JIMIN
-Então... o que você estava fazendo no meio dessa chuva sozinha? - Eu perguntei enquanto ela tomava um café.
Tínhamos entrado em uma lanchonete, pra esperar a chuva passar.
-Eu?... - ela riu.- Meu namorado bancou o ciumento e me deixou sozinha no restaurante do Jin, amigo dele.
-Jin?
-Sim, você o conhece?
-Claro, nos éramos parte da mesma turma de amigos no colégio. A amizade continua até hoje. Mas... porque o seu namorado bancou o ciumento? Teve motivo?
-Não, só porque um cara chegou lá e tentou conversar comigo. - ela deu de ombros, e ajeitou meu casaco que estava sobre seus ombros.
-Se fosse comigo, eu também sentiria ciúmes. - ela me olhou como se fosse me matar. - Esquece o que eu disse. Vamos mudar de assunto.
-Ok.
-Você é de onde mesmo? -perguntei.
-Do Brasil.
-Hum... por que quis morar aqui?
-Porque... Eu não tinha nada a perder se viesse. - ela baixou os olhos.
-Nem família?
-Não, minha família é minha irmã. Além do mais... Eu gosto daqui, e sinto que esse lugar me reserva coisas que eu nem consigo imaginar.
-Posso te falar uma coisa?- ela assentiu. -Parece que eu te conheço a mais tempo. - ela olhou pra mim.
-Engraçado... Eu pensei a mesma coisa... olha, um táxi parado ali! - ela pegou a bolsa e saiu em direção a saída.
-Espera! Eu nem sei seu no..-ela saiu antes que eu pudesse terminar de falar.
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S/N
Ok, fazia uns três dias que o Tae não dava sinal, mas eu não vou me desculpar por algo que eu não fiz. Eu ainda estou furiosa com ele. Eu começo a trabalhar amanhã. Já consegui regularizar a carteira, e também consegui um ótimo carro.
Eu estava dirigindo para o estúdio de dança, quando parei no sinal, e senti um batida não muito suave na traseira do meu carro. Eu desci pra saber quem tinha feito aquilo.
-Ei! Você está louco? Seu carro não possui freios? Ou você é deficiente visual?- ele estava de costas olhando se o estrago tinha sido grande.
-Escuta aqui, a culpa não foi minha, ok? - ele se virou. Era o cara que tinha me ajudado.
-Você? - dissemos em uníssono.
-Olha, fique sabendo que você vai ter que pagar por isso. Não é porque você me ajudou que eu vou deixar isso barato.
-Pagar? Nem ferrando. - ele riu, e entrou no carro.
-Aaargh! - olhei o relógio e corri para o estúdio. Entrei no carro rapidamente.
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A primeira aula foi ótima. Os alunos... meu Deus, estou impressionada com a capacidade deles.
Eu estava sozinha na sala, então arrumei minhas coisas calmamente. Ouvi alguém entrar. Olhei para ver quem era.
-Oi... você vai precisar dessa sala ago... - não é possível. Ele também parecia surpreso.
-O que você está fazendo aqui? -perguntei.
-Bom... Eu trabalho aqui.
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