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História O Rapto de Perséfone - Versão Dreamcatcher - Adeus amor


Escrita por: Jenniferlee

Capítulo 4 - Adeus amor


Fanfic / Fanfiction O Rapto de Perséfone - Versão Dreamcatcher - Adeus amor

Pov'S Dami  (Hades)


Mais uma vez subo as escadas torcendo para que pelo menos hoje ela fale comigo, ia bater na porta mas ela estava entre aberta, então suspiro e entro.

Engulo seco ao ver ela escolhida na cama olhando pra mim, me aproximo em passos lentos e me abaixo a sua frente.

- Como está?

S - Onde está Hécate? Porque ela não veio me ver?

Respiro fundo olhando em seus olhos.

- A Deusa Sabiá anciã teve que fazer uma viagem, ela disse que não tardaria a voltar.

S - Me deixe sozinha.

- Eu irei ... mas preciso que me responda algo primeiro. 

S - O que?

- Porque não acredita que estou apaixonado por você e que sofro por sua rejeição. 

S - Porque se realmente me amasse não suportaria me ver sofrer desta forma.

Engulo seco e assinto, me levanto e saio do quarto dela, caminho pelo corredor totalmente destruido por dentro, caio de joelhos no chão e começo a chorar em silêncio... havia algo na minha garganta, algo que queria sair a qualquer custo mas eu mais uma calei o grito de dor e levantei... limpei as lágrimas e desci, assim que cheguei no salão principal vi Hermes.

- Sobrinho?!

H - Meu tio porque fez isso? Porque raptou minha Irmã Perséfone?

- Você não entenderia se eu te explicasse... o que faz Aqui?

H - Vim trazer uma mensagem de meu pai.

- Diga grande mensageiro.

Sento em meu trono e me sirvo vinho.

H - Meu pai exige o retorno de Perséfone ao Olimpo. 

- Diga ao seu pai que se ele for homem mesmo, que venha até o Tártaro e me enfrente por ela.

H - Meu tio eu não quero levar esta mensagem de guerra, estamos passando por tempos difíceis...com a tristeza de Deméter a terra parou de produzir alimentos,  os animais e plantas morreram e agora os humanos começarão a lotar este lugar.

Penso um pouco, se Perséfone souber que matei a humanidade ela nunca me perdoará. 

- Meu sobrinho, Grande mensageiro do Olimpo, eu tenho algo decente para mandar de recado.

H - Diga meu tio.

- Quero um encontro entre mim, Zeus e Hera nos campos Elisios ao meio dia de amanhã, iremos decidir o destino de Perséfone sem guerras ou discussões... deixarei alguém de minha confiança com ordem para mata-la se eu não retornar até a meia noite. 

H - Sua mensagem será dada meu tio.

- Ah... nunca mais ouse entrar aqui, o tártaro tem suas regras e numa proxima vez eu terei que cumpri-la... quando quiser entregar uma mensagem mande por um barqueiro ou por Hécate. 

Ele assente e ja ia se retirar quando fiz sinal para que ficasse.

- Eu quero que ela tenha um abraço de alguém que ela ama.

Hermes pareceu surpreso e assentiu, levanto e termino meu vinho, subo as escadas e ou até o quarto dela, entro novamente em passos lentos e me abaixo.

- Perséfone. 

S - me deixa sozinha.

Uma lagrima cai e eu limpo... tento sorri.

- Eu quero te dizer algo.

S - O que?

- Seu irmão Hermes está la em baixo. 

Ela parece se assustar e até sentou na cama, limpou as lágrimas e sorrio.

- É claro que por ser um mensageiro apenas, ele não pode te tirar daqui, você sabe disso não é?

S - Uhum... E-ele trouxe mensagem da minha mãe?

Suspiro.

- Provavelmente sim... e uma do seu pai para mim... Perséfone como Hécate vai demorar a voltar  e você me odeia - levanto- eu queria que voce descesse pra ao menos ganhar um abraço do seu irmão. 

S - e-eu posso?

Apenas assinto e ela levanta sorrindo, calça as sandálias e sai do quarto,  olho pro cobertor dela e o pego, sinto o cheiro dela.

"Você ainda aprenderá a me amar."

Deixo o lençol no lugar e desço,  vejo ela na sala do trono abraçando Hermes, confesso que senti inveja, eu queria tanto que ela me abraçasse assim.

H - Ela chora dia e noite.

S - Diga que estou bem e que por nenhum momento eu parei de pensar nela.

H - Eu direi irmã... tenha fé,  tudo isso irá se resolver.

Ela assente e solta ele.

H - Agora devo ir... até mais.

Hermes sai dali e ela fica olhando o irmão indo embora, depois suspirou e virou indo até as escadas, pego o vinho pra me servir.

S - Obrigada. 

Olho pra ela e assinto, volto a olhar pra taça escutando os passos dela subindo as escadas,  sorrio e fico tomando vinho.

....

....

Era meio dia quando Zeus, Hera e Deméter cruzaram os portões dos campos Elisios, porém apenas Zeus e Hera  vieram até mim e Deméter foi até o Rio Lete.

T - aqui estamos.

Sy - Não sei porque tive que vim.

- Serei curto e grosso... Perséfone por Hera. 

T - Está de brincadeira com a minha cara?

- Não. 

Sy - EU sou a mãe do Olimpo,  contentesse Hades.

- Você ficou colocando na minha cabeça que eu deveria ter uma esposa naquela maldita festa todinha... Afrodite não me interessa, Ártemis e Atena também não... ou é Perséfone ou é Hera.

T - Nenhuma das duas eu exijo que devolva minha filha.

Ele me segura pela armadura e me encara... sorrio.

- Me machuque e terá uma filha morta.

Ele me solta e vai embora. 

T - Se é guerra o que quer Hades, é guerra que terás. 

Hera fica me olhando e suspira.

Sy - Porqur isso agora Hades?

- Vai atrás do teu maldito marido.

Ela suspira e vai atrás dele, sorrio e sigo até o outro portão. 

J - Hades. 

Escuto a voz fraca de Deméter e suspiro, viro de frente pra ela.

J - Eu me caso com você... mas por favor, eu te suplico que solte minha filha.

Ela se ajoelha e eu fico me sentindo mal, vou até ela e a levanto.

- Eu não posso Deméter... eu amo sua filha e pra mim também está sendo muito difícil fazer tudo isso... não tem mais haver com Zeus,  com o Tártaro e nem com nossos orgulhos.

J - Você... e-esta chorando?

Ela seca algumas lagrimas parecendo estar bem chocada com aquilo. 

- Isso se tornou frequente desde que... eu levei Perséfone pro meu castelo.

J - Então não está mentindo... s-são lágrimas de ouro, são lagrimas de amor. 

- Eu preciso ir... se eu não retornar logo eles irão machuca-la.

Ela assente e eu beijo a mão dela, depois vou até o portão e volto pra casa, fico na sala do trono, cabisbaixo como sempre sem saber o que fazer.

Xt - Então você chora.

Sorrio e olho pra ela.

- Hécate... que bom que voltou, Perséfone precisa de você. 

Xt - Eu acho que você precisa muito mais Senhor do submundo.

Suspiro e abaixo a cabeça. 

- Eu estou em cacos grande anciã,  não sei mais o que fazer.

Xt - A devolva, mostre a ela que a ama de verdade. 

- Mas eu ficarei sem ela.

Xt - E você a tem?... nem um abraço, nem palavras agradáveis,  Hades ela não está com você de qualquer forma... deixe ela ir.

- Minha amiga, e meu coração?

Xt - Vamos tentar cura-lo, estou testanto magias novas sobre o amor, alguma hora eu irei ter algo para te ajudar.

Ela se aproxima de mim e me estende um cesto de Romãs,  sorrio.

- Minha fruta favorita.

Xt - colhi de uma bela árvore.

Pego uma e sorrio, depois olho pra Hécate. 

- Prepare-se, irá levar Perséfone até o Olimpo, eu irei devolve-la a mãe. 

Xt - Entendido.

Ela sorri e vai para os aposentos dela, abro a romã e como uma, depois pego outra e levanto,  subo até o quarto de Perséfone e bato na porta,  assim que ela atende e ver, revira os olhos... sorrio sem jeito.

- Te trago boas notícias. 

Ela Abre  a porta completamente e vai sentar na cama, me aproximo e me abaixo a sua frente.

- Hoje Hécate me trouxe Romãs - mostro a ela - elas tem um cheiro tão bom , são delicadas e doces assim como você. 

Coloco a Romã no criado mudo e levanto, ela me olha.

- Quando estiver no Olimpo e comer uma romã, quero que se lembre de min.

S - C-como assim?

Ela levanta e algumas lagrimas começam a descer por meu rosto, a vontade de gritar estava novamente intalada na garganta, tentei sorrir para dar a boa notícia.

- Eu falei com sua mãe hoje, eu vi o quanto ela está triste e eu entendi o que você me disse ontem... e irei te deixar ir, Hécate te levará até sua mãe hoje mesmo.

Ela sorri largo e me abraça,  sinto meu peito doer e abraço ela forte.

- Eu gosto de Romãs,  quando comer uma, lembre-se de mim.

Faço ela me soltar e saio dali limpando as lágrimas,  não queria que ela me visse assim, não queria demonstrar fraquesa a ela.

Desço e mando um súdito avisar Hécate que ela deve partir com Perséfone,  monto em cerberus e vou com ele até o Rio dos Lamentos, la eu me ajoelho no chão e começo a gritar toda a dor que estou sentindo no peito.

- porque ela não entende que eu a amo?

Cerberus deita ao meu lado e eu o abraço.



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