A princesa se aninhou ao lado de sua dama de companhia e suavemente lhe beijou os
lábios. A criada retribuiu o beijo ardentemente, pressionando o seu corpo contra o da
princesa. Elas se abraçaram como amantes, dando um longo beijo após o outro, nos lábios
rosados. Em meio aos beijos, elas sussurravam frases de carinho declarando sua afeição de
todo o coração, e foi extraordinário para ambas quando os seios tocaram outros seios, as
pernas se embrenharam em outras pernas e fendas úmidas roçavam uma na outra. Elas agora
estavam terrivelmente excitadas e queriam mais. A princesa virou seu corpo de modo que
ficasse de lado para a criada, mas de frente para a posição oposta. A experiência era nova
para ambas, mas, cada uma delas, como se por instinto, facilmente encontrou sua posição
diante da outra. Com um arrepio de expectativa, elas primeiro examinaram, depois gentilmente
afastaram as pernas e acariciaram com a língua o corpo delicado uma da outra. Gritos suaves
escaparam de seus lábios enquanto descobriam os deleites de prazer que poderiam dar uma à
outra.
Conforme a excitação crescia, elas se grudavam mais fervorosamente e seus quadris se
agitavam de encontro às línguas que agiam em suas ânsias. O abraço era tão voraz que de
longe elas mais pareciam uma só criatura, em vez de duas, e seus gritos ecoavam pela floresta
enquanto os cavalos olhavam,
silenciosamente. Tudo logo passou, mas a princesa e sua criada continuaram abraçadas,
tremendo, e sussurrando sentimentos de amor uma para a outra.
Mais tarde, naquela noite, a criada foi acordada por um objeto rijo que estava alojado na
roupa de cama, embaixo dela. Apalpando as cobertas ela descobriu o anel real, que havia
caído do pescoço da princesa enquanto faziam amor. Ela rapidamente pegou o anel e o
escondeu na roupa de baixo. Enquanto isso, uma trama terrível começou a tomar forma em sua
mente.
A criada sabia que deveria estar contente com sua posição como dama de companhia da
princesa, pois uma amante mais gentil não poderia ser encontrada em reino algum. Na
verdade, a princesa a tratava mais como uma irmã do que como uma serviçal. Talvez tenha
sido exatamente essa benevolência da princesa que causou tanto descontentamento na criada.
Qualquer que tivesse sido a razão, a criada estava imensamente enciumada da princesa e
cobiçava suas posses e sua alta posição. Acima de tudo, ela tinha inveja porque a princesa ia
se casar com um príncipe. Para a criada, casar com um príncipe lhe daria a liberdade e o
poder que ela tanto queria. Ela seria uma princesa e teria qualquer coisa que desejasse.
Depois que a ideia de trair a princesa havia sido concebida, ela rapidamente cresceu,
assumindo o controle da mente da criada, impedindo que qualquer outro pensamento pudesse
interferir. Ela ignorava qualquer sentimento de compaixão pela princesa e, mesmo quando lhe
ocorreu que ela talvez tivesse de ameaçar a vida da princesa para realizar seu sonho, não
recuou, apesar de estremecer com a ideia. Mas ela amava a sua ambição muito além do que a
amável princesa. Ainda assim, resolveu fazer tudo que estivesse ao seu alcance para não
machucar a princesa, já que voltou a repassar mentalmente os detalhes de seu plano, sempre
agarrada ao anel real.
No dia seguinte, a criada não revelou suas intenções à princesa. Em vez disso, meditou
infeliz durante a manhã, enquanto retomavam a viagem.
Por volta de meio-dia, a dupla passou por outro riacho. Um tanto sedenta, a princesa disse a sua dama:
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