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História O Procurado - Você fala demais


Escrita por: Jewelleyr e Heartshitty

Notas do Autor


Ooie pessoal, aqui está mais um capitulo -Bem eu sei que vcs sabem que é um capítulo, mas não liguem é demência kkk -Enfim, eu acho (só acho) que demorei demais pra enviar o capítulo, por isso mil e uma desculpas e :

Boa leitura !!!

Capítulo 3 - Você fala demais


Eu estava muito nervoso, como ela poderia ser tão impulsiva, com poucas palavras já se podia ficar irritado com a impertinência da garota. Eu já estava do lado de fora e a cada passo que dava parecia que eu queria afundar o chão.

Tudo estava calmo demais, apenas escutava-se os barulhos das espadas e das poucas crianças que corriam um pouco mais afastado de onde eu passava, do outro lado podia-se observar Chloe atirando nos alvos com o arco e flecha. Semana passada eu tinha te repreendido na frente de todos por conta da sua péssima mira.

Continuei caminhando, observando mais cada detalhe do que eu tinha construído ao longo desse tempo. Essas pessoas eram apenas simples camponeses antes de serem temidos rebeldes, meus rebeldes. Mais adiante encontrava-se Alex e Quin discutindo, o que não era novidade.

Andei alguns passos para entender o que realmente está acontecendo. E qual era o motivo da terceira briga essa semana, eles só podem se amar não é possível.

- Se encostar essa sua mão suja em mim novamente você morre ! - Ela apontava uma adaga em sua direção, seu olhar era de ira e se Quin abrisse a boca com certeza ela o atingiria.

- O que está acontecendo aqu ?- Eu disse me aproximando mais logo os olhando, Alex abaixou a arma de imediato e o outro nem sequer tirou o sorriso cínico do rosto. - Vocês estão cansados de saber que eu não tolero brigas bobas. - Eles não responderam apenas ficaram em silêncio em sinal de respeito. - Se quiserem resolver algo, resolvam em um duelo de espadas.

- Acontece que eu ganharia, então pra que gastar o meu tempo preciso com ela. - Ele disse fazendo Alex levantar o olhar desafiador para ele.

- Não subestime-a somente porque é uma mulher, não faça isso, porque você pode quebrar a cara achando que as mulheres não são fortes o suficiente para te derrubar. - Eu disse vendo ele abaixar a cabeça, com certeza irritado.

- Ah é, você que está falando isso porque sabe que eu ganharia. - A garota provocou.

- Isso é um desafio ?-Ele perguntou recebendo um “O que você acha”, como resposta. - Ótimo pirralhada vamos ver quem ganha.

Os dois saíram atrás das suas espadas de combate- as que não estavam afiadas,obviamente.

Alex já tinha pegado a espada e Quin ainda procurava a “melhor” espada mesmo sendo todas iguais, somente de cabos diferentes. Muitas pessoas que estavam passando pararam para ver, não era todo dia que se via Quin e Alex lutando, ele são muito bem treinados, se não fosse pela Alya, Alex já teria se tornado a melhor guerreira feminina dos rebeldes. Por enquanto Alya continua com seu título muito bem guardado.

- Ai meu Deus.- Ouvi dizerem atrás de mim, também escutava cochichos, e muitos faziam apostas nos guerreiros.

- Vai demorar Quin. -Ela disse impaciente quando ele se virou com a espada que tinha escolhido. Então apontando a espada na direção da guerreira eles começaram a se aproximar, ela murmurava palavras fúnebres pra ele que sussurrava várias maneira de pegar ela, deixando a mesma mais irritada.

Conforme as pessoas começavam a se aproximar, eu comecei a sair do local tomando novamente meu caminho. Enquanto andava pelo chão de terra do acampamento pensava no que iria fazer com a princesa, confesso que a sua vinda tenha me deixado um pouco atordoado,mas  eu ainda era o líder desse lugar e eu precisava convocar uma reunião com os outros homens.

Já fazia um tempo que os rebeldes não saqueavam o castelo e nem a vila. Sem planos de ataque, sem táticas formadas, sem decisões tomadas, uma princesa mimada como prisioneira. Estava muito bom pra ser verdade.

Fui para minha “tenda” de reuniões onde encontrei Nathanaël e Nino.

- Achei que não viria mais. A onde estava pra demorar tanto ? - Nathanaël disse parecendo irritado.

- Eu não te devo satisfações. -Rebati de imediato. - Muitas vezes você se esquece que quem manda aqui sou eu.

- Vamos parar de discutir. - Nino se intrometeu. - Temos assuntos mais importantes a tratar.

- O seu amigo tem razão, porque não escuta ele de vez em quando. - Ele disse cinicamente.

- Você me irrita, suma daqui. - Disse gesticulando com as mãos o que tinha acabado de falar. Ele saiu da tenda com cara de poucas palavras.

- Quando você vai esquecer. -Nino disse ao meu lado. - Eu não respondi, apenas continuei olhando por onde ele tinha acabado de passar. - A sua rivalidade só aumenta a cada dia, sem contar o ódio.

- Não quero falar sobre isso. - Caminhei até uma das mesas pegando uma garrafa de vinho.

- E o que deu com a princesa ?- Sorri com a pergunta.

- Ela é insuportável. - Começamos a rir juntos.


Point Of View Marinette Dupain-Cheng


Meu corpo estava grudando, eu me sentia suada de tanto medo que eu tive quando ele estava aqui, mas por algum motivo não senti que ele iria me machucar, eu senti medo somente medo.

Ele parecia ser autoritário, e pelo pouco que ele falou tive a impressão de ser muito perfeccionista, querendo sempre tudo do seu jeito. O que me fazia lembrar de Félix, sempre querendo tudo do seu jeito, com sua mente machista, que me faz ter nojo e embrulho no estômago.

Já fazia muito tempo que eu estava sozinha, e sem nada pra fazer, só pensando em como ele não me forçou a te beijar como o meu noivo fez, ele queria me beijar pelo que entendi, mas não queria me forçar, pelo seu semblante ele estava irritado com a minha reação mas, mesmo assim não me forçou a nada. Ele me achou bonita, mas não tentou se aproveitar de mim, como o ruivo queria que acontecesse. A cada minuto que se passar eu posso ter certeza que ele é mais misterioso do que eu imaginava.

Encostei minha cabeça na parede olhando para o teto, não tinha luz, deixando o ambiente escuro, mas não tanto, eu ainda conseguia enxergar normalmente, também era frio, eu realmente sou uma prisioneira.

Comecei a escutar um bolo de chaves balançar do outro lado, meu coração começou a bater mais rápido e forte, e minha respiração começou a ficar falha, me levantei rapidamente andando mais pra trás.

Quando a porta se abriu, a luz entrou, o que me  fez ter novamente a noção de tempo e de que horas, era manhã, disso eu tinha certeza, agora quem entrava ainda era um mistério.

- Oi vossa majestade. - O loiro entrou cambaleando um pouco.

- Está bêbado ?- Perguntei falando bem baixo.

- Não, eu estou muito bem sóbrio, só tomei um copo. - Chat se sentou depois que fechou a porta colocando as chaves no bolso da calça.

Voltei a me sentar, agora mais longe de onde estávamos. Ficamos nos olhando por alguns minutos, ele me olhava como se quisesse saber o que se passava em minha mente, no que eu pensava.

- Vamos pergunte, eu sei que está curiosa. -Ele me surpreendeu com o que pedira.

- Como assim ?- Perguntei.

- Não quer saber como aqui funciona, o que farei pra você, porque somos rebeldes, qual o motivo do seu sequestro.

- Não sei se quero conversar com você.

- Bem direta, mas eu não estou pedindo, eu estou mandando. - Ele disse passando a língua entre os lábios.

- Você tem uma maneira muito errada de usar a sua liderança. - Dei de ombros, ele não parecia se incomodar com o que eu falava, ele parecia é se divertir.

Ele se levantou com o mesmo sorriso que tinha a algumas horas atrás, caminhou até chegar aonde eu estava, então ele se agachou ao meu lado e colocou uma de suas mãos em meu queixo para que eu o olhasse.

- Você fala demais. - Ele colocou a mão agora segurando por baixo e apertando minhas bochechas com força. - Você é muito linda. - Disse logo depois mordendo o canto do inferior olhando para o meu corpo.

Ele era sombrio, disso eu tinha certeza, ele voltou a segurar como segurava e aproximou seu rosto, fechei meus olhos com medo, mas a única coisa que ele fez foi beijar o canto da minha boca, provocando.

Chat se levantou e saiu trancando a porta novamente. Não escutei mais passos então eu gritei, com toda a minha força, eu precisava liberar a raiva que eu sentia dentro de mim.

- Eu te odeio. - Gritei novamente tapando os grunhidos de minha voz com a mão. Não segurei e comecei a chorar novamente. - Porque ?- perguntei para o nada.

Mas era tudo que tinha naquele lugar, nada, e eu já podia ver aonde tudo isso iria. Ele faria isso sempre. Me humilharia e depois sairia como se nada tivesse acontecendo.

 

 

Passou um tempinho e mais passos foram ouvidos do outro lado, não sai do lugar, só podia ser ele querendo me humilhar novamente, eu não tinha forças pra isso, assim que a porta se abriu não vi muita luz mas vi o que não gostaria de ter visto.

- Então vamos começar a brincar ?

 

 


Notas Finais


Então espero que tenham gostado e até o próximo capítulo <3


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