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História O Principe das Trevas... Ou Não! - Capítulo 11


Escrita por: LuhLuhPandinha e Miranachan

Notas do Autor


Antes de mais nada, queria agradecer ao Tumblr, Pinterest e Deviantart por sempre me ajudar a encontrar imagens tão boas para nossas capas xD A internet é maravilhosa <3
Façam uma boa leitura!

Capítulo 11 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction O Principe das Trevas... Ou Não! - Capítulo 11

Enquanto os alunos da Sonserina batiam palmas, professora McGonagall retirou o chapéu seletor de Harry, que estava perdido em seus pensamentos. Um grande alívio o atingiu, sabendo que ao menos iria ficar na Casa que todos esperavam.

“Ainda bem!” ele pensava, completamente grato.

-Senhor Snape – uma voz distante chamou, mas Harry não deu atenção – Senhor Snape.

-Hã? – Harry olhou para cima, vendo professora McGonagall o encarando – Ah, sim! Sou eu, Harry Snape, esse sou eu – ele falou, um pouco perdido.

-Você já pode se juntar aos seus colegas – a professora explicou calmamente, apontando para a mesa de Sonserina.

-É, tudo bem, senhora – envergonhado, Harry percebeu que tinha ficado alguns momentos paralisado na cadeira. Ele devia ter parecido um idiota...

Mesmo assim, ele se levantou e caminhou até a mesa da Sonserina, enquanto outros alunos eram chamados para vestir o chapéu seletor. Ele reparou que Draco não tirava os olhos dele e parecia aliviado também. Isso tranqüilizou Harry também, talvez Draco não estivesse mais bravo com ele.

Quando ele desviou os olhos por poucos segundos, ele viu uma garota na mesa da Corvinal, Hermione. Quando os olhos dele se encontraram, ela deu um sorriso simpático, desajeitada. Tímido, Harry sorria de volta, antes de voltar seu olhar para a mesa da sua casa. Será que ele devia sentar do lado de Draco? Ou era muito cedo? Ele devia aproximar dele, ou esperar que Draco viesse vê-lo primeiro?

Ah, quem ele queria enganar? Ele sabia o quanto Draco era orgulhoso, se Harry não se aproximasse dele, era capaz deles não se falarem até o natal... O jeito era fazer uma reconciliação direta; podia não ser muito “astuto”, mas devia funcionar.

Harry se aproximou do lugar vago ao lado de Harry e se sentou.

-Harry. – Draco chamou quietamente, parecendo surpreso com a proximidade. Ele não devia ter esperado que Harry viesse falar com ele depois do que aconteceu.

-... Oi – parecia que toda a sua coragem tinha desaparecido na mesma hora, quando ele respondeu fracamente.

-... Hey – Draco respondeu no mesmo tom, e nesse momento Harry soube que Draco estava tão chateado sobre o assunto quanto ele.

-Olha Draco, eu não... – Harry começou.

-É, eu sei, eu também... – os dois pareciam sem saber o que dizer. Eles raramente tinham discussões e mesmo quando acontecia, era por coisas triviais e que logo se resolviam.

-Então, hã, está tudo bem...? – Harry tentou dizer, mas foi cortado.

-Vocês dois, parem com isso! – um outro colega da Sonserina, que sentava sentado na frente deles, Blaise Zabini, exclamou – Deixa pra resolver as briguinhas quando tiverem mais coragem. Dá até vergonha de assistir.

Os dois ficaram quietos, olhando para seus pratos de comida.

-Blaise, não acabe com a minha diversão, eu estava entretida vendo os dois! – uma garota, Pansy Parkinson falou.

Draco olhou para a garota com raiva, antes de voltar a comer.

-Neville Longbottom! – Minerva chamou e no mesmo momento todos os alunos viraram o rosto para dar uma olhada no aluno.

“Olha, é o menino que sobreviveu!”

Esse era apenas um, de muitos sussurros que percorreram o salão enquanto o garoto se encaminhava para vestir o chapéu, parecendo desconfortável com toda a atenção.

“Grifinória!” o chapéu exclamou e os alunos da casa em questão explodiram em aplausos, enquanto os alunos das outras mesas pareciam desapontados por não tê-lo em suas próprias casas. Neville se sentou na mesa da Grifinória no lado oposto a Harry, os dois se olharam por alguns instantes antes de desviar o olhar.

 Após algum tempo, todos os alunos já haviam sido classificados e Dumbledore fez seus anúncios.

-Muito bem – o diretor falou após seus anúncios – Agora, os monitores levem os alunos mais novos para suas respectivas casas.

Todos os alunos se levantaram e seguiram quietamente seus veteranos. Harry foi na fila, atrás de Draco e logo eles chegaram nas masmorras.

-Woooow... – Harry exclamou assim que viu a sala comunal. Era um pouco escura, mas havia luzes bruxuleantes da cor verde. As paredes eram feitas de mármore e nelas haviam janelas que mostravam o fundo do lago e de tempos em tempos alguma criatura mágica aquática passava por lá. No chão alguns tapetes bem refinados se estendiam e numa das paredes havia uma lareira que queimava calorosamente, além de poltronas e mesas em vários cantos da sala. Diversas decorações de serpentes enfeitavam o lugar.

-Só o melhor para nós – Draco disse com um sorriso orgulhoso.

Embora as coisas continuassem um pouco embaraçosas depois da briga que os dois tiveram, Harry e Draco pareciam ter feito um compromisso silencioso de deixar aquilo no passado. Mais nada foi dito sobre o assunto. Foram dormir no mesmo dormitório.

No dia seguinte, Harry foi acordado com seu nome sendo chamado repetidas vezes.

-Harry, acorda! – era a voz de Draco e ele parecia estar pulando na cama dele também – Tá na hora do café, anda logo!

-Hmm – Harry tentou se virar, cobrindo o rosto com o travesseiro – Draco, os monitores disseram que viriam nos chamar quando fosse hora do café...

-É, mas nós podíamos ir mais cedo para garantir os melhores pratos! Vamos, não seja preguiçoso.

-Malfoy, eu não sei como vocês fazem na casa de vocês, mas não é assim que acontece aqui em Hogwarts – Theodore Nott resmungou lá de sua cama – Não sei como o Blaise não acordou...

Harry espiou com o canto dos olhos e viu o seu companheiro de quarto dormindo profundamente, sem sinal de estar escutando o escândalo de Draco.

-Se eu vou acordar, todo mundo vai comigo – Draco agarrou um travesseiro e jogou com força em Blaise.

-AH QUE ISSO? – ele exclamou, olhando de um lado para o outro, desnorteado.

-Vamos tomar café agora!

-Mas o que é isso?! – os quatro alunos congelaram quando a porta foi aberta por um dos monitores – O que é que os quatro estão fazendo acordados a essa hora? São cinco horas da manhã! Vão dormir! – e bateu a porta.

-... Sério, Draco? – Harry olhou descrente para seu amigo – Você nos acorda às cinco horas da manhã e espera que a gente vá com você?

-E como eu ia saber? Está sempre escuro aqui, e eu não consigo dormir!

Algumas horas depois de muito esforço pra fazer um Malfoy dormir, que não foi muito bem-sucedido, o monitor finalmente veio chamá-los para o café-da-manhã. A refeição estava realmente muito boa, talvez até melhor do que a da mansão Malfoy. Em seguida eles se encaminharam para a sala de poções para ter sua primeira aula.

-Nós vamos ser os melhores – Draco já estava contando a vitória – Ninguém vai nos superar nessa aula.

Harry sorriu para ele, já se sentindo um pouco mais animado. Assim que todos os alunos se sentaram, Professor Snape entrou e exigiu que todos ficassem quietos e que não se atrevessem a usar as varinhas durante sua aula. Ele não permitiria. Naquele momento, Harry não sabia bem como reagir. Severo dissera várias vezes que assim que eles chegassem em Hogwarts, nem ele nem Draco poderiam tratá-lo com familiaridade, já que ele seria professor dos dois. Portanto, eles deveriam tratá-lo como tratariam qualquer outro funcionário da escola, profissionalmente. Snape os tratou como a qualquer outro aluno, o que, francamente, era um pouco assustador. Severo não tinha dificuldade em manter a turma em silêncio.

-Ah, senhor Longbottom, nossa nova celebridade... – ele se dirigiu ao grifinório, que começou a tremer de medo. Snape começou a fazer perguntas para o tal “menino que sobreviveu”, mas ele não soube responder nenhuma delas. No entanto, a menina da Corvinal que eles conheceram no trem, Hermione, não parava de levantar a mão, tentando responder as perguntas ela mesma – Que decepcionante, o senhor pensou que não teria que ler os livros?

-Desculpe, senhor – Neville murmurou.

A aula continuou sem contratempos, Snape passou a eles para fazer uma poção relativamente simples, que Neville de alguma forma conseguiu fazer explodir. Harry, Draco e, surpreendentemente – pelo menos para Draco – Hermione se saíram extremamente bem. O garoto Weasley – Rony, se Harry se lembrava bem – parecia ter inveja. Mencionou algo sobre o único motivo dele ter vantagem na aula era por ser filho do Snape e o chamou de “queridinho do professor”, o que fez outros grifinórios rirem e o mestre de poções tirar alguns pontos da casa em questão.

Draco ficou falando de fazer algo pra fazer Rony se arrepender daquilo, mas Harry sabia que Rony só estava magoado pelo que Draco tinha dito e descontou em outra pessoa e como não conseguia atingir Draco – que era bem mais rico e influente que Rony – ele tentou atingir a pessoa mais próxima dele.

As coisas realmente não estavam indo como Harry tinha imaginado. Ele nunca quis machucar ninguém...

Mas não, ele não iria desistir tão fácil. De alguma forma ele iria resolver aquela situação. Se Draco era a pessoa que Harry conheceu nos últimos sete anos, então ele iria dar uma chance e escutar o que ele tinha a dizer.

Ele só esperava que os dois não começassem a brigar novamente. Harry sabia que tanto ele quanto seu amigo podiam ser muito impulsivos quando estavam de cabeça quente, e Harry temia dizer algo que ele se arrependeria de dizer ou então ouvir algo que não queria ouvir.

“Não, vai dar tudo certo” ele dizia a si mesmo, tentando se reconfortar. Uma amizade de tantos anos não terminaria por um pequeno mal entendido, não é mesmo? Sim, tudo ia acabar bem. Afinal, se ele perdesse Draco... Quem é que ele teria?


Notas Finais


Esse final eu tentei fazer uma referência a amizade do Severo e da Lily, em que o Harry tem medo de perder o Draco do mesmo jeito que o Severo (na minha interpretação, pelo menos) sempre teve medo de perder a Lily. Porque, como vocês sabem, os dois (Harry e Severo) foram vítimas de abuso, então quando eles encontraram pessoas que ofereceram amizade a eles, eles se prenderam muito a essas pessoas. Ao meu ver, foi por isso que Severo ficou preocupado ao descobrir que James/Thiago gostava da Lily, não por ciúme por assim dizer, mas porque ele se sentia inadequado e tinha medo da Lily abandonar ele. Além disso, a amizade deles acabou por conta de um mal entendido, onde Severo estava com a cabeça quente e se sentindo humilhado e disse algo de que se arrependeu.

Enfim, uma pequena análise dos personagens :) Espero que tenham aproveitado a leitura e nos vemos no próximo capítulo. Beijos!


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