História O professor que eu (amo) odeio; jikook - Um (quase) namorado

*LEIAM AS NOTAS INICIAIS GENTE!!! PRINCIPALMENTE O PENÚLTIMO PARÁGRAFO!!!*

— Bom, chamei vocês aqui pra falar sobre aquele jantar do melhor aluno e melhor professor. — Soltei um suspiro longo de alívio. — Acho que vocês tinham se esquecido que deveriam me avisar quando quisessem, peço desculpas por isso. Então, o que acham do xxx? (a: escolham aí o restaurante favorito de vocês porque eu não consegui pensar em nenhum chique)

— Por mim, está ótimo — Jimin respondeu com simpatia.

— Por mim também.

Na verdade não estava. Eu queria mesmo era um lugar mais romântico para pedi-lo em namoro, mas não sou de contestar muito e se tivesse bom para Jimin, pra mim também estava.

— Decidido, então! Quando vão querer?

— Esta noite. — Diz Jimin e o diretor aceita.

Assim que fomos liberados, soltamos um longo suspiro juntos ao fechar a porta. Entreolhamo-nos e demos gargalhada pela sintonia, aliás, ambos pensaram na mesma coisa quando chamado na sala de senhor Kim.

— Juro que meu cu trancou completamente quando entrei na sala! Caralho, eu já tava pensando em como te consolar por perder o emprego e como contar à minha mãe que fui expulso por falta de cuidado! — exclamei aflito e Jimin gargalha, abraçando-me por trás. — Aqui não, Jimin! Alguém vai nos ver e aí mesmo que eu terei que enfrentar a fera interior de minha mãe.

— Que fera? Sua mãe é tão tranquila! — ainda não me soltara, o que nos fazia andar juntos.

— Nem queira conhecer o lado maléfico dela! Soran pode ser pica, mas quando está brava de verdade vira o próprio demônio! Deus me livre, dá vontade de cavar um buraco, entrar e nunca mais sair.

Jimin riu e me apertou mais em seus braços. Em seguida, apertou minhas bochechas e sorriu, apaixonado como eu por ele.

— Você é exagerado, Jungkook! Tenho que ir agora, meu lindo! Beijos, te vejo à noite? — dá um beijinho rápido em minha bochecha.

— Claro. Quando o diretor te passar o horário definindo você me avisa. — Beijo rapidamente sua boca. — Eu te amo.

— Jungkook!

— Que foi? Não tem ninguém aqui!

— Mas… mas… ah, esquece vai! Também te amo.

Sorri e deixei-o ir, admirando meu — quase — namorado andando. Mesmo que tentasse, não conseguia deixar de olhá-lo apaixonado, aliás, eu estava completamente caidinho por aquele homem. De repente, ele vira para trás e eu tento fingir que não estava encarando ele, porém falho, causando uma risadinha de sua parte.

Retribuí o riso e fiz uma expressão engraçada, mandando um beijo no ar para ele. Jimin fez sinal de negação com a cabeça e mandou de volta, fazendo-me fingir que levei um tiro no coração.

— Hmm vocês dois ein… — Ouço Yoongi dizer em meu ouvido e assusto.

— Caralho, Yoongi! Porra, não faz isso, você quase me mata! — coloco a mão sob o peito, sentindo taquicardia. — Olha, devo ta uns mil BPM!

— Dramático. Vocês são um casal incrível mesmo, só não supera eu e a Miha. — Encarei-o com expressão de deboche e ele logo muda de opinião. — Tudo bem, tudo bem. Vocês são um casal mais lindo, mas só porque são mais grudentos, tá?

— Então por trás desse Yoongi frio há um carente?!

— Vá se fuder, Jeon. Aliás, acho melhor você ir para a sala antes que eu entre, senão vão pensar que você está de rolo comigo em vez de estar com o Park.

Rapidamente, retornei à sala, ouvindo aquele alvoroço todo de minha classe bagunceira e extremamente barulhenta. Fui iludido quando era menor e pensava que quando chegasse no médio a sala teria menos gritaria.

Bem, está na cara que eu estava totalmente enganado disso. Pobre Jungkook iludido!

…

— Quando é que você vai criar vergonha na cara e pedir o Jimin em namoro? — minha mãe perguntou e eu faço sinal de silêncio.

—Shiu, Soran! O Jimin pode chegar a qualquer momento e você sabe disso. E respondendo sua pergunta, eu não sei ainda. Estava pensando em pedir no jantar que ganhamos há uns tempos, mas tem que ser tudo perfeito e não sei se ele vai gostar de ser em um lugar chique mas com outra pessoa pagando…

— Deixa de ser besta! (a: nada vai mudar cê vai sentar na minha cabess, desculpa gente sou viciada nessa música) O Jimin não é interesseiro e te ama de verdade, nem vai ligar pra onde você fizer o pedido. — Responde enquanto colocava os pratos, talheres, copos e comida encima da mesa.

— Às vezes até que você sabe dar conselhos amorosos.

— Eu sou boa nisso, nem vem! Você que nunca me apareceu com alguém que preste e agora me sinto feliz por isso, já que seu coração todo agora é do Jiminzinho! Eles crescem tão rápido! Aiai…

Escutamos a campainha tocar e vou atender a porta. Quando vejo Jimin pelo olho mágico logo destranco-a e esbanjo o melhor sorriso que podia mostras.

— Oi príncipe!

— Oi Jeon!

— Ai seco! — finjo chateação. — Vou te chamar de Park agora! Seco!

— Jungko--

— SECO! — grito por cima.

— Amo--

— SECO! — interrompi novamente.

— JEON JUN--

— SEEECOO!

Para me calar, Jimin me puxa com as mãos envoltas de minhas bochechas e dá um selinho. Trato de abraçar forte seu corpo e olho para seu rosto perfeito.

— Boa tarde para você também, bebê! — exclamou e beijo-o de novo. — Cadê seus pais?

— Eu to achando que você só vem aqui para ver eles, e não a mim!

— Ciumentinho. — Beija estralado minha boa de leve.

Fechei a porta e Jimin foi entrando. Cumprimentou minha mãe e deixou suas coisas no sofá.

— Ah! Estou tão cansado, Kook! — exclama, abraçando-me em seguida. — Fiquei todas as aulas vagas corrigindo provas e tive que aturar os alunos alucinados do sétimo ano! O professor deles tinha que faltar logo hoje?

— Ahh meu bebezinho tá cansado, tá? — encarei-o e beijei seu nariz. — Judiação, né? Tadinho do meu neném, ooh dó! Te amo.

— Ai ai, Jeongguk, só você mesmo! Também te amo.

— Venham almoçar, pombinhos! — ouvi minha mãe chamar e fomos comer.

…

— Amoor! — chamo Jimin que estava corrigindo provas na cama, ao meu lado.

— Hm — responde concentrado.

— Jimiin!

— Fala, Kook.

— Olha pra mim!

Jimin então olhou e eu tirei seus óculos, colocando-os na escrivaninha ao meu lado.

— Aish! O que foi, Kook?

— Eu quero atenção! — digo tirando suas coisas do colo e deitando ali.

Encarei deu rosto e ele sorriu largo e deu um beijo em minha bochecha depois. Segurei seu rosto com as duas mãos e subi em cima de si, beijando-o logo de língua. Abraço sua cintura e puxo automaticamente para o mais próximo possível.

Jimin separa o beijo depois de longos e maravilhosos segundos e cola nossas testas, sem abrir os olhos. Após menos de dois minutos passados, Jimin sobe em cima e, com os braços na mesma posição de antes, beija-me intensamente mais uma vez. Céus! Como era incrível a sensação de beijar aquela boca.

Não podia dizer que seu beijo era com certeza o melhor do mundo, aliás, é algo muito pessoal. Entretanto, posso afirmar que ele se encaixa muito ao meu e isso torna tudo mais gostoso.

Divertido, joguei-o para meu lado direito na cama e voltei a cercar seu corpo com o meu. Preso a mim, rimos juntos e ele levantou os braços, em sinal de rendição.

— Ok, amor. Agora me dá meu óculos, preciso trabalhar!

Peguei seus óculos e coloquei na minha própria cara, a fim de provocar. Depois, puxei os cabelos para trás, assim como Jimin fazia habitualmente.

— Você é um bobo, Jeon!

— Por você eu sou tudo. — Respondi levantando o óculos e deixei ele em meio à minhas madeixas negras.

— Por que tão sexy? Violentamente sexy e meu, somente meu e de mais ninguém!

Nos beijamos novamente e eu olhava para si a cada vez mais bobo, aliás, eu era uma cadelinha do baixinho! Apenas ele me fazia sentir completamente apaixonado e besta. Com ele, não precisava nem de motivos para mostrar verdadeiramente os dentes, ele era capaz de me arrancar o que quiser apenas com um olhar.

Sua capacidade de persuasão e poder comigo era inabalável. Talvez pensem que estou exagerando, mas qualquer coisa que esse homem incrível me pedir eu faço sem pudor. O que o amor não faz com as pessoas, não é mesmo?

Por fim, Jimin acabou desistindo de corrigir as provas e me agarrei a ele como se fosse a última vez que nos víssemos. Park Jimin tinha um valor incontável e é claro que eu não desperdiçaria o tempo, mesmo que extenso, que tenho consigo. Podemos não estar nem namorando, mas eu já me sentia como se estivesse casado com ele.

A verdade é que eu tinha medo da famosa mudança de comportamento quando envolve-se compromisso assumido em uma relação. Sei bem que muitos casais mudam drasticamente no decorrer do namoro e venho evitando pensar nesse assunto por esse motivo. Sou muito apegado ao meu baixinho, poxa!

Após um bom tempo trocando mais beijos, declarações de amor e carícias, agarradinhos no maior romance, resolvo questionar, sem delongas, mesmo que estivesse um tanto aflito de sua resposta:

— Jimin, o que faremos se formos descobertos?

(já leram as notas iniciais?!?!)