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História O Principe das Trevas... Ou Não! - Capítulo 20 - Amor Philos


Escrita por: LuhLuhPandinha e Miranachan

Notas do Autor


Oi gente... Primeiro de tudo desculpe!!! Faz semanas que nós não nos encontramos e quando estamos sozinhos ficamos com um baita de um bloqueio...
Esperamos que esse capítulo tenha valido a pena a espera, pois ele acabou superando minhas expectativas. As nossas ideias realmente melhoraram quando pudemos nos encontrar.
Agora sem mais delongas, tenham uma boa leitura.

Capítulo 21 - Capítulo 20 - Amor Philos


A história que envolvia Tom Riddle e Eileen Prince foi cheia de complicações e arrependimentos. De muitos jeitos, ela foi a amou como a irmã que ele nunca teve, porém parecia que Tom não tinha permissão de amar as pessoas.

Mas vamos voltar um pouco, antes disso.

Porque antes disso... Eileen já era amiga de Felicity. As duas eram filhas únicas em famílias ricas, e muitas vezes só tinham uma à outra com quem conversar. Em festas de famílias, as duas apenas trocavam olhares cúmplices, para depois escaparem para longe dali e voltar antes que alguém percebesse, sempre superando a perspicácia dos adultos com a furtividade e sagacidade delas.

Pelo menos tinha sido isso que Tom ouviu delas. Tantas histórias de como as duas eram inseparáveis.

E obviamente, isso não mudou só porque Tom começou a namorar Felicity. Na verdade, o único motivo pela qual Tom conseguiu a bênção de Eileen para namorar a Felicity foi porque ele respeitava a amizade delas, e nem sonhavaem se colocar entre elas.

Para encurtar a história, Tom foi adquirindo popularidade no quinto ano, e foi nesse mesmo ano que depois de meses de paquera, ele conseguiu coragem para chamar Felicity McCollough para sair.

E ela disse sim!

No entanto, houveram alguns... Problemas, que impediram o primeiro encontro deles de acontecer. Não tinha sido culpa de Tom, de Felicity, nem mesmo de Eileen.

Não foi culpa de ninguém, realmente.

Na noite antes do dia marcado, Tom estava fazendo suas tarefas de monitor, fazendo vigia, procurando qualquer aluno que estivesse fora durante o toque de recolher.

Foi na perto do lago negro onde ele encontrou Eileen Prince.

Primeiro; Eileen estava lá sozinha, próxima ao lago, como se não fosse nada.

Segundo; Ela tinha lágrimas em seus olhos.

-Eileen? – Tom chamou e ela pulou, já alcançando a varinha. Ela se acalmou quando percebeu que era Tom e não algum professor.

-Tom? O que você está fazendo aqui?! – ela gritou num sussurro.

-Eu é que te pergunto! – Tom disparou.

-Bom, mas eu perguntei primeiro!

Os dois se encararam idêntica intensidade, mas Eileen foi quem cedeu primeiro e desviou o olhar, já que percebeu que seus olhos ainda estavam úmidos.

Tom se simpatizou imediatamente.

-Eileen, nós somos colegas sonserinos, e nós precisamos nos manter juntos, não um contra o outro. Eu tenho certeza que você não saiu por qualquer motivo, então porque você não me diz por quê?

Ela hesitou por um momento.

-Você promete manter em segredo? – ela perguntou quietamente.

-Ninguém mais precisa saber – Tom deu sua palavra.

-Não é nada de mais, é só... A minha família sendo estúpida.

-Perdão, mas o que a sua família tem a ver com você saindo durante noite?

-Eles têm tudo a ver! – exclamou Eileen, e Tom ficou em choque. Nunca tinha ouvido Eileen levantar a voz – Eles não me dão um segundo de paz! Eu precisava sair um pouco, ficar sozinha, pra me acalmar!

Tom entendeu imediatamente o que estava acontecendo. Eileen parecia ter a tendência de esconder seus sentimentos, deixando tudo borbulhando dentro de si, até que não conseguir mais se segurar. E devia ter sido bem sério para ela não querer falar daquilo com ninguém, nem mesmo Felicity.

Tom se sentiu desajeitado falando com Eileen sobre a família dela; ele não tinha lá muita experiência com famílias.

-Olha Eileen, eu vou ser sincero com você. Eu não entendo muito sobre famílias. Eu vivi sozinho por quase toda a minha vida. Mas uma coisa eu sei: você não deveria guardar essas coisas para si. O que quer que tenha acontecido, você pode dividir com alguém que você confie.

Ela entendeu imediatamente o que ele quis dizer com isso.

-A Felicity não pode me ajudar com isso. A família dela a apoia em qualquer circunstância. Ela não entenderia.

-Eu posso até não entender – uma nova voz soou no local – Mas eu sempre escutaria você, e nunca deixaria você sozinha.

Os dois se viraram em choque, vendo Felicity ali de pé.

-Felicity, você deveria estar no castelo – Eileen murmurou.

-Você também deveria! E pelo amor de Merlin, pare de me evitar! Eu poderia ter te ajudado, você não precisa guardar tudo para si! – ela parecia irritada, mas a verdade era aquilo era só preocupação e frustração.

Tom se colocou entre as duas, buscando evitar o conflito.

-Felicity, por favor, não vamos brigar. Eu sei que você deve estar chateada e eu não tiro a sua razão, mas gritar não vai resolver nada. – advertiu ele, já acostumado a lidar com brigas entre alunos. – Vamos todos entrar e depois nós poderemos conversar.

No final, os três foram numa sala vazia e Eileen confessou tudo o que estava acontecendo. A família dela tinha começado a ameaça-la, pois ela tinha se envolvido com um trouxa nas últimas férias. Quando os Prince descobriram, descontaram sua raiva na pobre Eileen, abusando verbalmente dela e trancando-a no quarto por dias, deixando-a sair apenas quando as aulas retornaram. Mesmo durante o período das aulas, ela recebia cartas constantemente de seus pais, com ameaças dizendo que se ela saísse da linha, eles não hesitariam em dar punição pior. E que se ela tentasse falar para alguém, eles iriam deserdá-la.

E eles não podiam fazer isso, porque Hogwarts era a casa dela! O único lugar onde ela conseguia paz!

Tom se sentiu tão impotente quando ouviu aquela história, vendo as duas garotas chorando. Foi nesse momento que ele tomou uma decisão:

-Nós vamos dar um jeito nisso – Tom disse com determinação – Eileen, nós vamos resolver. Se você receber mais alguma carta deles, não leia, pois isso só vai te fazer se sentir pior. Nós podemos até queimá-las se isso te fizer se sentir melhor.

-Obrigada, mas... Isso não resolve muita coisa – Eileen lamentou.

-Não, não, isso é apenas o começo do plano – prosseguiu Tom – Essa é apenas a parte um; fazer você se sentir melhor. Pode parecer menos importante, já que não resolve o problema principal, mas ela te dá mais conforto para a gente ir para a parte dois. Quando nós estivermos de férias, nós precisamos de provas do abuso, para conseguir tirar você de lá. E também vamos precisar de apoio do ministério, para conseguir uma emancipação.

Tom não tinha tudo planejado ainda, mas ele jurou a si mesmo que até o final do ano, ele conseguiria tirar Eileen das garras de sua família. Depois de tudo explicado, ele acompanhou as duas até seus dormitórios.

-Eu não vou contar a ninguém, mas nunca mais saiam sem permissão. Da próxima vez pode não ser eu quem vai encontra-las.

Felicity sorriu docemente.

-Obrigada, Tom.

-Ah, mais uma coisa – Tom chamou quando elas iam se afastando – Felicity, nós vamos ter que remarcar o nosso encontro.

-Hein? Mas por quê? – ela ficou confusa.

-Porque amanhã você não vai ter tempo de sair comigo, porque você vai ter que ficar com sua amiga ao invés disso. Aproveite o dia para ficar com ela, vão para Hogsmeade, ou para a biblioteca, não sei, aonde vocês acharem melhor. Ela precisa de você, afinal.

-Tom... – Felicity ficou tocada pelo altruísmo que Tom demonstrou, colocando as necessidades dela e de sua melhor amiga acima das necessidades dele. Ela se aproximou e deu um beijo na bochecha dele – Eu nem sei o que dizer. Obrigada. Você é incrível.

-Não há de quê – ele sorriu de volta, feliz apenas por tê-la feito feliz.

Será que aquilo era amor?

-Você conseguiu um dos bons, hein, Felicity? – Eileen sorriu de leve – Não deixa ele escapar, hein?

Um ano depois, a família de Eileen tinha ficado violenta, mas eles conseguiram as provas de que precisava, além da ajuda do ministério, deixando Eileen finalmente se viu livre dos Prince. Assim, conseguiu sua emancipação e foi morar com Felicity, pelo menos até a formatura.

Mas as coisas tinham que dar errado, não tinham? Por que nada dava certo para eles? Porque no ano da formatura, Felicity McCollough se foi. E com ela Eileen se foi também. Com a morte de Felicity, Tom não perdeu apenas uma, perdeu as duas mulheres mais importantes de sua vida.

Ele não queria ter se afastado dela. Mas as coisas ficaram muito difíceis depois que Felicity se foi. Eles não conseguiam mais se olhar sem lembrar da dor. Por mais que eles tentassem, a cicatriz estava sempre lá.

Felicity era a base que mantinha os três juntos, e quando ela se foi, tudo desmoronou.

Depois da formatura, Eileen parecia ter sumido da face da Terra. Tom foi imediatamente dominado pela culpa por nunca ter tentado se reconciliar com ela, por não saber onde em nome de Merlin ela poderia estar. No entanto, não importava quantas cartas Tom mandava, implorando que ela respondesse, desse algum sinal de vida, Eileen nunca respondeu.

Ela simplesmente não queria ser encontrada.

E assim, algum dia as cartas pararam de ser enviadas.

Foi mais de uma década depois, que ele enfim obteve uma resposta. Mas não da pessoa que ele esperava.

A pergunta era: Quem era Severo Snape e o que ele queria com Tom?


Notas Finais


Esperamos que gostem!
Não se preocupem, pois nós não vamos desistir da fanfic, só precisamos de um tempo, então por favor tentem ser pacientes. Beijinhos e até o próximo capítulo!


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