História O reencontro - Imagine Jimin. - Você não acredita?

S/N

Falei para Taehyung que seria melhor que Mary e eu ficássemos num hotel. Eu sei que as famílias aqui pensam que casais que moram juntos devem se casar. E o que eu menos queria era casar.

Mary era quem sonhava com essas coisas: Vestidos de noiva, filhos. Filhos ... me assusta a forma como eles saem.

Não me levem a mal, eu amo crianças, mas eu não compartilho do sonho da maternidade. Diferente do Tae que quer ter uns onze filhos.

-Oiiiiiii! BOM DIAAA!- Mary entrou saltitante em meu quarto. - Cadê o Taetae?

-Na casa dos pais dele.

-E você não foi por que?

-Porque não. Eu passo lá depois. Mas... por que você tá tão animada? - perguntei.

-Aaaaa esse lugar é lindo. Gente nova... Eu sinto que minha alma gêmea está aqui. - ela sorriu se jogando na cama, ao meu lado.

-E essa alma aí é a do Jungkook? - Eu ri. - Chega a ser ridículo o fato de vocês nunca terem se pegado.

-Aish... lá vem. Eu já falei, ele é tímido.- ela olhou pra mim. - Você não acredita em almas gêmeas?

-Não. Eu sou prática demais, para crer nisso.

-Um dia... você vai ver que isso é real. - ela disse.

-Só acredito vendo mesmo.

*

Depois de tanto Mary encher meu saco, ela me arrastou para sair. Andamos por todos os lugares até anoitecer, e fomos parar num karaokê.

Tinha umas pessoas cantando que... nossa... meus ouvidos chegaram a sangrar.

-Sua vez. - Mary falou apontando pro palco.

-Eu? Nem pensar.

-Aaaa vai sim. - ela me empurrou. Ok, eu já estou aqui mesmo.

JIMIN

Cara, eu precisava trabalhar menos. Desde que eu saí da faculdade e entrei nessa de dar aulas de dança eu só chego em casa à noite.

Passei na frente do karaokê e uma voz agradável vinha de lá, alguém, uma mulher, estava cantando the cientist, do codplay. Antes que eu pudesse entrar para ver quem era, meu celular tocou.

-Amor, eu estou com medo! Me ajuda. - Sun gritava do outro lado da linha.

-O que foi? Aconteceu alguma coisa?

-Estou sangrando... muito.

-Já estou chegando aí. - saí correndo e ignorando aquela sensação estranha que me puxava para aquele lugar.