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História O Preço de uma Escolha - Planejando o Futuro


Escrita por: JRobbins55 e RoMillsSwan

Notas do Autor


Boa noite minhas queridas!!!! Uma sexta feira frustrante por causa de mais uma eliminação ridícula da nossa seleção. Só resta aguentar as piadas e esperar mais quatro anos pelo Hexa...
Mas por aqui, vida que segue. Para compensar esse fiasco canarinho; trago mais um capitulo da nossa estória. Obrigada a todos os comentários e favoritos. Vcs são o motivo dessa Fic existir. Um obrigado eterno e especial a minha amiga e autora RFSANTOS. Essa continuação é dedicada a ela por ser a autora da FIC original. Amiga. Obrigada.
E chega de choradeira e bora ler o capitulo.

Capítulo 2 - Planejando o Futuro


Depois de horas nos amando, era a hora de organizarmos nossos planos para nossa vida daqui em diante. Estávamos deitadas, trocando carinhos. Marina estava bem relaxada, com meu corpo sobre o dela, e minha cabeça apoiada em seu peito, enquanto ela me fazia um delicioso cafune. Estávamos presas num tipo de “bolha rosa”, quando resolvo começar o assunto que tanto adiamos.

- Como foram as coisas na Romênia?

- Melhor do que eu esperava. Como imaginava, o Conselho não sabia que Elizabeth estava viva todos estes anos. E mesmo eu. Acharam, que eu também havia morrido, com o incêndio ao Casarão. Imagina. O Cristofer quase teve um ataque de pânico! – Marina falava divertida. O que de algum modo acalmou meu coração. Durante os meses que ela esteve lá, meu maior temor, era de ela fosse punida por ter matado Elizabeth. Afinal, ela matou uma semelhante para salvar uma mortal. E ainda era da Realeza.

- Não sabe como fiquei preocupada. Temi muito por sua vida. – olhei seus olhos novamente, e me lembrei da mudança. – O que aconteceu com seus olhos, meus amor?

- Pergunta por causa da mudança de cor, não é? Bem... digamos que minha dieta atual causou a atual mudança. – sorriu

- Como assim? Você parou de beber sangue?

- Não, meu bem. Mas desde que me apaixonei por você, mudei meus hábitos alimentares. Lembra que eu disse que só matei aqueles homens para me defender?

Forcei a memoria para me lembrar daquela conversa. Realmente era verdade: Marina só matou para se proteger. Lembro-me dos ratos secos no porão, quando a conheci. A única vez que Marina provou sangue, foi o meu. E mesmo assim, por acidente. E depois, para salvar minha vida. Mas então, o que ela provou para que seus olhos mudassem de cor?

- Eu me lembro sim. Mas então, o que andou provando? – sorri tranquila beijando sua mão.

- Sangue animal. Durante os meses que passei na Romênia, me alimentei com sague de cordeiros, cervos e felinos grandes. Descobri que isso nos alimenta e até deixa forte, mas não sei se conseguiríamos manter isso por aqui.

- Bem... podemos tentar esse método durante alguma viagem. Mesmo assim, eu achei melhor nos prevenir de outra forma. – fui no frigobar e peguei uma garrafa que aparentava ser de vinho tinto. Pus num pote e esquentei em temperatura ambiente no micro ondas e nos servi em duas taças. – Precisava me alimentar durante esse tempo, mas como me recuso a tirar uma vida, resolvi andar pelos hospitais na madrugada. Nos bancos de sangue para ser exata. Aproveitei para testar meus poderes. – sorri vitoriosa frente ao olhar surpreso da minha noiva. – E então, o que achou do gosto?

- Meu amor, você é um gênio! Eu não teria pensado em ideia melhor. Podemos nos alimentar discretamente, sem machucar ninguém. Adorei a iniciativa. – me beijou realmente feliz.

- Foi o melhor modo para disfarçar minha... falta de apetite pela comida do hotel. Mas isso não foi tudo. – meu olhar a deixou preocupada

- O que houve meu amor? Aconteceu alguma coisa?

- Tenho tido sonhos estranhos. Visões... De Elizabeth. De criaturas enormes. Cenas de batalhas... Não sei dizer se antigas ou atuais.

Sinto Marina enrijecer totalmente. Como se pressentisse ou mesmo soubesse de alguma coisa. Mas ela protege seus pensamento e não os consigo penetrar. Por hora, vou deixar passar. Tínhamos outro assunto para resolver.

- E como estão os preparativos para nossa casa em Porto Alegre?

- Está tudo pronto. Falei com o corretor que nos vendeu a casa, e está tudo de acordo com o que exigimos: privacidade total, de frente para o mar. Você até pode tomar banho de mar nos dias nublados ou a noite. – Marina estava radiante. Ela fez questão de comprar uma casa no lugar mais frio do Brasil, e que ainda tivesse praia, para que eu ainda tivesse um mínimo contato com o mar que eu tanto amava.

- Que bom, amor. Falei com a Silvia sobre a nossa situação na Justiça. Ela me disse que enviou registros médicos meus provando as agressões da Shirley contra mim. Disse que isso não prova totalmente minha “inocência” na morte dela; mas que posso provar que a morte dela foi em legítima defesa. Estava pensando em me apresentar para depoimento depois que voltarmos de Goiânia.

- Acha que é mesmo uma boa ideia?

- O que temos a perder? Vou falar a verdade sobre o que aconteceu naquela noite. E depois, lemos a mente esqueceu? Podemos mostrar como as coisas aconteceram, sem precisar nos expor demais. Não somos criminosas, meu amor. Para vivermos livres de qualquer problema, temos que resolver isso de uma vez não acha?

- Novamente você está certa. Vamos ver sua família e no caminho para nossa casa em Porto Alegre, vamos resolver isso de uma vez. Podemos partir esta noite se desejar.

Nos abraçamos tranquilas e decididas a enfrentar tudo e todos por nosso amor. Sabia que enfrentaríamos resistência, principalmente de minha mãe, quando descobrisse minha nova natureza. Mas eu estava decidida a enfrenta-la. Tanto por Marina e por mim; como pelas verdades sobre a morte do meu pai e minha própria história que ela me escondeu durante minha vida humana. Era a hora de saber toda a verdade.

  


Notas Finais


Um bom final de semana a todas. Comentem bastante. Palpitem mais ainda. De repente alguma sugestão aparece na trama, né? Beijinho no coração de todas.


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