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História O Príncipe do Rei - Quando nem tudo são flores...


Escrita por: SkylleShin18

Notas do Autor


Good madruguinha, como estão?

Fui maratonar Acampamento Cretáceo e olha no que deu?!

Boa leitura! 🦋

Capítulo 7 - Quando nem tudo são flores...


Fanfic / Fanfiction O Príncipe do Rei - Quando nem tudo são flores...

    Os dias foram se passando e cada vez mais as coisas foram ficando um pouco mais difíceis na residência Yang. O pai de JeongIn estava discutindo muito com ele pelos mesmos motivos de sempre, resultando em contratar um homem que jurou o fazer ser um guerreiro.

Os treinos eram cansativos e dolorosos, o homem o humilhava, o empurrava e derrubava no chão, o batia às vezes, tudo com a permissão do pai do garoto, que por muitas vezes corria e se trancava no quarto aos prantos.

Porém, nos dias que não haviam treino, o jovem saía para passear com sua égua pela floresta, onde cresciam arbustos e relva fresca que ela gostava ao ponto de as vezes não querer ir embora e em um desses passeios, eles não foram os únicos ali.

— JeongIn?

— Majestade! — sua alegria era nítida junto a vergonha. — Sem guardas novamente?

— Essa área é mais tranquila, venho aqui com meu cavalo pois ele gosta de beber a agua do riacho e correr livre no campo aberto aqui perto.

— Ele é lindo. Já minha égua gosta dos arbustos e da relva.

— Imagino. Ela também é linda. — acariciou o animal que recebeu os carinhos sem problemas. — Pode vir, é seguro por aqui.

Assim os quatro foram andando até chegarem em um campo aberto, onde o cavalo do Rei logo começou a se agitar levemente, empolgado. Sendo assim, o dono tirou o cabresto e deu espaço para que ele saísse correndo, no entanto o animal continuou ali e se aproximou da égua de JeongIn, como se estivesse a esperando.

— Olha só, de olho na garota dos outros, rapaz?

— Céus, o que devo fazer?

— Acho que ele está a esperando, mas não se preocupe, é seguro e eles não vão longe.

— Está bem... você quer menina? — JeongIn disse tirando o cabresto da égua também, vendo os dois se aproximarem ainda mais. — Vai lá então com seu novo amigo!

Foi rápido e logo os dois estavam correndo e brincando pelo campo, como se fossem dois potros.

— Tantas éguas já mostrei a esse cavalo e pela primeira vez o vejo se interessar por uma que ele viu.

— Bem, ela só conheceu ele além do cavalo do meu pai, mas nunca tiveram nada.

— Quem entende os bichos...

Naquele dia, enquanto os cavalos de divertiam, os rapazes conversavam e comiam frutinhas dos arbustos até o momento em que foram embora.

...

Já no outro, a rotina de JeongIn se seguiu da mesma chata e dolorosa maneira que os outros dias e novamente, ele se trancou no quarto após mais uma vez ter sido humilhado pelo "treinador" e machucado por ele, deixando seu pai ainda mais furioso.

— Saia desse quarto agora, JeongIn!

— Ele vai me matar, pai!

— Saia daí e seja homem uma vez na vida! Raios, quando que vai crescer!

— Quando vai entender que eu não sou o filho que você queria?

Nesse instante o próprio pai avançou contra a porta, a quebrando e com um chicote, estapeou as pernas do garoto.

— Você será um homem de verdade, nem que eu tenha que fazer você nascer de novo!

1...2...5...10... JeongIn não sabia mais quantas chicotadas levou pelo corpo inteiro até não ter mais forças para gritar ou chorar, pois ninguém viria ao seu socorro e sua mãe estava na feira com sua irmã, mas chegou no momento de impedir o filho de mais uma.

— Você bebeu de novo, meu marido? JEONGIN MEU FILHO! Pare homem, irá matá-lo!

— Seu filho! Não o criei para ser uma mulher, mas você sim, com essas... essas coisas! — disse pegando um pote de pincéis do Yang. — Vou acabar com tudo isso, não quero mais nada assim no quarto dele.

E assim, todas as telas, pincéis, tintas e tudo de mais lindo e delicado que ele possuía foi jogado ao fogo, sobrando apenas a primeira pulseira que MinHo havia lhe dado, a roupa que Jisung havia lhe dado e a pulseira do Rei, escondidas dentro de um fundo falso na parede de seu quarto.

Sem forças, JeongIn apenas fechou seus olhos e se entregou a toda tristeza e dor que o consumia.

...

Na manhã seguinte, o Yang dormiria a manhã inteira se não fosse pelo burburinho que o despertou.

— Filho, pensei que não acordaria tão cedo.

— Que barulho é esse, mãe?

— Seu pai trouxe o Senhor Kang para... para levar a Luna.

— O que? Minha Luna? Ele vai vendê-la?

— Sim meu filho, mas por favor, não faça nada ou será pior!

— Não vou deixar que ele a venda!

— JeongIn! Você está fraco, não consegue se levantar direito, coma alguma coisa!

— Não vou ficar aqui parado e comendo enquanto ele vende o que é meu, já basta o que ele fez no meu quarto!

E assim, o garoto juntou as poucas forças que recuperou com o sono e foi até a frente da casa vendo sua égua ser puxada por um dos servos do senhor Kang, logo tirando o cabresto das mãos dele.

— Olá JeongIn, tudo bem? — disse o senhor Kang na maior simpatia, vendo o estado de raiva em que o garoto estava.

— O senhor não vai levar o que é meu! — disse firme, deixando todos incrédulos ali.

JeongIn era sempre doce e gentil então vê-lo daquela forma era de se estranhar.

— Não se preocupe, cuidarei bem dela por você, além de que pelo o que seu pai contou, você não monta nela então a usarei como uma reprodutora.

— O que? Você quer a minha égua para ser uma parideira? Já disse que não irá levá-la!

— Yang JeongIn! Volte para seu quarto agora e não se meta mais nisso!

— Não! O senhor, meu pai já destruiu e levou muito do que era meu, não vou deixar que faça o mesmo com ela! Ela é minha, não pode vendê-la! Nunca fez mal, sempre cuidei, não pode fazer isso assim!

— Cale-se JeongIn! Já disse que vou vendê-la e pronto, prefere continuar gritando e apanhar?!

— Sim! Prefiro! Só não venda minha égua!

— Chega! — um estalo alto e forte foi ouvido e JeongIn gritou com o tapa que recebeu no rosto. — Leve essa égua daqui, senhor Kang!

— Não por favor, minha égua não!

Naquele momento, JeongIn foi mais uma vez estapeado e quando sua amada égua começou a relinchar e bater os cascos alto, se agitando como nunca antes, um vulto preto e branco passou por todos ali, se colocando na frente dela, agitado e relinchando alto, batendo mais ainda os cascos, tomando postura de defesa e ataque a quem chegasse perto.

— Mas o que é isso? — falou alterado o senhor Yang, já pegando a espada do senhor Kang.

— Esse é o cavalo do...

— Como ousa tentar machucar o cavalo do Rei? — apareceu MinHo montado em seu cavalo, pronto para sacar sua espada contra o pai do Yang.

— MinHo! - disse o senhor Yang espantado com a atitude do rapaz que tanto admirou.

— Noir!

O Rei apareceu indo direto tentar acalmar seu cavalo, segurando o mesmo pelas rédeas, o puxando para baixo, espantado com seu comportamento, afinal o animal nunca havia feito algo do tipo mesmo sendo muito bem treinado para qualquer situação de perigo, ataque ou defesa.

— O que houve rapaz, o que te fez agir assim- se interrompeu ao ouvir um choro alto. — JeongIn! Está... MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?


Notas Finais


E a coisa ficou preta afinal ninguém faz o Príncipe do Rei chorar, né?

Beijos! 🦋🦋


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