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História O que eu faço? - Só se vive uma vez


Escrita por: BaeSun-hee

Notas do Autor


Kkkkkkkk então, li em algum lugar que os melhores garotos para se namorar em Tokyo revengers seria o Draken, o Baji e o Mitsuya, e os piores seriam o Mikey, kazutora e o Smiley kkkkkķlll
Não sei o que comentar sobre isso.

Capítulo 11 - Só se vive uma vez




O fim de semana todo fiquei pensando no que Chifuyu disse.

Sobre eu poder me aproveitar da situação.

O problema é que eu ainda não entendi a situação.

Eu não sei o que pensar e nem como agir em relação à isso.

Ninguém nunca se aproximou ou quis qualquer interesse sobre mim, seja mulher e muito menos homen.

Eu até poderia dizer que sou um virgem intacto, tirando o fato de um selinho que Hinata havia me dado ainda no fundamental.

E agora, do nada, como em um passe de magia maligna, dois caras que nunca tive contato na vida dizem gostar de mim. Tirando também o fato de que são deliquentes e fazem parte de uma gangue.

Eu simplesmente ainda não entendi.

Eu joguei na loteria do inferno?

Quando penso neles, imediatamente um enorme outdoor de luz colorida neon com fogos de artifício escrito "perigo" explode na minha mente. 99% do meu consciente diz que não, isso não é uma boa ideia, ainda pelo o que eles me fizeram passar.

.

.

.

Mas ainda tem aquele 1%.

O 1% da gentileza que sutilmente demonstraram.

Sempre acabo pensando mais no Draken.

Ele me segurou na escada, foi o primeiro a notar que eu estava mal e me carregou no colo, e pelo visto fez respiração boca a boca.

Então não sou tão virgem assim.

Ele foi o mais gentil, diferenciando toda a aparência dele, que claramente não é gentil.

Agora, o Mikey...

Não tenho o que pensar sobre ele.

Ele só demonstrou ser o mais sem vergonha e sincero de uma forma esquisita. Normalmente eu consigo ler um pouco as pessoas, mas ele... simplesmente não consigo lê-lo, ou talvez só seja porquê mal o conheço mesmo. É, com certeza é por causa disso.

Aí novamente penso em recusar.

E então vem o que Chifuyu repetiu umas três vezes.

"Só se vive uma vez, deixa de ser besta"

Servir de aprendizado.

E se eles não quiserem mais nada quando souberem da minha falta de experiência?

Eles parecem tão confiantes. O que vão pensar de mim quando verem o quão inseguro em relação à tudo eu sou?

É desinteressante.

Não é diversão o que eles estão procurando?

Que seja.

Enfio ainda mais meu rosto no travesseiro. Esses pensamentos só serviram para me deprimir.

O sentimento de ser descartável me queimando.

O que eu tenho de especial?

Sinceramente... eu vou surtar.

Isso fica rodando e rodando e rodando.

Não chego a conclusão nenhuma.

Meu quarto está no total escuro, já é o fim do domingo, também não tem nenhuma estrela no céu, nem lua, só nuvens cinzas. Totalmente escuro.

É nesses momentos que percebo minha solidão.



[...]


Segunda de manhã.

Quero me jogar de um arranha-céu.

O dia tá nublado e levemente frio, perfeito pra se dormir. Mas é segunda-feira.

Segunda-feira.

Fodendo segunda-feira.

Praticamente me arrasto nos corredores e Chifuyu está estranhamente quieto. Que estranho, normalmente é ele que sempre reclama da segunda.

E...

Tem essa gola levantada dele, que ele nunca deixa assim.

Chifuyu...

– Tá me olhando assim por quê?

Ele tá meio vermelho.

Talvez se fosse outra pessoa eu sequer notaria algo assim.

– Cara, é sério, tem algo no meu rosto? – Ele toca a bochecha.

Chifuyu...

Me aproximo dele, ele se afasta.

– Takemichi, é sério, o que foi?

Me aproximo mais e mais, ele se afasta.

– Você tá me assustando, eu vou te empurrar denovo.

Rapidamente levo minha mão até a gola da camisa, abaixando e vendo a enorme mancha de provavelmente algum bicho.

Bicho homem.

Ele fica completamente vermelho e bate na minha mão.

E o que eu faço?

– Pare de rir!

Puta que me pariu.

Sinto todo o peso do meu corpo ir embora.

– Tão olhando pra gente, para de ser esquisito!

Gargalho ainda mais.

Ele parece uma pimentinha.

– Não te conheço. – E sai do corredor segurando o pescoço.

Ainda estou rindo no corredor.


[...]


– O sol não está te queimando?

– O quê?

– O sol, não está te queimando?

– Como assim? por que me queimaria?

– Um vampiro te mordeu, achei que era assim que funcionava.

Ele me olha totalmente apático.

Silêncio.

– Na saída da escola eu te pego. – Fala sussurrando.

– Quem foi pego foi você.

– Takemichi.

– Dos mesmos criadores de meu namorado é um zombie, vem aí, meu namorado é um vampiro.

Recebi um chute muito forte na perna, que acabei esbarrando na mesa e a arrastando, fazendo um barulho do caralho na sala.

Eu quero muito rir, meu Deus do céu.

– Vocês dois, não querem compartilhar a conversa? – O professor mais velho da escola pergunta irritado.

– Nos desculpe, foi sem querer. – Respondo o mais suave possível.

Ele resmunga e se vira. Ainda recebo os olhares de alguns alunos quando me volto para o Matsuno. Fingindo estar concentrado.

Cutuco seu pé embaixo da mesa, ele me mostra o dedo do meio atrás do livro.

Chifuyu...


[...]

 

 – Tô esperando.

– Esperando o quê, porra?

– Você me contar.

– Se você continuar nesse chove e não molha, de verdade, vou te jogar daqui de cima.

Estamos sentados encostados na grade do terraço. O vento frio estava mais forte, consequentemente iria chover, e consequentemente eu não tinha um guarda-chuva.

– O que você fez esse fim de semana? – Pergunto de uma vez.

Silêncio.

Porra, pra quê tanto silêncio?

– Eu perdi o cabaço.

Cuspo todo o refrigerante que bebia, melei todo o chão. Ele começa a rir.

– Caralho, parceiro.

.

.

.

– Caralho. – Repito.

– É brincadeira, Takemichi.

– Ué, pode ser verdade também.

– Não fomos tão longe, não pela minha parte.

– E cadê aquele Chifuyu que tava se cagando de medo?

– Morreu na primeira troca de saliva.

Faço uma cara de nojo.

– Uh, ele é meio agressivo.

Ele sorri.

– Quer ver minha barriga?

– Não, obrigado. – Nego rapidamente. Ele ri e acabo rindo também.

– Foi bom pelo menos?

– Bom é uma palavra infame.

– Como é?

– Como é o que?

– Beijar.

– Não, você não me fez essa pergunta.

– O que foi?

– Beija, aí você vai saber, tem dois candidatos.

Bufo.

Encosto minha cabeça na grade e Fuyu faz o mesmo.

– Já pensou no que eu disse?

Mais do que deveria.

– Sim.

– Eai?


Olho para o céu e sinto uma gota de água  na minha testa. Chuva.



[...]



Mas que merda!

– O céu tá caindo por acaso? – O Matsuno pergunta ao abrir seu guarda-chuva na saída do colégio.

– Parece que sim.

Vários alunos saem como pontos coloridos no meio do cinza da praticamente tempestade.

– Você não vem comigo? – Ele pergunta ao perceber que não estava ao seu lado dividindo o guarda-chuva.

Pondero.

– Pode ir sem mim.

Ele franze as sombracelhas.

– Tem certeza? você vai ficar podre de gripado se pegar esse temporal. – Ele até falava mais alto pelo barulho da água no chão.

– Tenho, pode ir. – Ainda me olha desconfiado, mas ao ver algo atrás de mim ele sorri de lado e parece entender.

– Ok, então boa sorte, vai prescisar.

Vejo seu guarda-chuva azul se juntar aos outros.

Respiro fundo.

Não quero pensar nisso.

Ouço passos atrás de mim.

– Takemicchi. – Aquela voz.

 Viro para trás.

– Mikey-kun. – Tento sorrir.

– Você não ia com aquele seu amigo? 

– Oh, não, ele tem outra coisa para fazer. – Tento soar calmo.

Ele se aproxima.

– E o que vai fazer em relação à chuva?

Aperto minha bolsa nos braços.

– Vou ter que esperar passar.

– Quer ir comigo? eu te deixo em casa. – Bingo!

– Tem certeza? você não tem outras coisas pra fazer? nossas casas podem ser longe.

– Onde é sua casa? – Draken chega do nada.

Ai, meu Deus!

– Na verdade, ela é bem perto daqui, só que essa chuva vai causar problemas depois. – Por que eu sempre fico nervoso perto deles?

– Então realmente não tem problema, podemos te levar, se quiser. – Mikey fala como uma criança.

Aperto ainda mais minha bolsa.

Só se vive uma vez.

– Ok, então eu aceito, muito obrigado. – Mikey abre um sorriso.

– Ótimo, Kenzinho, você fica com o seu, eu divido com o Takemicchi. – Ele fala rapidamente vindo em minha direção abrindo seu guarda-chuva.

Draken revira os olhos.

– Sinceramente, Mikey.


É, só se vive uma vez.

Bendita seja a adolescência e maldita seja essa desculpa pra fazer merda.




Notas Finais


Gente, eu vou começar a apressar as coisas, sinto que a história está meio se arrastando, vcs estão gostando? Sempre fico com um pé atrás à cada cap. E me desculpem se esse cap foi meio sem graça ou sem tanta coisa, mas queria destacar os sentimentos do Micchi.
Sério, estão realmente gostando?


Obrigada por ter lido!!!!!


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