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História O preço de amar você - Barista


Escrita por: Geto_Rade

Notas do Autor


Eu tô com essa fanfic guardada a um bom tempo. Não esperem muito coisa já que só tenho 7 capítulos e estou reforma dos.
Desculpa, eu realmente não sou de escreve história compridas, mas espero que dê certo.

Capítulo 1 - Barista


Fanfic / Fanfiction O preço de amar você - Barista

O dia havia sido muito movimentando, jovens moças frequentavam diariamente o café do Sudeste, não só a procura de um Macchiato ou um delicioso café e sim do jovem dono que sempre estava com um sorriso em seu rosto.

— Ok, um café com creme e um cappucino certo?

 As jovens moças de cabelos encaracolados acenaram encantadas com o jovem italiano.

— Desculpe a pergunta inconveniente , mas minha amiga e eu estávamos nos perguntando se um jovem tão bonito com você tem uma namorada.

— Amélia! - riu baixo ao ver a pouco vergonha que sua amiga tinha de perguntar algo assim.

— Está tudo bem, sempre me perguntam isso. Não eu não tenho namorada - disse com um sorriso doce no rosto.

— É uma pena, um rapaz como você deve estar procurando certo? Muitas jovens vêm aqui diariamente para vê-lo senhor Lovino.

 Isso era verdade, no entanto Lovino não se interessa em relacionamentos quem dirá então com mulheres.

 — Muitas jovens bonitas como vocês frequentam aqui, mas no momento não estou a procura de ninguém, entende?

— Oh sim, mas um dia o amor baterá na sua porta.

— Com certeza, se me dão licença irei preparar seus pedidos.

— Sim, por favor! - falavam ainda encantadas com a beleza do mesmo.



Aquelas haviam sido as últimas clientes do dia, Lovino limpava a testa com a palma da mão já cansado, era difícil esconder a verdade, não pelo fato de ser um homem gay mas sim um homem que não queria de hipótese alguma se apaixonar novamente por alguém. A própria palavra " amor" lhe dava um péssimo sentimento causado pelo passado.

Respirou fundo tentando ignorar aqueles dias de sonhos perfeitos, o passado nunca volta e isso está perfeito até então.

 Trancou o estabelecimento deixando a placa de fechado sobre a porta, afinal já era quase 5 horas o por do Sol já estava partindo.

— Certo, está na hora.

 Subiu as escadas com calma destrancado a porta do segundo andar, lar doce lar.

 Apesar do café ser consideravelmente pequeno sua casa que ficava acima dele era por si até bem grande, a ponto de ele ter um enorme quarto apenas onde ele deixa seus matériais artísticos. Era considerado uma verdadeira bagunça para uma pessoa comum mas não para um artista como Vargas, ele sempre deixava o local fechado pelo mesmo inalar um forte cheiro de tinta a base de diversos materiais, o mais recente era a base de ovo e por incrível que se parecesse seus trabalhos com a mistura de corantes e gemas amarelas de ovos eram incrivelmente brilhosos e criativos.

 O céu estava muito bonito, um ótimo quadro mas para Lovino era muito chato e desinteressante apenas retratar uma imagem em um quadro, afinal, não é para isso que se existe câmeras digitais e a volta de Polaroids?

— Um entardecer com cores pastéis… não, isso é tão retrógrado, já não gosta tanto de artes vanguardas como antigamente.

 Já havia muito tempo na verdade, desde que construído está rígida camada que esconde seu verdadeiro eu, apesar das jovens garotos se encantarem com sua beleza e seu modos tão educados e gentis, quem o conhece bem sabe que ele sofre muito, estresse, raiva e desespero. Medo. Medo de tudo a sua volta, por isso é difícil de se ver ele fora. 

 Quando Vargas está pintando, ele entra em seu próprio mundo, um mundo silencioso e calmo que só poderia ser quebrado com barulhos irritantes como seu celular estava fazendo no momento.

— Che diavolo… 

 Pegou o telefone com certo desprezo por estar tentando se concentrar em algo, atendeu o telefone deixando o pincel que segurava sobre a orelha.

 — Veh! Veh! Fratello!

— O que foi Feliciano?

— Você não se esqueceu de amanhã né?

— Claro que não, estarei aí cedo.

— Que bom! Estou muito ansioso para os preparativos!

— Eu também estou Feli.

 Permaneceram conversando durante certo tempo, amanhã seria o dia em que ele ajudaria seu irmãozinho com os preparativos para o casamento, estava empolgado e um pouco chateado por seu irmão agora ter alguém que cuide dele, ele estava mais empolgado, gostava de cuidar dele mesmo ambos tendo a mesma idade, apenas nascidos em horários diferentes.

 Se sentia agora um homem só, não que isso fosse ruim, o som da pacata e calma cidade em que vivia era ótimo, aquele horário era perfeito para algum novo quadro, mas não conseguia pensar em muita coisa no momento, tinha um forte sentimento de que algo iria acontecer, ele sempre foi assim com esse forte sexto sentido.

  Ele pegou o lápis começando a desenhar um corpo magro, com os braços abertos como se fosse pegar algo, a expressão em seu rosto era sutil mas não deixava a amostra seus seus sentimentos, para ser sincero o desenho se remetia muito a ele mesmo, isso talvez apenas uma mera coincidência.

 Depois de horas, repleto de tinta sobre suas roupas o quadro estava finalizado, a pele do garoto estava repleta de sentimentos expressados com a tinta.   Satisfeito ao ver o trabalho, mesmo estando um tanto cabisbaixo ao mesmo tempo, ele sabia que só conseguia pintar o que sentia e as cores escuras sobre o jovem representavam o extremo vazio que ele sentia.

— Pelo menos… não foi mais um quadro do albino…

 Caminhou para fora do quarto dando uma última olhada em seus quadros, passagens, pensamentos e muitos deles incluíam o maldito albino de seu passado, talvez fosse assim que ele se remetia a felicidade do passado.

— Eu deveria esquecer isso e ir dormir.





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