História O que a noite esconde (markhyuck) - Bônus

As luzes jaziam apagadas enquanto o canadense se concentrava em subir pelo parapeito até a sacada do quarto alheio. 

—Donghyuck! —Chamou baixinho, batendo algumas vezes no vidro; a cortina o impossibilitava de ver dentro do cômodo, mas assim que ela fora aberta o rosto espantado do mais novo pôde ser visto.

—‘Tá fazendo o que aqui, Mark? —falou Donghyuck, enquanto puxava o canadense, que carregava um sorriso enorme no rosto, para dentro do quarto.

—Eu consegui, Hyuck, vamos para Califórnia daqui dois meses! 

Mark e Donghyuck construíram uma relação sólida, escondida, mas baseada em confiança e amor. A loucura também era uma das principais características que definiam essa casal; por isso, sem planos muito sólidos, fugiriam para a Califórnia juntos, onde poderiam se amar incondicionalmente sem sofrer a pressão gigantesca que aquela comunidadezinha cristã exercia sobre eles.

Em qualquer lugar que você vá
Rodear o universo
Eu estarei lá, estarei lá
Onde quer que você vá

Os olhares eram cúmplices e carregavam um quê de liberdade, as respirações se completavam, as bocas estavam perto uma da outra ao que os olhos se mantinham presos. Mark deixaria tudo para trás se tivesse apenas uma chance de ser verdadeiramente feliz ao lado de Donghyuck; desistiria das promessas divinas feitas pelo avô se pudesse,ao menos uma vez, sair com seu amado sem ser julgado.

Entendendo a complexidade do amor leve que carregavam nos olhares, juntaram as bocas num beijo urgente, como se não se vissem há meses. Mark beijava Haechan com carinho, a mão de veias proeminentes apertavam a cinturinha fina do mais novo, puxando-o para mais perto até as pernas do canadense estarem entre as do coreano, causando uma fricção gostosa e uma junção de troncos.

—Amor...—A palavra acalenta os ouvidos de Mark assim que saltam dos lábios molhados de Donghyuck, a vozinha carregada de súplica fazia com que o coração do mais velho pulasse no peito. —Eu te amo.

E o mais velho não esperou mais nenhum segundo para poder juntar as bocas novamente, dessa vez mais forte, mais gostoso e íntimo. As mãos delicadas e macias de Haechan agarravam os cabelos da nuca do outro, empurrando a cabeça para mais perto, as línguas molhadas se entrelaçavam de forma quente.

Mark empurrou Donghyuck até que este estivesse deitado na cama de lençóis claros e ele sob o corpo amorenado. A luz da lua invadia pelas cortinas abertas fazendo o corpo do mais novo se tornar ainda mais bonito. Mark o amava com todas as forças, o admirava com os olhos e com a boca, já que essa fazia um caminho molhado pelo pescoço alheio. 

Donghyuck tombou a cabeça para trás e fechou os olhos, agarrando os ombros de Mark quando sentiu uma chupada ser deixada ali.

—Ah...—O gemido baixo do mais novo fez Mark cravar as unhas nas coxas grossas cobertas pelo tecido fino do short.

—Me deixa te foder gostosinho, amor? —A voz rouca e pesada do canadense fazia Donghyuck se sentir nas nuvens.

Eram intensos em todos os momentos, olhavam com intensidade, tocavam um ao outro com intensidade, e Donghyuck se sentia quente com isso. 

Eu não me importo
Onde quer que você tenha estado
Porque agora você está comigo
Flutuando pela noite

A camisa de algodão passou pelos braços de Donghyuck ao mesmo tempo em que Mark retirava a sua; o short fino foi arrancado com pressa e a calça de Mark causava incômodo no pau rígido, por isso fora tirada pelas mãos delicadas do mais novo.

Haechan passava a boca da clavícula proeminente de Mark até alcançar o mamilo duro, rodeando-o com a língua quente. Mark agarrou os cabelos alheios e tombou a cabeça para trás. Donghyuck tinha uma boquinha deliciosa que fazia estrago por onde passava.

Os lábios vermelhos continuaram até a cueca branca, onde o pau duro feito pedra de Mark era muito bem marcado. Retirada a peça, Donghyuck não demorou em passar a língua lentamente da base até a cabeça vermelha e inchada.

—Ah...Amor, por favor! —Com o pedido simples de Mark, Donghyuck enfiou o pau alheio na boca, chupando com força e fazendo Mark suspirar entre dentes e puxar os cabelos escuros do outro. —Porra, a sua boca é uma delícia, ah!

Haechan parou os movimentos para subir até a boca de Mark e lhe beijar afoito, as mãos não encontravam um lugar certo para apertar porque tudo no corpo alheio para delicioso. 

Deitando novamente Donghyuck na cama, Mark jogou as roupas íntimas em algum lugar do quarto, se concentrando em passar as mãos na pele bronzeada de seu amado, enroscando os dedos no pau duro e melecado, bombeando algumas vezes.

—Mark, me fode logo!

Ambos estavam suplicantes, sem muita paciência para preliminares, então Mark colocou a camisinha encontrada na gaveta da cômoda em seu membro.

—Quero que fique de frente pra mim hoje, amor. Vou te foder olhando nos olhos.

Devagar, penetrou o mais novo, sentindo seu pau ser apertado pelo outro, enquanto mantinha os olhos abertos, aproveitando da visão maravilhosa que era ter Donghyuck com os lábios separados, os olhos meio fechados e a testa suada. Ele estava uma bagunça e sempre parecia muito mais lindo daquele jeito.

O movimento de vai e vem começou lento, Mark gostava de meter forte e fundo, devagar, alcançando a prostata de Donghyuck várias vezes no processo, o fazendo controlar os gemidos para que os pais não ouvissem. 

O mais novo mordia os lábios tentando não deixar os sons escaparem, sentindo Mark enroscar os dedos nos seus, fazendo com que suas pernas, automaticamente, enlaçacem o corpo alheio, tendo Mark tão próximo de si que ele poderia ver as lágrima de tesão presas em seus olhos.

—Mark, mais rápido, por favor! 

E o canadense atendeu o pedido, indo rápido e fazendo a cama ranger. Estavam pertos do clímax, tão excitados e necessitados, que só queriam continuar naquela posição. Até que Mark encheu a camisinha com sua porra, e Donghyuck gozou sujando a própria barriga, o membro de Mark sendo apertado pela contração do mais novo.

Suados, sujos e cansados, tomaram um banho rápido e se deitaram na cama do coreano, tendo o mais velho abraçando suas seu corpo pequeno. Ali tiveram, mais uma vez, a certeza de que tudo o que construíram era verdadeiro; ali, mais uma vez, perceberam o quanto se amavam e que nada nem ninguém poderia tirar aquele amor deles.

Parece que estamos dançando
É este o sentimento?
O sentimento de estar apaixonado?

“Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito.”

—Colossenses, 3:14.