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História O Principe das Trevas... Ou Não! - Capítulo 13


Escrita por: LuhLuhPandinha e Miranachan

Notas do Autor


E com o final da votação, foi decidido que o par do Harry será... *tambores tocando*
...Draco Malfoy!
Harry: Hum... >/////<
Draco: *pensando* o que, mas eu não contei isso pra ninguém...
Severo: *estica a mão pro Lucio*
Lucio: pega 5 galleons do bolso e entrega pro Severo*
Tom/Voldemort: Como é que é? O filho do Malfoy quer levar o meu anjinnho de mim?!
Narcisa: Filho, corre!
Draco: *sai correndo*
Autoras: Hahaha, bem... Como estávamos dizendo, o Draco ganhou a votação. Por isso, a classificação da fanfic pra "homossexualidade. Como não era nossa intenção fazer esse casal no começo, ela foi mudada só agora.
Tenham uma boa leitura!

Capítulo 13 - Capítulo 13


Tudo parecia ter se acalmado entre os Sonserinos e Grifinórios do primeiro ano, para grande surpresa de todos. Sob ordem de Draco, seus colegas não mais tentavam tirar sarro da casa rival, e se porventura um dos leões provocasse eles de volta, ele aprendeu a ignora-los, como Harry pediu. McGonagall ficou extremamente satisfeita com essa mudança de atitude, mas honestamente ela não sabia de toda a história. Draco, junto com a maioria dos Sonserinos ainda detestavam os leões de Hogwarts, eles só aprenderam a odiá-los em silêncio.

Se bem que ele tinha que admitir que era muito satisfatório ver como eles ficavam irritados quando Draco não respondia às provocações, afirmando que o que vinha de baixo, não o atingia.

(O que, aliás, era um ditado trouxa que ele aprendera com o Harry. Não que ele soubesse disso.)

Ele também decidiu ignorar aquela bruxa nascida-trouxa metida à sabe-tudo. Era difícil, pois Granger ficava o dia todo tagarelando sobre o como ela sabia todas as respostas e falando para quem quisesse ouvir ou não sobre o livro “Hogwarts, uma História”. E pior, ela falava todas as respostas certas e todo mundo só copiava, fazendo com que os alunos preguiçosos garantissem uma boa nota sem ter feito nada. Tio Snape estava certo quando dizia que ela era uma insuportável sabe-tudo...

Não havia quem podia dizer que Draco Malfoy não tentou guardar as coisas para si mesmo, evitar confusões e acima de tudo, não tirar sarro dos sangue-ruins e traidores de sangue. Harry pediu isso para ele, é claro que ele tentaria conceder.

Mas... A paciência dele tinha limites.

Aconteceu algumas semanas após o reinício das aulas. As férias todas, Draco tentou convencer seus pais de poder entrar para o time de Sonserina como apanhador. Foi preciso muito convencimento, mas como os Malfoys eram de muita influência no mundo mágico, isso foi rapidamente resolvido. Draco foi presenteado com a melhor vassoura e se tornou o mais novo jogador que o quadribol já teve há muito tempo.

Draco se sentiu no topo do mundo por conseguir o que queria, mas é claro que alguém teve que estragar tudo. Um comentário foi o que bastou, para deixar o humor de Draco vir do topo do céu – direto para o inferno.

-Pelo menos os outros jogadores entraram no time por talento e não só porque tem dinheiro! – Hermione exclamou para ele.

Draco sabia que era isso que todos pensavam dele. É claro que ele se orgulhava por ser um Malfoy e por ter todas aquelas coisas que causavam inveja em outros alunos que não estavam no seu nível. No entanto, era frustrante que todos pensassem que era tão fácil ser como ele. Diferente de todos, ele tinha grandes expectativas em seus ombros e ele lutava para alcança-las. E agora, alguém jogar na cara dele que talvez ele não tivesse talento e só pegava carona na fortuna de seus pais o feriu profundamente.

Não que ele fosse admitir tal fato. O que vinha de baixo não o atingia. Não deveria atingir. Então ao invés de mostrar sua dor, ele sentiu raiva fervendo dentro de si, e antes que pudesse se conter ele esbravejou:

-Ninguém pediu a sua opinião, sua sujeitinha de sangue-ruim!

Draco não iria dar desculpas. Ele sabia que era o pior insulto que ele podia fazer no mundo mágico. Mas no momento ele não se importou. Nem mesmo quando Granger o encarou com lágrimas nos olhos, antes de sair correndo. Que bom. Essa foi a intenção. Ele queria machuca-la, tanto quanto ela o machucou.

Não. Ele só se importou com a agressividade de suas palavras quando a pessoa que ele mais se importava veio tirar satisfação.

-Draco, o que você fez?! – Harry veio correndo até ele, um olhar magoado e decepcionado em seu rosto. Ele estivera ali, a alguns metros assistindo o time de Sonserina se preparando para treino. Ele devia ter suspeitado de algo quando viu Draco e Hermione conversando em um canto, depois do time da Corvinal ter saído do campo. Ele já ia questionar o motivo disso, mas antes mesmo de ter alcançado seu amigo, ele o ouvir dizer aquela ofensa dolorosa, que deixou a Corvina em lágrimas.

Draco sentiu seu coração parar ao ouvir a voz de Harry, que o trouxe de volta a realidade. Toda a sua raiva desapareceu no mesmo momento e foi substituída por medo. Medo de perdê-lo... E vergonha. Ele nunca pensou que se envergonharia de falar tal coisa, mas...

Ele quebrou sua promessa.

-Harry, me escuta, eu... – Draco suplicou, o que era algo que ele nunca faria por nenhuma outra pessoa.

-Não, eu não vou escutar nada! – Harry berrou com a voz fraca, como se estivesse a ponto de começar a chorar – Você prometeu que não faria isso, Draco. Você prometeu!

-Espera, eu posso explicar!

-Pra que? Pra você mentir pra mim, de novo? Não. Guarde suas explicações para você. Eu não quero saber. – Harry se sentia tão idiota. Tão traído. Ele nunca pensou que Draco fosse capaz de algo assim. Eles passaram por tanta coisa juntos e mesmo assim... Como ele poderia saber se Draco já não tinha mentido para ele mais vezes? Talvez ele tenha e Harry não fazia ideia. Como ele poderia confiar nele quando ele não era sincero?

Draco assistiu enquanto lágrimas ameaçavam cair do rosto de Harry e sentiu vontade de chorar também.

-Harry, por favor... – ele tentou se aproximar, mas Harry pulou para longe dele como um animal arisco.

-Não! Só... Só fique longe de mim! – Harry saiu correndo. Draco olhou para seus companheiros de time e viu todos assistindo a cena, preocupados.

Pela primeira vez, Draco não parou para pensar no que fazer ou analisar a situação para criar um plano, como um sonserino faria. Ele não pensou em nada astuto ou esperto. Ao invés disso, ele apenas saiu correndo atrás de Harry, sem pensar nas consequências que isso teria para ele ou para o time. Para o inferno com aquilo.

Pular de cabeça em uma situação, sem pensar ou deduzir os possíveis resultados que aquilo poderia trazer, sem ao menos saber se era possível conseguir algo com aquilo, não era uma característica da Sonserina. Era algo que um daqueles cabeças de vento da Grifinória faria, mas no momento aquilo não importava.

Harry era mais importante.


Notas Finais


Obrigada pela leitura, e até o próximo capítulo!
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Sem avada kedavra, tá gente? *autoras se escondem*


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