1. Spirit Fanfics >
  2. O Proibido Amor de Konohagakure >
  3. A Invasão do Deus Shodai

História O Proibido Amor de Konohagakure - A Invasão do Deus Shodai


Escrita por: LaChorona

Notas do Autor


Ooooi, i'm back. :3 ❤❤❤
Com outro capítulo dessa fic que eu to amando fazer e com esse shipp que eu amo demais.
Espero que gostem e boa leitura! ❤❤❤ *-*

Capítulo 4 - A Invasão do Deus Shodai


Fanfic / Fanfiction O Proibido Amor de Konohagakure - A Invasão do Deus Shodai

 

Um estrondo que parece ter vindo da sala de sua casa as 2h da manhã fez madara pular da cama desorientado ativando o sharingan pronto pra merendar quem fosse na porrada.
Ao chegar na sala encontrou um clarão que parecia estar entrando pela porta, se assustou ao perceber que sua casa havia sido arrombada.
Seus olhos estavam pesados e sua visão turva por conta do sono e por ter ativado o sharingan tão repentinamente.


Mal enxergava o que estava na sua frente, se apoiando na parede procurando o interruptor para acender as luzes, coçou os olhos para melhorar a visão e assim que se virou para checar o que havia acontecido de fato, encontrou hashirama parado em pé encima de sua porta que estava caída no chão.



— OOOOI, amor da minha vida, né? – cumprimentou madara com um sorriso cínico


— HASHIRAMAAA??????????????? QUE MERDA É ESSA? MIN-MINHA PORTAAAAAAAAAAA – berrou madara em estado de nervos apontando para sua porta caída


— AAAAAAAAAAAH PARA DE GRITAAAAAAAAR, SEJA MAIS RECEPTIVO. – levou as mãos para a boca de madara tentando abafar os berros escandalosos do uchiha.


— T-TIRE SUAS MÃOS DE MIMMMMM – tirou agressivamente as mãos do senju e se afastou — Que diabos você está fazendo aqui? A essa hora da madrugada?


— Vim te ver



Mas é cada uma, eu não acredito no que acabei de ouvir, eu estava no meu soninho da beleza puxando o maior ronco quando o escandaloso do hashirama mete uma bicuda na minha porta de madrugada.
Eu não tenho 1 minuto de paz nesse inferno. Oh, aldeia maldita.
Acordei como se tivesse sendo jantado na paulada pelos policiais de konoha, o coração saiu pela boca e foi dançar break no chão do quarto. Certeza que eu morri e quem está aqui agora é um Edo.




— Caralh... aaaaaaah, você não tem senso do ridículo Hashirama? Você meteu a pézada na minha porta e me diz um simples "vim te ver" como se arrombar a porta da casa alheia fosse a coisa mais normal do mundo? VOCÊ QUASE ME MATOU HASHIRAMA, EU ESTAVA DOR-MIN-DO


— Eu só tava com saudade... você tem me evitado. Você foge de mim, se esconde quando me vê... Nem faça seu papel de "sonsa", porque você ta fugindo de mim, sim. E eu não suportava mais ficar 1 diazinho sem te ver.


— Bateeeeeesse, você não sabe bater? Olha que bater você sabe, hein.


— Desculpe pela porta, madara. Eu não quis assustá-lo. – desculpou-se sorrindo.


—"Discipi peli pirti", "ni quis assisti-li" – zombava do senju fazendo sinais de aspas com as mãos.— Ah vai à merda. Você mete o subidão na minha porta de madrugada e não quis me assustar? Ah, me poupe, inferno.



Madara estava prestes a torcer o pescoço hashirama igual um lençol lavado de tanto ódio que estava, não se conformava com essa entrada espalhafatosa do senju.
Aquilo foi a gota d'agua para acabar com sua paciência.



— Eu compro uma porta nova para você.


— NÃO QUERO OUTRA, EU QUERO ESTA MERDA DESTA PORTA. BOTA NO LUGAR AGOOOOOOORAA! – afirmou emputecido



O uchiha ofegava e tremia com um copo d'agua na mão. Aquela situação o deixou realmente assustado.
Madara não é de se amedrontar tão fácil, mas ser acordado assim ninguém merece, né?
Pressionou hashirama até fazê-lo colocar sua porta no lugar, enquanto o senju tentava pôr a porta de volta os dois discutiam descontroladamente sobre essa entrada maluca do hashirama na casa dele.



— Pronto ô maritaca desgovernada, sua portinha está no lugar. Me perdoe de verdade. – hashirama arrumou e fechou a porta.


Quem ele pensa que é pra esculhambar minha casinha e pedir desculpas tão descaradamente? Mas é um cínico mesmo.


— Sorte que você é muito lindo! O perdoarei, DESSA VEZ, na próxima bata na porta e chame. Sua mão não vai cair, a menos que repita outra babaquice dessa. Seu sem educação.
Uffff, Quer sentar?


— Eu não, você quer?

— OLHA AQUI, VOCÊ ME RESPEITA – rumou o copo no senju que saiu se debatendo pelos móveis da sala



Madara convidou hashirama para se sentar e lhe ofereceu um chá. Quando se digiriu a cozinha começou a sentir-se mal, mas disfarçou sempre puxando assunto para que hashirama não pudesse notar. A voz de matraca desgovernada de hashirama ia se distanciando de seus ouvidos e ficando cada vez mais baixa. Parou por um momento e respirou fundo para tentar deter aquilo que estava sentindo.
Acendeu o fogão e colocou um bule com água para ferver, se abaixou para pegar dois kobatis (copinhos para chá verde) no balcão, quando levantou a cabeça sentiu uma forte pressão nos olhos que o fez bambear.


— MADARA!!!!!!!!!!!!!!! – Hashirama correu para segurar madara e o impedir de cair.



Assim que tomou o uchiha em seus braços e o virou para ver o seu rosto, se deparou com uma pálidez assustadora. Ele estava suando frio e reclamava de fortes dores na cabeça.
Desligou o fogo e apanhou uma toalhinha para umidecer com água quente, dobrou-a, esperou um instante e pôs sobre a testa do uchiha.


— Madara, fala comigo, vai! – hashirama estava se desesperando com a situação.



Aquela ativada subitânea do sharingan e o susto abalou madara. Sob os cuidados do seu senju o uchiha acabou adormecendo, o que fez muito bem pra ele repor sua energia. Hashirama não saiu um minuto do lado dele, lutava para se manter acordado para não desviar a atenção de madara, sentado numa cadeira no canto do quarto o observava dormir.
Isso só aconteceu por sua culpa, sabia que seria injusto de sua parte ir embora e deixar madara sozinho.



— Ha-Hashirama?


— Madara!


— Aiii, minha cabeça doi. – colocou suas mãos sobre a testa como se tivesse segurando a dor.


— Ei, deita. – hashirama pôs sua mão sobre os ombros de madara para impedi-lo de levantar.


— V-você não deveria estar em casa?


— Por minha culpa você está assim, não poderia ir e te deixar aqui.



Ele está aqui desde aquela hora? Já vai amanhecer e ele nem sequer dormiu. Pela cara de abatido, deve estar cansado.


— Venha, deite-se aqui. – madara puxou hashirama pelo punho e se ajeitou para dar um lugar de sua cama para o senju.



Hashirama não questionou e atendeu à ordem do uchiha se deitando imediatamente.
Confuso, de fato.
Madara sendo madara nunca o diria para dormir com ele, NA MESMA CAMA.
Estranho, mas pelo seu cansaço cedeu ao pedido.


— Se você tentar alguma graçinha, eu te tempero de porrada, ouviu hashirama? – deitaram de costas um pro outro e dormiram



Já de manhã o sol chegou invandindo o quarto de madara, acordou se sentindo um ovo sendo frito numa frigideira de tão quente que estava a cama. Dormiu tanto que havia se esquecido que o hashirama realmente esteve lá na noite passada e tratou como um simples sonho.
Mas havia algo em volta de seu corpo que o impedia de levantar e não era a preguiça de todas as manhãs montada em suas costas.



— Quê?... MAS QUE.... HASHIRAMA!!!!! QUE CACETE VOCÊ TA FAZENDO AQUI NA MINHA CAMA?...


— AaAaAaAHhhHH, COMO ASSIM O QUE EU TÔ FAZENDO AQUI? EU TAVA CUIDANDO DE VOCÊ NÉ SEU IDIOTA. – rebateu o senju


— VOCÊ TA VENDO ALGUÉM DOENTE AQUI?


— EU TO VENDO UM ESQUIZOFRÊNICO NA MINHA FRENTE. VOCÊ ESQUECEU DO QUE ACONTECEU?


— Como ass...– de tanto disparar palavras igual uma matraca, madara se engasgou com a própria saliva e começou a tossir.


Como assim o que aconteceu? Eu não me lem.... AAAAAAAAAAAAAAAAAH...



— VOCÊ... INVADIU...MINHA... CASA... SEU SAFADO! – disse madara estapeando hashirama


—PARA... DE... ME BATEEEEEEER... – hashirama segurou firme os braços de madara o forçando a parar.



Óbvio que madara estava dando um mortal triplo carpardo e gritinhos internos com aquela encarada clássica de hashirama, que trouxe novamente aquele semblante sério do dia que ele o arrastou para fora do campo de batalha.
Cada movimento que os olhos do senju dava, fazia madara engolir seco.
Estava nervoso com o clima que ia ficando tenso entre eles.



— T-tô com fome. Vamos levantar? – perguntou madara desviando a atenção de hashirama que estava prestes a beijá-lo


— Ah, sim! – concordou sorrindo — Posso... usar sua cozinha?


— Pode, (aqui você pode tudo meu filho KKKK)



Hashirama saiu do quarto e foi direto pra cozinha como se fosse íntimo daquele ambiente. Madara levantou e o observava sério da porta do quarto. Parecia confortável, ele fica tão lindinho cozinhando que madara até desistiu de querer matá-lo com uma frigideirada pelo ocorrido da madrugada.
O uchiha se aproximou e apanhou os ingredientes para fazer um chá, hashirama fazia inari's para madara, o que deixou ele ainda mais feliz, ele ama tofu. Perto um do outro, o clima se mantinha calmo.
Tão fofos, que nem parece que se juravam de morte.



Madara observava hashirama atento a cada movimento dele, ele era incrivelmente habilidoso na cozinha.


— Uaaau, você é tão bom com as mãos! – exclamou madara olhando fixo para o que o senju fazia.


— Posso te mostrar que não é só selo e tofu que eu sei fazer?. – Hashirama sorriu com malícia para o uchiha.


— AAAAAAH HASHIRAMA PELO AMOR DE DEUS, ME ERRA.


— KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK



O fato de hashirama estar lá o deixava confortável, estavam seguros em casa e ninguém os veria se caso o senju surtasse e enfiasse a língua na garganta de madara, que mal poderia acontecê-los ali?
Bem, o mal era a vontade do fogo que emanava em hashirama e não era no peito. Ele mantinha-se inquieto com madara ao seu lado, mal continha o extremo desejo de beijá-lo até esgotar toda sua energia vital.


Chá pronto e tofu sobre a mesa, o café da manhã estava completo.
Hora do rango!


— ITADAKIMASU!!!!!!!! – cantarolou madara fazendo uma dancinha feliz


Madara deixou hashirama boquiaberto com a maneira que devorava os tofu's. Parece que nunca tinha visto comida na vida, mas toda aquela euforia não era por estar comendo sua comida favorita, era por estar comendo sua comida favorita feita pelo hashirama.


Hashirama continuava olhando pra ele expressivamente assustado com um tofu na mão.


— Que bocão... ai cabe todas as 9 caldas da kurama e mais uma... KKKKK.


— DA PRA PARAR HASHIRAMA????????


—Desculpaaaaa KKKKKKKKKKKKKKKK


Ok... olha onde eu cheguei... eu tô todo mole admirando ele comer... Desce rikudou, desce e mete uma bicuda na minha boca pra ver se eu acordo.
Meu deus ele é tão lindo, tudo nele é lindo, tudo nele é maravilhoso, tudo cai tão bem nele.
AAAAAAAAAH, o que ta acontecendo comigo pra eu pensar desse jeito?
Não... essa "paixão" não pode ir tão além.
Foi só umas "bitoquinhas" e chega.
Desperta Madara, desperta.



—Itadakimasu!!!! – hashirama agradeceu a refeição sorrindo para madara.


O uchiha deitou-se em seu sofá para descansar e de lá trocava olhares com o senju, ele não podia notar mas aquilo o deixou delicadamente corado. Seu rosto pálido se coloria com um tom vermelho suave quando hashirama o olhava e sorria. Incrível como só ele sabia domar sem nenhum esforço físico essa fera.


— Ei, fecha os olhos! – pediu ao uchiha educamente.


— Pra quê?


— FECHA!


— Não fecho!


— Então eu fecho pra você. – hashirama pegou sua bandana que havia deixado ontem a noite encima do sofá e brigou com madara para vendar seus olhos.



Madara cedeu finalmente e deixou vendar seus olhos, corre pra ver se está chovendo shuriken's, porque é um milagre ele obedecer algo que hashirama impõe insistentemente. Enquanto estava ali com os olhos fechados sentiu o corpo de hashirama se acomodar no seu. Pensou em apartar a ação do senju mas desistiu quando os labios quentes de hashirama encostou nos seus. A cada segundo os beijos apaixonados e fofinhos iam se tornando intensos, é essa a tal da vontade do fogo que emana no hashirama?



Eu fiz um draminha de leve mas quem que eu tô tentando enganar? Meu Ashura do céu, isso aqui tá muito bom. O gosto do beijo dele se mistura com seu cheiro maravilhosamente gostoso e torna tudo mais agradável.
A vontade é de devorá-lo numa só bocada, mas não posso ir com muita sede ao pote. O clã uchiha que me perdoe, mas eu vou manter essa trégua até o último dia da minha vida.




Se afastaram por um pequeno instante e trocavam mordiscadas nos lábios, Madara distribuía selinhos em Hashirama enquanto ele sorria. Eles estavam tão ofegantes como se tivessem correndo à 3 dias sem parar.
O clima esquentou quando madara o abraçou e o beijou com mais vontade, hashirama estava tentando manter o controle mas a doçura dos beijos inflamáveis de madara o desgovernava e sua meta de se manter controlado ia por água abaixo.



— Deixa eu olhar nos seus olhos! – arrancou sua bandana do rosto de madara e parou para admirar aquele rostinho envergonhado e vermelho que sorria pra ele.


Rebateu os sorrisos provocativos com leves mordidas e chupões no pescoço de Madara, que por incrível que pareça não se preocupou com as marcas que ficariam. Percebendo a animação que surgia em Madara, ia apartando aos poucos suas ações simplesmente por sua mente já estar bem além de alguns simples beijos.


— Preciso ir agora... Tobirama... deve estar... preocupado por... eu não ter aparecido em casa. – disse pausadamente em cada beijo que dava.


— Mesmo não estando presente esse infeliz insiste em acabar com minha alegria, ô inferno.



Expressivamente triste, madara ficou sentado de braços cruzados olhando hashirama vestir o restante de seu manto. Como sempre birrento fazia biquinho para demonstrar sua insatisfação com a ida do senju.



— Me seduz, me deixa vulnerável e agora vai embora? É pecado temperar e não comer, sabia Hashirama? Se chama desperdício, não é todo dia que você tem essa sorte. Eu sou um banquete ok. Ingrato!


— Pensei que havia dito que não poderiamos nos agarrar na vila. – zombou enquanto lutava pra pôr as sandálias.


— AAAAAH, MAS VOCÊ NÃO PENSOU NISSO QUANDO TAVA ENCIMA DE MIM. – disse madara num tom de voz alterado.


— Me leve até a porta.


— Você ja sabe onde fica, é aquela ali ó que você arrombou. Ali ó, achei que já estavam íntimos. – apontou para a porta e virou o rosto fazendo outro biquinho.


— KKKKK vem logo, dramático. – levantou madara no colo e o carregou até a porta



Já na porta os dois pararam por um instante e se encaravam misturando sorrisos tímidos com carinhos fofos. Depois daquela pegação toda no sofá estava difícil se despedirem um do outro. Era a primeira vez em toda a história de porradaria que eles trocavam carinhos fofinhos. Era a situação mais "iti malia" da história de Konohagakure.



— Nunca mais fuja de mim, certo? Eu vou voltar pra terminar de comer o "meu banquete"... Meu "amigo". – despediu-se deixando para trás madara envergonhado...



Eu ainda estou tentando fazer o download do que acabou de acontecer, calma que o processador é lento e a conexão é demais pro meu HD.
Isso realmente rolou ou eu tô viajando no molho shoyo? Minha porta está no lugar mas minha cabeça não. Eu perdi o juízo de vez, eu estou indo contra as minhas próprias leis. Prometi que não deixaria isso passar daquele beijo, por mais que meu peito gritasse o nome dele.
Pela primeira vez na história me anseio pra vê-lo, mas agora não mais para lutar.

 

Até onde isso vai chegar? 


Notas Finais


Hashirama é mesmo um sem noção, né? De santo só tem a cara. Espero que tenham gostado, obrigada por lerem até aqui.
Até o próximo capítulo. :3 ❤❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...