1. Spirit Fanfics >
  2. O Quarto Massacre Quaternário: Dangerous Mad >
  3. Nova Vitoriosa

História O Quarto Massacre Quaternário: Dangerous Mad - Nova Vitoriosa


Escrita por: NicSchons

Notas do Autor


BOA LEITURA MEUS AMORESSSSSSSSSSS

Edit1: Foto meramente ilustrativa de Madison Mason. Essa eh so pra relembrar vcs do quanto a bicha é LINDA (((((foca nos olhos heterocromático, um verde e um mel)))))
Ai eu amoh

Capítulo 11 - Nova Vitoriosa


Fanfic / Fanfiction O Quarto Massacre Quaternário: Dangerous Mad - Nova Vitoriosa

 

 

PDV NARRADOR

 

A vida é feita de tudo, menos de certezas. A única certeza que temos é a morte. Nada além disso. E Madison Mason não queria morrer. Não podia morrer. Precisava voltar para sua casa, precisava ajudar sua família. Tirá-los da miséria, da pobreza, do sofrimento. Já fazia mais de 24h que ela estava andando ao redor da Arena, caçando o garoto do Distrito 6. Já tinha lutado com ele antes, sabia que ele era forte mas não se comparava com ela no quesito habilidade. Era ela quem estava caçando, e ele quem estava fugindo. Se escondendo. Madison tinha reservado umas duas horas do seu dia para se cuidar, e renovar suas energias. Estava exausta, ferida, destruída. Então montou uma fogueira simples e não chamativa em uma parte isolada da floresta, e parou para descansar. Usou uma das garrafas de água da sua mochila para limpar seu rosto ensanguentado, suas mãos, e os ferimentos dos seus braços. No lado esquerdo, tinha um corte de quase 7 centímetros, aberto pelas unhas pontiagudas de Saffron. Era profundo, e o macacão que Madison usava estava grudando no machucado. A dor era tão lancinante que ela gritou. De frustração. De ódio. Pegou uma das suas facas e rasgou o macacão na altura dos ombros, tranformando-o numa regata. O clima da Arena não era muito frio, de forma que ela não precisaria se preocupar em se manter aquecida. Terminar de rasga-lo ao redor dos ombros e respirou fundo diversas vezes antes de tomar coragem para arrancar a peça de roupa grudada nos seus machucados. Depois, lavou. Usou mais duas garrafas de água para tal. Ainda tinha mais umas 5 para satisfazer a sua sede, então se deu ao luxo de limpar suas feridas da forma correta. Se infeccionassem, ela poderia morrer em poucos minutos. E não estava a fim de dar a vitória tão fácil assim para o garoto do 6.

Depois de limpar seus arranhões, seu nariz, seu rosto e suas mãos, ela abriu a pomada medicinal que Cashmere tinha lhe enviado. Com cuidado, passou nos seus braços, no nariz, e na boca. Sabia que seus ferimentos eram mais graves do que só essa parte externa, mas se pelo menos se conseguisse fazer com que esses cicatrizassem já era algo. Tentou mexer o maxilar, que estava travado, e sentiu uma dor tão forte que quase desmaiou. Estava trincado, ou quebrado. Mesma coisa com alguma parte do seu corpo na altura da barriga. Talvez tivesse fraturado algumas costelas, com os socos de Saffron. Em resumo, precisava ficar quietinha, descansar, esperar que suas feridas mais superficiais sarassem. E depois rezar para conseguir acertar o tributo restante com uma flecha à distância. Se precisasse optar pelo combate corpo a corpo, teria que se preparar.

Depois das duas horas de descanso, Madison resolveu seguir viagem. Juntou suas coisas, apagou a fogueira, e verificou seus ferimentos. O do braço esquerdo não passava de um risco avermelhado, já fechado e suturado. A medicina praticada na Capital era algo extremamente surreal. Madison tinha visto uma vez alguma edição dos Jogos em que a luta final tinha deixado o Vitorioso tão machucado, que ele fora dado como morto. Porém, um dia depois, ele estava desfilando pelo tapete vermelho da Capital como se nada tivesse acontecido. Completamente curado. Nenhum arranhão ou fratura. O mesmo ocorrera com Erik Night, famoso campeão da 95ª Edição. A Arena daquele ano era uma Ilha vulcânica, e na parte final dos Jogos o vulcão entrou em erupção. O Vitorioso tinha conseguido matar o último tributo cravando seu tridente no meio seu peito e lhe jogando diretamente para o mar de lava escaldante. Porém, a lava respingou em si mesmo e ele ficara com queimaduras tão feias que poderia ter morrido. Entretanto, no dia seguinte, lá estava ele andando sob a luz dos holofotes, dos fãs e da imprensa. Curado, sem nenhuma queimadura ou ferimento, tão lindo e poderoso que chegava a doer os olhos. Até mesmo pela televisão. Madison tinha achado tudo isso absurdamente incrível. Todos deveriam ter acesso a esse tipo de medicina. Mas, infelizmente, assim como todo e qualquer outro recurso, os Distritos não eram beneficiados.

- Os Idealizadores têm a consciência de que ninguém mais aguenta de tanta ansiedade, né? Hoje entramos no 5° dia da 99ª Edição dos Jogos Vorazes. É a mais longa que eu já narrei na minha vida _Claudius comentou, revirando-se na cadeira da emissora. Ele e Caesar Flickermann já tinha alternado e trocado de lugares umas 5 vezes, para variar a posição.

- Eu acho que a única mais longa foi a 50ª Edição, também conhecida como Segundo Massacre Quaternário. Infelizmente eu ainda não estava na equipe da Tv Panem, e quem fez a transmissão foi Maude Ivory. Nosso amado apresentador que hoje repousa no coração de Panem.

- Grande Maude Ivory, estrela do nosso país _Claudius concordou, fazendo uma saudação rápida e respeitosa com as mãos.

- O Segundo Massacre Quaternário, que marcou os 50 anos da rebelião ocorrida nos Dias Escuros, enviou o dobro do número de tributos para dentro da Arena. Ao invés de 24, tivemos 48 pessoas. E a Edição toda durou quase sete dias. Uma loucura total _Caesar comentou, relembrando aos telespectadores daquele ano fatídico.

- E o Vitorioso não está mais entre nós hoje em dia. Seu nome era Haymitch Abernathy, do Distrito 12 _Claudius comentou.

- Lembrando que, ano que vem, celebraremos o Quarto Massacre Quaternário, não é mesmo Claudius? Cem anos de Jogos Vorazes. Eu estou animado desde agora, e vai ser histórico. Completamente esplêndido _ele afirmou, com a voz carregada de felicidade. Soltou aquela sua risada característica.

- Atenção. Atenção Panem! Recebi agora que os tributos restantes da 99ª Edição estão se aproximando _o comentarista cortou Caesar, para dar um aviso de extrema importância. Eles estavam acompanhando ao vivo, e na tela surgiu um mapa da Arena. Que mostrava, através do rastreador injetado no braço de cada tributo, exatamente qual sua localização. E, nesse exato momento, Madison Mason estava cruzando a Ilha número três, recentemente inundada pela água da barragem, enquanto o tributo masculino do Distrito 6 vinha na direção contrária.

- Meu Deus do Céu. Preparem os seus corações, que a 99ª Edição está prestes a acabar. Quem será que levará a coroa final? Madison Mason, do Distrito 4, ou Louis Hacsaw, do Distrito 6? _ele fez o suspense, para chamar o telespectador para frente da televisão.

Ao longo dos Distritos, em especial no Distrito 6, as pessoas se aprumavam nas praças públicas. Em frente aos telões instalados. Há muitos anos o Distrito 6 não chegava entre os dois últimos tributos restantes. Eles estavam ansiosos, principalmente a sua família. Louis vivia somente com sua mãe e seu irmão mais velho. Os dois sabiam que ele iria enfrentar aquela garota pela qual todos estavam torcendo. Aquela que tinha tirado a maior nota no treinamento, e acabara de assassinar violentamente duas Carreiristas treinadas. Porém, favoritismo não ganha nada. Torcida e apoio ajudam a sobreviver, mas não a matar. E Louis poderia sim superar todas as expectativas, e voltar para casa. Sua mãe abraçou seu irmão, enquanto deixava as lágrimas escorrer pelo rosto. No telão, dois pontinhos brancos, indicando a posição de Madison Mason, e de Louis, se aproximavam pela floresta. Os dois ainda não sabiam que estavam próximos um ao outro. Menos de 3km lhes separava.

No Distrito 4, a população vibrava por Madison. E sua família continuava recolhida na sala de madeira da casinha suburbana. Maysa e Ethan não tinham abandonado Madison por nenhum momento. Sofreram junto com ela, se surpreenderam junto com ela. Ethan ficara indignado com a garota do Distrito 1, quando ela juntara uma pedra para bater no rosto de Madison. Nunca sentira tanta dor assim, pela filha. Queria gritar de tanta frustração, por não poder fazer nada para lhe ajudar. Para lhe consolar. Mas Madison tinha conseguido se defender, e agora estava somente um passo da coroa final.

- Ela vai conseguir, May. Eu tenho certeza que ela vai conseguir, vai voltar pra nós _ele tinha dito para sua mulher que estava em seus braços, fraca de tanto chorar nos últimos 5 dias. Parecia ter envelhecido uns 10 anos, de tão magra e abatida. As meninas, Olivia e Sarah, acompanhavam o máximo que conseguiam. A matança e o sangue as vezes eram demais para Olivia, de apenas 13 anos. E Maysa fazia ela ir para o seu quarto. Já Sarah tinha fugido para andar pela cidade diversas vezes, pensando sozinha, sofrendo a sua maneira. Porém, agora, estavam todos juntos. Abraçados em frente à televisão, de joelhos no chão. Eram os últimos momentos da 99ª Edição dos Jogos, e eles deviam a ela toda boa energia e torcida do mundo.

-Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no... _Maysa Mason fechou os olhos e começou a rezar pela alma e pela vida de sua filha.

 

 

***

 

 

Madison segurava seu arco em punho, engatilhado. Estava a ponto de terminar uma volta completa na Arena. Já tinha andado por toda ela, somando provavelmente mais de 10km de distância. Ou o garoto do Distrito 6 estava logo a sua frente, ou estava lhe seguindo. Mas a segunda opção era menos provável. Madison teria percebido algum rastro, algum barulho. Ela andava fazendo o menos de ruído possível. Cuidava onde pisava, para não pegar um galho seco e o estalo lhe entregar. Como se seu corpo estivesse lhe avisando que o perigo se aproximava, seus pelos do braço se arrepiaram. Um calafrio. Madison era uma pessoa muito intuitiva, e sempre confiava em suas sensações. Lembrou-se da dia que ela tivera a sensação, ainda na floresta do Distrito 4, de que um pacificador iria atravessar a cerca para conferir se estava tudo certo por lá. Se lhe achassem, ela poderia ser executada em praça pública. Ninguém pode atravessar a cerca, e muito menos utilizar alguma arma. Seja ela branca ou de fogo. Então ela confiara nos seus instintos e voltara para casa antes do previsto. Dito e feito. Alguns pacificadores tinham varrido a área por causa de uma denúncia anônima que moradores estavam atravessando a cerca. Ela teria morrido naquele dia, se não fosse seu senso de sobrevivência aguçado. E agora estava na mesma situação. Ergueu seu arco, apontando para a floresta a sua frente. Sentiu o peso daquele momento. Provavelmente o país inteiro observava seus movimentos, seu passos. Varreu os olhos pela área extensa a sua frente, e apurou os ouvidos. Não ouvia nada além do canto dos pássaros, das cigarras, da água que ainda escorria pela cachoeira. Avançou mais uns 50 metros, e se escondeu atrás de uma árvore grande. Ficou ali por mais alguns minutos, até que finalmente ouviu algo. O estalar da madeira no chão. Ele estava por ali. Estava próximo dela. Os níveis de adrenalina subiram novamente no seu sangue, seu coração acelerou, e a temperatura do corpo subiu. Estava nervosa. Não poderia vacilar agora. Tinha que ir pra casa. Abaixou-se e pegou uma pedra que estava próxima do seu pé. Iria jogá-la para uma direção a oeste, para tentar enganá-lo. Para fazer ele revelar sua posição.

Funcionou. No instante seguinte que ela jogou a pedra, uma faca voou naquela direção. Merda. Ele tinha boa pontaria. Madison apenas torceu que ele estivesse com poucas facas para jogar. Assim ela ficaria em vantagem, pois ainda tinha mais de 50 flechas na aljava de couro. A adaga viera da direção noroeste, era onde ela deveria mirar. Deixou seu corpo escorregar de trás da árvore, e atirou na direção dele. Sabia que estava revelando seu posto, mas não tinha mais como esconder. Precisava ataca-lo antes que ele se aproximasse mais. Ela não o atingiu, mas conseguiu ver sua posição exata. Ele estava entre duas árvores, há menos de 30 metros dela. Tinha um curativo na cabeça, um pedaço do macacão que ele tinha enrolado para diminuir algum sangramento provavelmente. Isso mostrava que ele era esperto, no mínimo engenhoso, astuto. Por isso estava vivo até agora. Sabia sobreviver na selva. E, pelo visto, também sabia atirar facas. Ele jogou mais uma na direção de Madison, que desviou voltando para a segurança do tronco da árvore. Merda. Engatilhou rapidamente mais uma flecha, e ergueu seu arco na direção dele.

Nesse exato momento, ambos estavam em posição de igual para igual. Dependendo somente de uma coisa: sua mira. Sua sorte. E foi assim que os dois caíram. Madison acertou uma flecha que atravessou perfeitamente a coxa direita dele, e ele jogou uma faca que cravou-se profundamente no braço esquerdo dela. Ela deu um grito, e sua visão embaçou. Forçou-se a ficar acordada. Não podia desmaiar agora, por mais que sua dor fosse monumental. Ela caiu com um joelho no chão, levando a mão ao braço esquerdo. Achou estranho que a faca estava cravada no seu bíceps, mas o que doía era o seu antebraço. Do cotovelo pra baixo. Com os poucos conhecimentos de anatomia e biologia que tinha, imaginou que a faca deveria ter atravessado algum nervo importante, comprometendo seu movimento todo. Poderia perder o braço. Tentou mexer a mão. Não conseguiu. Merda. Merda. Merda. Sentiu as lágrimas escorrerem pelo rosto, e cuspiu um pouco de sangue. Iria desmaiar. Sabia que ia. E então perdeu a noção do tempo.

No Distrito 4, o tempo pareceu parar. Como se uma nuvem de tensão e preocupação circundassem o ar, fazendo todos se calarem. As milhares de pessoas, na praça principal da cidade, viram Madison Mason perder os sentidos. Sentada atrás de uma árvore, ela recostou a cabeça para trás, e o corpo murchou. E então ela fechou os olhos. Ninguém soube se estava morta, o que tinha acontecido. Nenhum canhão soou. Nem do seu lado, e nem do lado do garoto do Distrito 6 que estava deitado no chão. Ele não estava desmaiado, mas parecia prestes a morrer, de tanto sangue que jorrava da sua perna. Era isso então? Os dois iriam simplesmente morrer? De exaustão? De perda de sangue? Na casa dos Mason, Maysa, a matriarca da família, chorava desesperada. Soluçava.

- NÃO _Sarah Mason gritou, assustando-se com sua própria reação. Lágrimas rolaram automaticamente pelo seu rosto.

- Por favor, Madison. Acorda, por favor. Não faz isso _Maysa chorava e gritava desesperadamente, assustando mais ainda suas filhas mais novas. Sarah tremia convulsivamente, e Olivia parecia um bichinho assustado. Chorava no colo do pai, que tapava seus olhos e segurava sua cabeça fortemente de encontro ao seu peito.

 

***

 

Como se pudesse ouvir e sentir o desespero da sua família, Madison recobrou a consciência de supetão. Quando abriu os olhos, sobressaltou-se. Tinha apagado. Meu deus? Como é que ainda estava viva? Onde será que o garoto estava? Porque não tinha ido atrás dela? Madison tentou se levantar. Verificou seu relógio que estava preso ao braço sem movimento. Eram 15h44 da tarde. Ela não tinha visto as horas antes, então não soube dizer se tinha ficado apagada por segundos, minutos. Ou horas. A única coisa que sabia era que um verdadeiro milagre tinha acontecido. Só poderia ser um sinal. De Deus, ou de quem quer que fosse. Ela espiou pelo lado da árvore, e não viu nada e nem ninguém. Apenas mato, da floresta. Tentou mexer sua mão novamente. Conseguiu, mas ainda sentia muita dor. E então, ouviu um barulho. O garoto ainda estava lá. Escondido, mas estava lá.

Estava na hora de acabar com isso. Não aguentava mais.

Madison, num ato extremamente desesperado e enraivecido, arrancou a faca que estava cravada no seu braço. A dor não foi tão forte quanto antes. Era como se seu braço estivesse adormecido. Inerte. Ela saiu de trás da árvore, sem medo de ser atingida novamente, e caminhou em direção onde sabia que o garoto estava. Ela tinha o acertado com uma flecha, o que significava que ele estava tão ferido quanto ela. A única coisa que ela precisava ser é mais resistente. Mais insistente. Ele percebeu que ela estava se movimentando e vindo na sua direção, e jogou sua última faca na sua direção. Madison desviou, e deixou um olhar homicida atravessar a sua expressão. Estava com raiva. Com ódio. Louis levantou-se quando viu que a garota estava vindo na sua direção, e tentou correr. Estava com uma perna inutilizada praticamente, e fraco pois tinha perdido muito sangue. Mas correu. Madison não o caçou. Não precisava. Ela não tinha treinado anos de arremesso de facas na floresta do Distrito 4 à toa. Não tinha tirado 11 como nota de treinamento à toa. Não era Madison Mason à toa. Ficou parada enquanto o garoto se afastava, e apontou sua faca na direção dele. Alguém sem experiência não teria entendido o que ela estava fazendo. Porque apontava para ele?

A resposta veio em seguida. Madison levantou o braço erguido, e o desceu com uma velocidade impressionante. Com uma habilidade profissional. Com uma beleza estonteante. A faca voou da sua mão com tanta rapidez que nem foi possível acompanhar direito pelos telões. Ou por uma televisão normal. Num segundo estava na mão de Madison, e no outro estava cravada perfeitamente nas costas do tributo masculino do Distrito 6. O último tributo. O vice-campeão. O quase vencedor. Madison esperara tanto por aquele momento que, quando chegou, ela não se deu conta do que estava acontecendo. Apenas andou na direção do corpo moribundo do garoto, e parou ao seu lado. Ele arfava de dor, e sua cara estava coberta de terra. A boca sangrava, assim como a sua. Ele tinha sido guerreiro. Tinha conseguido chegar até ali. Era mais uma vítima da Capital. Dos Jogos. Do sistema. Madison sabia disso. Mas, mesmo assim, quando ele lhe pediu misericórdia, ela negou. Por Duncan. Que ele tivesse uma morte dolorosa e lenta, assim como fizera seu amigo ter.

- Por favor _ele repetiu, cuspindo mais um pouco de sangue. Os olhos estavam prestes a se fechar.

- Me desculpa _foi tudo o que ela conseguiu dizer. Ela já não era mais a mesma de antes para confortá-lo. Em algum outro momento poderia até ter lhe cantado uma bonita canção, para que sua passagem fosse mais tranquila. Mas, de novo, ela já não era mais assim. Essa parte sua fora arrancada, e morrera junto com o soar do último canhão. O soar do vigésimo terceiro canhão. Madison viu o corpo de Louis murchar. E os olhos se fecharam.

 

Bum...

 

Madison olhou para si mesma. Para seu braço esquerdo. Em câmera lenta. Como se estivesse em transe. Nunca tinha visto tanto sangue jorrar assim. Era como se fosse uma cachoeira vermelha. Sua visão tornou-se turva. E pontos brancos apareceram ao longe. E vermelhos. E amarelos. Madison os encarou. Eram lindos, florescentes, transmitiam paz. Quis tocá-los. Eles foram crescendo. Crescendo.

 

- Senhoras e senhores _uma voz metálica e animada soou, ecoando por toda a Arena.

 

Os pontos coloridos continuaram aumentando, até que cobriram toda a sua visão, e a floresta sumiu. Madison perdeu as forças, e caiu. Desmaiou por cima do cadáver de Louis Hacsaw.

 

- Eu tenho a honra de lhes apresentar a 99ª Vitoriosa dos Jogos Vorazes: Madison Mason.

 


Notas Finais


AMORES,
Comentem pra me dizer se vcs estão gostando????? Oq acharam desse ep?????
Continuo a escrever????


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...