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História O professor que eu (amo) odeio; jikook - Eu te amo?


Escrita por: lamborminie

Notas do Autor


OIEEEEEE

GENTEEEEEEE DESCULPA PELA DEMORA SERIO
as provitchas começaram e ai eu esqueço q tenho q postar capp siwhxishdj dcp lindass
eu ia postar mais cedo mas soh lembrei agr MAS PELO MENOS TO POSTANDOO💕💗

amo vcs, nao me matemmm

Capítulo 47 - Eu te amo?


— Jimin-ssi? Está me ouvindo?

— Ahn? Ah! Estou sim, Kook. Me perdi nos pensamentos, desculpa. Bom, essa pessoa realmente é uma sortuda; me conte, como ela é? — questionei fingindo interesse, só para não ficar chato para o meu lado.

— Ahh! É uma pessoa maravilhosa! Eu gosto dela faz um bom tempo e venho lutando por ela há pelo menos um mês, não sei! É a pessoa mais inesperada que todos poderiam pensar, mas acabei me apaixonando é não me arrependo. Ela é muito agradável e gentil comigo, mas às vezes liga muito para o que os outros falam dela e isso é frustrante, mas não deixo de amar ela. Oh! Pense em alguém perfeito! — comenta com um sorriso de orelha a orelha. — Essa pessoa é um pecado que eu não ligo nem um pouco em cometer.

— Nossa! Você está apaixonado mesmo, ein?

— Demais! Essa pessoa me enlouquece todos os dias e não consigo deixar ela um minuto.

Sorri para ele, aliás, Jungkook era alguém de ouro que realmente merecia alguém muito especial para ele. Nunca vi ele com alguma menina ou menino na escola, o que me faz pensar que ele realmente é fiel e comprometido à pessoa que ama e une sentimentos, nem que seja apenas em um namoro na adolescência.

Quando foi que esse menino amadureceu tanto que eu não percebi? Ou será que eu somente não percebi que ele sempre foi assim? Meu Deus, em que mundo eu estava vivendo para não ver tanta coisa que eu descobri agora nesse menino?

— Bom, o que acha de sairmos para a sorveteria daqui do lado? Eu gosto muito dos sorvetes de lá! Tem uns exóticos e eles são ótimos, mesmo eu preferindo o clássico morango. Topa?

— Nesse frio? Em que mundo você vive, Kook?

— É! Nesse frio! Essa é a graça dos dias chuvosos: ir comprar sorvete no frio e ficar andando pela praça da frente enquanto come o sorvete! — diz animado. — Mas rola ou não?

— Eu aceito! Só me deixa pegar meu celular lá no seu quarto que eu esqueci.

Subi e peguei meu celular, logo colocando no bolso. Nem peguei blusa nem nada porque achei que não estava um frio muito desgraçado e que apenas um moletom fino daria conta.

Jungkook trancou a casa e comos na esquina onde ficava o estabelecimento. Jungkook pediu de morango e eu de pistache. Comecei a sentir bastante frio mas nem liguei. Jeon foi mais esperto, estava com um moletom plus size e uma jaqueta grossa por cima com toca de pelúcia.

— Esse sorvete é gostoso, não? — perguntou sorridente.

— S-sim, si-im — respondo tremendo sugando ar por entre os dentes. — Pistache é meu sabor favorito.

— Jimin… por acaso você está com frio?

Olhei para eu mesmo e nem tinha notado que estava friccionando a palma das mãos para cima e para baixo rapidamente pela metade de meu bíceps para baixo, ou seja, onde a manga da camiseta não cobria. Sem contar que ela também não era das mais quentes. Meus ombros estavam encolhidos e os dentes tremendo, fazendo uma careta.

Eu estava visivelmente com frio, quase à ponto de pedir pra qualquer desconhecido emprestar uma blusa pra mim. Não estava nem no inverno mas a chuva trouxe uma massa de ar muito fria e ir sem ao menos uma blusa de manga comprida foi muita burrice de minha parte.

— N-nã-ão… — ele olhou pra mim franzindo o cenho. — Okay, talvez eu esteja com um pouquiiinho de frio, sabe? Só um pouqui-iii-iinho — digo a última palavra quase congelando com a ventania fria que chocava contra meus braços cruzados.

Jungkook riu negativamente e se levantou, tirando sua jaqueta e depois seu moletom, logo vestindo a jaqueta novamente e literalmente enfiando o moletom grande e quentinho em mim. Soltei um suspiro de alívio ao sentir o tecido quente sob meus braços quase que congelados.

Se aproximou mais e acariciou meus ombros, logo abaixando um pouco e envolvendo seus braços por meu tronco.

— O moletom é mais quente e você está quase morrendo aí. Já está terminando de tomar seu sorvete? — perguntou com calmaria.

— Sim, terminei. Vamo, então?

Ele gesticulou afirmativamente e pagamos, indo em direção à saída. Ainda chovia, mas estava bem menos forte comparado à antes. Jungkook olhou para mim e disse:

— Jimin-ssi, temos que ir agora, antes que a chuva volte e os trovões também.

— Jeon, é melhor não…

Ouvimos um trovão forte, indicando que a chuva logo voltaria. Por sorte, a casa de Jungkook era pertinho.

Num movimento rápido, Jungkook colocou o capuz do moletom em minha cabeça e me pegou em suas costas estilo "cavalinho" e saiu correndo comigo nas costas. Oh menino forte, quase me mata de susto me pegando no colo do nada e estava quase morrendo por ele estar correndo muito rápido, fazendo-me balançar mais que em um trator em estrada de paralelepípedo toda esburacada.

Mas é claro que eu não reclamei, aliás, ele estava fazendo um favor me carregando. Não sabia nem há quantos anos eu não era carregado assim pelas costas, aliás, apenas meu irmão fazia isso comigo, mas lembro de gostar muito e a sensação não mudou muito. Eu amava que me carregassem nas costas.

Chegamos em casa rapidinho e Jungkook estava encharcado da cabeça aos pés, sem contar o quão ofegante respirava. Precisava até se apoiar na parede de olhos fechados.

— Jungkook! Você é louco! — exclamei depois de uns segundos processando o que havia feito, fazendo ele rir. — Mas obrigado.

— De nada, Jimin-ssi. E eu sei que eu sou louco, louco por vo-- pizza!

— Pizza?!

— É! Eu amo pizza, não sabia, não?

— Mas… que que tem a ver? Deixa pra lá! — podia jurar ter visto ele suspirar pesado. — Vá tomar banho que você tomou muita chuva. Vai, vai, vai!

— Tô indo, mãe! Calma! Sou o The Flash, não!

Ri de seu modo de falar e fui para seu quarto junto com ele. Quase não entrava lá. Enquanto ele entrava no banheiro esperando pela roupa que eu ia pegar pra ele, peguei uma camisa 3/4 cinza, uma calça moletom preta e um moletom preto da Chanel. Meu Deus, esse menino só tinha roupa de marca, só pode!

Fui pegar sua boxer e me surpreendi pela quantidade de boxer de marca. Supreme, Tommy Hilfiger, Calvin Klein, Diesel e até uma da Gucci. Muito filhinho de papai mesmo, mas na verdade nem isso ele era direito, já que era tão humilde e gentil com todo mundo. Droga.

— Ohh, Jimin! Vai ficar aí escolhendo roupa pra desfile de moda ou vai escolher minha roupa pra dormir?? — me assusta brincando.

— Que susto, Jeon Jungkook!

— Tava fazendo coisa errada, né?! — brinca ainda no banheiro. — Me dá logo a roupa senão eu pego um resfriado e você vai ficar aqui cuidando de mim, ein, Park Jimin.

— Eu já fico aqui praticamente todos os dias, né, mesmo isso sendo meio que proibido.

— Eu sou especial, meu bem. — caçoa pegando as roupas da minha mão. — Cadê a boxer?

— Ahh é! Toma! — entreguei a da Gucci.

— Essa? Mas essa é novinha, mano! Ganhei do meu avô uns tempos atrás e nem eu sei por que.

Não é possível, senhor Jae sabia que eu amava a marca Gucci. Ele ter dado isso pra ele deve ter sido armação, do jeito que eu conhecia ele.

Dei uma gargalhada e Jungkook ficou confuso, mas dei de ombros.

— Usa essa mesmo, menino! — gritei já descendo às escadas.

Depois de umas horas assistindo um filme, os pais de Jungkook chegaram, cumprimentando-nos sorridentes, como sempre. Eu parecia um filho deles, já que o modo que eles falavam comigo e com Jungkook era praticamente o mesmo e eles sempre chegavam com a gente em casa.

Comemos com direito à boas risadas e conversas, sempre com esse pique gostoso da casa de levar tudo com leveza e aproveitando cada segundo do momento, até dos mais insignificantes e comuns, como um simples jantar. Como sempre, a comida estava divina.

Eu e Jungkook não deixamos eles lavarem a louça, dando o motivo de eles terem que descansar por trabalharem o dia todo. Mas, é claro, envolvendo Kook e eu, nada sai imune.

— Olha! Parece um urso! — disse colocando um pouco de espuma em meu nariz, por ele estar limpando a louça enquanto eu enxaguava.

— Aish! Toma aqui, então, coelho! — surpreendo-o com um pouco de espuma em seu nariz também, tornando-o adorável.

— Você que é o fofinho daqui! — interrompeu apertando minhas bochechas apenas com sua destra, cheia de espuma.

Joguei água em seu rosto e ele riu, e quando ia devolver com mais espuma, sua mãe chegou rindo com seu pai.

— Ei, vocês dois — chamou senhor Jeon. —, terminem logo isso aí que amanhã ainda é dia de semana. O Jimin tem que trabalhar e você, Jungkook, tem aula.

Gargalhamos e assentimos, logo vendo ele sair fazendo negação com a cabeça e rindo junto.

— Viu só o que você faz? Chato!

— Ahhh, agora eu sou o chato, né?

— Crianças! — senhora Jeon chamou a atenção, brincalhona.

— Tudo bem, mãe!

Acabei tendo que dormir no quarto de Jungkook junto à ele novamente, já que os quartos de hóspedes ainda estavam com cheiro de tinta fresca e os senhores Jeon não queriam que eu tivesse problemas com o cheiro forte que emanava.

Já estávamos deitados, eu de um lado e Jungkook do outro. Isso já não era mais tão estranho para nós, apesar de que deveria ser, por sermos professor e aluno. Eu não me importava muito com o que a sociedade impunha de como deveríamos sentir e agir perante os outros, então pouco me importa como eu deveria falar ou conviver com ele.

Sem sono, resolvi encher o saco do Jungkook, começando com o lance de minha perna em cima das suas, fazendo-o resmungar.

— Jimiiin, vai dormiir… — resmungou sonolento.

Comecei a irritar mais ele, logo apertando suas bochechas, vendo ele fazer careta e reclamar comigo. Chacoalhei seu corpo, fazendo-o abrir os olhos e me olhar com sono e frustrado, logo puxando-me de repente para deitar de bruços sob seu corpo.

— Agora sossega o rabo, Jimin. A gente tem que dormir…

— Ai agora você tá todo respons--

— Shh, shhh, shhhh… — interrompeu ainda de olhos fechados e colocando o indicador próximo à minha boca. — Vamos dormir… boa noite, Jimin.

— Aff, você é chato! Boa noite, Kook.

— Sou mesmo, reclamão… eu te amo… — disse bem sonolento, quase se entregando ao sono e eu me permiti arregalar os olhos, já que ele nem olhando para mim estava.

— Eu também… eu acho — Digo antes de dormir.


Notas Finais


JIKOOK


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