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História O rapto de Perséfone - A sombra das consequências PARTE II-A luta


Escrita por: Gabrieli

Notas do Autor


Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiie!!!
Genteee eu sei que eu demorei, mas vcs sabem por que eu peço desculpas por ter colocado a explicação em forma de cap, mas era o único jeito!!!!
Bjokaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas, nos vemos nas notas finais.
Espero que vcs gostem da luta!!!!! Eu me esforcei MUITO neste cap. Nunca escrevi luta antes, então peço que em deem um chance, mas vcs são queridos ^^ ^^
BOA LEITURA!!!!!!
^^

Capítulo 23 - A sombra das consequências PARTE II-A luta


Fanfic / Fanfiction O rapto de Perséfone - A sombra das consequências PARTE II-A luta

PARTE TÂNATOS

 

          Seus movimentos no leito do rio eram ágeis e complexos. A ninfa delirava e gemia ardilosamente seu nome. Era bom ouvir alguém lhe fazendo uma suplica, ainda mais pelo prazer que só ele tão bem sabia conduzir.

         Suas mãos deslizavam pelas sedentas coxas da ninfa, marcando-a com severas e profundas manchas. Seus pequenos lábios contornavam os fartos seios que ela lhe proporcionava. Aqueles singelos grunhidos eram uma bela música aos seus ouvidos, queria poder se apossar dela todas as manhãs. Muito antes de todos estarem despertados.

Até mesmo Hades.

        Sua possessão pela ninfa do Cócito, era em meio a uma corredeira mansa, de águas rasas e calmas. Ninguém poderia nota-los, a vegetação alta e abandonada ao redor do rio, os protegia dos espectadores.

        Ele aproveitava o momento como uma mera diversão, como sempre havia feito. Seus desejos carnais adquiriam com o tempo uma atração física muito maior. E nenhuma ninfa do Cócito poderia ser melhor do que a sua preferida.

         Alguns anos atrás era Hades quem as usava como bem queria, agora Tânatos quem se divertia.

____Meu doce deus da morte, use-me como desejar, estou aqui para servi-lo ao cujo almejar. ____geme a ninfa passando suas mãos pelas costas do deus.

Ela de fato era linda, nem toda criatura sombria possuía tanto glamour como ela emanava. Seus belos cabelos negros batiam suavemente em sua cintura fina e atraente, aqueles olhos verdejantes o seduziam para se deitar junto dela. Os lábios cheios e delineados suplicavam incansavelmente por mais.

         Ele atendia a cada pedido da amante, Hécate havia lhe dado um fora na noite passada. O que bastava para lhe ferir os únicos sentimentos ao qual nunca haviam realmente brotado. Ele era Tânatos o deus da morte, por que deveria amar alguém?

Se todos temiam a morte.

Tânatos não era como Apolo, que vivia a perseguir quem seus olhos se apaixonassem. A única maneira que havia encontrado para afogar suas magoas era usufruir do belo corpo das ninfas que o rodavam. Ao menos elas não tinham medo e gostavam de sua presença ali. Ele de alguma forma era atencioso, embora no momento não estivesse se dedicando como devia.

           Aos poucos, seu corpo recuava até não mais seu órgão adentrar e explorar o ninho delicado da ninfa. Por alguns instantes a ninfa pareceu confusa sem entender muito bem o porquê de Tânatos estar se recolhendo.

____Fiz algo de errado para recuar tão cedo? ____perguntou ela preocupada recorrendo em desespero ao deus que já marchava para beira do rio. ____Se for assim, posso fazer melhor, não se arrependerá da segunda vez. ____continua a ninfa em um tom melodioso.

O deus da morte se volta em direção a ninfa assim que pisa em terra firme. Recolhe sua camisa do chão úmido a vestindo enquanto respondia:

____Não minha querida, nunca me decepcionaria com você, muito pelo contrário, a cada novo encontro você me vicia mais. ____seu tom de voz era baixo e afiado como navalha.

A ninfa sorri e se aproxima ao dizer:

____Espero que me faça visitas mais frequentes.

Ele lhe devolve um meio sorriso e ameaça partir sem nem mesmo uma troca de beijos.

____Espere, meu doce! ____interrompe a ninfa cruzando seu caminho e pondo suas mãos no peito quente do deus.

Tânatos pareceu não aprovar a atitude da ninfa. O desprezo e a raiva estavam expressos em seu olhar.

A ninfa recua encolhendo os ombros e abaixando o olhar para os pés do deus.

____Tenho muito trabalho para lhe dar atenção, na qual eu não desperdiçaria com você.

A ninfa ficara rubra e tristonha por dentro, por mais que não desse a perceber, era chocante como vendia seu corpo a um deus sem nem mesmo receber algum pouco respeito. Mas era assim, ela servia aos desejos de um deus e jamais ganharia o amor dele, como todas as suas irmãs do Cócito, era assim, quando Hades as importunavam elas tinham a obrigação de servi-lo, embora que para ela, Hades fosse aquele pelo qual ela mais desejava ceder.

        Com tudo, seu plano para ter seu mais precioso amante de volta, estava apenas começando. Ela seria a rainha do submundo e Tânatos seria o seu cobaia, aquele que sofreria todas as consequências. Ela só deveria se manter na esperta, tomaria o máximo de cuidado para que tudo fluísse corretamente, sem nenhum pequeno erro e muito menos detalhes  a faltar.

____Olhe para você, meu doce deus da morte, está exausto e sem cuidado algum. Deixe-me cuidar de você por apenas meros segundos, não irás se arrepender, o senhor vai se sentir muito melhor, preciso retribuir todo o carinho que me atribui em suas vindas. ____acrescenta a ninfa um tanto nervosa e sem ao certo saber se ainda estaria viva depois dessa.

Tânatos estava completamente impaciente, queria estrangular a ninfa por não deixa-lo partir, ele não a amava, gostava intensamente de sentir o corpo quente e sedoso da ninfa contra o seu, mas não a desejava além disso.

____Tudo bem, do contrário já sabe o que te espera.

A ninfa engoliu em seco, mas manteve seu plano em ação.

____Venha, querido. Por aqui. ____disse a ninfa o conduzindo para dentro da vegetação logo à frente de onde estavam, havia um tipo de chalé feito de mármore antigo coberto por algumas flores as quais Tânatos nunca havia visto. ____Nós ninfas costumamos beber um chá em especial, nos fortifica para que permanecemos forte aqui no submundo, por mais que somos criaturas das trevas, as vezes nos esgotamos.

         O lugar era de certa forma confortável, embora fosse simples. Estabelecia-se apenas uma área de lazer aonde no centro estava a disposição uma mesa central e três confortáveis poltronas, o lugar era fechado e de alguma forma aquecido. 

Agradável, por assim dizer. Mas nem de longe morraria em alto tão pequeno e obviamente cheio de ninfas. Ele odiava ser pressionado, sua preferida estava indo longe demais. Logo se cansaria e largaria de mão, entre tanto manteve seus olhos atentos aos movimentos das ninfas, em quanto a mesma lhe trazia o chá disponho em uma pequena xícara branca.

____Queira se sentar e fazer-me ao uso de sua harmoniosa companhia. ____pede a ninfa depositando a xícara nas mãos de Tânatos.

         Ele a fita por alguns instantes para em seguida examinar o chá esverdeado e muito aromático. Fez menção em beber o chá, mas se conteve em meio ao caminho de seu movimento, queria deixar claro as suas intensões.

____Como já lhe disse antes, nunca perderei meu tempo com uma ninfa insignificante feito você. Não se dê ao luxo de se achar dona do meu coração. Eu não amo, nunca amei e jamais irei amar. ____desfere asperamente Tânatos, seus olhos borbulhavam raivosos, o que lhe dava um charme ainda maior. A ninfa deixou-se magoar, as intensões de seus amantes nunca mudariam, sempre permaneceriam as mesmas. O troco viria logo a seguir, ela nunca mais voltaria a ser usada como um produto, muito menos as suas irmãs, que assim como ela eram definitivamente maltratadas e abandonadas.

         As deusas menores e olimpianas não recebiam essas premissas sujas e repulsivas. Eram amadas e desejadas como se fossem feitas para algum deus em especial.

          Afrodite era completamente apaixonada por Ares, o que a levava a trair seu marido o tempo todo. E mesmo assim Hefésto a amava profundamente e lhe fornecia o carinho mais confortável que ela poderia merecer. E não merecia, ao menos em seus pensamentos. Embora que de vez em quando fizesse algumas oferendas aleatórias para a deusa do amor.

          Mas em todo o caso Afrodite era apenas um dos casos, haviam outros deuses que se entregavam de corpo e alma aos seus amantes. E ela acabara de perder o seu. Perséfone mal sabia que ela estava tão perto assim. A deusa da primavera nunca desconfiaria, pois, aquela inútil cachola mais parecia um carretel de linhas enferrujada.

           E no que o gole foi tomado, em uma mera proporção, rastejava freneticamente pela garganta do deus da morte o doce som do feitiço que se tornaria veneno a Perséfone. Claramente algo havia mudado em Tânatos. Seus olhos estavam completamente vazios. Apenas sem vida. Oco. Vazios e hipnotizados.

            Então ela sabia o que deveria fazer. Seu plano estava funcionando. Lentamente aproximou-se do deus paralisado, passou suas mãos em volta do pescoço do mesmo e lhe rosou o ouvido com os lábios sedutoramente.

____Você fara exatamente o que eu lhe ordenar. Não de ouvidos a outros indivíduos elementares no palácio. Vá direto ao ponto e assim que o fizer retorne a mim. ____a ninfa selou suavemente seus lábios nos dele, olhou de canto para presenciar o aceno afirmativo de Tânatos. Não pode deixar de sorrir por um momento, então feito isto continuou sua persuasão ao deus. Antes lhe acariciando sedosamente seu membro genital. ____Muito bem, querido. Quero que tome Perséfone para si sem que ninguém os veja. Tire a pureza dela e fique com você. Se ela lhe negar isso, tire a força. E se possível. Faça com que ela gere um feto seu. Mas não se esqueça, tome o máximo de cuidado. Hades não pode desconfiar de nada. E se caso ele desconfiar, você não se recordara que fui eu quem provocou tudo isso.

          O deus lhe confirmou pela última vez em um breve aceno de cabeça. Ele não tinha culpa, estava enfeitiçado. Jamais faria algo para magoar ou machucar sua melhor amiga. Perséfone era como sua mãe Nix, a única que entendia a morte.

____Agora vá. ____exige a ninfa. ____E faça o seu trabalho.

O deus dos mortos rasteja seus pés sob as pedras ocas e exprimidas no chão do submundo. Ele era a morte. E estava a caminho para abduzir uma alma. Na qual já o havia despertado antes, mas que mesmo assim não se tornava ao que ele realmente precisava.

         Talvez ele nunca achasse a parte que lhe faltava preencher.

Após a partida do deus, a ninfa ficara sozinha no mais sincronizado e zeloso silêncio. Pode então assim anunciar as suas irmãs uma vitória. Que fora comemorada muito cedo, ela só não sabia disso.

          Ninfas de todos os cantos do rio entreabriam as folhagens e com a maior curiosidade observavam a irmã na porta central do chalé.

____A partir deste momento se considerem deusas. Seremos livres! ____gritava a ninfa. ____Nossa atual rainha será definitivamente derrubada de seu trono. Queridas irmãs, no momento estão olhando para a sua mais nova soberana.

        E com a gargalhada mais alta e arrogante, ela selou suas palavras. Estendendo seu grito de guerra pelos quatro cantos do mundo inferior, cedendo a cair no sombrio e escuro Tártaro o mais maldoso poder vingativo.

 

PARTE PERSÉFONE

 

        O primeiro sintoma de seu medo surgiu, o tremor escorria por suas pernas e a deixara extremamente nervosa. O deus dos mortos se aproximava atentamente causando tremor a cada passo beijado no solo. Seus olhos não desprendiam dos da deusa, por um momento Perséfone achou que uma fina camada de vapor fosse se dissolver no ar, eram tão quentes que sua pele se aquecia a cada observação daquele olhar.  Seu súbito fracasso em não lhe dar tanta atenção falhava e esta não era uma de suas muitas expectativas fracassadas. Tânatos poderia talvez sentir seu medo e desespero, o que por sinal não fora algo que devesse ocorrer.

          Se assim fosse, ela estaria completamente perdida. Algo que supostamente subjugara-se a ser seu sexto sentido lhe alegava perigo.

Constante.

Constante perigo.

Para sua considerável sorte, Cérbero estava a protege-la, Tânatos não seria tão incorrupto a ponto de rompê-la com o cão em companhia. Mas a Perséfone seu fiel cão deveria permanecer ali e tudo ficaria bem. Entre tanto por outro lado a vinda de Tânatos aos aposentos de seu soberano deveria se seguir uma correta e inocente origem. Talvez este era o jeito do deus da morte. Sombrio, charmoso e frio. Hades agia da mesma forma. Ela já deveria de ter se acostumado a isso.

            Pelo visto, todos os deuses do seu sexo oposto mantinham a mesma descrição. A não ser Hipnos, o deus do sono mais parecia gostar de uma cama e um travesseiro do que ser ou não ser frio e cruel.

           Isso a fizera recordar dos sentimentos de Tânatos por Hécate. Será que o deus da morte havia conseguido laçar o coração da deusa durona da magia?

           Por algum motivo incomum a resposta era seriamente NÃO. Ao se aproximar mais do que deveria, o deus navegava seus flamejantes olhos nas pernas e quadril da deusa, sem nem mesmo disfarçar. Este atrevido ato a trouxe o mais deplorável sentimento.

A vergonha.

Em um salto ligeiro, Perséfone pôs-se em pé dirigindo-se ao cabide. Seus dedos procuraram abduzir o roupão de seda pendurado ao lado do closet. Teve receio em dar as costas ao deus ada morte, mas seriam apenas por poucos instantes, logo estaria protegida.

____O que lhe traz aqui? ____pergunta com mais segurança do que proporcionava a permitir. Talvez assim fosse melhor, embora não quisesse soar grosa. Rapidamente endireitou-se e passou a focar no deus a alguns metros a sua frente. O tecido que envolvia seu corpo era fino demais, por mais que fosse negro.

____Não me deixaria incomodado se permanecesse com o antigo figurino. ____murmurou ele em um tom quase inaudível. Seu olhar era travesso e ainda a subornavam.

        Manteve a postura firme mesmo tendo suas pernas bambas. Nenhum deus havia se dirigido a ela desta maneira, exceto por Hades, mas ele era seu marido, não contava. Recentemente Tânatos estava muito atrás, era seu amigo ao menos na mente de Perséfone.

         Fitando o deus, era valido o pensamento que surgira incansavelmente em sua mente, em outras ocasiões Tânatos reagia de maneiras diferentes das quais utilizava no momento. Seus temíveis olhos eram impuros, sua postura era relaxante demais, o que ele estaria fazendo ali sem nem mesmo lhe pedir permissão para invadir o quarto. Como ele sabia que a encontraria ali?

____Não considero muito sutil sua própria permissão para adentrar em meu quarto. ____observou                                          Perséfone como seus próprios pensamentos. Deveria se manter concentrada a qualquer sinal de risco, ainda bem que Cérbero permanecia aconchegado entre os dois. O que para ela se tratava de uma super. segurança.

____Perdoe-me por este ato abusivo de minha parte. Mas eu vim a procura de Cérbero. ____contou o deus da morte calmamente, supostamente era mentira. Suas palavras eram convincentes, mas o brilho envolto em seus olhos transmitiam o contrário. ____Tenho um serviço a ele, preciso que cuide das almas no julgamento. O lugar está uma confusão, sou o deus da morte e não o temível guardião do submundo.

         Agora seria complicado se desviar do deus, era amedrontador estar a sós com ele. Perséfone não sabia o porque de sentir-se daquela maneira levantando supostas afirmações contra o deus.

         Sem querer ceder sua agradável companhia do cão de três cabeças, Perséfone caminhou delicadamente para perto do animal roçando-lhe o pelo com a ponta dos dedos. Cérbero despertou de imediato, bocejou demoradamente e passou a fitar sua soberana.

____Tem que ser Cérbero? ____perguntou a deusa tristemente talvez esta reação abafasse o seu medo.

Tânatos lhe direcionou um olhar afiado acompanhado por um sorriso zombeteiro, ao lhe dizer:

____Está com medo de mim, Perséfone?

Seu corpo gelou de imediato, aquelas palavras eram duras e certamente continham suposições verdadeiras contra ela. Não queria mostrar seu nervosismo, nem seu medo. Tânatos não podia desconfiar. Ela tinha que provar o contrário a ele.

____Quero apenas dizer que adoraria a continuar tendo a companhia de Cérbero. Gosto do cão e você pode achar outra maneira de aplacar a situação a que se encontra o submundo. ____propõem, mantendo a pouca calma que ainda podia controlar. ____Não tenho medo de você Tânatos, literalmente não aprovo algumas de suas atitudes, mas Hades confia em você e sempre achei que fossemos amigos.

        O deus da morte permaneceu sério e pensativo, no que ele estaria pensando no momento, seria uma maneira de controlar a situação?

Então em um mero gesto com as mãos ele diz se dirigindo ao cão prestativo na conversa.

____Vá para o julgamento e faça o seu trabalho, ter outra opção para isto está fora de cogitação.

Cérbero marchou para a sombra das cortinas que refletia na parede a sua esquerda. E assim mergulhou na fina escuridão que o abraçou como se fosse sua própria existência.

           Perséfone continuou fitando o lugar pelo qual seu cão havia sumido e por uma fração de segundos lhe pareceu estar sendo observada pela sombra. Era tão escura e intensa, parecia ter vida própria. Misturava-se tão bem com o ambiente e por incrível que pareça ela se sentia segura com aquela sombra.

____Sabe, talvez minha percepção esteja levemente enganada, mas considerando alguns pontos, creio que a senhorita não esteja a vontade com a minha presença aqui. ____revida o deus capturando a atenção da deusa novamente. Perséfone não tinha notado a aproximação do deus, ele estava atrevidamente próximo.

          Sem pensar direito agindo por impulso, Perséfone recua dois descuidados passos. Tânatos abre um sorriso de satisfação:

____Estou certo, não estou?

Ele se aproxima cada fez mais, fazendo Perséfone recuar parado somente presa a parede. O suporte gelado e firme confirmava que Perséfone não tinha mais saída.

_____Serei rápido se me permitir adentrar em sua carne quente e possui-la ardentemente. ____revela o deus passando suas mãos pelas curvas sedentas da deusa, seus lábios macios percorriam calmamente a curva do pescoço formidável de Perséfone. ____Acaso não ceder, eu tirarei o que quero a força.

         Perséfone estava em pânico. Seu coração batia com tanta força que ela ressentia por Tânatos poder ouvi-lo bater. Sua visão ficara turva, sem foco, sem esperança e muito menos força para sair daquela situação.

         Perséfone estava vivenciando um pesadelo. Era horrível. Sentir o calor e o desejo de outro homem por ela. Não havia pior sensação do que essa. Perséfone queria ser resgatada ela sabia que no final Tânatos não trazia as melhores das intenções.

         Ela precisava armar algum plano, se o recusasse a situação se agravaria ainda mais. Precisava distraí-lo, o quanto antes.

____Você deve estar louco ao pensar que me entregaria a você, nunca cedi a nenhum deus que tentou sem sucesso me cortejar. ____reprimiu Perséfone tentando impor uma postura firme, mantendo por alguns instantes Tânatos longe de si. ____E não seria agora que eu cederia.

_____Então quer dizer que já nãos és mais pura. Hades chegou primeiro?

          Perséfone fica perplexa com o atrevimento ao qual lhe impusera. Iria armar o maior escândalo, assim alguém iria socorre-la.

____É claro que sim, Hades é MEU marido! Ele sempre será o primeiro e o único a me ter. _____declara com a maior raiva que pudera reunir em suas palavras.

Antes mesmo de poder reagir, correndo, gritando ou até mesmo se rendendo, Tânatos não pensa duas vezes e carrega seu pesado punho em direção a delicada face de Perséfone. A deusa da primavera cai pesadamente ao chão com um grave corte em sua bochecha esquerda. O licor dourado rojava sem parar, manchando o carpete do quarto, Perséfone não tinha a menor coragem de se virar e encarrar o deus zangado. Ela estava completamente perdida. Seu ferimento latejava loucamente, como ele podia ter coragem para ferir uma dama, mas talvez era assim. A fixa apenas não tinha caído ainda.

Perséfone estava sendo abusada, por aquele que ela menos suspeitava.

_____Como teve coragem em me agredir! ____choraminga frustrada a deusa da primavera. Lágrimas rolaram sem parar por seu rosto, estava tão nervosa que sua respiração era uma mera inalação de ar.

           O deus permite ecoar uma risada baixa pelo quarto e diz agachando-se ao lado da deusa ao chão e pegando seu rosto em suas mãos. Seus olhos fitavam os dela não sentindo pena alguma.

_____Nunca mais ousa erguer o tom de voz a mim, posso matá-la se for o que eu desejar. Até mesmo os deuses podem morrer se forem é claro mortos da forma correta, se assim acontecer você ficara sumida por éons de anos e quando retornará nãos será mais a rainha do submundo.

_____É por isso que Hécate não o quis, que deus iria querer um mostro como marido! ____grita Perséfone em meio ao choro. Ela sabia que era o seu fim, não deveria ter erguido o tom de voz, mas Tânatos não era mais que ela. Ele já deveria saber disso.

          Como punição ele a traz para perto de si erguendo-a alguns centímetros do chão. Seus lábios perigosos perfuram os de Perséfone derramando o veneno de um amor sem cabimento. Ela escapa de sua língua afiada e crava os dentes no lábio inferior do deus sem dó. Ele solta um baixo urro de dor e a joga com violência no chão.

_____Chega! ____ura Tânatos enraivecido. _____Não serei mais piedoso, partirei ao que me interessa e a deixarei em paz logo em seguida. Eu apenas lhe peço que Hades não desconfie de nada, todas as tardes depois do almoço eu lhe farei uma visita. Seja aonde você estiver, não irá escapar de mim.

         Perséfone estava anestesiada, tentava com a pouca força que lhe restava, arrastar-se pelo carpete a caminho da sombra das cortinas, se ao menos ela conseguisse ser sugada por aquela sombra. Qualquer lugar longe de Tânatos seria ótimo, até mesmo o Tártaro seria bem-vindo a ela.

        Sentiu seu quadril ser puxado por mãos pesadas e ásperas. Tânatos a apertava entre seus dedos e sentia cada curva de seu corpo, traçava suaves beijos por suas pernas e suas nádegas. Ela sentia nojo, repulsa queria sair logo dali e encontrar Hades!

Hades!

Hades!

Aonde estava Hades!

          Seu desespero era tanto que suas lágrimas pareciam cachoeiras descendo as pedras de um desfiladeiro. O calor de Tânatos aquecia sua pele sem nem mesmo querer permitir aquele ato, queria que Hades a possuísse e não o deus da morte. O que estava acontecendo com Tânatos! Ele só podia ter bebido algo ou sido enfeitiça, só podia ser isso! Ele não seria louco de corromper a rainha dos mortos.

           Mesmo assim Tânatos não ousou em parar. Arrancou o sobre tudo negro que Perséfone usava e partiu ao meio o fino vestido que a deusa vestia. Perséfone estava de bruços exatamente como ele queria que ela se encontrasse, então sem esperar por mais delongas, em um ritmo lento e repulsivo Tânatos entra em Perséfone.

            A deusa tentava escapar, já não faltava muito para chegar até a sombra. Mas com tudo já era tarde demais, ele tomava conta de seu corpo, explorava todos os cantos até o fundo do túnel. Sem qualquer sinal de luz, ele continuava sua vontade em abduzi-la era maior do que a pena.

_____Tânatos pare! Por favor... _____suplicava Perséfone já sem força alguma, sem nem mesmo ouvir a resposta do deus ela desmaia. A dor, a repulsa a procura por ajuda e sua decepção por Hades não a ter ajudado era demais. Suas últimas palavras foram claras e baixas o suficiente para que ele a ouvisse. ____Eu amo você Hades.

 

 

 

PARTE HADES

 

Sua raiva estava à flor da pele. Tânatos não sobreviveria para contar a história, ele havia ido longe demais, mesmo estando escondido sem que sua amada Perséfone o visse ele estava lá. Na sombra ouvindo e presenciando tudo, na hora certa ele impediria que o pior acontecesse. Cérbero nunca falhava, estava ao seu lado a postos para o que seu mestre o soasse a fazer.

Tânatos havia mexido com Perséfone.

Tânatos havia mexido com Hades.

E isso merecia uma punição.

Seu melhor amigo havia o traído, Nix que o perdoasse, mas Tânatos estava literalmente perdido.

Acharia um jeito de matar o próprio deus da morte, a não ser que o mesmo tivesse uma desculpa muito boa para revidar contra seu castigo.

           Era doloso ouvir os grunhidos de dor de sua amada, isso lhe cortava o coração, destruía seus sentidos e ceifava sua alma divina. Perséfone sofria nas mãos do deus da morte, havia sido machucada, embora Hades não soubesse como por ter chegado um pouco tarde demais. Cérbero o havia comunicado, mesmo o cão não podendo falar, Hades sabia o que seu fiel canino queria lhe dizer.

            Observando a cena a sua frente lhe fervia o sangue. Tânatos a dominava, machucava-a sem dó nem piedade. Hades não deixaria barato. Ele sofreria as consequências. Literalmente sofreria

             Sem esperar mais, Hades serra suas mãos em um grande punho, enche seus pulmões de ar e toma sua raiva e sua força para que então saísse das sombras e pegasse um perigoso embalo até repousar sua pesada mão esquerda no queixo de Tânatos. O deus não havia percebido presença de Hades avançar contra a dele com violência. Quando havia se dado conta já estava sangrando descontroladamente, repousara longe de Perséfone. Suas costas contornaram os pés da cama quebrando-a ao meio com o impacto concedido pelo golpe que levara.

              Ainda não tinha ideia de quem o havia ferido, mas talvez já tivesse uma opção de quem poderia ser. No mesmo segundo em que pensara em se levantar ou ao menos se recompor sentando-se no chão e poder visualizar seu agressor, recebera outro golpe com um impacto muito maior cujo o anterior. Mas este fora insuportável havia lhe acertado as costas, a força fora de uma magnitude tão elevada que seus ossos estralaram e ele sabia que alguma coisa havia se quebrado. Seus gemidos eram horríveis perante a situação, não achou sustentação melhor do que o chão.

             Alguns segundos se passaram, seu agressor o analisava qual seria o próximo golpe. Tânatos não esperaria para adivinhar qual seria, lentamente ele tentou mover as pernas ameaçando a se sentar, mas a dor era tanta que não havia nenhuma possibilidade para isso acontecer.  

             Hades o agarrou pela barra da camisa e olhando nos olhos do deus lhe certou o olho direito com toda a força que podia usar no momento. O deus da morte despencou ao chão, completamente anestesiado e inconsciente, continuou a chuta-lo colocando toda a sua fúria para fora, se continuasse o deus da morte teria de ir ao Olimpo para ser curado.

              Para a considerável sorte de Tânatos, sua mãe Nix adentrara no quarto com um forte estrondo na porta. El estava perplexa com o que via a sua frente, levara meio segundo para entender o que havia acontecido no quarto e por pouco Hades imaginou que a deusa da noite fosse desmaiar de desgosto e horror.

Vendo seu filho completamente exangue esparramado no chão, era uma punhalada em suas costas. Era seu filho querido, quase morto. O que o havia levado a cometer tal irresponsabilidade ao pensar em tomar Perséfone par si? A deusa da primavera estava completamente ferida e usava roupas esfarrapadas e ensanguentadas.

____O que houve aqui! ____exclama a deusa correndo para perto do filho. Ela fitava o corpo imóvel do filho e chorava descontroladamente pelos erros que o rapaz havia cometido. Será que era pedir demais, desejar que um filho criasse juízo e virasse homem de uma vez? Essa infantilidade o levaria a graves consequências. Seus olhos percorreram o terno do mesmo repousando serenamente nos de Hades, que a observava com um brilho verdadeiro no olhar. Ela conhecia aquele olhar.

Pena.

_____Sinto muito por isso, mas ele corrompeu minha esposa. Era o mínimo que eu podia fazer, apenas não concluí meu objetivo por que não queria vê-la sofrer. ____diz ele tranquilamente, mas no fundo daquela persuasão vocal havia uma pontada de frieza e crueldade.  O deus dos mortos recebera um pequeno sorriso de agradecimento, em seguida voltara-se para Perséfone e a pegara eu seus braços. Queria mais do que nunca conforta-la e dar-lhe todo o carinho que poderia fornecer.

             A deusa estava acabada, sangrava e gemia baixinho, estava fraca e exausta. Seus lábios contornavam os traços de seu rosto, suas mãos encaixavam seu corpo no dela como se fossem peças de quebra cabeça.  

_____Vai ficar tudo bem, minha querida. Eu estou aqui, não permitirei que mais nada de mal aconteça com você. ____sussurra Hades delicadamente. Perséfone tentou unir forças para pronunciar o que queria dizer, era algo importante que Hades precisava saber. Mas simplesmente não saia. ____Tudo bem, meu amor. Não gaste seus esforços, tudo ficara bem, acabou. Tânatos nunca mais vai encostar em você. Eu o matarei se o fizer novamente.

Ele tinha que saber, Tânatos não era o mesmo, de certa forma ele não tinha culpa alguma. Perséfone precisava se recompor apenas para poder falar o que tinha que ser ouvido. Aconchegando-se mais ao corpo do marido, ela roça seus lábios no ouvido do deus e lhe sussurra com dificuldade.

_____Tânatos estava enfeitiçado.

No exato momento, antes mesmo de Hades ouvir a frase completa, Hécate adentra no quarto explodindo em fúria. Arrastava Tersa atrás de si, que transmitia seu pavor nas linhas de expressão de seu rosto. A deusa da magia trazia um frasco verde musgo em sua mão livre da serva, agora o contexto se fechava. O que Perséfone não acreditava era que, Tersa estava devidamente envolvida no processo inteiro.

Seria ela a causadora disso tudo.

Aquela que mais ninguém lhe dava tantas informações sobre Hades e seu reino?

Aquela por quem ela havia confiado e descordado de Hades, a defendendo das acusações de seu próprio marido.

Perséfone estava acabada com essa.

Duvidara do próprio esposo apenas para defender uma amiga. Se é que poderia chama-la assim.

____Vejam só, Cérbero a encontrou no meio do correr enquanto saia para os jardins, vejamos quem pudera ser a lada dos meus francos e a causadora de tanto estrago. ____conta Hécate enraivecida. Sua aura roxa a rondava e preenchia o ambiente com seu poder de magnetismo. A névoa os rodavam com impaciência refletindo os sentimentos de sua manipuladora. _____O frasco estava em meu quarto, aqui em seu palácio, meu senhor dos mortos, ela me roubou e devidamente não é de se duvidar que tenha causado todo essa barganha.

A serva selava o silêncio, não negara uma palavra do que fora dito pela deusa da magia, apenas permanecia de cabeça baixa, se comprometendo com o que era esclarecido.

Ela havia os enganado.

E certamente não se arrependia disso.

Perséfone imediatamente recorreu ao olhar de Hades que apenas lhe direcionava um olhar de quem diz:

EU AVISEI.

 


Notas Finais


BEM ENTÃO É ISSO! ESPERO QUE EU TENHA AGRADADO PEÇO APENAS QUE EM COMUNIQUEM ATRAVÉS DOS COMENTÁRIOS SE GOSTARAM, FICARAM COM DÚVIDAS OU NÃO GOSTARAM. ACHEI A LUTA MEIO CURTA, MAS LOGO, LOGO TERÃO OUTRAS E ATÉ LÁ ESPERO SER CRAQUE EM DESCREVER UMA LUTA ^^

SO, TENHO NOVIDADES PARA VCS!!!!! NA ESCOLA SEMANA PASSADA EU FIZ UM GRUPO PARA A AULA DE ESPANHOL, A MINHA PROFESSORA QUER QUE A TURMA INTEIRA FAÇA GRUPOS DE SEIS E FILMAM UM CURTA CONTANDO ALGUMA HISTÓRIA!
E ADIVINHAM SOBRE O QUE VAI SER O CURTA DO MEU GRUPO???????????????????????????????????????????????????????????????
SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM ACERTOU DONA LIA!!!!!! SIM GENTE A LIA QUE SEMPRE ESTA NOS COMENTÁRIOS DOS CAPS JA SABE QUE É SOBRE O RAPTO DE PERSÉFONE!!!!!
VOU POSTAR AQUI NA FIC NAS NOTAS FINAIS O LINK DO CURTA, ELE ESTARA DISPONIVEL NO CANAL DO YOUTUBE DO MEU QUERIDO PRIMINHO ANDREI ^^ ELE SERÁ O HADES E EU A PERSÉFONE, IMAGINAM QUE DUPLA DINÂMICA, TAMBÉM ELE PUXOU AO TALENTO DA PRIMA AQUI ^^ ^^ ^^(ESTOU ME ACHANDO)
BEM EU N CONFIO EM OUTRO GAROTO PARA ENCOSTAR EM MIM, SÉRIO, EU SOU ASSIM, NÃO GOSTO QUE OS GAROTOS FICAM DANDO EM CIMA DE MIM E EU N CONFIO EM NENHUM OUTRO GAROTO QUE EU CONHEÇO A NÃO SER MEU PRIMO.
AAAAAH EU SÓ N POSTEI O CAP NESTA TARDE, PORQUE EU FUI PARA TRÊS DE MAIO PINTAR AS PONTAS DO MEU CABELO DE ROSA E ROXO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIN VCS TEM QUE ME VER (EU QUERO CASAR COM O MEU CABELO ^^ )
ALGUÉM MAIS TINGIU O CABELO DE OUTRA COR??????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????
Eu fiquei no estilo Demi Lovato, apenas não sou parecida com ela, mas ficou muitooooo fófis meu cabelo ^^ ^^ ^^
Bjokaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas!!!
Amooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo vcs!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Obrigadaaaaa por tudo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


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