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História O que o coração quer - O Coração quer o que ele quer


Escrita por: Gsan

Notas do Autor


Olá! Estou aqui mais uma vez ;) Bem, espero que não me matem "Vejam quem é o verdadeiro inimigo" u.u Rsrsrs. Bem, não tenho muito o que falar dessa vez, então:
Boa leitura!

Capítulo 18 - O Coração quer o que ele quer


Fanfic / Fanfiction O que o coração quer - O Coração quer o que ele quer

Sinto-me mais exausta do que normal, mais sonolenta do que normal, completamente desregulada. Iria ao médico em breve, mas agora eu não tinha muito tempo. Em alguns dias, mais precisamente na segunda-feira, seria minha nomeação oficial em documento como dona da empresa Hyuuga's. Não seria muito diferente, já comandava a empresa fazia um bom tempo, mas agora as responsabilidades judiciais, econômicas e comercias seriam passadas e decididas por mim, sem interferência do meu pai, havia finalmente conseguido a confiança que tanto queria.

Nesse momento descia o elevador juntamente a Naruto, o expediente havia acabado e voltávamos para casa. Mas dessa vez ele não voltaria comigo como de costume, a ideia de trabalhar com seu avô perdurava em sua mente e ele queria conversar com o mesmo antes, por isso iria direto para casa.

- Eu vou ligar mais tarde, ok? – Ele diz dando-me um beijo breve.

- Tudo bem. – Digo sem muito ânimo.

- Ei – Ele segura meu rosto fazendo-me olhar para ele. - Você sempre desvia o olhar quando está chateada, sabia?

- Não estou chateada. – Digo em parte mentindo.

- Acha que não conheço minha namorada? – Ele me prensa na parede do elevador e respira no meu ouvido lentamente. -Você disse que me apoiaria, não é mesmo? Eu só estou indo porque você disse que não tinha problema.

- Eu sei. Só não queria ficar tão longe, não agora.

- Kanto é apenas duas horas de metrô daqui. Não é como se fosse sumir.

 Ele teria suas horas de trabalho e depois demoraria duas horas para chegar, não ficaríamos tanto tempo juntos como sempre. No entanto, creio que o pior de tudo é saber que ele está fazendo isso não só por si mesmo, mas para provar para meu pai que pode ser o suficiente para mim. Depois da conversa que os dois tiveram e após eu contar-lhe tudo que ocorreu, ele tinha ficado cada vez mais pensativo.

- Não retiro o que disse, eu te apoio, só não posso deixar de sentir sua falta. – Digo sem tocar no outro assunto.

- Não vai precisar sentir, eu virei dormir todas as noites ao seu lado. – l Ele diz beijando meu pescoço e me arrepio de imediato.

O elevador se abre e somos surpreendidos pelo zelador que nos olhava sem jeito. Não pudemos deixar de rir, foi realmente engraçada a expressão do homem.

- Eu já vou, não quer que te leve? – Eu nego com a cabeça.

- Vai atrasar-se para conversa com seu avô e eu vim de carro, esqueceu?

- Vem cá. – Sou puxada por ele e em seguida seus lábios tocam os meus. Trocando selinhos demorados nos despedimos e seguimos caminhos opostos pela primeira vez em dias. O ar estava denso, mesmo sendo primavera o tempo estava genuinamente nublado e atmosfera fria. Não demoro para chegar no meu apartamento, mas para minha felicidade ou infelicidade a chuva que já dava seus sinais caíra no momento que descia do carro.

- Realmente chato, não é?

- Kiba? – Digo apressando meus passos para a entrada do edifício sendo acompanhada por ele.

- Eu precisava falar com você, mas não podia ser na empresa.

- Aconteceu algo? – A expressão dele parecia séria.

- Eu poderia subir? – Ele indaga e eu fico sem reação. Éramos amigos de faculdade há anos e nunca negaria ajuda a ele, mas agora eu já sabia do seu sentimento por mim, deixa-lo subir não seria uma boa ideia.

- Desculpe, mas eu não acho uma boa ideia.

- O que aconteceu com a gente, Hinata?

- Você sabe o que aconteceu, perdeu minha confiança, lembra?

- Ainda isso? Achei que já tinha me perdoado. O Uzumaki fez você mudar completamente...

Suspiro pesadamente, ele não havia mudado seu pensamento, não acho que mudaria. -Se me der licença, irei subir...

- Preciso falar com você, esqueceu? – Ele agarra meu braço de maneira nervosa.

- O que pensa estar fazendo? – Retiro meu braço e o olho firme.

- Eu conheço um restaurante aqui perto, prometo que não vai demorar. – Ele olha para meu braço em seguida -E desculpe por isso, eu...

- Não sei o que está havendo com você – O interrompo e olho para meu relógio. -Acho que tenho algum tempo.

Vejo-o sorrir e o sigo até seu carro desconfiada. Durante o caminho ele não me adiantara nada sobre o que queria conversar, estava quieto e isso me intrigava. A única coisa que queria era estar em casa novamente para relaxar, como eu disse meu corpo estava mais cansado ultimamente.

-Chegamos. – Diz e olho pela janela do carro. O restaurante não era tão simples quanto imaginava.

- Por que aqui? – Pergunto.

- Digamos que quero comemorar também.

- Kiba... – Não sou dada ouvidos pois o mesmo sai do carro fechando a sua porta e aparecendo do meu lado abrindo minha porta.

- Vamos?

Desço do passageiro e seguimos para dentro do restaurante, tudo mantinha um ar luxuoso em tons de vermelho e bambus como decoração. Em si era muito bonito.

- Desejam alguma coisa para beber? – Um garçom veio de imediato assim que nos sentamos. Iria negar quando Kiba foi mais rápido.

- Dois Martinez.

- Eu vou dispensar. – Apresso-me em responder.

Ele me olha rapidamente e depois volta para o menu. – Apenas um então.

- Apenas? – Kiba confirma e o garçom nos deixa em seguida.

Mantenho meus olhos na direção da paisagem vista através da grande janela de vidro. A chuva havia engrossado e sentia um pouco de frio.

- E então, sobre o que queria falar? – Agora volto meu olhar para Kiba.

Ele demora um pouco para olhar para mim, sua mão tateava o saleiro nobre em nossa mesa e seus olhos eram fixos no objeto.

- Kiba? – Parece notar-me dessa vez pois olha para mim.

- Desculpa, Hina. – Ajeito-me mais na cadeira enquanto ele alterna o olhar entre mim e o saleiro, seu comportamento já não fazia jus ao que conhecia dele na faculdade, não era de agora. – O quero conversar com você, acho... Acho que não irá ser uma boa notícia.

- Algo lhe aconteceu? – Minha preocupação transparecia, mas ele ri.

- Não, não a mim. – Fico sem entender.-

- Seja claro Kiba, eu realmente ... – O garçom chega colocando a bebida em nossa mesa.

- Certo, eu vou ser mais claro então. – Ele dá um gole em sua bebida e coloca a mão sobre a minha. -O que faria se eu dissesse que o Uzumaki passou alguns milhões da empresa para sua conta pessoal?

Fico sem reação por alguns segundos, só pela surpresa de suas palavras, mas meu subconsciente é mais célere. -O que pensa ganhar fazendo esse tipo de acusação?

- Então acha que estou mentindo?

- Não é obvio?

 Ele retira alguns papeis da sua pasta e coloca em minhas mãos. -Veja você mesma.

Eram recibos de depósito no nome de Naruto, datas recentes. Continha o nome da empresa também, um fato claro de desvio. Meu choque foi de imediato, mas de modo algum ele sobressaia minha desconfiança em Kiba.

- Como fez isso?

- Está insana, Hinata?! Estou apresentando-lhe provas de que o Uzumaki é um completo bandido e desconfia de mim?

- Não achou que acreditaria nisso, não é mesmo? – Eu blefaria o quanto pudesse, não tinha como ter certeza da autenticidade dos papeis, mas não acreditava nele, Naruto não faria isso, não tinha o porquê.

- Confesso que por um instante sim.

 - Você está completamente fora de si. – Digo.

 Ele mantinha uma expressão indiferente, mas abre um sorriso em seguida. -Não posso com isso, não é? – Indaga-me dando mais um gole na bebida e depois de segurar aquela taça fria põe sua mão úmida sobre a minha, tento solta-la mas ele impede com sua força.

- Já vi que terei que fazer as coisas do modo difícil, Hinata.

- Eu vou embora, você perdeu a noção... – Estou pestes a levantar-me.

- Eu o colocarei na cadeia.

- O que disse? – Minhas pálpebras piscaram mais do que o normal. -Não poderia...

- Com esses papeis e minha ótima qualidade de advogado não seria nada difícil. Especialmente quando o senhor Hyuuga ficar ciente disso. Você pode ter acreditado na inocência daquele inútil, mas acha que seu pai acreditaria? Vamos Hinata, você é uma mulher inteligente.

Colapsos de possibilidades colidiam em minha mente. Como Kiba teria pensado nisso, o quão isso prejudicaria a carreira de Naruto, a imparcialidade do meu pai diante de uma situação dessas...   Não, não poderia deixar isso acontecer.

- O que quer? – Pergunto ríspida.

- Largue-o. Não me interessa como, mas sim quando. Quero que seja antes da sua posse, não quero deixar aquele babaca bancar o superior. - Ele agora agitava os cabelos com as mãos e em um estalo coloca-as na mesa. – Era para você ser minha Hinata, viu como ele complicou as coisas? Eu o odeio de forma gratuita, porque tirou você de mim.

- Você é doente. – Fecho meus olhos tentando organizar meus pensamentos.

- Não me interessa do que me chame, eu que faça o que eu disse.

- Farei como quiser, apenas me dê essa noite. – Minha magoa era evidente nos olhos. Mas sabia que não faria diferença, ele já não era um homem, era uma a criatura desprezível que faria o que pudesse para conseguir o que queria.

- Você é compreensiva, mas nem tanto. Não pense em aprontar algo, sabe bem que sou um dos melhores advogados dessa região, tenho mus contatos e fazer a vida do seu namoradinho um inferno vai ser muito fácil com esses documentos. Ele será o novo astro na mídia em Tokyo, já imaginou a manchete na segunda? " Uzumaki é acusado de desviar milhões da grande empresa de marketing Hyuuga´s" Já imaginou a família dele lendo o jornal pela manhã? Nunca mais esse coitado iria se reerguer. – Havia excitação na voz dele.

Quanto a mim, eu só o repudiava mentalmente. A imagem de dona Kushina sofrendo por Naruto veio como um flash após ele terminar seu pequeno discurso deplorável. Não deixaria isso ocorrer de forma alguma, protegeria Naruto de toda essa infelicidade.

- Não vai precisar nutrir essa expectativa, farei o que pediu, já não disse? – Minha voz dessa vez sai embargada por raiva.

- Calma Hinatinha, não vai ser tão difícil. Pense que está se livrando de um peso...

- O que pretende depois disso? O que pretende fazer? E como saberei que não vai chantagear-me novamente?

- Não é como se se você fosse saber. – Ele ri. -Queria que fosse minha, mas não acho que aceitaria não é mesmo?

Faço uma expressão de repulsa e ele nota. -Não se preocupe, não vamos avançar nesse ponto. Você tem sorte da minha ambição ser maior. Eu quero subir minha carreira, cansei de advogar. A Hyuuga´s abre muitas possibilidades para isso, só não quero ele de forma alguma aquele Uzumaki por lá. Teremos mais tempo para conviver, não acha?

- Eu vou indo. – Levanto-me um pouco zonza, mas ainda me mantenho firme.

- Não esquecerá de nada do que eu disse, não é mesmo?

- Não. Eu já dei minha palavra, apenas me dê essa noite.

Ele assente sorrindo e acena para o garçom, provavelmente iria pedir outro drink. Mas não me importava, só queria sair daquele lugar o mais rápido possível, meus olhos já não podiam conter minhas lágrimas. Aquilo parecia um pesadelo da pior natureza.

Meu coração doía, ele sabia bem o que queria, mas eu precisava ser racional, pelo menos até poder reverter a situação, pelo menos até... Não consegui por fim na linha de pensamento, doía demais pensar que teria que afastar-me dele.

...

- Sábado? Não vai dar, vô. – Eu coçava a nuca andando de um lado para outro. -Acontece que segunda vai ser um dia importante para Hinata, quero estar aqui.

- Tá, está ok. Vou desligar, boa noite.

Deito na cama respirando fundo, pelo visto as coisas iriam mudar um pouco. Vejo em seguida minhas mensagens, não há nenhuma de Hinata.

Naruto: Já está dormindo, hime?

Envio e coloco o celular na mesinha ao lado, fecho os olhos, mas não por muito tempo.

- Era seu avô? – Eu confirmo. -Ele mal saiu daqui e já estava lingando?

- Ele está empolgado para que eu vá trabalhar com ele. Já queria que fosse nesse sábado conhecer mais da empresa, mas expliquei que não podia por causa da Hyuuga´s.

- Eu entendo bem ele, desde que se formou já queria que pulasse para lá. O sonho desse velho.

- É, eu sei. – Olho pensativo para ela -Mãe, acha que estou certo? Tenho pouco tempo na Hyuuga´s, não vou ficar tanto tempo com a Hinata...

- Não posso responder isso por você meu filho, você vai descobrir com suas escolhas. – Ela dá um beijo na minha testa e vai para porta. -Vai jantar?

- Não, eu já comi umas besteiras quando cheguei. – Ela faz cara feia e depois sai do quarto. Viro-me para janela, estava com sono, mas os pensamentos martelavam em minha cabeça.  Eu queria trabalhar com meu avô, não era um sonho de agora. Mas ele se intensificou quando Hinata me contou tudo que Hiashi disse para ela, o motivo de pressiona -la tanto, eu entendi, mas fiquei com raiva. Agora mais que nunca tinha que ser alguém que ele confiasse e não podia depender da Hyuuga´s para isso. Mas ficar grande parte do dia longe dela seria terrível, ainda mais sabendo que aquele Inuzuka sempre estaria por lá-Kuso!

Vejo um bip em meu celular, era ela.

Hina: Não, ainda não.

Naruto: Ainda está chateada?

Hina: Não.

Preciso conversar com você.

Naruto: O que foi?

Hina: Eu vou ligar, acho que não é algo que possa dizer por mensagem.

A chamada veio logo em seguida.

- O que aconteceu, está bem Hime?

- Eu – Há um pequeno silêncio do outro lado da linha -Eu estou terminado com você, Naruto. – Minha mão aperta o celular com mais força e por um instante saio de mim.

- Como é que é?

- Não faça eu repetir, por favor – A voz dela balbucia por um segundo.

- Você terá que repetir, não só uma vez, mas olhando para os meus olhos. Eu estou indo para aí.

Desligo o celular e o jogo na cama. O que Kamis havia acontecido?!

Pego minhas chaves e desço como estou, bermuda e moletom. Calço apenas um tênis na saída e sigo em direção a Hinata.

...

A porta do seu apartamento estava sendo incessantemente batida, o porteiro já o conhecia, sua subida já era mais que permitida ali, mas não hoje, não agora. Ela não queria o ver, como se sentiu tola achando que ele entenderia o termino repentino.

- Calma, eu consigo – Falou para si mesma pondo a mão na maçaneta.

Abruptamente ele entrou assim que recebeu a brecha.

- O que foi aquilo? – Ele pergunta olhando em seus olhos.

- Eu já disse, quero terminar. – Disse desviando o olhar para o outro lado.

- Um motivo, Hinata. Eu quero um motivo. – Ele se aproxima segurando seus braços de forma calma. -E quero que diga olhando para mim. Estava tudo bem, o que deu em você?

O peso da dor a desmanchava por dentro, estavam a poucos centímetros dele e reconfortar-se em seus braços era o que desejava, contar-lhe tudo e assim acharem uma solução rápida... Mas o conhecia o suficiente para saber que não agiria de forma racional, tiraria satisfações com Kiba e sua carreira, sua vida, estariam em jogo. Kiba não parecia estar brincando, ela então não podia fazer o mesmo. Já havia despedido diversos funcionários, era preciso ser objetivo para isso, mas "despedir-se" de um amor era de longe como aquilo.

- Não, não estávamos bem. Eu entendi sua decisão de ir para Kanto trabalhar com seu avô como nosso estopim. E sabe de uma coisa? Foi a melhor coisa que fez. Pode buscar suas coisas...

- Para! – Naruto disparou e depois a abraça. Hinata podia cair de joelhos ali se não fosse segurada por seus braços, seus olhos ardiam, mas não iria chorar agora. – Eu fico, ok? Não irei mais, não estava certo eu te deixar agora. Só esqueça essa ideia estupida de terminar, não quero ficar sem você.

A Hyuuga tirou todas as forças que podia de si e o empurrou. - Não, não quero que fique, Naruto. Eu já disse que está acabado, a úlltima coisa que quero é você perto de mim enquanto estiver assumindo. Terei que ter total foco na empresa.Você não é para mim, foi bom o que tivemos, mas eu preciso seguir a diante, farei o impossível para dar mais orgulho a meu pai.

Os olhos do loiro eram incrédulos, atônitos com as palavras de sua amada. Queria rir de tudo e ver que era uma grande brincadeira, mas não era isso que ela demonstrava.

- Eu já disse para parar com isso! Poxa, eu quero que me diga o que está acontecendo com você. De uma hora para outra você diz que não quer ficar mais comigo e justo por... Não faz sentido, Hinata.

- Não há um sentido. Eu só não quero mais, eu coloquei minhas prioridades em primeiro lugar.

- Então é isso? Seu trabalho novamente? – Ele ri sarcástico - Não acredito que você disse isso. Não sei se você é a maluca ou eu o idiota aqui.

- Vai embora, por favor. – Seus olhos azuis relatavam tristeza, seu moletom continha pingos de chuva juntamente aos seus cabelos loiros que formavam pequenos orvalhos. Todo o conjunto da obra demonstrava tristeza, ver seu homem, seu amando assim a fazia...

- Eu fui muito imbecil acreditando que gostava de mim o suficiente, não é mesmo? – Ele fecha a porta bruscamente fazendo-a fechar os olhos.

" Perdoe-me amor" repetia para si mesma enquanto desabava no chão. Fechou os olhos soluçando em choro, logo precisou colocar para fora tudo, aquele enjoo a assolou novamente.

- Eu preciso acalmar-me. – Sentou e discou o número que nunca imaginou utilizar, o cartão continha um slogan bem diferente.

- Konbanwa, quem fala?

- Sakura?

- Eu mesma, quem fala?

- Hinata, Hyuuga Hinata.

- Yo, Hinata. Como posso ajudar?

- Sei que está tarde, mas sei que não terei muito tempo amanhã para fazer isso. Quero marcar uma consulta com você, não vou muito ao médico e você disse que se sentisse algo...

- Oh, bem, claro. Venha sim, faço plantões aos finais de semana, mas amanhã pela tarde é um bom horário, é por ordem de chegada, chegue antes das 17h.

- Tudo bem, obrigada. Eu vou desligar. 

- Já ne.

Deitou-se no sofá com o braço sobre a cabeça. Se iria lutar contra Kiba, se iria fazer de tudo para recuperar seu amor, pelo menos teria que estar bem de saúde. Encolheu mais suas pernas e voltou a chorar, queria que as coisas fossem mais fáceis. Quando tinha superado seu maior problema, o destino te pregara o pior dos infortúnios. Teria que negar o que o coração realmente queria, pelo menos por enquanto.

Você me faz experimentar algo

Que não posso comparar a nada

Eu sabia, estou esperando

Que depois dessa febre, eu sobreviva

 

Sei que estou agindo feito louca

Como uma viciada, meio fora do ar

Com as mãos no coração, eu oro

Para que possa sair dessa viva!

 

A cama está esfriando, você não está aqui

O futuro que nos espera é tão incerto

Mas eu não estou bem até que você ligue

Aposto que a sorte não estará a nosso favor

 

Guarde seu conselho, eu não vou ouvir

Você pode estar certo, mas eu não ligo

Há um milhão de motivos para eu te deixar

Mas o coração quer o que ele quer

 

O coração quer o que ele quer


Notas Finais


E então? Comentem o que acharam, suas criticas, opiniões... Tudo ;). Quero esclarecer que esse título pode ter duas interpretações, mas foi essa que queria passar. E como será que as coisas irão andar? Bem,vou tentar não demorar para postar, mas aviso que meus teste começaram hoje. No entanto, temos sorte que haverá feriado ai hehe. Bjss e muito obrigada pelos comentários anteriores, vocês são demais.
Música: O coração quer o que ele quer The Heart Wants What It Wants - Selena Gomez
Link: https://www.letras.mus.br/selena-gomez/heart-wants-what-it-wants/


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