhada para as escadas, procurando seu amigo e primo que ainda não tinha dado as caras naquela manhã fria.

-Tachi, ontem você falou com Obito?

Itachi colocou o prato com as fatias de bacon na mesa e suspirou servindo-se de café e sentando-se ao lado do irmão.

-Não, ele adormeceu quase ao mesmo tempo que você, tive que praticamente colocar os dois na cama, acho que preciso pensar um pouco sobre tudo, é muito recente o fim do meu namoro, minha mente está bem bagunçada no momento.

-Ok, você que sabe, eu vou chama-lo. Disse Sasuke e subiu as escadas, logo porém ele estava de volta meio preocupado.

-Tachi eu acho que o Obito tá com febre, pode subir comigo para averiguar?

Naruto se levantou também, ele tinha bastante experiência em campo com ferimentos e algumas doenças, todos os associados da fundação tinham.

-Talvez eu possa ser útil.

Itachi concordou e todos subiram, entrando no quarto que o beta estava hospedado, ele estava bem pálido, mas que o seu normal e tossia um pouco.

-O que você está sentindo? Perguntou Sasuke se aproximando cautelosamente, ele sempre era muito gentil com todos, em especial quando percebia alguém doente.

-Desculpe querido, eu estou com dor de garganta e minha cabeça está doendo muito, acho que não farei essa viagem com você.

Sasuke tocou sua face e a notou muito quente.

Itachi se aproximou e fez o mesmo, analisando sua temperatura.

-Está com febre alta, acho que vou leva-lo ao médico.

Naruto se sentiu abençoado, assim poderia ficar sozinho com o ômega e suas chances aumentariam muito.

-Olhe, eu trabalhei um tempo no hospital do exército e febre não deve ser uma coisa para se deixar de lado, pode ser uma infecção, ele deve ir ao médico sim, pode deixar que eu vou com Sasuke a Africa, já estive lá duas vezes a trabalho, podem ficar tranquilos.

Itachi analisou o semblante de Obito e o do seu irmão, ele ainda olhou para Naruto meio desconfiado, mas cedeu.

-Olhe...Eu posso remarcar nossa viagem, assim podemos ir juntos. Disse Sasuke.

-Não, esse é seu sonho, e sabemos bem como são as autoridades da Africa, deram permissão para entrar no sítio arqueológico e ir até a aldeia, mas essa permissão pode ser revogada a qualquer momento e sabe-se lá quando deixariam ir novamente, vá e descubra tudo que puder.

Sasuke sorriu e apertou a mão do primo carinhosamente.

-Tá bom, eu vou, mas ligarei informando tudo.

Obito sorriu e uma crise de tosse o fez parar o sorriso, o alfa moreno ficou preocupado subitamente, ele ajudou o primo a levantar e se vestir e Sasuke e Naruto foram ver se tudo estava em ordem com seus pertences, iriam levar apenas uma pequena mala cada um, e uma mochila, mas isso era o suficiente.

Quando Naruto descia as escadas sentiu a mão pesada de Itachi em seu ombro direito.

-Cuide do meu irmão por lá, não se descuide dele, esse país é bem famoso pelo rapto de ômegas para o tráfego internacional, por favor não o perca de vista e não o deixe sozinho um minuto sequer, entendeu? Posso te pagar bem para cuidar dele, sei que meu pai o está pagando mas eu posso aumentar isso se me prometer cuidar dele com ainda maior dedicação.

Naruto lhe sorriu tranquilamente.

-Tudo bem, eu vou cuidar dele, sou bom nisso, não precisa me pagar mais, fique tranquilo eu estou ciente dos perigos da Africa, como eu disse já estive lá duas vezes.

O que Naruto não contou é que as duas vezes que ele esteve na Africa foi justamente para resgatar ômegas sequestrados por traficantes, os seus parentes pagaram uma fortuna para ter seus preciosos ômegas de volta e Naruto cumpriu seu papel, resgatou e salvou esses ômegas, por tanto ele sabia bem como era perigoso tudo por lá.

Itachi lhe deu um tapinha amigável nas costas.

-Certo.

O alfa moreno levou Obito ao médico e se despediu dos dois, eles rumaram ao aeroporto em um táxi e chegaram dez minutos antes do embarque, logo estavam no avião e rumando para a Africa. No coração de Sasuke uma imensa esperança.

Sentado na confortável poltrona o pequeno ômega se lembrava da primeira vez que descobriu de onde vinha a fortuna da família, ele tinha somente seis anos e como era um pequeno geniozinho isso foi fácil, porém doloroso, ele abriu um e-mail de um comprador pedindo por uma mercadoria específica, um ômega de cabelos ruivos que ele teve o prazer de comprar por algumas horas na boate e que agora queria adquirir por ter se afeiçoado a ele, no e-mail havia a foto do tal ômega em roupas chamativas e eróticas, mas o que o pequeno sentiu mais foi o olhar triste do outro, pego pela lente de uma câmera havia tanta dor e solidão naqueles olhos claros que cortou a alma do pequenino menino.

Naquele mesmo dia ele confrontou o pai e o irmão e ouviu a verdade nua e crua, seu pai tinha uma grande empresa de entretenimento, e a moeda corrente eram ômegas como ele, indefesos e abandonados pela sociedade, se vendo obrigados a vender seus corpos para ter o sustento. Sasuke chorou por horas nos braços do irmão e ouviu desalentado que o mundo era assim, não havia como mudar, mas que pelo menos o seu pai não era dos piores.

Porém foi naquela noite que uma frase do irmão despertou uma ideia, que cresceu e o tomou inteiro, ele se lembrava da frase do irmão como se tivesse sido ontem.

“Eu não concordo irmãozinho, mas a sociedade não liga, os alfas dominam porque são mais fortes e porque os ômegas não tem como se defender, essa é toda a injustiça desse mundo, se ao menos os ômegas pudessem repelir o comando alfa, se pudessem se defender...Bem, eu acho que seria diferente.”

Naquela madrugada quando todos dormiam o pequeno ômega começou sua pesquisa, por dias ele se aplicou a fundo a pesquisar e ler, comprou livros, nacionais e importados e enfim achou pequenos fragmentos de histórias, lendas antigas de uma época em que os ômegas não só sabiam se defender como eram reverenciados e amados, ele era ainda uma criança, jovem demais para buscar isso, mas sendo um pequeno gênio começou a estudar arqueologia e buscar mais e mais e assim ele acabou engajado nessa aventura maluca que agora por mais extraordinário que pudesse parecer tinha um ar de verdade.

-Sasuke? Terra chamando Sasuke.

O moreninho sorriu, percebendo que estivera no mundo da lua.

-Desculpe, as vezes eu me perco em minhas ideias.

-Oh, isso é normal, pelo menos é o que me falaram sobre os gênios, a mente nunca para, está sempre maquinando coisas.

Sasuke bufou.

-Não sou um gênio, só tenho um QI elevado.

-Aprendeu a ler com apenas três anos de idade, tocava piano aos quatro e lia tratados cientícos aos sete, me parece bem coisa de gênio.

Sasuke riu, aquele alfa fez a lição de casa.

-Tá, mas eu ainda assim fazia cartões de macarrão para o Tachi e gostava de histórias para dormir e tinha medo do escuro.

Naruto riu.

-Você deve ter sido um menininho lindo, o mais fofo da família inteira.

-Não sei, meu irmão era quem mais me mimava, meu pai parou de fazer isso quando eu tinha sete anos, ele se assustou com minha curiosidade.

-E sua mãe? Perguntou o alfa.

-Ela foi embora quando eu era um bebê, tentou levar meu irmão mas meu pai não deixou, parece que eu era um peso para ela, seja como for ela sumiu e a alguns anos Itachi descobriu que ela morreu num acidente de carro numa pequenina cidade do Alaska. Eu vi fotos dela, era uma ômega realmente linda.

Naruto não perguntou mais nada, parecia ser algo muito pessoal e ele se sentiu mal por ter perguntado, na verdade ele começou a ter bem mais do que desejos pelo pequeno ser ao seu lado, ele parecia tão lindo e indefeso que pegou-se desejando protege-lo, assim como em sua promessa para o irmão mais velho do menor, não era uma promessa falsa, ele desejava proteger Sasuke.

O avião pousou em uma cidade turística, o aeroporto internacional de Joanesburgo, um grande centro fervilhante de cultura, modernidade e entretenimento, ali os gostos e culturas se chocavam e se união perfeitamente e assim Naruto e Sasuke desembarcaram na cidade, um táxi os levou ao hotel escolhido e lá eles se acomodaram.

-Preciso falar com meu amigo, ele será nosso guia, a primeira parada será na reserva de Giant´s Castle, ali eu vou encontra-lo e dali podemos começar nossa jornada, o povo que fez as pinturas era conhecido como povo San, foram perseguidos por outros povos, alguns sobreviveram, embora com os anos tenham se diluido na população, se mesclando a outros povos, um pouco de sua cultura ainda existe, e restam também as lendas e histórias, mas são essas lendas que eu quero ouvir, no meio delas existe uma sobre um povo que encontrou o povo San durante um período de grande estiagem e lhes deu comida, esse povo vivia num vale verde e cheio de água e comida, e seus líderes eram ômegas.

-Qual o nome desse seu amigo?

-Kalil, ele é descendente da tribo San, tentará nos levar ao xamã mais antigo, um dos últimos a conhecer a lenda desse encontro entre tribos, talvez ele saiba o nome da tribo, assim eu posso pesquisar mais e quem sabe achar algum descendente.

Enquanto Sasuke tentava contato com o seu amigo, Naruto desceu e procurou um lugar tranquilo para ligar para o senhor Uchiha.

-Boa tarde senhor Uchiha, eu estou com seu filho na Africa, estamos pesquisando uma antiga tribo que pode nos levar ao que seu filho busca.

-Ótimo, está agindo com a outra parte do plano?

-É cedo ainda, seu filho é bem reservado, tem certeza de que quer que eu o conquiste? Pelo pouco que o conheço é um garoto muito bom, todos o amam ao seu redor, porque não desiste de casa-lo com esse cara que escolheu, ele não deseja isso.

-Eu sei o que estou fazendo senhor Naruto, e meus motivos são meus, não te pago para me dar conselhos, eu desejo que faça o combinado, senão não receberá nada, entendeu? Porém...Não o machuque fisicamente, quero apenas que ele sofra uma decepçãp amorosa, isso vai abalar essa sua estrutura e ele aceitará o casamento arranjado.

Naruto desligou levemente incomodado, que pai horrível esse jovem ômega tinha, mas ele era um profissional competente, e lembrou-se que seu trabalho mantinha seu irmão vivo, embora ultimamente tenha se perguntado se aquilo era mesmo vida.

Pensando nisso ele ligou novamente, dessa vez para o Hospital Memorial de Nova York onde seu irmão caçula estava internado a dois longos anos.

Uma voz masculina e grave atendeu a ligação.

-Olá, aqui é Naruto, posso falar com o Dr. Logan?

A ligação foi transferida e o médico de voz amigável o saudou.

-Como vai meu amigo?

-Vou bem doutor e como está meu irmão? Alguma melhora com essa nova medicação?

-Sinto muito, ainda não tivemos nenhuma melhora no quadro dele, o coma ainda está presente e não há indícios de sinal cerebral adicional, mas tenho outra alternativa, um novo medicamento está sendo testado, ainda não está no mercado, porém posso colocar seu irmão no meio do projeto, ele receberá as doses sem custo, claro que como sabe o deslocamento dele é complexo e perigoso, isso custa caro, eu iria te informar mais cedo, mas achei melhor esperar me ligar, não é algo rápido e os testes ainda nem começaram.

-Como eu disse antes tudo que o senhor puder fazer por ele por favor faça, eu arrumo o dinheiro, quero que ele tenha todas as chances possíveis, e quando tudo se esgotar então eu pensarei no que me disse sobre desligar os aparelhos e doar os órgãos do meu irmão como era o desejo dele.

-Concordo Naruto, tentaremos de tudo, mas se nada der certo não deixe de fazer a última vontade dele, mas por enquanto vams torcer para isso dar certo, quem sabe esse novo tratamento funcione?

-Sim, quem sabe...Bom, eu agradeço a atenção e o cuidado que tem para com ele.

-Claro, eu sei...Cuidarei dele com todo cuidado, e você não se arrisque muito, entendeu?

Naruto sorriu, ele entendia sim, esse homem era uma das poucas pessoas que sabia o que ele fazia e não se importava, era o mais próximo de ser chamado de parente que ele tinha, fora o irmão caçula que permanecia em coma devido a uma doença rara.

Alfa desligou e suspirou cansado, ele as vezes pensava em desistir e cumprir a última vontade do irmão, mas ainda não estava pronto.

Voltou ao quarto e quase caiu das pernas, eles estavam no mesmo quarto com camas separadas, mas ele não esperava encontrar o jovem ômega usando apenas uma camiseta longa e uma cueca pequena e apertada e meias branquinhas e curtas emoldurando os pezinhos, e o pior é que ele estava deitado na cama, adormecido da viagem, o celular largado ao lado, a camiseta subiu e revelava o lindo contorno de sua avantajada bunda.

O cheiro de sabonete e do perfume natural do jovem era algo realmente adorável e o alfa teve que se aproximar, sentou-se na cama e olhou o menor adormecido, tranquilo em seu sono profundo.

Naruto tirou alguns fios de cabelo negro que escondiam os cílios longos emoldurando os olhos fechados, reparou na boquinha vermelha, pequena e sensual que ele tinha, contornos perfeitos como se tivessem sido feitos por um artista, as maças do rosto em simetria com todo o resto, ele era perfeito.

Sem se conter ele se abaixou e beijou os lábios vermelhos e doces, somente um leve roçar e embriagou-se no sabor dele, soube naquele momento que o jovem era puro como as manhãs de inverno, imaculado e inocente.

“Como posso ter pensamentos impuros com esse anjo sem asas?” Pensou mesmo que sua mente já estivesse despindo o corpo lindo a sua frente.

O telefone de Sasuke tocou e o alfa conseguiu se afastar a tempo, os olhos negros se abriram e ele tateou a procura do aparelho, o atendendo em seguida.

-Kalil?

-Sasu! Que saudades...Mas logo o verei, hoje conversaremos, amanhã irei leva-los ao mestre Sumi, o mais velho dos sábios da minha aldeia.

-Maravilha, onde te encontramos?

-Haverá um festival hoje a noite, música, dança e desfiles, é a festa das estações, me encontre em frente ao Bourbom café as vinte horas.

Sasuke se sentou na cama, a camiseta deixando as pernas bem feitas a mostra, ele sorriu para o alfa jogando o celular na cama novamente.

-Vamos a um festival mais tarde, o que acha?

Naruto não resistiu e se aproximou, olhos fixos no mais negro dos olhares.

-Sasuke, eu posso fazer algo?

-Fazer o que?

O alfa tocou a face corada e beijou os lábios vermelhos, um toque que incendiou sua mente, nublou seus sentidos e o deixou perplexo, ele afundou o beijo, mesmo que a princípio tenha imaginado não faze-lo, não ouve resistência, apenas um choque inicial, as mãos pequenas não o empurraram e ele sentiu o corpo leve solto em suas mãos firmes.

Sasuke se surpreendeu com o beijo, não era o primeiro, ele já havia sido beijado, mas não havia sentido nada assim, seu primeiro beijo foi justamente com o primo Obito, quase uma experiencia científica, ambos jovens e ambos curiosos, um beijo trocado em meio a risos e nada mais, após foi um beijo roubado na escola, não evoluiu, mas foi bom, e agora aquele beijo, inesperado, estranho e mesmo assim bem vindo.

Quando Naruto parou o beijo e deslizou de volta sorriu ao ver o menor de olhos ainda fechados, mas ele os abriu e encarou o alfa, não havia questionamentos ali, nem raiva ou medo, ele apenas o olhou curioso.

-Porque me beijou?

-Me senti tentado, na verdade eu tive uma louca vontade de beija-lo, ficou zangado comigo?

Sasuke riu e surpreendeu Naruto mais uma vez.

-Não, eu não estou zangado, mas me sinto no direito de desejar outro.

Sasuke tomou o rosto de Naruto entre suas mãos e o beijou suavemente, sentindo o sabor do alfa na ponta da língua.

Após solta-lo deu um sorriso longo e magnífico.

-Gostei do beijo.

Naruto achou que morreria ali, o garoto se levantou remexendo o corpo lindo e foi procurar roupas para vestir, eles iriam sair a noite e ele queria estar bem, o corpo de Naruto gritava por mais.

“Sasuke...Você é surpreendente.”


Notas Finais


Tem alguém ficando encantando nisso? Beijos.
Obs: meu primeiro beijo foi com meu primo, achei lega colocar isso aqui, acontece muito e sim, parece experiencia científica e é super engraçado porque acho que erámos muito crianças.


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