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História O Príncipe e o Grood (Imagine Kim Taehyung e Jeon JungKook) - Novas Descobertas


Escrita por: awake_s2

Capítulo 85 - Novas Descobertas


Fanfic / Fanfiction O Príncipe e o Grood (Imagine Kim Taehyung e Jeon JungKook) - Novas Descobertas

Taehyung

Estava tudo correndo bem, bem demais pra dizer a verdade, o meu disfarce estava perfeito, não haviam desconfiado de nada...

Mas quem diria que eu seria pego por uma idiota luta de braço de ferro?

Sim, o mundo precisava saber que o grood mais idiota do mundo estava bem ali, eu e meu grande ego...não consegui resistir quando aquele magrelo frangalho me chamou de “tuti” na minha frente, eu não consegui deixar pra lá e simplesmente quase quebrei o braço dele com minha força grood.

É claro que eles perceberam que aquilo não era normal e logo me deduraram para dois caras gordos gigantes que me levaram direto para a porta que eu estava tanto querendo evitar.

Me senti um grande fracasso quando olhei no fundo dos olhos de S/n, ainda que sentisse um sentimento quente no coração ao ver o grande sorriso que eu havia provocado nela, não nas circunstâncias que eu queria é claro, eu estava planejando entrar com minha espada, arrebentando a cara do Áldeon na frente dela e tudo mais, mas entrar preso e humilhado ia ter que servir.

Fui recepcionado com um firme: “É dele” totalmente fora de contexto, com o dedinho de S/n apontando em minha direção, esperava que ela estivesse falando que o coração dela era meu ou coisa assim.

Áldeon me olhou dos pés a cabeça com aquela cara nojenta de sempre, como se eu fosse um mero inseto que ele poderia pisar, como se não acreditasse na afirmação de S/n.

Sem tirar os olhos de mim fez um gesto com as mãos para que os grandalhões me soltassem, como se eles também fossem seus cachorros, leais e obedientes, eles praticamente me largaram no chão e com um ótimo detalhe, sem nenhuma corda me impedindo de dar um bom soco grood na cara dele.

Mas se eu bem me lembrava do quão poderoso Áldeon era, minha força sobrenatural não ia ser nada contra os poderes genuínos dele, o que eu podia fazer no momento era simplesmente correr e dar um grande abraço em S/n e foi exatamente o que fiz.

“Você está bem?” eu perguntava com minhas mãos correndo freneticamente por seu rosto, checando cada parte do corpo dela, que por sinal estava em ótimo estado.

Ela acenava positivamente várias vezes não conseguindo tirar o sorriso do rosto, me dando um grande beijo surpresa...ah...como senti falta daqueles lábios macios e calorosos, daquela paixão ardente que ela emanava.

“Aham” Áldeon pigarreou, havia me esquecido por uns segundos que ele ainda estava lá...puff...quase revirei os olhos.

“Então quer dizer que a pedra é dele? Como assim? Você conhece esse impostor?...bem...imagino que sim depois de sua demonstração clara de afeto...ele veio por você não foi?” ele perguntava, com a mão no queixo.

“Bingo meu caro Áldeon, você realmente é um grande Sherlock Holmes” ri vendo a cara confusa de Áldeon ao ouvir S/n proferir esses nomes estranhos, provavelmente de gente da terra, eu amava quando ela fazia isso.

“A pedra é dele, eu a transformei em um colar por que havíamos nos separado por algum tempo e eu precisava de algo que me lembrasse dele” ela explicava, falando sobre nosso colar, ainda não fazia ideia do porquê.

“Como pegou essa pedra?” perguntava ele se dirigindo a mim, eu não entendia nada mas o olhar de S/n me dizia que eu tinha que cooperar.

“Ela estava forjada em minha espada...meu pai achou ela junto ao meu berço na noite em que ele me achou perto das negras florestas...eu era órfão” isso mesmo, era, no passado, não sou nem me sentirei mais como um, eu tinha uma família...e ia consertar as coisas com ela assim que eu saísse dessa espelunca.

Eu nunca havia contado essa parte da história a ninguém, talvez porque nunca achei que esse detalhe era realmente importante, meu pai forjou a pedra em minha espada no dia em que me formei e fiquei apto para realizar as atividades militares na toca, ele disse que querendo ou não aquilo fazia parte de quem eu era, mas depois que descobri que Etérica era minha mãe até senti certo desgosto pela pedra ser algo provavelmente significativo pra ela, o objeto só se tornou realmente importante depois que S/n o transformou num símbolo de nossa união, e era isso que significava pra mim.

Áldeon estava pensativo, se calou por alguns momentos, apenas me observando.

“Você é grood, não é?” não fiquei surpreso, eu podia estar temporariamente sem meus olhos brilhantes mas afinal o cara era um feiticeiro, e não só um feitceiro, o último dos feiticeiros...

Me lembro bem das histórias que meu pai contava antes de dormir, mais um dos contos sádicos de Glorius para manter seus soldados alertas a noite, ele sempre relatava em detalhes sobre o tenebroso dia em que uma aldeia inteira foi queimada viva por causa da  magia, dos cinco melhores feiticeiros nobres traídos por Jeon e sua insanidade...o conto servia como uma espécie de lição de moral para agradecermos a floresta pelo refúgio que havia nos dado, o qual os feiticeiros não tiveram a sorte de ter...

Áldeon era um dos cinco e eu sabia disso, ele era uma lenda, não só porque era um dos maiores e mais poderosos feiticeiros do antigo clã, mas por causa de suas intenções malignas e vingativas, haviam rumores sobre onde ele estaria nos dias de hoje, onde ele estaria bolando seu plano triunfal contra a nobreza...já ouvi de tudo, que ele havia criado o próprio exército de clones poderosos, que havia se escondido nas negras florestas, que havia feito um pacto vendendo a alma do rei para as robalheiras em troca de uma morte agonizante e eterna para Jeon...mas com certeza não ouvi nada sobre um local subterrâneo de apostas no meio de Rúbia.

Por isso eu havia ficado petrificado quando Alexa deixou a entender que ele ainda estava vivo, um dos últimos seres que manejavam poder genuíno...não era só pelo fato de que ele tinha poder, mas pelo fato dele estar cheio de ódio e rancor, Áldeon era uma panela de pressão e estava anos guardando todo esse sofrimento pra si para despejar tudo um dia na monarquia...e, sinceramente, eu temia por Jungkook.

Pelo que haviam me contado, na noite da chacina ele não só deixou rastros de fogo por todo o castelo ou soldados destruídos no meio do caminho, ele fez questão de usar seu poder total para destruir e massacrar todos os que estavam na frente dele, perseguiu soldados do rei mais a frente naquela madrugada, decepou suas cabeças, quebrou seus ossos um por um até que eles implorassem para que morressem...ele até pensou em voltar ao castelo mas disse a si mesmo que o destino do rei seria ainda pior.

E é claro que boatos eram boatos e as pessoas sempre exageravam um pouco, mas acreditem, eu não duvidava muito de que mais do que a metade daquilo fosse a verdade olhando para ele agora.

“Então você era órfão...bem que isso faz sentido...pelo menos sabe quem eram seus verdadeiros pais?” ele era alguma espécie de conselheiro ou coisa assim? Por que minha vida pessoal era tão importante no momento?

“Taehyung...apenas responda...confie em mim” S/n dizia, pondo a mão em meu joelho enquanto eu me ajeitava ao lado dela.

“É, infelizmente eu sei...a mulher que me deu a luz está morta, seu nome era Etérica, ela era a maga suprema da corte dos groods, uma longa história...e meu pai...bem, não tive a oportunidade de saber muito sobre ele, ela não me disse muito, apenas que ele era um soldado muito valente, seu nome era Gable...Gable Eliezer” o nome parecia familiar para Áldeon, que logo levantou a cabeça para fitar em meus olhos novamente.

“Eliezer? Você tem certeza?” ele perguntava, parecendo estranhamente animado.

“É...eu tenho”

“Há....sua mãe mentiu pra você meu querido grood...e mentiu feio” mas quem era ele pra saber disso?!

“Como você pode saber?!” exclamei, franzindo a testa.

“Eu reconheceria esse nome em qualquer lugar...Nerogable Elieptzer...para os mais íntimos...Gable Eliezer...eu me lembro dele...era um dos nossos melhores soldados, conciliava poder e espada como ninguém, ele era único...mas também me lembro de seu fatídico fim...se apaixonou por uma grood, a união sempre foi estritamente proibida entre o clã dos feiticeiros e a nação grood, ele foi pego e condenado pelos anciãos a morte com sua amante nas negras florestas, infelizmente não tínhamos como ajudá-lo, mesmo sendo um ótimo feiticeiro...regras eram regras, o sangue do clã deveria continuar puro para gerar descendentes genuínos e não mestiços”

Mas o que aquele maluco estava falando?! Aquilo era impossível!

“É impossível, meu pai era humano, por isso foi condenado...” eu dizia, mais pra mim mesmo do que pra ele.

“Mais mentiras meu caro...ele era um dos nossos, um grande feiticeiro...essa pedra tem escritas antigas do nosso povo, com certeza pertenceu a um do clã, ele provavelmente deu para sua mãe e ela deixou a lembrança com você...” ele dizia...e....aquilo era uma cara de felicidade?! Eu não estava feliz!

Você é que está mentindo!” exclamei, levantando de supetão enquanto S/n segurava meu braço, se levantando também, ela dizia palavras tentando me acalmar mas eu não ouvia nada. “Se fosse assim você não acha que eu deveria ter algum tipo de poder? Era pra eu ser um mestiço, não é?”

“Está em seu sangue Taehyung, apenas não se manifestou...”

Eu queria negar, eu não podia estar ligado de qualquer forma a esse...a esse maluco! Mas se eu ligasse os fatos...tudo se encaixava, Etérica nunca falou que ele era um soldado do palácio, apenas disse que seu amor era proibido, eu mesmo constatei o resto...

“Você pode ser um mestiço, mas ainda assim tem sangue de feiticeiro correndo em suas veias meu jovem”

Grande coisa! Como se já não bastasse eu saber que era mestiço e filho de Etérica, agora eu era descendente de feiticeiros também, quer cão mais vira lata que eu?!

“Tá, mesmo que isso seja verdade...não faz nenhuma diferença”

Ele levantou seu dedo indicador, negando. “Tsc, tsc...é claro que faz...isso quer dizer que ainda há chance de restaurarmos a linhagem dos feiticeiros, ainda que mestiços...alguns nascerão com poderes...ressurgiremos novamente, talvez com os sangues misturados...ainda mais poderosos” tudo bem, agora sim eu podia constatar que o cara era louco.

“O que você está querendo dizer?”

“Sabe, é claro que meu plano não vai ser tão vingativo quanto eu queria já que Jeon já está morto, ainda que eu esteja muito satisfeito com isso...” ele dizia, ignorando completamente minha pergunta, ah...se ele soubesse que quem estragou sua vingança estava bem ao meu lado...S/n havia matado Jeon antes dele.

“Mas me sinto melhor sabendo que eu vou acabar com toda a linhagem dele...enquanto a minha ainda tem sementes para serem plantadas” não estava gostando de onde essa conversa estava indo...

“Como assim?!” dessa vez a confusa era S/n.

“Você não achou que eu estava simplesmente contente por ter conseguido construir esse lugar e pronto não é? É claro que eu busco vingança, há muitos e muitos anos minha querida S/n...está quase na hora de tudo acabar...”

“Mas Jungkook não tem nada haver com isso!” S/n exclamava. “Ele é um bom rei! Não se compara nem por um segundo ao seu pai!” ela tentava defendê-lo, tentando impedir uma próxima guerra civil.

“Jeon também era um bom rei no início querida...ou você se esqueceu? Ele era tão bom e gentil quanto Jungkook é hoje...mas quem me garante que ele não vá tentar algo parecido daqui alguns anos? Esse trato de paz com os groods é instável e você sabe disso, as pessoas ainda sentem medo da magia...e nada mudará até que alguém faça alguma coisa” ele dizia, por incrível que parecesse, tinha um pouco de razão...as coisas não estavam lá um mar de rosas com os acordos de Jungkook, estávamos longe de ser livres do jeito que éramos antes...

“E o que você pretende fazer?!” eu exclamei, estranhamente preocupado com o futuro de Jungkook, eu não era o maior fã do cara mas sabia que ele não merecia o que estava prestes a cair sobre ele, todos os erros do pai cobrados de uma só vez...e eu tinha certeza de que seria de um jeito bem desagradável...Áldeon não deixaria absolutamente nada impune.

“Eu pretendo concluir meu plano de anos grood, honrar todas as memórias perdidas naquele dia...em breve...”

“Por que você não tenta conversar com o rei?! Tenho certeza que ele será gentil e te receberá de volta, você terá paz, assim como os groods!” S/n tentava, mas só olhando para a face de Áldeon estava claro que ele não aceitaria qualquer tipo de acordo, já havia decidido o que aconteceria mesmo antes de S/n nascer.

“Eu não tenho tempo para barganhas garota...e isso fica claro ao olhar para os meus cabelos...” ele apontava para seus fios esbranquiçados, revelando sua única mexa que relembrava da cor que um dia eles já haviam sido. “Sem meu clã meus poderes vão continuar se enfraquecendo até que um dia...não existirão mais...é por isso que é importante eu continuar minha linhagem e acabar de uma vez por todas com isso enquanto eu ainda tenho total poder sob minhas mãos”

“Mas!” S/n tentava continuar.

“Chega de mas! Acredito que nossa conversa já tenha sido muito produtiva, nosso banquete acaba agora...levem-os para a cela!” exclamava Áldeon, chamando os grandalhões para nos levar.

“Não pode fazer isso!” eu exclamava, enquanto era atado pelos caras.

“Certifiquem-se que ele permaneça vivo, é muito importante que isso aconteça, entenderam?! É melhor ele estar em perfeitas condições quando eu voltar ou é a cabeça de vocês que vai rolar!” dizia Áldeon, nos ignorando completamente.

Estava prestes a usar minha força e impedi-lo mas o brutamontes chamou outros 2 amigos seus para ajudar a me manter na linha, levando eu e S/n para uma cela.

Eu me virava freneticamente tentando ver o que Áldeon estava fazendo, mas o perdi de vista quando ele virou em um dos corredores, acabando completamente com minha visão de seu sobretudo azul, cheio das escritas do povo que ele pretendia vingar...e logo, pela fúria que eu estava vendo em seus olhos, raiva e total alegria, mistas de um jeito terrivelmente poderoso e ardiloso dentro dos pequenos olhos brancos dele.

Fomos jogados dentro da cela escura, o que fazia parecer que eles tinham se esquecido completamente que Áldeon deu ordens expressas para me deixarem vivo.

“Ele disse pra nós te deixarmos vivos” dizia o maior, agachando, ficando ao meu nível, sorrindo. “Mas não falou nada sobre estar um pouquinho machucado” disse, tendo a audácia de colocar a mão no meu queixo, a retirei rapidamente com um gesto firme na cabeça, morrendo por estar com as mãos atadas e não poder dar um bom soco nele.

Eles saíram, rindo de nossa desgraça, deixando apenas o barulho da cela enferrujada se trancando e ecoando no corredor vazio.

E eu totalmente acorrentado com minha mais nova descoberta.

Meu pai foi um feiticeiro.

Eu era mais que um simples híbrido.

Eu tinha magia correndo em minhas veias.


Notas Finais


Sim gente, é esse lindo como eu imagino o Áldeon, já vimos pq Tae ficou com ciúmes né? ehuehueheuheuheueheh

E aí? Chocados sim ou claro? Quero saber HEUEHUEHUEHEU


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