História O Rei das Águas - O Motivo de Continuar Lutando - 1 parte

O Izuku estava saindo andando com dificuldade até a areia logo depois se jogando lá e deitando

Izuku: Caralhooooo isso foi intenso...perai, eu conversei com aquela baleia e peixes ou foi eu alucinado? — Perguntou a si mesmo e tentou levantar se mas foi ao chão de novo quando a Katsumi chega no local se jogando encima dele

Katsumi: IZUKU!!! — Gritou o nome dele enquanto o abraçava mais forte e impressionantemente chorava

Izuku: Bakugou!?

Ser chamada de Bakugou e não de Kat ou Katsumi foi como uma facada no coração dela, era como se ele não a via mais como amiga.

Nisso a Inko chega também junto com a Mitsuki abraçando ele, mas elas não queriam mais ficar naquele local, o principal motivo não era nem o "acidente" que ele teve e sim o que as pessoas em volta falavam, tanto na procura dele como agora, onde eles falavam coisas como:

"Se eu soubesse que era para resgatar um quirkless nem vinha"

"Como esse inútil não morreu"

"Salvar um inútil é perda de tempo"

"Sinto pena delas por se importarem com um inútil como ele"

A Inko ficava horrorizada do que falavam de seu filho, ela e Mitsuki tinham ouvido algo de baterem no Izuku, aquilo mexeu com a Inko e só a Mitsuki ouviu uma aluna falando que a Katsumi humilhava o Izuku também, e estava se perguntando o porquê d’ela estar abraçada ao garoto naquele momento. Aquilo deixou a mulher chocada afinal sua filha com certeza amava aquela pequena moita

Então a Katsumi chorava agradecendo a todos os deuses que ele estava bem, enquanto Izuku só conseguia pensar no que tinha acontecido enquanto estava no fundo do mar.

Izuku P.O.V On

Alguns meses se passaram depois que eu quase me afoguei. O caso repercutiu muito na mídia, mas logo foi ofuscado pela mídia por causa de um boato que All Might estaria de volta na cidade.

A escola escondeu o fato de que alguém teria me empurrado, e o caso ficou como um simples acidente.

Outra coisa que mudou foi o psicológico da Katsumi, se antes ela não me queria como herói, chegando ao ponto de praticar bullying, agora então ela resolveu partir para uma abordagem mais agressiva.

Ao contrário do que eu pensava, minha mãe não me disse para abandonar meus sonhos. Ela me inscreveu em aulas tanto de defesa pessoal quanto algumas aulas de artes maciais, numa delas eu descobrir minha paixão por lanças e espadas, provavelmente irei usar elas rsrs.

Eu contei para ela sobre o que realmente aconteceu naquele barco, para que não prejudicasse minhas notas conversámos a respeito sobre e decidimos esperar o ano letivo terminar para pedir transferência.

Agora estou aqui...meu último dia na Aldera High...

Professor: Então é isso turma, essa foi a aula de hoje. Eu só tenho um último comunicado para fazer para vocês. A partir do próximo ano, Izuku Midoriya não estudará mais nessa escola.

As reações de todos foram como eu pensei, sussurros e agradecimentos pelo “inútil” estar indo embora. Até Katsumi agiu da forma como eu previa.

Katsumi: Deeekuuu, Você não estaria fugindo de mim né? — Disse ela vindo em minha direção, pude notar mini explosões saindo de suas mãos, mas dessa vez será diferente.

Passei por um inferno na minha vida, os únicos apoios que tive para não cair em depressão eram meus pais e Katsumi. Tiraram meu pai de mim, e minha amiga se perdeu em seus próprios medos...então, e pela minha mãe, por aqueles que não podem lutar, e para que nenhuma criança sofra o que eu sofri, é por todos eles que eu vou lutar.

Antes de Katsumi chegar até mim, eu me levanto e com minha mão direira posiciono meus dedos como se fosse uma arma. Nessa hora todos me olham de forma estranha, e Katsumi fecha a cara mais ainda por eu estar desafiando ela, mas hoje, é o ponto final de todo meu sofrimento, e o ponto de ignição rumo aos meus sonhos. Uma pequena bolha de água é formada na ponta do meu dedo indicador e somente ela não percebeu.

Izuku: Water Gun. — Um projétil de água, não tão grosso e nem tão fino vai em direção a Katsumi, e antes que ela perceba, ela está sentada no chão com o rosto todo molhado.

Me esqueci de contar, naquele dia eu só sobrevivi porque despertei minha individualida: Aqua Dominance, foi o nome que dei para ela.

Katsumi: o-oque?,,, Deku tem uma... — Ela estava atônita. Sei que o que ela fez foi pensando em mim, mas o que ela fez não é algo simples de perdoar.

Izuku: Um despertar tardio, quem diria hein? Rsrs. Como vocês acharam que eu sobrevivi? Aqua Dominance, os médicos não conseguiram identificar ela direito, eu mesmo que a nomeei. E como o nome sugere, eu tenho domínio completo da água. Posso usar qualquer gota d’água do ambiente, alterar seu estado e até manipular a umidade do ar e a água que fica nas nuvens.

Pude ver os olhares assombrados de todos naquele ambiente, não é pra menos, pode não parecer mas minha individualidade é bem forte, pelo menos nas mãos de alguém que saiba como funciona.

Antes de sair, olho no fundo dos olhos daquele que me jogou no mar. Sussurro um “obrigado” e saio finalmente daquela sala, atravesso os portões da escola me perguntando como seria na próxima. Mas um pensamento ainda roda pela minha cabeça, aquele que me empurrou, apesar deu ser grato, eu ainda vou me vingar. Não vou mata-lo é claro, mas se algum dia eu tiver a chance de o enfrentar, eu não terei piedade.

Com o fim das férias, é chegada a hora de finalmente entrar em uma nova etapa da minha vida. E agora, eu estou dentro da sala, na frente de todos...

Izuku: Olá. Meu nome é Izuku Midoriya, é um prazer conhece-los. Espero que possamos nos dar bem. — Digo enquanto me curvo. Uma apresentação simples e rápida.

Como já era o combinado, esse primeiro dia era só para nos conhecermos, então o professor ficou lendo um livro em sua cadeira, enquanto eu me preparava para responder as perguntas na minha.

?: Qual é a sua individualidade? — Disse um garoto moreno de olhos castanhos, era alto e um pouco magro.

Izuku: Aqua Dominance, como o próprio nome sugere, eu tenho domínio sobre a água. — Respondo sem dar mais detalhes, e como alguém faz uma pergunta dessas sem se apresentar primeiro? Rsrs.

?2: Desculpa pelo meu gêmeo idiota aqui. O nome dele é Lucas e o meu é Sara. — Disse uma menina não muito alta, porém menor que nós dois. Ela é linda, seus longos cabelos loiros poderiam ser facilmente confundidos com fios de ouro e seus olhos verdes pareciam duas esmeraldas brilhantes.

Izuku: Tudo bem, eu entendo a euforia, é um prazer conhece-los. — Digo sorrindo.

Percebo que somente os dois conversariam comigo por agora, mas o restante dos alunos da sala estão bem interessados em mim.

Lucas: Se você controla a água significa que você pode alterar a sua forma física também?

Izuku: Isso. Posso alterar e controlar suas formas. Mas não consigo fazer isso se não forem do meu domínio. — Explico calmamente como funciona minha quirk

Sara: Como assim? — Ela parece que não entendeu direito, e pela cara do Lucas... Com certeza não entendeu nada rsrs. Esses dois são muito divertidos.

Izuku: Como posso dizer?... Por exemplo: uma pessoa tem uma individualidade de gelo, se essa pessoa me ataca, eu não posso controlar o gelo dele, pois estar sobre seu domínio. As formas sólidas e gasosas eu só posso controlar se eu mesmo tiver congelado ou evaporado a água. Enquanto a forma líquida eu posso controlar independentemente se for a quirk de outra pessoa ou não. — Espero que com isso eles tenham entendido bem hehe.

Lucas e Sara: Sugoooooi. — Falaram um pouco alto com olhos brilhando feito farol. Realmente...esses dois anos prometem serem os melhores da minha vida. E esses dois, apesar dos poucos minutos que estamos juntos, já posso ver que seremos grandes amigos.

Time Skip

Se passaram dois anos...esse é o meu último dia nessa escola. E devo dizer, foram os dois melhores anos da minha vida.

Quando contei minha história para Lucas e Sara ambos ficaram surpresos, principalmente quando contei do dia que quase me afoguei.

Não demorou muito para me reconhecerem, “o garoto que passou horas no fundo do mar”. Em uma certa aula, eu tive que contar a respeito da minha quirk então meio que todos entenderam o motivo de eu ter sobrevivido. Embora somente Lucas e Sara sabiam a história toda e também a capacidade máxima de meus poderes.

Certo dia quando estávamos na rua eu vi de longe o culpado do meu “afogamento” e contei aos dois. Fiquei sabendo que ele irá para a Shiketsu, e coincidentemente Lucas e Sara também. Embora os dois quisessem ir para a UA, a Shiketsu ficava bem mais próxima da casa deles. O que me fez perguntar do porque eles viriam fazer o ensino médio em um local tão distante, mas não precisei pensar muito, essa escola era realmente muito boa.

E agora eu e Sara estamos nos despedindo nos portões, claro que nos veríamos novamente, mas agora não seria com tanta frequência como antes. Lucas foi mais cedo devido a um compromisso que tinha, nem eu nem Sara entendemos direito mas apenas deixamos para lá.

Sara: Então é isso. Estudaremos em locais diferentes e distante um do outro... — Disse com uma voz triste olhando para baixo.

Sara: Sentirei sua falta. — Levantou a cabeça olhando nos meus olhos, pude reparar lágrimas se formando, mas ela lutava para não chorar. Sara sempre foi muito sentimental.

Izuku: Também sentirei sua falta. — Disse me aproximando e secando uma lágrima que ela não conseguiu segurar.

Izuku: E nem tente me enganar mocinha, sei que só vai sentir falta das colas que eu dava para você. — Digo em tom brincalhão piscando um olho. Minha mão ainda estava em sua bochecha.

Sara: Isso também rsrs. E nem venha, suas respostas de histórias eram dadas por mim. — Entrou na brincadeira junto. Por ter uma pele mais branquinha, pude notar o quão corada estava,

Izuku: Touchê. — Digo tirando a mão de sua bochecha e levantando as duas em um ato de rendição.

Izuku: Agora tenho que ir. Ainda tenho que passar na conveniência para comprar umas coisas pra casa. — Digo abaixando minhas mãos.

Sara: Tem razão...não sei quando vamos nos ver novamente e tenho plena convicção que você vai passar no teste de admissão da UA. Mas mesmo assim, ainda quero te desejar boa sorte. — Disse olhando para mim enquanto segurava minha mão.

Izuku: Digo o mesmo para você em relação a Shiketsu. — Digo com sorrindo para ela. E eu realmente não duvido que ela será uma das melhores do teste.

Depois disso, não consegui dizer mais nada. Não era somente pelo fato de que eu não tinha mais o que dizer, e sim porque ela me impossibilitou de falar algo no momento que me beijou.

Nesse momento eu percebi o quão idiota eu fui, superestimei minha inteligência. Estava na cara que ela sentia algo por mim e eu deixei passar...

O beijo começou de uma forma calma, mas um choque de sentimentos percorreu pelos nossos corpos. Pude sentir suas lágrimas escorrendo, ela colocou suas mãos na minha nunca aprofundando mais ainda o beijo, pedindo permissão para entrar com a língua, coisa que eu aceitei na hora e retribui. Nossas línguas parecia que dançavam uma valsa, movimentos calmos, rodeados de sentimentos de ambas partes.

Quando nos separamos, pude notar que uma das minhas mãos estava em suas costas, a deixando mais próxima de mim, enquanto a outra permanecia colada na sua com nossos dedos cruzados. Suas mãos agora estavam sob meus ombros e respirávamos de forma ofegante. Ambos sabíamos que era o primeiro de cada um.

Sara: Não poderia deixar você ir sem ao menos dizer o quanto te amo.

Izuku: Desculpe por não ter percebido isso antes... — Digo colando minha testa na dela.

Sara: Sem problemas, você sempre foi um tapado mesmo. Rsrs

Izuku: Sinto muito, não sei o que fazer agora...

Sara: Não se preocupe, eu entendo.

Izuku: Não me entenda errado. Sempre senti que tinha algo diferente em relação a você, e agora eu entendo o que é. Eu te amo Sara. — Disse pondo minha mão que estava nas suas costas, em seu rosto. Olhei nos olhos dela e pude notar que novamente voltou a chorar.

Sara: Eu sei que você vai encontrar com outras meninas lá. Eu não tô nem ai se você quiser algo com elas. Mas como você disse que me ama, deixa eu pelo menos ficar com um pedaço seu, não me importo em dividi-lo. — Disse séria. Pude sentir sinceridade em sua voz. É sério isso? Ela me ama tanto ao ponto de aceitar um harém?

Izuku: Não se preocupe, caso aconteça de uma garota se apaixonar por mim e o sentimento for recíproco, eu só irei aceitar caso ela aceite essa ideia de harém que você propôs.

Sara: E se não aceitar? — Realmente Sara é muito mais sentimental do que outras pessoas. Pude notar medo e desespero tanto em sua voz quanto em seus olhos.

Izuku: Então ela terá que aceitar minha decisão. Lembra daquele dia que te salvei? Eu fiz uma promessa e faço novamente aqui. Eu nunca vou te deixar Sara. — Digo me mantendo firme olhando em seus olhos. Pude notar lágrimas escorrendo de novo, e novamente, ela me beija.

Algum tempo depois, estava passando por debaixo de um viaduto. Ainda não me acostumei com a ideia de estar namorando com a Sara e menos ainda dela estar aberta a um harém.

É pensando nesse ocorrido que escuto a tampa do bueiro explodir atrás de mim. Olho em direção e tudo o que vejo é um monte de lodo vindo em minha direção.

Vilão: Que maravilha, uma carne fresquinha. Assim posso me esconder daquele cara. — Disse tentando tomar posse do meu corpo, uma pena. Se fosse outra pessoa ele até poderia conseguir, mas lodo... É ÁGUA.

Em um movimento súbito eu movo minha mão o prendendo na parede.

Izuku: Mas que peninha em meu amigo. Se fosse outra pessoa ou se minha quirk fosse diferente até que você teria chance. Mas você é somente uma poça de água poluída, e mesmo com as impurezas, a água está sob o meu domínio. — Digo ainda com minha mão estendida para ele. Pude ver a raiva em seus olhos e ele inutilmente tentando se soltar.

?: Uou. Pensei que esse cara conseguiria fugir mas que bom que você o deteve. É uma ótima quirk que você tem shounen. — Disse um homem loiro, alto e bombado saindo do esgoto. Um cara que eu conhecia muito bem.

Izuku: ALL MIGHT?

Olhar para o homem que estava em pé a poucos metros de mim foi idiotice. Entre tantos momentos que meu lado fã boy poderia sair, o pior era justamente o momento em que estava segurando um vilão.

Em uma fração de segundos aonde eu afrouxei o vilão que estava sendo esmagado na parede. Ele veio com tudo para cima de mim, eu poderia desviar, eu conseguiria desviar, mas não fiz.

As “lâminas” que ele tinha feito ao endurecer o lodo me atingiram. Uma passou raspando na minha bochecha esquerda, se eu não tivesse movido o pescoço pro lado seria minha morte. E a outra passou rasgando por de baixo de minhas costelas, foi outro golpe que pegou de raspão. Antes que ele retornasse eu segurei suas lâminas com minhas mãos.

Eu percebi que All Might iria agir, mas eu fui mais rápido. Dava para sentir o clima esfriando, o loiro, tomado pela surpresa, parou seu ataque. E o vilão só olhou em minha direção assombrado.

Meus cabelos de bagunçados ficaram lisos, fazendo com que ele pareça que tenha crescido, e sua cor foi de verde para azul. Isso acontece quando minha quirk é ativada. Eu posso usar ela mesmo sem ativar, o que me permite controlar uma pequena quantia de água, mais ou menos uns 5 litros. Mas quando ela é realmente ativada, não existe limites do quanto eu possa controlar.

Izuku: Ice Wind. — Falei de uma forma calma, quando era menor sempre gostava de quando o nome de algum golpe era falado nos animes, acho que trouxe essa mania comigo rsrs.

Poderia se ver o ar passando de invisível para branco, era como se estivesse nevando, o que de certa forma não seria errado. Eu havia congelado a umidade do ar entre mim e o vilão, consequentemente em poucos segundos, ele não passava de uma estátua de gelo.