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História O Que Te Faz Ser Único - Único; Você não seria você


Escrita por: itm_defsoul

Notas do Autor


Ooooiii
voltei rs

Capítulo 1 - Único; Você não seria você


Uma fresta de luz vinda da janela coberta pela cortina escura foi invadindo aos poucos o ambiente que outrora era escuro e com um ar gélido. A luz emitida pela pequena brecha da cortina foi subindo pelos lençóis claros da cama de casal que havia ao centro do quarto quadriculado, até que chegou a face alva e de traços delicados. Ainda tomado pelo sono, o jovem levou uma das mãos as pálpebras fechadas, esfregando a palma em sua pele ao sentir o incômodo da luz sobre seu rosto. Abriu os olhos lentamente, colocando sua mão a frente dos mesmos devido a claridade irradiando sua face cansada. Girou a cabeça, rondando os olhos pelo cômodo e percebendo que o quarto já não estava mais escuro como minutos antes. A sua esquerda, a cabeleira loira repousava tranquilamente sobre um travesseiro.

As pálpebras bem fechadas, alguns fios loiros cobrindo-lhe um dos olhos, seu peito descendo e subindo a medida que os pulmões do jovem eram enchidos de ar e logo o mesmo ar era expulso pelos lábios rosados que permaneciam entreabertos.

O que estava a observar o loiro, sentou-se lentamente sobre o acolchoado da cama, fazendo com que o lençol que cobria todo seu corpo anteriormente, deslizasse pelo seu tronco, deixando a mostra seu peitoral e abdômen levemente definidos. O jovem ergueu ambos os braços, espreguiçando-se e bocejando. Ao descer as mãos, levou as mesmas aos seus fios castanhos, como se penteasse o cabelo com as pontas de seus dedos, retirando alguns fios escuros que estavam rente a sua testa.

Enquanto com uma das mãos, tornava a esfregar os olhos que ainda pesavam, a mão livre descia pelo seu peitoral desnudo, sentindo o choque de sua mão gelada com sua pele quentinha. Somente ao descer seu olhar para seu corpo foi que o moreno deu-se conta de que estava totalmente sem roupas. Levantou-se da cama com cautela enquanto caçava com os olhos as suas peças de roupas que foram lançadas ao ar na noite passada. Depois de certo tempo de procura, o de fios castanhos avistou sua calça de moletom jogada ao chão não muito longe de si e também sua camisa de manga comprida largada em cima do abajur que havia em cima à pequena cômoda.

Já com as peças em mãos, o que estava acordado vestiu sua calça e dirigiu-se até o espelho que havia em frente a cama em que dormia minutos atrás. Seus olhos rondaram todo o seu reflexo no espelho, começando pelos seus pés descalços, subindo pelo cinza do moletom que cobria suas pernas até que chegou a seu tronco esguio. As orbes escuras pairaram sobre todo seu abdômen e peitoral e um suspiro profundo se fez presente. Com olhos de desprezo, observava a tinta de diversas cores cobrindo quase toda sua pele. Símbolos japoneses, desenhos diversos e outras coisas que o moreno nem sabia mais discernir o que eram.

Tatuagens; aquelas malditas tatuagens marcando todo seu abdômen e peitoral. Algumas até subiam pelo pescoço e aproximavam-se de seu maxilar. Seus braços não ficavam de fora; também haviam tatuagens descendo pelos mesmos e chegando até seus pulsos. Até uma das mãos eram cobertas pela tinta preta que formava contornos grossos nas costas de sua mão esquerda.

O acastanhado detestava aquelas tatuagens. Sabia que havia feito por conta própria, sabendo que poderia se arrepender mais tarde de marcar seu corpo desta maneira, mas era tão jovem e ingênuo na época que achava que nunca iria arrepender-se de cobrir quase 50% de seu corpo desta maneira. No fundo, sentia uma pequena raiva de si mesmo por ter deixado suas amizades da época o influenciarem assim em uma coisa que, ele mesmo sabia bem que não teria volta.

– Lu..? – O moreno deu um pequenino pulo, assustando-se ao ouvir a voz rouca de sono do que estava sobre a cama o chamar. Sentiu um frio na barriga em nervosismo ao que suas mãos trêmulas tentavam achar a barra de sua camisa, para assim vesti-la. Segundos depois – que mais pareciam uma eternidade para o moreno, devido a seu nervosismo –, o em pé finalmente havia conseguido cobrir seu tronco e braços com o tecido alvo de sua camiseta.

– S-sim? – O acastanhado tentou ao máximo normalizar sua voz, mas o nervosismo era tanto que a palavra saiu em meio a um gaguejo. Virou seu corpo na direção da cama e suspirou aliviado ao ver que o dono da cabeleira loira ainda permanecia com os olhos bem fechados. Caminhou com calma até o acolchoado e sentou-se ao lado do loiro sonolento. Aproximou sua canhota da face alheia e dedilhou a testa do outro, tirando alguns fios claros dali com as pontas dos dedos e logo passou sua mão para a cabeleira loira, bagunçando a mesma entre os dedos.

Tal ato fez com que o adormecido despertasse lentamente, abrindo seus olhos e fitando o a sua frente enquanto espreguiçava-se sobre os lençóis claros, com um pequeno sorriso em seus lábios.

– Bom dia, amor. – O de fios claros proferiu em tom baixo e sua voz saiu seguida de um bocejo rouco.

– Bom dia, meu anjo. – O moreno respondeu, sorrindo de forma plena enquanto continuava a afagar os fios loiros do deitado. Seu sorriso foi prontamente retribuído pelo outro, que deixava a mostra seus dentes em um sorriso largo.

O que antes estava deitado, sentou-se sobre a cama, fazendo o lençol que cobria seu corpo inteiro cair sobre suas pernas e deixando assim a parte de cima de seu corpo a mostra. As orbes escuras do acastanhado pairaram sobre todo o tronco do menor, admirando cada traço do mesmo. Seu peitoral e abdômen definido, marcados apenas pelos pequenos gominhos que se formavam em sua barriga malhada. Livre de qualquer marca, símbolo ou desenho; diferentemente de seu corpo.

Ao sentar-se sobre o acolchoado, o loiro segurou a mão alheia que ainda permanecia em seus fios e entrelaçou seus dedos aos dedos finos do outro, logo repousando ambas as mãos em uma de suas pernas. Levou seu olhar as mãos entrelaçadas e, com o polegar, acariciou as costas da mão alheia, vendo os desenhos da pele alheia se distorcerem um pouco devido ao carinho. Ao perceber o olhar deste sobre sua tatuagem, o moreno puxou com a mão livre a barra da manga de sua camisa, cobrindo o máximo que podia do desenho, sentindo-se um pouco constrangido e um suspiro de chateação pôde ser ouvido vindo do mais baixo.

– Eu vou tomar um banho. – O loiro proferiu, soltando a mão alheia e, levantando-se da cama, pegou uma toalha escura que havia próximo dali, a enrolando na cintura. – Por que não vem comigo? – Sugeriu ao que chegou na porta do banheiro, virando apenas a cabeça na direção do moreno que ainda permanecia sentado na cama.

– Minseok, você sabe que não gosto... – A resposta do mais alto soou baixa e um tanto constrangida e sua cabeça permanecia baixa, evitando ao máximo encarar o em pé.

– Por que, LuHan? – O menor mantinha o cenho franzido e sua voz possuía um tom contrariado. Moveu seus pés, tornando a aproximar-se do outro que continuava sem conseguir fitá-lo. – Por que não posso vê-lo? Por que não podemos transar sem que seja com as luzes apagadas ou com você vestindo sempre sua camiseta? Por que não posso admirar seu corpo se ele pertence a mim? – As perguntas foram numa disparada, sem dar tempo do Lu responder nenhuma delas. O Kim agora se encontrava sentado a frente do outro e o mesmo insistia em manter sua cabeça baixa. O loiro então levou sua destra ao queixo do maior, o fazendo erguer sua cabeça e finalmente o encará-lo. – Por que, LuHan? - Insistiu, o olhando nos olhos e sem tirar aquela linha de expressão de sua testa, que mostrava o quão contrariado estava.

– E-eu não quero que veja elas, Minseok. – Disse LuHan, sentindo seus olhos arderem indicando que lágrimas queriam transbordar.

– E quantas vezes eu já te falei que não ligo para isso? – Retrucou o moreno, aproximando mais seu rosto da face alheia que estava com um leve rubor nas maçãs do rosto.

– Mas eu tenho vergonha, Min! – Agora era a voz do mais alto que estava alterada. Seus olhos estavam marejados e algumas lágrimas escorriam pelos cantos dos mesmos. – Eu tenho medo de você não gostar mais de mim ao vê-las... – Sua voz desceu alguns tons, tornando-se trêmula devido ao choro que fazia sua garganta dar um “nó”.

– Lu... – Sussurrou o loiro, diminuindo ainda mais a distância entre ambos os rostos e sentindo a. respiração descompassada do acastanhado bater contra sua boca a cada soluço baixo que entrecortava sua voz. – Eu amo você, não seu corpo. Eu amo o que você é por dentro. Seu jeitinho de ser e sua personalidade apaixonante ao qual tive a sorte de descobrir. – O Kim usava um tom de voz baixo e reconfortante, fazendo o choro do outro diminuir aos poucos. – Se me mostrar elas, isso não vai me fazer desistir de você. Ao contrário, só vai me fazer amá-lo ainda mais. Porque eu amo tudo que tenha relação a você justamente por ser você. – Enquanto falava, o mais baixo subiu um pouco a mão que segurava o queixo alheio, tocando o lábio inferior do outro com o polegar e o puxando levemente para baixo enquanto fitava fixamente as orbes levemente avermelhadas pelo choro. – Vem tomar banho comigo. – Sussurrou a última parte, segurando uma das mãos do jovem com sua mão livre. Um sorriso mínimo tomou conta de seus lábios ao ver o acastanhado assentir com a cabeça. Algumas lágrimas ainda escorriam de seus olhos, mas eram lágrimas de emoção por ouvir tais palavras saírem pelos lábios rosados que o Lu amava sentir contra os seus.

O Kim afastou-se aos poucos, segurando agora as duas mãos do moreno enquanto o puxava pelas mesmas. O mesmo levantava-se em conjunto, se deixando ser guiado até a porta do banheiro. Ainda estava inseguro e com medo, mas sabia que não poderia viver o resto de sua vida escondendo seu corpo de seu amado por causa de sua ingenuidade do passado. Ao chegarem ao banheiro, o loiro puxou o outro até o box, livrando-se da toalha que cobria de seu quadril para baixo e olhando o outro, esperando seu consentimento para que pudesse se livrar de suas roupas. Este consentimento logo foi recebido com um leve aceno de cabeça.

As mãos pequenas e delicadas do Kim foram até a barra da calça moletom de seu amado e puxaram a peça para baixo, sendo ajudado pelo castanho ao chegar aos pés. Logo o loiro agarrou a barra da camisa do Lu, e seus olhos se voltaram para a linha de sua cintura. Já podiam ser vistas as pontas de alguns dos desenhos na cintura e baixo-ventre do castanho. Subiu suas mãos aos poucos, puxando o tecido junto e observando atentamente cada parte nova a mostra do tronco alheio. Seus olhos rondavam cada um dos traços que formavam desenhos e símbolos sobre a pele clara que nem podia mais ser vista naquele local.

Ao sentir a peça subindo por seus braços, o castanho fechou seus olhos, sentindo seu corpo tremer em nervosismo e ergueu seus braços, para assim ter a peça totalmente retirada de seu corpo. Seus olhos permaneceram fechados e sentiu um “nó” se formar em sua garganta novamente. Tinha medo de abrir seus olhos e encontrar uma expressão de decepção ou horror na face de seu namorado. Após longos segundos sem sentir o toque das mãos pequeninas sobre seu corpo e nem ouvir nenhum som vindo da boca do outro, LuHan decidiu abrir seus olhos e surpreendeu-se ao ver a expressão de admiração e um sorriso de contentamento em seus lábios.

Os olhos do Kim passeavam por todo o tronco do jovem a sua frente, como se gravasse cada detalhe de cada traço e desenho que lhe cobriam a pele para nunca mais esquecer. Observava maravilhado a forma como os desenhos se encaixavam perfeitamente e o modo como combinava com o corpo de seu amado, como se sempre tivesse feito parte de si. Ergueu suas mãos, dedilhando com as pontas dos dedos desde os ombros desnudos de seu namorado, passando pelo seu peitoral, abdômen e parando na cintura. Um riso baixo de contentamento pôde ser ouvido sair de seus lábios ao ver o corpo alheio estremecer ao sentir seu toque gélido contra sua pele quente. Sem falar uma só palavra, o Kim segurou firmemente a cintura do outro e virou seu corpo, o colocando de costas para si e começou a deslizar os dedos pela linha da coluna, logo seguindo por toda as costas largas do jovem, movimentando os dedos como se redesenhasse os contornos das tatuagens.

O acastanhado, por sua vez, recostou sua cabeça no azulejo da parede do banheiro, suspirando baixo e estremecendo a cada toque de seu amado em sua pele. O ambiente frio e os dedos gelados do outro entravam em conflito com sua pele ainda aquecida pelo tecido da camiseta que vestia outrora e seu corpo vibrava aos toques íntimos do outro jovem. Acabou por engasgar com um grito de surpresa ao sentir os lábios alheios tocarem sua pele num selar demorado. Seus lábios se entreabriram, deixando sua respiração pesada sair livremente por sua boca ao que sentia os selares molhados se espalharem por suas costas, subindo até sua nuca.

– Minseok... – Um sussurrou misturou-se a um suspiro de deleite ao que as mãos alheias tatearam até seu peitoral, logo pressionando os polegares contra seus mamilos.

– Sabe por que eu te amo? – O loiro perguntou num sussurro próximo ao ouvido alheio, recebendo como resposta um negar com a cabeça juntamente de uma reação de arrepio por todo o corpo do mais alto. – Um dos motivos de eu te amar, é porque você é único... – Respondeu a própria pergunta, sem mudar o tom de sua voz. – E existem várias coisas que o tornam único. Seu jeitinho envergonhado, quando você cora por algo que falei; o modo como seu corpo reage a cada toque meu... – Apertou os mamilos alheios entre os dedos, sentindo o corpo do outro estremecer novamente, contestando o que havia acabado de falar. – E também as tatuagens que marcam seu corpo. Eu amo elas e sabe o porquê? – Mais uma vez, recebeu um aceno negativo de cabeça como resposta. – É porque, sem elas, você não seria você, LuHan... – Completou em tom rouco, observando todos os pelos do outro se eriçarem pelo seu tom de voz.

– Min... – O moreno suspirou sôfrego enquanto sentia as mãos pequenas viajando por seu corpo até chegar a sua virilha e os dígitos serem pressionados ali. Ao ouvir o suspiro vindo do mais alto, o de fios claros tornou a virá-lo para si, não tardando em colar seu corpo ao do outro e logo capturando seus lábios num beijo afoito que foi prontamente correspondido pelo dono das tatuagens. As línguas pareciam dançar, uma na boca do outro, como se disputassem o território. As mãos do loiro continuavam a viajar por cada canto do tronco alheio e sentir sua pele em suas mãos, finalmente sabendo como realmente era, tornava aqueles pequenos toques ainda mais prazerosos para o Kim.

Segurando nos ombros alheios, o Lu pegou impulso e entrelaçou as pernas ao quadril do menor, sem quebrar o ósculo por um só segundo, mesmo ao soltar arfares baixos e sedentos contra boca deste ao sentir seu membro roçar contra suas nádegas, mostrando o quão aceso seu corpo já estava. Desesperado por mais contato, o acastanhado apertou suas pernas a cintura do outro, sentindo o falo deste acomodar-se entre suas nádegas e roçar em sua entrada.

Num gemido misturado a uma lamúria, o Kim quebrou o ósculo ao sentir o corpo do outro pressionando seu membro teso. Desceu as mãos para as coxas do outro, apertando a carne saliente em seus dedos finos e não tão compridos enquanto tentava recuperar sua respiração.

– Sabe de mais uma coisa que o torna único para mim, LuHan? – O mais baixo perguntou, fitando o jovem nos olhos e notando suas pílulas dilatadas devido a excitação.

– O quê? – O maior perguntou de volta após balançar negativamente a cabeça enquanto encarava o outro com os lábios entreabertos e sentindo seu corpo inteiro esquentar cada vez mais a cada pequeno movimento que o seu namorado fazia com o corpo ao tentar continuar consigo em seus braços.

– É que você é sempre tão apressado... – Respondeu em tom baixo, soltando uma risada soprada em seguida. O moreno sentiu seu rosto inteiro arder em vergonha, tomando uma coloração avermelhada como consequência. – E, como já havia dito antes; essa sua vergonha. – Continuou rindo baixo ao observar a adorável expressão de vergonha que tomava conta da face de seu amado.

– P-para... – Resmungou o mais alto e um pequeno bico se formou em seus lábios.

– Ah, porra, eu te amo tanto, Xiao Lu! – O loiro praticamente rosnou enquanto praguejava alto e tomava novamente os lábios alheios, os sugando e mordendo com força. Ao soltar os mesmos, pôde notar que haviam ficado inchados devido aos maus tratos feitos pelos seus próprios lábios.

– Hm... – O castanho soltou um gemido sôfrego enquanto apertava seus olhos ao que sentiu seu quadril ser ainda mais pressionado contra o quadril alheio e o falo do outro ser forçado contra sua entrada, quase o penetrando.

– O que acha de fazermos mais algumas marcas em seu corpo, hm? – O loiro disse sugestivo, enquanto empurrava aos poucos o seu membro contra a entrada do outro, o penetrando com toda a calma do mundo, centímetro por centímetro, lentamente, o que aumentava cada vez mais o desespero do outro, que era um tanto apressado. Então a boca do menor começou a passear por todo o tronco do outro, deixando beijos, mordidas e chupões na mesma. Seus lábios capturavam a pele alheia com tanta intensidade que suas marcas ficavam “tatuadas” na tez do maior.

Como recompensa, seus ouvidos eram agraciados com os suspiros, arfares e gemidos altos vindos do maior, que se sentia extasiado em meio as sensações que seu amado o estava proporcionando.

– Suas coxas estão tão branquinhas... – O Kim proferiu, abaixando seu olhar para as pernas em volta de seu quadril. – Por que não tatuamos elas também? – Perguntou enquanto apertava as mesmas com força em demasia, tanto que, ao tirar os dedos da pele, a mesma estava marcada em vermelho com o formato dos dedos alheios.

O moreno jogou a cabeça para trás, gemendo alto em deleite ao que tinha suas coxas e virilha apertadas com força, tornando sua ereção cada vez maior e sentindo o falo da mesma encostar no abdômen alheio.

– Min... – O acastanhado o chamou em meio a um arfar pesado ao tinha seu membro praticamente esmagado pelo choque dos corpos que se pressionavam cada vez mais um contra o outro.

– Hm? – Com uma das sobrancelhas arqueadas, o loiro empurrou um pouco mais seu quadril contra o do outro, fazendo toda a sua glande entrar no mesmo e o jovem ralhar sua garganta num gemido rouco.

– M-me fode de uma vez... – O maior pediu com a voz falha e entrecortada. Mal havia terminado se falar e seus lábios se abriram num perfeito “O” mas som algum saiu de sua boca quando sentiu seu namorado penetrá-lo por completo.

– Lu... – O loiro gemeu sôfrego, escondendo seu rosto no peitoral do a sua frente enquanto sentia as paredes internas do mesmo praticamente esmagarem seu falo inchado pela excitação. A posição em que os jovens se encontravam fazia com que a entrada do moreno se contraísse cada vez mais contra o membro alheio.

Apenas após alguns minutos foi que o menor começou a mover-se lentamente, investindo seu quadril contra o maior e o estocando devagar e fundo. O castanho não ficou para trás; remexeu também seu quadril em movimentos circulares, rebolando contra o falo alheio e proporcionando ainda mais prazer a ambos os jovens. Os gemidos misturavam-se um ao outro, ecoando pelo pequeno cômodo ladrilhado e soando como música para os ouvidos dos dois. Só se podia ouvir as lamúrias e súplicas que o acastanhado soltava a cada investida do mais baixo contra si, juntamente do barulho dos corpos suados se chocando um contra o outro e as costas do Lu subindo e descendo no azulejo atrás de si. A pele que cobria a mesma já adquiria uma tonalidade avermelhada por cima da tinta das tatuagens, devido ao mal trato.

Mas o fato de saírem um pouco machucados dali pouco importava naquele momento. Pouco importava o fato de estarem transando no banheiro. Pouco importava se era cedo da manhã e os vizinhos poderiam escutar. Pouco importava se eles tinham combinado apenas tomar um banho. Pouco importava agora as tatuagens que cobriam o corpo de LuHan e a vergonha que sentia disso anteriormente. O que importava era que eles estavam juntos. O que importava era que eles se amavam, sem precisar mudar nada um no outro. O que importava era que Minseok finalmente havia descoberto todo o corpo de seu namorado que, ao seu ver, era simplesmente maravilhoso, mesmo que o próprio não achasse isso. O que importava era que os dois só sairiam daquele banheiro depois que os dois estivessem plenamente satisfeitos sexualmente.

E foi o que aconteceu; o Kim continuou com os movimentos, investindo seu quadril contra o alheio, hora lenta, hora rapidamente, sempre o atingindo o mais fundo que alcançava e tentando ao máximo manter suas forças para conseguir continuar com seu amado em seu colo. Os gemidos dos jovens se tornaram tão altos, que ecoavam para fora do pequeno banheiro. E os pedidos manhosos de LuHan por mais só cessaram quando sentiu seu namorado praticamente surrar sua próstata várias seguidas. Os arfares e gemidos só cessaram, quando o Kim sentiu o líquido quente e pegajoso do outro escorrer de seu falo, sujando seu abdômen definido. E também foi apenas depois disto, que Minseok permitiu-se se desmanchar no interior do mais alto, deixando seu líquido preenchê-lo por completo e escorrer um pouco pelas pernas trêmulas que ainda permaneciam enlaçadas a seu quadril.

O silêncio que se seguiu após tais coisas era quebrado apenas pelos arfares de satisfação e tentativas de recuperar a respiração alterada de ambos. Minseok permanecia com o rosto rente ao peitoral coberto de tatuagens e que escorria gotículas de suor do outro. Então o castanho levou suas mãos ao rosto de seu amado, o erguendo e tomando seus lábios num beijo calmo e terno que foi correspondido na mesma intensidade pelo mais baixo.

– Eu te amo, Min... – O moreno sussurrou entre pequenos intervalos que dava entre aquele ósculo molhado e carinhoso.

– Eu te amo, Lu... – O menor sussurrou de volta, fitando o outro nos olhos e logo sugando o inferior alheio com certa força, resultando num grunhido baixo e abafado vindo do maior. – Agora nós realmente precisamos de um banho. – Brincou o loiro ao quebrar o ósculo, recebendo uma risada baixa e gostosa de se ouvir de seu amado.

E no final, tudo se ajeitou, pois Minseok amava LuHan do jeitinho que ele era. Portanto, Minseok amava também as tatuagens de seu amado, pois, segundo ele, elas tornavam LuHan único.


Notas Finais


espero que tenham gostado <333


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