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História O Que Sempre Nos Unirá - Um encontro esperado (parte 3)


Escrita por: _Biskath3

Capítulo 16 - Um encontro esperado (parte 3)


— Sabaku No Temari, o que você está fazendo aqui? Por que diabos você está ao lado do meu marido? — A ruiva pensou, furiosamente.

O ciúme imediatamente a dominou.

Ela pressionou as unhas compridas contra as palmas das mãos e franziu a boca. Não Toleraria nenhuma mulherzinha perto do que considerava sua propriedade.

Porque Shikamaru era dela.

Corpo e alma lhe pertenciam ou pelo menos era nisso que ela acreditava.

Aquele homem era tudo em sua vida.

Ela delimitou o alvo com os olhos e, sem pensar duas vezes, começou a andar pela multidão, a fim de lembrar a "recém-ressuscitada das cinzas" que ela era e seria a esposa de Shikamaru Nara.

Não queria olhar em volta, pois não tinha tempo para iniciar nenhuma conversa. Impossível conversar de maneira amigável com alguém, se sabia que o marido estava a poucos metros dela com a parceira anterior e que, infelizmente, ela não era nada mais e nada menos que a mãe do pequeno que, alguns dias atrás, assumira o controle do coração do moreno.

Voltou a olhar para o marido, mas desta vez não o viu. A agitação aumentou, supôs que estavam a segundos de quebrar a maldita pinata que a Yamanaka havia anunciado.

Ela imediatamente franziu a testa.

Maldito aniversário — a mulher ruiva pensou furiosamente.

Só estava naquela festa por alguns minutos e já se tornara uma dor de cabeça.

Maldita Temari — disse para si mesma mentalmente, depois cerrou os dentes.

Nunca pensou que nesse aniversário teria que lidar com essa situação. Apenas pensava em encontrar o filho de Shikamaru. Teve que dar esse passo, já que em poucos dias o marido havia transformado aquele garotinho na luz de seus olhos, no entanto, ter que encarar a mãe do moleque era uma questão diferente.

Tayuya sabia que aquela infeliz no passado havia sido o grande amor de Shikamaru. Ela odiava ter que admitir, mas era a verdade, embora odiasse saber que aquela mulherzinha havia conseguido limpar sua imagem aos olhos de seu marido.

— Droga — ela murmurou baixinho quando teve que parar abruptamente. Tropeçou em algumas mesas onde um grupo considerável de convidados estava sentado.

Instantaneamente ela bufou, no entanto, esse obstáculo de alguma forma serviu para acalmar seus demônios e recuperar os sentidos.

— Tayuya, tente ficar calma — pensou consigo mesmo, tentando relaxar o rosto. — Este não é um lugar para fazer um escândalo.

Ela respirou fundo várias vezes para se acalmar e, graças a Kami, funcionou.

Procurou por onde avançar e retomou o caminho. Andar entre aquelas mesas era uma complicado, já que mais de um dos convidados daquele setor havia falado com ela, então teve que parar várias vezes para responder da maneira mais amena possível. Embora o ciúme a estivesse corroendo, ela sabia que tinha uma imagem a zelar. Não podia se dar ao luxo de se descontrolar e fazer um show na frente de toda a sociedade, muito menos na frente de seu círculo social. Sorriu cinicamente e assentiu cada vez que lhe disseram que o filho do marido era idêntico a ele. Não havia mais nada que ela pudesse fazer, pois nunca tinha visto o garoto. Nem sequer conseguiu olha-lo de relance quando viu Shikamaru. Ver o homem de cabelos pretos ao lado da loira de Suna a cegou completamente.

— Aparentemente, Shikamaru não estava exagerando — ela pensou consigo mesma, retomando sua caminhada novamente. — Todo mundo diz que o menino é uma cópia fiel dele.

A ruiva continuou avançando até que finalmente conseguiu sair desse setor. Seu olhar rapidamente se concentrou no grupo movimentado a poucos metros dela.

Uma voz doce a interrompeu.

— Tayuya.

A ruiva imediatamente se virou para reconhecer a dona daquela voz singular.

— Hinata, como você está? — Ela a cumprimentou cordialmente e rapidamente se aproximou. Das amigas do marido, essa era a única com quem ela havia estabelecido um certo vínculo de amizade.

— Estamos bem — retrucou suavemente, a Hyuga, acariciando sua barriga. — Chegou cedo para ser você?

Hinata sabia muito bem que a ruiva não gostava da agitação das crianças.

O semblante de Tayuya mudou um pouco. Ela pegou uma cadeira próxima a amiga e se sentou ao lado dela.

Olhou para baixo.

— Sim ... a verdade é que eu vim mais cedo porque queria conhecer o filho de Shikamaru — ela respondeu em um tom visivelmente mais apagado.

Segundos depois, ela olhou para cima, encontrando imediatamente os olhos perolados que a olhavam com simpatia.

— Você vai gostar do Dai. Ele é um garoto muito fofo — disse Hinata, entendendo o conflito que a ruiva podia estar sentindo. Tayuya era uma mulher que adorava ser o centro das atenções do marido e que, de um momento para outro, tinha sido colocada em segundo plano, certamente sua vida tinha dado um giro de cento e oitenta graus.

A de cabelos azuis continuou a observá-la esperando por sua reação.

— Ele tem que ser, já que é filho de Shikamaru — a ruiva soltou com convicção, no entanto, a confiança com a qual falou não se refletia nela. Passou as mãos inquietas pelas coxas e começou a esfregá-las. Hinata imediatamente pensou que imaginava o que estava acontecendo com ela. — Devo tentar me dar bem com a criança, não quero que nada estrague meu relacionamento com meu marido.

— Você não deveria ter ciúmes do garoto, Tayuya — retrucou, a Hyuga, gentilmente. Ela não queria fazê-la se sentir mal, mas achou que era seu dever. A ruiva logo parou de esfregar as coxas e franziu a boca — Dai é filho dele. É um amor completamente diferente.

— Droga, Hinata, eu sei! — A de olhos castanhos soltou com certo desespero, embora sem elevar muito o tom de sua voz. Imediatamente ela olhou em volta, não queria que terceiros a escutassem — mas é algo que eu não posso evitar. Embora eu saiba que de, alguma forma, posso controlar.

Tayuya olhou para baixo e respirou fundo, precisava recuperar a calma novamente.

Hinata continuou a observá-la com preocupação.

— Mas então, o que é que está te deixando assim? — Insistiu com curiosidade, colocando a mão na mão da ruiva.

Este último gesto não a surpreendeu. Tinha certeza de que a mulher de cabelos azuis era uma mulher com um coração muito bom.

A ruiva olhou para cima novamente, encontrando aqueles olhos cor de pérola que a olhavam com preocupação. Ficou em silêncio por alguns segundos e depois virou o rosto para onde estava indo alguns minutos atrás. Infelizmente para ela, um certo grupo de pessoas que ela conhecia muito bem vinha na direção oposta.

— Essa mulher me deixa assim — ela resmungou e imediatamente se levantou. Foi um impulso impossível de controlar.

Hinata olhou para onde a ruiva havia fixado os olhos. Ela sabia muito bem como Tayuya era ciumenta e, embora nunca tivesse feito um escândalo de grandes proporções, talvez dessa vez fosse a primeira vez.

— Tayuya, acalme-se — disse Hinata, pegando seu braço com firmeza. Se estava em suas mãos acalmar a fúria da ruiva, ela tinha que tentar, no entanto, não apenas faria isso por ela, mas também por Shikamaru, mas acima de tudo, faria pela criança. — Temari-san é a mãe de Dai, e Dai ainda é jovem demais para andar sem ela.

A mulher ruiva bufou irritada.

— Mas o menino não viria sozinho para o aniversário — respondeu ela, com raiva — ele viria com o pai. Meu marido!

— Tayuya, Temari-san veio ao aniversário porque Ino a convidou — ressaltou Hinata, a fim de controlar Tayuya. — Devido a essas coincidências da vida, Dai é colega de Inojin, por esse motivo, ela está aqui.

A ruiva bufou.

— Claro, a Yamanaka tinha que se envolver nessa história — disse ela em tom irônico, virando o rosto e franzindo a boca.

— Tayuya, ninguém está contra você — a mulher de cabelos azuis falou com firmeza, mas sem alterar o volume de sua voz. — Você é quem deve se acostumar com essa nova situação. Pense em Shikamaru-kun, faz apenas alguns dias que ele descobriu que tem um filho. Lembre-se também de que Dai está apenas conhecendo ele e que o menino tem apenas três anos de idade. Ainda é pequeno.

A ruiva fechou os olhos e suspirou

— Você está certa, Hinata — Tayuya retrucou, sua voz um pouco mais calma. Ela abriu os olhos e olhou de soslaio para a de cabelo azul — a criança é pequena e é normal que sua mãe o acompanhe em certas ocasiões — fez uma pausa e respirou. Hinata, vendo-a um pouco mais calma, soltou seu braço, supôs que o pior já havia passado. Em segundos, a ruiva franziu os lábios novamente e bufou — mas outra coisa bem distinta é que "essa" esteja andando com meu marido à vista de todos. Ela não é sua mulher! — murmurou com raiva deixando Hinata sozinha.

A mulher de cabelos azuis não pôde deixar de ficar nervosa.

— Espero que Shikamaru-kun possa lidar com essa situação — pensou ela, enquanto observava a ruiva se afastar.

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POV Shikamaru.

Depois que as crianças recolheram todas as guloseimas que puderam pegar da pinata, voltamos pra onde estava a mesa para nos servirmos algo. Temari e eu levamos Dai pela mão, enquanto Inojin caminhava à nossa direita, segurando a mão de Sai.

Ino "para variar" estava do outro lado repreendendo Naruto.

— Naruto, as guloseimas eram para as crianças — minha amiga loira o repreendeu, franzindo a testa — não para tontos grandes como você.

Meu amigo mostrou a ela um sorriso sexy, tentando melhorar a situação.

— Eu tive que pegar as guloseimas que eram devidas ao meu filho — ele retrucou, alegremente colocando as duas mãos atrás da cabeça.

— Mas seu filho ainda não nasceu, Naruto! — gritou, Ino, com uma pitada de exasperação. Não pude deixar de me sentir desconfortável com a reação infantil da minha amiga.

Olhei para Temari. Ela parecia muito divertida olhando para o espetáculo que esses dois davam.

Vê-la assim me fez sorrir.

— Eu só estou cuidando dos seus interesses, Ino. Dettebayo — se defendeu, Naruto, elevando levemente o tom de sua voz — você não pode me culpar por isso, já que é algo que eu faço de coração.

Ino franziu a testa ainda mais.

— Eu não sei por que não acredito em você, Naruto — minha amiga rebateu, aumentando o tom de sua voz — acho que você pegou todas essas guloseimas pensando em encher o estômago.

— Não é verdade!

— É sim!

— Não é!

Um silêncio mortal de repente se produziu entre os dois.

— Shika ... maru — falou, minha amiga, mudando radicalmente o tom de sua voz.

Eu fiz uma careta e imediatamente virei meu rosto para ela.

Seus olhos azuis claros me olhavam com preocupação.

Parei instantaneamente fazendo Temari e Sai pararem também.

— Olhe para frente — disse Ino, em um sussurro, depois mordeu o lábio. — Tayuya está vindo para cá.

Ouvir o nome dela me trouxe de volta à realidade de repente. Imediatamente o momento em que omiti as informações dela veio a minha mente.

Flashback… (noite anterior)

— Eu vou sair cedo para o aniversário de Inojin amanhã — apontei, cansado, olhando para o teto do meu quarto.

Estava deitado na cama havia vários minutos.

— Eu imagino que levará a criança com você — Tayuya retrucou, arrumando algumas roupas no armário.

Fiquei em silêncio por um momento, me perguntando se deveria dizer a verdade.

Direcionei meu olhar para ela.

— Sim, já entrei em acordo com Temari — eu disse, mudando completamente a versão dos eventos. — Vou buscá-lo meia hora antes da festa. Quero aproveitar a tarde inteira com ele. A que horas você vai chegar no aniversário?

Ela virou o rosto para mim.

— Eu ainda não tenho certeza — ela respondeu, incerta. — Tenho uma hora com meu cabeleireiro às três e meia da tarde, preciso arrumar meu cabelo.

Seus olhos castanhos aguardavam minha reação.

Abri a boca para dizer a ela que, se ela demorasse mais do que queria e não quisesse, eu a desculparia com Ino, mas "o tiro saiu pela culatra", já que eu falei tudo ao contrário. Suponho que a expressão no meu rosto a fez entender outra coisa.

— Mas fique tranquilo, minha vida, eu irei sim ao aniversário — ela interrompeu abruptamente e sorriu ao final. — Acho que é um bom lugar para conhecer seu filho.

Eu analisei suas palavras.

Mendokusai, não havia nada que eu pudesse fazer. Sorri cinicamente e assenti.

— Então tente chegar lá pelo menos meia hora antes da festa acabar — falei em meu tom habitual, imaginando imediatamente como Tayuya poderia reagir ao me ver não apenas com Dai, mas também com Temari. Mendokusai.

— Não se preocupe, meu amor, eu estarei lá.

Fim do Flashback

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Quando terminei de lembrar, humedeci meus lábios. Não apenas havia ocultado informações de Tayuya, mas também mentira descaradamente para ela, no entanto, agora não tinha tempo para pensar no motivo de eu ter feito isso e se estava certo ou errado.

Soltei a mão de Dai.

— Com licença, eu já volto — falei cautelosamente, começando a me mover rapidamente em direção ao lugar onde minha esposa havia parado.

Ninguém respondeu.

Acho que meus amigos entenderam bem a situação.

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POV geral (narrador onisciente).

Ino e Naruto seguiram Shikamaru com os olhos. Eles conheciam bem a ruiva e, se ela não tinha marcado território assim que os viu, era porque certamente estava mais do que furiosa.

Os dois loiros estavam ansiosos com o que poderia vir a seguir. Morderam o lábio inferior esperando o pior.

— E então continuamos andando ou vamos ficar assistindo a cena que virá a seguir? — Perguntou o marido do Yamanaka, fazendo sua esposa e seu amigo loiro suspirarem.

— Fale mais baixo, Sai — Ino o repreendeu imediatamente, mas em voz baixa. O homem pálido olhou para ela curioso, pois do outro lado, ela fazia alguns gestos com a boca.

Embora o homem de cabelos escuros olhasse atentamente para a esposa, não entendeu nada. Imediatamente ele deu um sorriso falso.

— Eu entendo, vamos ficar e assistir a cena.

Ino levou a mão ao rosto.

— Sai, cale a boca! — Naruto exclamou, moderando completamente o volume de sua voz. Ninguém além dele deveria ouvir.

A mulher de olhos verdes estava atenta a tudo o que seus companheiros diziam, no entanto, ela não entendia nada.

Ela soltou a mão do filho para levar ambas à cintura.

— Vocês podem me explicar o que diabos está acontecendo? — Temari perguntou, franzindo a testa para Naruto e Ino.

Os dois loiros ficaram em silêncio. Nenhum dos dois queria falar sobre o ciúme de Tayuya e que Temari era a causa disso.

A mulher de olhos verdes continuou olhando pra eles.

Ino ao ver que Naruto estava praticamente sem palavras, decidiu falar.

— Não é nada, Temari — respondeu Ino, com algum nervosismo — É que ... é que ...

— Só que a esposa de Shikamaru é um pouco ciumenta e certamente deve estar furiosa porque viu você ao lado dele — o homem pálido soltou, completando a frase que sua esposa não conseguiu terminar.

Essas palavras surpreenderam completamente Temari. Nos dias antes de ver Shikamaru, ele nunca havia comentado. Em segundos, se repreendeu mentalmente por pensar nisso.

Shikamaru não tem que me dizer nada, isso faz parte de sua vida privada — suspirou, lembrando imediatamente o problema que o causou.

Ela não pôde evitar se sentir mal.

— Sai! — Ino e Naruto gritaram.

Ambos pareciam chateados.

— Não devia ter dito isso, certo? O homem pálido sussurrou, percebendo que a havia irritado.

— Não, mas você já disse — Naruto respondeu seriamente. — Não podemos fazer nada sobre isso.

— Desculpe — Sai se desculpou com sinceridade. Agora entendia o que Ino queria lhe dizer quando gesticulou com a boca: era um simples "mantenha a boca fechada".

— Eu não sabia que Tayuya era ciumenta — disse a mulher de olhos verdes, atraindo os olhares daqueles ao seu redor. — Talvez não tenha sido uma boa ideia vir ao aniversário com Dai.

— Tema-chan, não diga isso — disse o Uzumaki, dando-lhe todo o apoio. — Não é sua culpa que Tayuya seja uma ciumenta. O problema é dela e é ela quem deve aprender a lidar com isso.

— Naruto está certo, Temari — disse a Yamanaka, pegando a mão dela — você não deveria se sentir culpada por nada. Tayuya é a pessoa com o problema, e ela terá que fazer sua parte se não quiser que seu casamento acabe. Terá que aprender a se controlar, pois esta é a primeira de muitas ocasiões em que verá Shikamaru com você. É algo que ela não pode evitar, já que vocês tem um filho em comum. — A loira de olhos azuis fez uma pausa e virou o rosto para onde o moreno tinha ido. — Parece que a Terceira Guerra Mundial não começou. — Sorriu e depois olhou de volta para a mulher de olhos verdes. — É melhor esquecermos esse par por um momento e irmos buscar algo para comer.

Temari sorriu sutilmente.

— Obrigado por suas palavras, Ino, e você também, Naruto — ela agradeceu, francamente.

Os dois loiros sorriram.

— Não foi nada, Temari, você e seu filho são meus convidados de honra. — Você não sabe o quanto estou feliz por estar no aniversário do meu filho. Onde está Inojin ? Onde está Dai?

Temari imediatamente olhou para baixo. Sentiu uma pontada no peito quando viu que seu filho não estava lá.

— Shikadai — ela levantou a voz nervosamente, começando a olhar para todos os lados.

Os rostos de Ino e do Uzumaki mostraram um pouco de preocupação.

— Acalme-se, Temari, as crianças saíram a alguns minutos atrás com suas respectivas avós — explicou Sai, para acalmar não apenas a garota de olhos verdes, mas os outros também.

— Dai saiu com Yoshino-san? — A loira perguntou, um pouco confusa.

— Sim, Dai foi com a avó quando viu que Inojin fez o mesmo — apontou o homem pálido, calmamente. — Elas estavam a poucos metros de nós. Suponho que as crianças estavam entediadas ouvindo nossa singular conversa.

O rosto da mulher de olhos verdes relaxou.

— Suponho que você esteja certo — falou, com um sorriso sutil.

— Para onde eles foram, Sai? — Ino perguntou ao marido.

— Eles foram para o setor de alimentos, imagino que estavam com fome.

— Então vamos lá! Eu também estou com fome! — O Uzumaki exclamou com um grande sorriso. — tirou algumas guloseimas do bolso da calça — esses doces não foram suficientes para encher meu estômago.

Ino imediatamente franziu a testa.

— Você se entregou, Naruto, as guloseimas sempre foram para você! — Ela falou com raiva, apontando o dedo para ele.

— Eu vou embora, não quero que essa mulher louca me mate.

O Uzumaki em menos de três segundos desapareceu.

— Narutoooo! — A Yamanaka exclamou furiosamente, seguindo-o rapidamente: — não fuja, covarde!

.

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POV Shikamaru

Assim que comecei a diminuir a distância com Tayuya, pude ver a raiva refletida em seu rosto.

Isso não me surpreendeu. Supus que a raiva era parte do ciúme que estava sentindo nesse momento, embora houvesse algo em seu olhar que me intrigasse um pouco.

Continuei me movendo, deixando esse detalhe de lado, parando a alguns centímetros dela.

— Você chegou cedo — eu disse lentamente, imaginando o que ia dizer a seguir.

— Por que diabos você não me disse que aquela mulher estaria aqui?

.

CONTINUA…



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