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História O Rei dos Condenados - Similares


Escrita por: Anchovinha

Notas do Autor


Hello amoras, como estão? Espero que estejam bem.

Primeiramente gostaria de agradecer pela paciência de vocês com esta estória, realmente obrigada por estarem acompanhando e tendo calma comigo e com os acontecimentos. Vou ser bem sincera, estou com vontade de me bater por ter programado um capítulo muito divertido cheio de ação e infelizmente tive que tirar, mas não se preocupem, porque no próximo terá tudo o que não pude deixar neste.
Digamos que se tivesse deixado todas as cenas que escrevi o capítulo ficaria enorme e vocês ficariam cansados. Então, para não ocasionar mal estar em ninguém, resolvi deixar as cenas legais para o próximo capítulo.

Espero que gostem, realmente.

Capítulo 4 - Similares


A névoa parecia mais densa conforme a noite se estendia. O barulho dos foliões dentro do casebre era abafado pelos estouros da festividade mais adiante. As janelas escuras não permitiam ninguém ter um vislumbre daquilo que acontecia dentro, mas não era como se isso realmente importasse, pois se a Guarda das Brumas estivesse preocupada com aqueles que deveriam proteger já teriam invadido a Corte dos Desejos há tempos.

Já teriam encerrado o sofrimento de muitos.

Na Capital tentaram remover lugares como este, porém não obtiveram sucesso, pois gostando ou não, era um comércio rentável para qualquer um no país. Talvez, sem dúvida, fora a única coisa boa que o pai de Yoongi fizera durante seu reinado, ele lutara bravamente contra os aristocratas e nobres que repeliam a ideia. Eu estive lá, durante as reuniões, fantasiado de guarda real e observando o desenrolar desta medida fracassada.

Passei dois meses no palácio fingindo obedecer as ordens dos líderes dos setores enquanto meus homens buscavam por informações sobre o paradeiro de Seok Lee na cidade.  Este tinha sido meu primeiro objetivo no castelo, pois precisava saber onde o primo de Yoongi estava para preparar um ataque contra seu navio e tomar aquilo que me pertencia.

Nesta época, conforme patrulhava os corredores e apanhava alguns artefatos para vender na cidade eu vi ele, o filho do rei, com uma máscara no rosto enquanto sentava-se no jardim. A peça reluzente escondia seus traços e parecia irritar-lhe constantemente, suas mãos corriam para os fios que prendiam-na em sua cabeça e quando notava não haver ninguém por perto desamarrava-a para respirar.

Perdi a conta de quantas vezes, no período que estive escondido atrás da armadura de metal, vi Yoongi retirar a máscara e olhar para o céu. Ele sempre parecia triste quando observava os pássaros planarem por cima do muro de concreto ou quando ouvia, de um jeito distante, o som das gaivotas no porto.

Não sentia pena de si, mas compreendia o sentimento, pois no fim das contas já tinha passado por algo semelhante.

— Então, Capitão Jung, a que devo a honra de sua visita? — perguntara Lia, curiosa.

— Tenho algumas perguntas e você todas as respostas.

Seus olhos não estavam em mim desde que saímos do casebre, Yoongi era seu foco, mas ele nada respondia tampouco perguntava. Seu corpo permanecia ao lado do meu encostado contra a parede de madeira da Corte dos Desejos e continuava com a máscara no rosto.

Yoongi estava se controlando deixando a respiração sair tranquila, mas eu sabia que as imagens lá de dentro fervilhavam na sua mente, pois isto havia acontecido comigo. A única diferença entre nós era que não havia ninguém para segurar meus impulsos na época, eu apenas agi conforme julguei necessário sem pensar nas consequências.

Eu nunca tive muito o que perder quando era inexperiente, mas Yoongi sim, a Capital precisava dele.

— Antes de começarmos a negociar, permita-me dar-lhe uma informação de ouro — disse a mulher de cabelos vibrantes e olhos violeta.

— Por que você faria isso? — questionei mantendo-me relaxado — Até onde eu saiba, você nunca faz nada de graça — completei arqueando uma das sobrancelhas.

Lia sorriu alternando o olhar de mim para o príncipe, como se compartilhasse consigo própria uma piada sobre nós. Ela estava tramando algo.

— Isto é uma cortesia da casa — respondeu trocando o peso de um pé para o outro — Por ter trazido carne nova para a negociação. Sem ofensas querido.

O corpo de Yoongi enrijeceu enquanto mantinha-se quieto ao meu lado. Seu rosto coberto pela máscara mirava um ponto atrás da mantedora do casebre, porém, uma de suas mãos lentamente alcançou a pistola presa no coldre em sua cintura. Por alguns instantes rezei para que a Lia não tivesse notado o movimento sutil, contudo, já sabia que era tarde, pois a mulher era perspicaz demais, perigosa demais, atenta demais. Interessada demais.

— Não precisamos de nenhuma cortesia, senhora —  respondera o príncipe cordialmente.

Ele deveria se manter calado.

— Um marujo educado? Onde foi que você o conseguiu, Capitão Jung? — o divertimento em sua voz complementava o brilho prazeroso em seus olhos. Ela estava fazendo conexões na mente sobre a origem do rapaz mascarado.

Droga, pensei ríspido enquanto soltava o ar com desdém.

— O que você tem para mim, Lia? — questionei desinteressado encostando meu ombro com o de Yoongi.

Poderia ser um gesto simples, pequeno e natural aos olhos de qualquer um. Porém, àqueles que conviviam comigo sabiam que o movimento era calculado e intencional. Neste momento precisava fazê-lo relaxar e manter-se quieto, pois a cortesã já sabia demais ao seu respeito e em breve venderia as informações para alguém.

— Disseram, algumas semanas atrás, que a Capital está caótica — falou nos testando enquanto suspirava.

Yoongi remexeu-se incomodado ao meu lado, mas desta vez não poderia fazer nada para ajudá-lo, pois caso movesse-me para mais perto Lia poderia assimilar coisas demais ao seu respeito.

Precisávamos sair dali o quanto antes.

— Você ficou sabendo que o príncipe não está resguardado no palácio? — perguntara com uma falsa surpresa na voz.

Negando com a cabeça em um movimento preguiçoso, deixei o ar escapar desdenhoso enquanto repassava minhas conversas com Yoongi na cabeça. Ele não havia dito em que condições deixara o castelo, o rapaz não gostava de falar sobre o lugar e eu não fazia questão de perguntar.

O que você fez, Min Yoongi?

— O rei anda enviando guardas para os quatro cantos do país. Meus informantes disseram-me que ele culpa você pelo sumiço do filho — dissera soltando uma risada soprada —  Sua Majestade acredita que o capitão procurou o príncipe para raptá-lo e deixar a Capital sem um sucessor.

— Eu? —  perguntei rindo enquanto apontava para meu peito.

Se o rei soubesse que fora Yoongi ao me procurar e não ao contrário provavelmente infartaria pelo filho estar compactuando com o inimigo.

— Mais um rei idiota para a coleção da Capital, acredito que está velho demais para discernir sobre quem teria motivos para sequestrar o príncipe além de você — falou com desdém, floreando com uma das mãos — Alguém deveria retirá-lo do trono antes que acabe delirando mais.  

— Como você pode ter certeza da veracidade desta informação? — questionou Yoongi dando um passo à frente — A senhora nem ao menos saí deste lugar para comprovar aquilo que lhe dizem — disse com firmeza segurando o cabo da pistola com força — Você é só mais uma cortesã que vive às custas de jovens e sede seu corpo para quem pagar mais.

O príncipe ainda tinha laços fortes com a realeza, porém, não poderia julgá-lo por se irritar diante da fala de Lia, pois gostando ou não, era de seu pai à quem ela se referia. Ele, estando viajando comigo, escutou de várias bocas insultos ao rei e ao que fazia na Capital, em nenhuma das vezes o príncipe se levantou para defendê-lo ou proferiu algo que aumentasse as ofensas, apenas se mantinha calado e cabisbaixo.

Talvez, agora, tenha sido demais para si.

Yoongi e Lia estavam frente à frente, encarando um ao outro e tendo a máscara de lobo como empecilho para aquele confronto. Por alguns segundos as palavras do príncipe pairaram sobre nós enquanto minha mente trabalhava em um jeito de tirá-lo daqui e obter as informações que precisava.

— Você tem algum envolvimento com a coroa, Yoongi? — perguntara entredentes a mulher de cabelos ardentes. A raiva em sua voz era palpável, assim como a ira que consumia o corpo do príncipe.

— Lia — chamei-a em um tom de aviso para se manter longe.

— E se tiver? — retrucara o rapaz de máscara —  O que você poderá fazer, meretriz?

Por Deus, ele não sabia se manter quieto.

— Capitão, segure seu cachorro ou eu irei adestrá-lo — sibilara a cortesã ameaçadoramente.

Tinha sido um erro trazê-lo comigo.

Soltando o ar, estiquei a mão para tocar o ombro do rapaz enquanto me postava ao seu lado. O tecido grosso do casaco desbotado parecia não fazer jus aos trajes que o sucessor do trono deveria usar, porém, Min Yoongi não era um príncipe neste momento, ele era parte da minha tripulação e eu deveria estar consigo como tal.

Precisava tirá-lo daqui.

— O que você sabe sobre os visitantes da Capital? — perguntei enquanto afastava o rapaz da mulher de decote — Quem são os mercenários e piratas enviados para lá?

— Todos querem que a Capital caía, capitão — respondeu com raiva mantendo os olhos violetas na máscara de lobo de Yoongi — Seu rei está velho demais para exercer o domínio necessário para um país tão grande e, como todos sabem, seu filho irá sucede-lo, mas com ele desaparecido os governantes querem ter a certeza de que não voltará.

Assentindo com a cabeça, refleti sobre suas palavras enquanto procurava por uma brecha para aquela situação, pois em breve o príncipe teria que retornar e assim que pusesse os pés no solo seria morto. Talvez tivesse sido, realmente, uma ideia ruim tê-lo aceitado em Eleanor, caso contrário, não haveria tanto risco à sua vida enquanto estivesse guardado no castelo.

— Todos os países mandaram pessoas para lá?

— Todos mandaram assassinos para lá —  respondeu ríspida retirando alguns fios vermelhos do rosto — Isto já vem acontecendo algum tempo, Capitão Jung, quanto mais se aproxima o mês que o rei deixará o trono, mais mercenários são enviados. Eles ainda não decidiram se o sumiço do príncipe é bom ou ruim, mas não faz muita diferença, pois eles encontrariam um jeito de tirar-lhe a vida mais cedo ou mais tarde.

Talvez tivesse sido, realmente, uma ótima ideia tê-lo comigo em Eleanor. Assim Yoongi correria menos riscos.

— Algo mais que eu deveria saber? — questionei arqueando uma das sobrancelhas.

Lia respirou fundo enquanto inclinava a cabeça para o lado e observava uma pequena aglomeração de pessoas gritando. Seus olhos se estreitaram como se estivesse vendo algo que a alertasse para alguma coisa, mas tão breve que deixou sua atenção para aquilo voltou para mim. Observei seus olhos violetas revelarem um resquício de medo enquanto seu corpo se movia de um lado para o outro.

— Meu pagamento — dissera rápido esticando a mão na minha direção — Já falei tudo o que sabia.

— O que está havendo? — perguntei baixo olhando-a com atenção.

Ela parecia realmente com medo.

— Meu pagamento — falara novamente em um tom mais grosseiro.

— Capitão, acho melhor irmos — a voz de Yoongi revelava preocupação.

Levando a mão para o bolso interno do casaco, agarrei o punho da adaga que trouxera escondido enquanto me inclinava para frente. O olhar da cortesã estava alternando entre mim e os barulhos que só aumentavam em nossa direção, a agitação em sua face mostrava-me que algo estava vindo e ela não queria ficar para saber o que aconteceria. Minha intuição dizia para confrontá-la, pois Lia não contara tudo e eu precisava saber por quanto tempo poderia manter Yoongi a salvo. 

Se Namjoon estivesse no meu lugar teria entregado o dinheiro e fugido com o príncipe, mas desta vez não poderia agir como meu amigo. Por mais que em algumas ocasiões tentasse tomar atitudes que o fariam se orgulhar, não poderia agora. Namjoon, por todo tempo que esteve comigo, ajudando-me na caminhada para me tornar alguém temido, alertara que às vezes precisaria recuar se quisesse me manter vivo.

Era a lei da sobrevivência para os condenados.

Mas eu nunca fui um bom aprendiz, tampouco o tipo de homem que recusava uma oferta de briga. Meu amigo laçara-me olhares desagradáveis toda vez que chegava até sua casa com o nariz sangrando ou com algum corte profundo, Namjoon sempre ficava irritado, no entanto, até hoje nunca saiu do meu lado.

Ele me perdoaria como das outras vezes.

Estalando a língua no céu da boca para atrair sua atenção, estiquei a mão e agarrei seu braço puxando-a até mim. Lia me encarou com raiva enquanto remexia-se sobre o aperto de meus dedos, porém antes que pudesse proferir algo ou gritar para seus capangas, mostrei diante dos seus olhos a lâmina que empunhava. A mulher estremeceu sobre minha mão e parou de se mover quando aproximei a adaga de sua garganta.

A respiração falhava e a pressão do metal gelado na pele aumentava.

— O que você sabe? — perguntei baixo olhando em seus olhos.

— Já falei tudo — respondeu com os dentes cerrados — Eles vão te ver e matar você e seu brinquedinho se não me deixar ir.

Apertei meus dedos em seu braço enquanto deslizava a lâmina para cima.

— Lia, eu não tenho misericórdia — falei calmo deixando a ameaça implícita.

— Capitão... — a voz de Yoongi era urgente — Nós precisamos ir.

Respirando fundo, pressionei a adaga no pescoço da mulher enquanto escutava o som de tiros se misturar com gritos. A Guarda das Brumas tinha nos descoberto, provavelmente.

— Diga — sibilei com a voz grave cortando a pele abaixo do queixo. O líquido vermelho escorreu sorrateiro pela extensão da lâmina enquanto sua respiração saia entrecortada e o rosto se deformava em uma expressão de dor.

— Seok Lee está coordenando as buscas pelo príncipe — dissera ofegante tentando se afastar.

— E... — falei erguendo o tom de voz.

Silêncio.

— E está oferecendo uma recompensa pela cabeça dele — respondeu rápido olhando de relance para trás — Lee está espalhando por entre os lugares que você está com o filho do rei e que deseja os dois mortos.

— Capitão, nós temos que ir — a voz de Yoongi estava próxima demais, porém continuei com a adaga no pescoço de Lia — Agora!

Olhando-o por cima do ombro, vislumbrei seu rosto sem a máscara enquanto esticava sua mão com o saco dos dobrões de ouro para frente. Por alguns segundos observei sua franja loira pender sobre seus olhos e a pele com um tom mais escuro do que quando tinha chegado até mim dar-lhe um expressão saudável. Ele parecia mais corado em decorrência dos dias ensolarados que passamos em alto mar e seus fios mais amarelados e desgrenhados por culpa da água salgada. Yoongi parecia vivo e não morto como quando estava no palácio.

Eleanor está fazendo bem para ele.

— Hoseok! — gritou me atraindo para a realidade.

— Vamos — respondi enquanto retirava a lâmina do pescoço de Lia e o príncipe jogava-lhe seu pagamento — Espero que não ouse mentir para mim na próxima vez que nos encontrarmos — alertei vendo-a se afastar com a mão sobre o corte.

Não era algo profundo, porém causava um desconforto e manchava os dedos sobre fissura na pele.

— Não faço negócios assim, capitão — dissera alto começando a correr em direção a uma mata que se estendia mais adiante.

Ficamos ali, eu e Yoongi, parados observando a figura de vestido prateado ser absorvida pelos arbustos enquanto o vento projetava seus fios para trás formando uma onda vermelha. O som de gritos e botas agredindo o chão chegou alto pouco tempo depois e nós ainda não nos mexíamos, somente ficamos lado a lado sentindo a brisa densa da Ilha dos Mortos brincar com nossos casacos e bagunçar nossos cabelos.

Soltando o ar, limpei o sangue viscoso da adaga na calça antes de retorná-la para o bolso no casaco, ouvi um murmurio do rapaz ao lado enquanto se abaixava para pegar a máscara esquecida no chão. Não me lembrava de tê-lo visto jogá-la tampouco tirá-la, porém isso não importava, ele havia tomado uma atitude errada e talvez pudesse estar em perigo por quem o teria visto.

— Pelos santos, por que você tirou? — perguntei enquanto me virava e começava a andar para longe do casebre.

Tínhamos que nos apressar.

— Ela estava me sufocando e você parecia não me ouvir — respondeu grosseiro caminhando rápido para me alcançar.

Suspirei cansado enquanto jogava a cabeça para trás. Nós tínhamos que encontrar com os outros e montar um contra-ataque pelo que estaria por vir, pois sem dúvida alguém nos vira no dia em que aceitei-o na minha embarcação e agora o príncipe corria mais risco já que seu rosto foi visto por uma informante.

Em breve a descrição de sua feição seria vendida e nós estaríamos com mais problemas. Se tivermos sorte a informação será para algum líder de corsários, com azar para alguém que o deseja morto.

Yoongi era um causador de problemas assim como eu.

— Coloque-a — falei lançando-lhe um olhar de soslaio. Ele parecia melhor sem ela —  Alguém mais pode reconhecê-lo — completei em um tom suave.

— Ninguém vai me reconhecer — falou enquanto erguia o queixo em um gesto de teimosia.

Sorri fraco virando o rosto para que ele não pudesse ver. O príncipe estava começando a agir como um de nós, Namjoon teria orgulho disso assim como teve de mim quando passei a ser como ele, um condenado que almejava conquistar os mares. Min Yoongi não poderia esquecer daquilo que foi ensinado, porém, talvez, estivesse percebendo algumas manias que pessoas como nós tínhamos para sobreviver.

A teimosia e ocasionar problemas era a primeira lição e ele já havia aprendido.

— Corra — sibilei com um sorriso na voz enquanto aumentava as passadas.

Talvez ele fosse um condenado fadado a agir como um rei...

Talvez fosse ao contrário..

Talvez ele fosse somente Min Yoongi.

Olhando-o de canto, vislumbrei sua expressão surpresa pelo tom manso que usara consigo, ele parecia confuso com o gesto mais amigável que já usara desde o dia em que passou a viver junto à mim. Mas ela não perdurou por muito tempo, pois a surpresa se desmanchou e uma faísca de diversão pairou sob seus lábios repuxados em um sorriso enquanto as mãos soltavam a máscara e a deixava pelo caminho.

Yoongi parecia feliz.

— Eu não esqueci o soco — falei correndo ao escutar um tiro e as vozes dos guardas próximos de nós.

— Não era para esquecer — sussurrou divertido.

Ainda não tinha baixado toda a guarda para com ele, porém, pela primeira vez desde que estivera consigo, estava me sentindo confortável o bastante para tratá-lo como alguém comum, por apenas Min Yoongi, e em resposta estava recebendo o mesmo. Ele me tratando por Jung Hoseok.

Fazia um tempo que não me sentia tão livre.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado e que me perdoem pela demora. Pelo fato de já ter o próximo capítulo inteiramente escrito, já que fui obrigada a retirar as cenas divertidas (sim, eu estou muito paranoica e parcialmente revoltada comigo mesma por isso) irei postar no próximo sábado. Acredito que esperar uma semana para vocês assimilarem os acontecimentos e a pequena evolução dos meninos seja importante para os capítulos seguintes.

Vejo vocês no próximo sábado amoras.

Bjocas.


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