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História What did you do to me Derek Hale? - O jogo de lacrosse.


Escrita por: LauraMaccal

Capítulo 2 - O jogo de lacrosse.


Fanfic / Fanfiction What did you do to me Derek Hale? - O jogo de lacrosse.

Olhos amarelos e azuis.

Quando somos crianças, temos certeza de uma coisa: Queremos ser felizes acima de tudo, seja no amor como na carreira. Mas, fala sério! Amor é apenas um conceito que lemos em livros e assistimos em filmes, não esperamos que na vida real o verdadeiro amor seja o sexo insano que descobrimos.

O sexo sempre foi falado na casa Hale, não era segredo para Derek Hale do que se tratava um pênis ereto, ou do que se tratava sonhos eróticos. A manhã estava fria, o quarto de cada pessoa naquela casa estava frio. Mas, diferente era o quarto do Derek Hale, a qual deveria estar frio, mas para o adolescente estava uma sauna. Sem perceber ou nem notar, Derek rosnava alto enquanto se deliciava naquele sonho prazeroso, suas necessidades masculinas precisavam ser atendidas, o sonho era delicioso até o adolescente acordar com uma água na cara.

- O que! Porra! – Derek falou ao encontrar Peter fuzilando ele com o olhar.

- Acho melhor parar de rosnar, pode acordar a sua mãe. E acho que não irá querer falar para ela que teve um sonho erótico, resolva esse pequeno problema nas suas pernas. – Peter falou saindo do quarto com o balde vazio.

Derek poderia muito bem namorar uma menina na sua escola, era fácil já que todas elas o queriam. O problema era que, o adolescente não contou que seu interesse era garotos, então o adolescente teve que engolir aquele segredo e usar as famosas mãos para se aliviar.

Peter não comentou nada do seu episódio na mesa do café da manhã, não era um assunto adequado para se falar, mas por trás daqueles olhos azuis que seu tio exibia, havia uma comunicação explicita de que, mais tarde eles iriam tocar no assunto. Dizem que o sexo deveria aliviar todos os desejos a flor da pele, mas o caso de Derek era mais peculiar possível.

- É apenas enfiar o pênis Derek! – Peter rosnou para o adolescente, ele não transou com a garota mais popular da escola, ele praticamente brochou.

- Eu não consegui. – Derek falou.

- O que? Enfiar o pênis ou ter a coragem? – Peter perguntou irônico.

- Vá se foder. – Derek fala saindo do quarto do tio, correndo pela floresta até a casa do garoto que viu na floresta.

Ele estava lá. Com o seu melhor amigo Theo, até onde ele sabia aquele garoto e ele tinham um laço de amizade bom. Ele não esperava que o colega Theo fosse ter o primeiro beijo do garoto moreno, seu coração apertou no peito. Os lábios avermelhados do garoto moreno estavam colados no colega Theo que parecia extasiado com a atitude que tomou. Uma raiva tomou conta de seu corpo, queria a cabeça do garoto Theo não ligando para o sangue de inocente que iria tirar.

Entrou em casa irritado, batendo a porta tão fortemente que sua mãe lhe encarou irritada estranhando a sua atitude repentina.

- O que houve sobrinho, não vai me dizer que perdeu finalmente? – Peter não perdia a chance de lhe provocar.

- Olha eu juro que se falar novamente disso eu perco de uma maneira que você será a pessoa. – Derek fala irritado revelando seus olhos tão amarelos que por um instante trocaram de cor rapidamente.

- Derek! Há quanto tempo está ligado a uma pessoa? – Sua mãe saltou do sofá vindo em sua direção.

- O que? – O adolescente pergunta pela primeira surpreso, sabia daquilo agora, mas não esperava que estivesse ligado.

- Derek você entende o que isso significa? – Sua mãe lhe pergunta.

- Eu não vou falar disso, esqueça isso e a pessoa que eu estou ligada não merece o meu amor. – Essas foram as suas palavras, assim que aquelas palavras foram ditas sem pensar, coisas horríveis aconteceram dos dois lados. Derek perdeu a virgindade com Kate, ela matou sua família inteira, Scott apanhou violentamente de seu pai e se pune a cada ano por ter beijado um garoto.

Enfim, em tudo o que aconteceu na vida dos dois uma lição foi aprendida. Derek aprendeu a não confiar nos Argent e nunca mais dormiu com ninguém, enquanto o adolescente Scott tentava se encaixar no termo heterossexual.

Mas isso tudo estava longe de conseguir funcionar, primeiramente a ligação entre os dois estava se unindo rapidamente compensando os anos em que eles não se viram. E em breve, isso iria exigir mais do que apenas uma conversa, os dois seriam atiçados de muitas formas, Derek iria sentir o cio dos lobos e o apetite sexual iria aumentar duas vezes mais do que o normal, o buraco do adolescente Scott não iria parar de vazar de lubrificação natural, facilitando a abertura do mastro do Hale dentro de si.

Um ato feito sem intenção, os dois não sabiam o que haviam feito na noite passada. Um desejo que foi reprimido por anos, os gemidos na noite fria e um incentivo na relação iriam ser relembradas no momento em que o Hale se tornara o alfa, fazendo o adolescente se sentir culpado e evitar o que fizeram, Derek Hale irá se demonstrar passivo – ativo naquilo tudo, provocando o adolescente e lhe deixando frustrado por isso, quem iria esperar que os dois seriam um casal um dia? Scott odeia Derek por muitos motivos: Ele beija bem, tem um pênis enorme, sabe seduzir ele e tem razão em querer ele para a sua alcateia e sua cama. O que o Derek odeia no Scott Mccall e ama: O garoto tem um argumento correto, sabe que ele está certo mesmo se recusando admitir, os gemidos dele provocam algo nele, gosta de submeter ele as suas fantasias desconhecidas e gosta dele na sua cama suado e com o seu cheiro. Odeia a sua namorada profundamente, e a família dela quer os dois literalmente bem longe de Beacon Hillis. E, que não importa o que ele faça o adolescente está desafiando ele mesmo sendo seu beta, seja lá o que eles tiverem a dor vem logo depois do amor louco que eles fazem, essa é a forma de ele conseguir vencer o adolescente e do adolescente odiar ele ainda mais.

Scott Mccall ainda continua a dar trabalho para ele, não consegue negar que adora quando ele grita e se rebela contra ele. Porque sabe que é essa forma dele demonstrar que ama ele, mesmo depois odiando ainda mais ele e a si mesmo por ter perdido a compostura, como ele adora isso!

Scott Mccall.

Sentir medo, eu nunca fiquei com tanto medo na minha vida como naquele momento, posso me recordar perfeitamente de como o pai dela sorriu, parecia um sorriso sombrio.

- Pediu desculpas para a Allison? – Meu amigo me perguntava, eu apenas lembrava que o pai dela era um caçador.

- Sim. – Falo para ele respirando com dificuldade.

- Ela deu uma segunda chance ou não? – Naquele momento eu queria ter a vida do Stiles, não tinha com o que se preocupar.

- Deu. – Eu falo para ele, mas minha cara não está feliz.

- Certo, é uma coisa boa, não é? – Eu penso um pouco, é uma coisa boa, mas e se o pai dela descobrir sobre mim, ele irá me matar.

- Não! – Eu falo rapidamente, ele estranha o porquê de eu falar isso.

- Não? – Ele me olha interrogativo.

- Lembra dos caçadores, o pai dela é um. – Eu temo com a minha vida, sou novo demais para morrer.

- O pai dela? – Ele ainda está em choque também.

-Atirou em mim com arco e flecha. – Eu me lembro da arma que ele usou.

- O pai dela? – Ele continua perguntando.

- É o pai dela! Aí meu Deus. – Falo entrando em pânico.

- Não, Scott pare com isso, olha ele não reconheceu você, não é? - Ele me dar uns tapas tentando me animar, o que não dá certo.

- Não sei. – Falo com medo, e se ele tiver me reconhecido e agora?

- Ela sabe o que ele faz? – Isso me faz ficar com mais medo do que antes.

- Não sei. E se ela souber, ela vai me matar. – Eu sou tão novo para morrer, eu ainda sou virgem, não vi nada do mundo!

- Certo se concentre, vá jogar lacrosse. Pegue, e vá. – Ele me manda para o campo, mas não sei se vai ajudar isso.

Eu estou tão focado em outra coisa, que eu nem jogo direito, e o treinador grita comigo, eu começo a sentir a raiva subir, eu estou tão com raiva que eu corro até o Jackson descolando o ombro dele.

- Scott o que foi? – Ele vem correndo ao notar que eu estou no chão, quase gritando.

- Está acontecendo, aqui e agora não consigo controlar. – Falo fazendo o possível para dar tempo de sair dali.

- O que? Aqui e agora? Vem, vem logo.  - O Stiles me tira do campo me levando para o banheiro masculino, posso sentir olhos em mim, eu evito isso porque estou mais interessado em não perder o controle, eu tento dizer que irei machucar o Stiles, mas minha voz sai diferente.

- SAÍ DA MINHA FRENTE.  - Eu sinto os meus olhos amarelos, eu não consigo ter um controle e começo querer atacar o Stiles que foge de mim, quando estou perto o suficiente ele pega um extintor de incêndio e dispara sobre mim. - O que foi que aconteceu? – Falo confuso.

- Você me atacou foi o que aconteceu, você não pode jogar sábado à noite lacrosse. – Ao dizer isso, eu me lembro que eu estou no primeiro time.

- Mais eu estou no primeiro time. – Falo lembrando ele, os olhos dele olham nos meus olhos com uma tristeza ao dizer.

- Não está mais. – Saiu doloroso, mas sabia que era verdade.

Eu me sinto péssimo, chego em casa e me jogo na cama com raiva e decepcionado por não ter controle sobre isso, afinal é apenas raiva isso deveria ser possível controlar.

- Oi turno da noite de novo, mas vou tirar folga para ver o seu primeiro jogo no sábado. – A voz da minha mãe saiu animada e orgulhosa por mim, sinto a tristeza tomar ainda mais o meu corpo.

- Não, não pode mãe. – Falo tentando não fazer ela ir.

- Não só posso como vou. Um turno a menos não faz diferença, não muita. – Sabia que não podia impedir ela, isso foi a melhor coisa que me aconteceu desde que o papai foi embora no ano passado.

- Ei, qual é o problema com os seus olhos? Parece que não dorme há dias. - Eu me levanto e lhe encaro, como assim meus olhos? Se ela souber o que é, olhará diferente, eu apenas falo algo qualquer.

- Não é nada, apenas estresse. – Falo tentando me sair.

- Só estresse? Nada de mais? – Sinto que ela quer perguntar algo a mais.

- Tarefas de casa. – Falo tentando dar fim a essa conversa.

- Não está se drogando, não é? – Eu encaro ela um pouco surpreso, felizmente não é.

- Agora? – Eu falei algo sem pensar.

- “Agora? ” Desculpe, como assim, “agora? ”. Você já usou drogas? – Eu me culpo, por que eu tinha que falar “ agora”? Ela vai pensar que eu usei mesmo.

- E você? - Ela me olha incrédula e vai indo para o trabalho, mas antes fala.

- Vá dormir. – Ela fala indo embora, não estou com sono ainda e faço um vídeo chamada com o Stiles.

- O que descobriu? – Falo curioso para saber.

- Parece que é bem péssimo, o Jackson deslocou o ombro. – Ele falou isso, agora eu teria que jogar.

- Por minha causa? – Eu lhe pergunto preocupado.

- Por que ele é idiota. – Ele falou de forma óbvia.

- Mais ele vai jogar? – Eu pergunto querendo saber.

- Não sabem ainda. Eles estão contando com você no sábado. - Eu gemo de frustração, eu nem posso ir. O Stiles se aproxima da tela do computador eu estranho.

- O que foi? – Pergunto entranhando o motivo. – “Parece”, sai a mensagem, eu não entendo.

- Parece o que? Qual é droga. - Quando sai por inteira a mensagem eu entendo. “Parece que tem alguém atrás de você”. O que? Eu aproximo a tela, eu vejo uma pessoa parada perto da porta, ao me virar o Derek me empurra na parede. Meu coração bate rapidamente, sinto toda a adrenalina no meu corpo e a mistura dos sentimentos como medo e desejo? O que? Não!

- Eu vi você no campo. - Sua voz saiu perto da minha orelha, me fazendo ficar ofegante e com o coração acelerado e aquela sensação de que eu com certeza estou corando fortemente no rosto, o sangue sobe para o meu rosto.

- Do que está falando? – Falo com medo, de ser o que eu penso que é, afinal ainda senti olhos me acompanhando até o banheiro.

- Transformou-se na frente deles. Se os caçadores souberem de você, iram descobrir sobre mim e viram atrás de nós todos e não serão só eles serão todos. - Sua voz perto da minha nuca me deixa arrepiado eu tento disfarçar eu sinto minha respiração falhar, que merda!

- Eles não viram nada eu juro. – Tento fazer ele se afastar de mim, mas somente piora. Porque agitou ainda mais aquela sensação de queimação, o calor estava tomando conta do meu corpo, não! Por favor não!

- E não vão ver porque se tentar jogar no sábado vou mata-lo com minhas próprias mãos. - Sua ameaça não me deixou com medo, mas determinado se ele faria isso.

Eu me encosto no chão e sinto o meu rosto ficar com um rubor vermelho, porque estou desejando Derek Hale? Mal consigo dormir de noite, eu sinto meu corpo pegar fogo e meu rosto corar mais ainda.

- Como assim não pode jogar amanhã? – A fala do treinador é um pouco surpresa.

- Treinador não vou poder jogar amanhã. – Falo tentando parecer direto.

- Você mal pode esperar para jogar amanhã? – Ele contorce as minhas palavras.

- Não treinador, eu não posso jogar amanhã. – Eu repito de novo.

- Não estou entendo. – Eu também não quero deixar de jogar, mas preciso.

- Eu estou com uns problemas pessoais. – Falo tentando não pensar, mas aquela sensação retorna.

- Problema com garota? – Ele me pergunta, e eu de novo falo sem pensar.

- Não. – Eu falo e me arrependo depois.

- Com garoto! – Ele fala animado.

Eu lembro da ameaça do Derek, eu não posso evitar isso. Meu rosto cora fortemente me deixando envergonhado por pensar no que eu sinto no meu interior.

- Sabia que o nosso goleiro o Danny ele é gay? – Ele me pergunta eu respondo.

- É eu sei, mas não é isso. – Falo para ele cauteloso.

- E você não acha o Danny bonitão? – Ele me pergunta.

- É um cara interessante. – Falo pensando um pouco mais depois me repreendo por ter dito aquilo.

- Mais eu gosto de garotas! - Eu fico um pouco pensando eu falei que acho ele um cara interessante, Scott o que está passando nessa sua cabeça? Talvez a mãe esteja certa, eu não durmo há dias e estou falando coisas sem nexo.

- São drogas? Está usando metanfetamina? Tive um irmão viciado precisava ver os seus dentes estavam rachados e podres foi horrível. – O treinador me fala.

- Meu Deus o que aconteceu com ele? – Eu pergunto-lhe.

- Colocou jaqueta nos dentes. É isso está com medo de se machucar Mccall? – A pergunta dele me pega de surpresa.

- Não, estou com problemas de agressividade. – Falei a verdade, era verdade isso.

-  bem aqui está a boa notícia que eu irei lhe dar, é por isso que se joga lacrosse problema resolvido. – Ele fala encerrando isso, mas uma batalha interna começa.

-  mais treinador eu não posso jogar amanhã. – Tento de novo.

- Escuta Mccall, a responsabilidade de um titular é ser o titular lhe vejo amanhã à noite. – Ele encerra a conversa.- Não consegui convencer o treinador, vi a mensagem da minha mãe ela está empolgada para ver o jogo eu vou ter que jogar.

Encontrei a Alisson, ela falou que virá ver o meu jogo e depois iremos sair com o Jackson, Lydia e que eu deveria convidar o Stiles para vir. Eu estou seriamente preocupado, sair com eles não será bom.

- Há um boato que não vai jogar amanhã à noite. – Lydia fala para mim no quadro ao lado.

- É porque eu não vou. – Respondo de maneira educada.

- Eu acho que vai. Principalmente porque machucou brutalmente o meu namorado. – Ela fala respondendo à questão e me olhando.

- Ele que se machucou brutalmente batendo em mim. – Eu falo me defendendo.

- Jackson vai jogar amanhã, mas não vai estar em forma perfeita e eu prefiro o meu namorado em forma perfeita. – Ela fala insinuando algo.

- Está bom. – Respondo ignorando isso.

- Namoro o capitão do time vencedor de time de lacrosse, se começarmos a temporada perdendo eu vou namorar o capitão do time perdedor, eu não namoro perdedores. – Ela fala agindo como esnobe.

- Perder um jogo não mata ninguém, na verdade pode até salvar alguém. – Falo lembrando que eu não estou em condições perfeitas.

- Está bem não jogue, mas vamos ganhar de qualquer jeito quando acabar eu vou apresentar os garotos mais gatos da escola para ela sair, e você vai ficar em casa vendo pornô da internet. - Eu a vejo indo embora, eu estou perdido.

- Senhor Mccall o senhor nem está nem perto de resolver o seu problema. – O professor comenta.

- Nem me fale. – Respondo sabendo disso. O recreio inicia, eu ouço o pai do Stiles falando sobre o toque de recolher que não quer ninguém menor de 18 fora de casa depois das dez.

Eu vou para a casa do Derek com raiva ao saber o que Derek falou com ela.

- Fica longe dela. Ela não sabe de nada. – Falo com raiva para ele.

- Mesmo? E se ela souber? Acha que é só o seu amiguinho Stiles pesquisar na internet lobisomem que sabe todas as respostas? Você não entende Scott, mas eu estou cuidando de você. Pense no que pode acontecer, você está no campo perde o controle e se transforma e quando eles virem você aí tudo acaba. – Ele fala pegando o meu taco e rasgando as linhas que eu demorei horas para amarrar.

- E então qual é o seu plano? – Stiles me pergunta.

- Na casa do Derek eu senti o mesmo cheiro do corpo, acho que a metade do corpo está na casa dele. – Falo para o Stiles.

- Não está fazendo isso somente porque ele não quer te deixar jogar, não é? – Ele me pergunta.

- Claro que não, não queremos achar o assassino que matou a garota? – Pergunto para ele.

- Claro, que horas iremos? – Stiles me pergunta.

- De noite, ele não estará. – Falo, por alguma razão era verdade.

Espere tem algo diferente. – Eu falo sentindo um cheiro diferente.

- Diferente como? – Eu não sei dizer, mas tem algo diferente.

- Eu nãos sei, vamos terminar isso de uma vez. – Eu falo começando a tirar a terra. Já havia se passado alguns minutos ou horas, estávamos demorando muito e se ele voltasse? - Está demorando muito! – Eu reclamo.

- Então continua. – Ele fala.

- E se ele voltar? – Eu pergunto com medo.

- Damos o fora daqui. – Ele fala sendo obvio, mas eu sei que não é tão fácil.

- E se ele nos pegar? - Eu pergunto.

- Eu tenho um plano para isso. – Eu não entendo, encaro ele.

- Qual é? – Eu pergunto.

- Cada um corre para um lado, quem ele alcançar primeiro se ferra. – Eu seria pego primeiro.

- Detestei esse plano! – Expresso minha opinião.

- Está bom, para. – Ele tocou em algo, deixamos as pás de lados e começamos a desamarrar algo.

- Mais rápido. – Eu falo com pressa, se formos pegos eu vou morrer.

- Estou tentando, não sabia que lobisomem dava uns 900 nós. – Eu era bom em desamarrar, então falei para ele deixar comigo.

- Deixa comigo. – Eu falo desamarrando. Levamos um susto ao ver um lobo.

- O que é isso? – Ele fala nervosamente.

- É um lobo. – Eu lhe respondo.

- É eu estou vendo, pensei que tinha dito que tinha cheirado sangue humano. -–Ele fala sendo lógico, será que foi isso que eu senti diferente?

- Disse que tinha algo diferente. – Eu lhe falo.

- Não faz sentido. – Ele me fala.

-Temos que sair daqui. – Eu falo rapidamente.

-Sim, me ajude a cobrir isso. – Ele para, olhando para um lugar.

- O que foi? – Eu pergunto.

- Está vendo aquela flor? – Ele me pergunta.

- O que tem? – Eu não entendo onde ele quer chegar.

- Acho que é acônito. – Ele fala, mas eu não entendo.

- O que é isso? – Como eu sou novo nisso, não sei nada.

- Nunca viu “ o lobisomem”? – Ele me pergunta de um filme.

-Não. – Eu falo.

- Com Lon Chaney Jr. E Claude Rains? O filme clássico de lobisomem.

- Não, porque? – Eu pergunto.

- Você vai acabar morto, ainda bem que tem eu. – Ele tira a flor do solo, tem uma corda, ele rodeia fazendo uma espiral, ao ver que o lobo mudou eu chamo ele.

- Stiles! – Ele vem até mim, e leva um susto também.

- Ei!

Eu fico em dúvida, se os lobos mudam de forma então porque eu não mudo? Me sinto mal ao ver ele sendo algemado e indo para o carro da polícia, ele me encara eu abaixo o olhar, evitando lhe olhar. Stiles entra no carro, eu fico com medo do que vai acontecer.

- Eu não tenho medo de você. Está bem talvez um pouco, mas isso não importa. Só quero saber de uma coisa, a garota que você matou ela era de um tipo diferente, ela podia mudar de forma, e eu sei que o Scott não pode. Foi por isso que você matou ela?

- Porque está tão preocupado comigo? Se é o seu amigo que tem problemas, quando ele se transformar o que acha que eles farão? Vão ficar na torcida? Eu não posso impedir ele de jogar, mas você pode e confie em mim você quer.

- Não consegui achar nada de acônito usado em enterros.

- Continue procurando. Talvez seja um ritual usado para enterrar as pessoas que são lobisomens. Ou então uma habilidade uma coisa que você tem que aprender – Eu não estava bem, estava ficando irritado e não sabia porquê.

-Está bem, eu vou colocar na minha lista de afazeres, depois de como descobrir jogar hoje á noite. – Falo rude.

- Pode ser diferente com as garotas. – Ele fala um pouco animado.

- Tudo bem, para com isso. – Falo para ele.

- Parar com o que? – Ele me pergunta confuso.

- De ficar falando essas coisas de lobisomens, pare de curtir demais. – Falo irritado.

- Você está bem? – Ele me pergunta.

- Não! Eu estou longe de estar bem. – Falo para ele.

- Olha Scott vai ter que aceitar isso, cedo ou tarde. – Ele fala mais não é disso que eu estou falando.

- Eu não consigo. – Falo sem ar.

- Não consegue o que? – Stiles me pergunta.

- Respirar. Estaciona. – Falo para ele.

- O que? Porque o que está acontecendo? – Eu pego a bolsa dele e vejo acônito.

- Você pegou isso! – Eu falo com raiva.

- O que queria que eu fizesse? – Ele me pergunta.

- Para o carro! – Eu olho para ele com os olhos de lobo. Ele se livra do acônito, mas eu já estava indo à procura da Allison, eu fui atropelado pelo pai dela, e perguntei se ela iria no jogo de amanhã, ela afirmou. O jogo foi bom, na verdade eu fiz o último gol. Mas eu perdi o controle, mas recuperei com o beijo da Allison. Nosso primeiro beijo, no banheiro masculino.

O Stiles me fala que o Derek está solto, ele é inocente eu fico com medo do que ele fará afinal ele é o Derek Hale. Eu sinto aquela sensação estranha, como se toda vez que eu apenas pensasse no Derek eu sentisse meu corpo estremecer e ficar nervoso com essa ideia tentadora.

Espera? Porque eu estou me sentindo como da última vez que eu gostei de um garoto? Não, isso não pode ser possível, a surra que eu levei do meu pai deveria ter causado efeito nisso, mas…o que ele fez foi errado! Eu posso ser gay e sou julgado por algo que eu sou, principalmente pelo meu próprio pai! Isso está errado! Para Scott, você está com a Allison!

- Olá Scott está cheirando a medo, eu gosto disso. – Derek fala para mim, eu encaro ele.

- O que quer? – Pergunto me levantando do chão.

- Entender. – Ele me fala.

- O que? – Pergunto para ele.

-O seu cheiro. Ele muda e eu quero entender o porquê. – Ele fala se aproximando de mim.

- Para! – Falo alto o suficiente para ele entender que eu não quero isso.

- Eu irei descobrir isso, aguarde. – Ele fala saindo o seu cheiro também é estranho.

- Espera! – Grito fazendo ele parar.

- O que? – Ele me pergunta.

- O seu cheiro...também é diferente...quero entender também. – Falo para ele.

- Eu estou…esqueça. – Ele fala indo embora.

Que cheiro era esse? Doce e ao mesmo tempo delicioso, espera! O que eu estou pensando? 


Notas Finais


Esse negócio de cheiro...hum... o que o Derek iria falar para o Scott? Vagamente os dois estão interligados e são burros para não notar.


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