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História O Renascer dos Nove - O Reencontro de Adam e Um


Escrita por: Guard

Notas do Autor


Fala gente, mais um capítulo para vocês espero que gostem, esse foi o capítulo mais longo até agora hahahaha eu realmente me empolguei escrevendo ele :p

Capítulo 4 - O Reencontro de Adam e Um


Acordo numa cama de metal desconfortável com uma sensação que um trator passou em cima de mim. Sinto a dor na minha cabeça e agora percebo que eu desmaiei por causa de uma concussão, sinto o tiro do meu de raspão também agora que a adrenalina passou. Por um breve momento quis acreditar que tudo não foi real, breve.

                Vejo que meu braço está com um curativo e minha cabeça onde estava sangrando também. Alguém cuidou de mim, acho que isso significa que vencemos.

                Dou uma boa olhada em onde estou. Parece ser uma espécie de avião, e não um desses aviões comerciais normais, parece um avião velho de governo sem nenhum tipo de parafernália. Fico surpresa por ter uma cama de metal. Eu acho que quem tenha usado esse avião antes deve ter improvisado.

- A... Você acordou. – uma voz familiar soa desanimada.

                Eu olho para a área do piloto do avião e vejo Adamus me olhando. A expressão de medo dele para mim sumiu, agora foi substituída por outra, não sei dizer muito bem qual é. Sendo ele mogadoriano eu estava esperando tomar uma facada principalmente depois que o pai dele foi morto. Não sei o que pensar desse garoto.

- Oi, Adam... – Começo a falar. – Por quanto tempo eu dormi?

- Seis horas. – ele me fala. – Eu estava achando que não iria acordar mais. O outro cara estava começando a ficar desesperado, estava dizendo coisas como a linha do tempo forçar as coisas para corrigir as falhas e se corrigir. Sei lá, não entendi nada.

                Fico confusa com o que ele falou também. O outro cara, quero saber quem é ele também.

- Ela acordou! – ele fala um pouco mais alto para a cabine do piloto.

                A porta se abre. Dessa vez é o homem que me salvou. Agora posso notar ele bem, seus cabelos escuros, sua expressão cansada e triste – como se tivesse visto já muita dor e sofrimento, ele e Adam tem muita semelhança, acho que deve ser um traço como mogadoriano, “um daqueles rostos”. Os olhos negros, mas sem os dentes de tubarão, as tatuagens, parece que ele é um rebelde da causa dos mogs, seja quem for, eu devo tudo a ele.

- Oi... – Digo sem jeito. – Obrigada por me salvar.

-Um... – Ele só consegue falar isso.

                Ficamos parados nos olhando por um longo tempo. Eu não sei por que, mas ele me olha como se já me conhecesse. Como se já tivéssemos uma história.

De repente ele corre na minha direção, me abraça e começa a chorar, eu não consigo entende, começo a pensar em Hilde, em tudo que passamos e me permito chorar também, nem sequer sei onde está o seu corpo. Tudo foi minha culpa se eu não tivesse feito merda.

- Você está viva... – ele murmura. – Eu não achei que conseguiria.

- Alguém pode me explicar o que está acontecendo? – Adam fala quase exigindo uma resposta.

                O homem se vira para ele enxugando o rosto.

- Sim, vocês têm o direito de saber. – Ele fala pegando uma sacola do bolso.

                De dentro da sacola ele pega uma pedra. Ela é amarelo-clara de superfície lisa e cerosa, e nos mostra contra a luz ela me remete um brilho familiar, um brilho que me faz lembrar de casa na época em que eu ficava comemorando com minha família feliz sob o luar com nossas Chimaeras, eu era tão feliz.

- Isso é uma Xitharis. – eu falo para o homem. – Vem de uma das luas de Lorien.

                O ele assente com uma expressão séria.

- Eu poderia lhes falar quem sou, mas isso demoraria uma eternidade para contar e mais uma para vocês aceitarem o que eu falei para vocês. Vai ser melhor eu lhes mostrar.

                Ele invocar o poder da Xitharis. Sinto o poder que foi armazenado de algum Garde na pedra ser transferido na pedra fluir para o corpo do homem e seu corpo começar a se encher de energia renovada.

- Preparem-se. – Os olhos dele começam a brilhar.

                Sinto uma energia poderosa me segurar e sou bombardeada por várias imagens diferentes. É como se vários filmes diferentes entrassem ao mesmo tempo na minha cabeça, vejo a batalha perto da cabana no rio de uma maneira diferente, dessa vez o homem não aparece e eu morro com uma espada entrando no meu corpo, vejo meu corpo morto e o de Adam serem conectados numa máquina e nós começamos a dividir as memórias e o corpo dele por um tempo. Ele fica em coma por três anos por causa disso, depois tudo começa a passar mais rápida as imagens vêm e vão e toda informação e inserida pelo meu cérebro de tal maneira que quando termina eu grito.

                Caio de joelho e percebo que Adam sentiu o mesmo que eu... ADAM!

- Você! – eu praticamente berro. – Você, é ele!

                Percebo que a expressão de medo de Adam volta. Quer dizer a do Adam do presente.

                O Adam do futuro nos olha com uma expressão triste.

- Desculpa, não queria lhes contar as coisas desse jeito.... Sinto muito por Hilde, queria ter conseguido chegar antes da morte dela, mas quanto maior é a distância dos tempos em que se quer viajar, mais instável se torna o buraco do tempo.

                Não entendi nada dessas coisas nerds de viajem do tempo, mas suponho que o Garde que o enviou para cá deve ser extremamente poderoso para conseguir fazer isso. Para ser sincera sinto um pouco de inveja, se tivesse um Legado de altera o tempo, Hilde ainda estaria comigo e eu não estaria dentro de um avião decrépito com o eu sou você amanhã literalmente mogadoriano.

- Isso está cada vez mais confuso. – o Adam do presente grunhe. - Um eu nunca sou o que eles fizeram com seu povo.... As histórias que eles contavam.

- É, garanto que os lorienos deviam ter três metros, seis braços, língua de cobra e comiam bebês mogs que se comportavam mal. Era isso que sua mãe te contava para você se comportar? – disse de modo agressivo e logo depois me arrependi.

                Vejo a expressão de Adam se endurecer e me lembro das cenas das nossas brigas dentro da mente dele. Isso foi quase igual. Vejo o Adam do futuro esboçar um sorriso pela primeira vez.

- Não se matem por favor. Isso causaria um paradoxo temporal que eu nem quero comentar.

- Bom, ela deveria ter morrido, pelo que você me mostrou... – Adam do presente fala sorrindo. – Eu que sou mais importante.

                Que canalha.

- Quer testar essa teoria? – falo mostrando os punhos para ele. – Mog-boy?

                Ele começa a rir, mas percebo um toque de nervosismo. Ao contrário de Ivan – agora sei o nome do meio-irmão de Adan que matei, sei que ele não é bom em combate corpo a corpo, apesar de que o cara do futuro sabe lutar pra muito bem com uma espada e usando meu Legado de terremoto ao mesmo tempo. Adam pode ter salvação se tiver o treinamento certo.

- Mas e aí? Qual é o plano? – pergunto. – E quem foi o grande arquiteto desse plano de mudar o passado.

                Adam do futuro se senta numa das cadeiras de passageiros e mexe num copo vazio que algum mogadoriano que planejou me matar deixou ali. Sua última bebida?

- O homem que me mandou veio com você na nave, ele é um dos Gardes. Vocês dez serão responsáveis por substituir os Anciões de Lorien, vocês terão os mesmos Legados que eles tinham.

- Dez? A sim... – Lembro da visão.

 Houve outra nave carregando uma menina. Embora eu saiba todas essas informações que Adam do futuro me fala, elas só aparecem quando ele as menciona. De repente vejo o rosto da Décima Garde. Uma menina de cabelos castanhos-avermelhados sorridentes andando junto com outros garotos que suponho serem a Garde também.

- Ella... – murmuro.

- Sim. – Adam do futuro assente. – O Garde que me mandou foi o que futuramente seria o Ancião, Pittacus Lore.

                Um bipe incessante começa a apitar sem parar da cabine do piloto e vejo o Adam do presente pular e sair correndo para apertar alguns botões e pegar uma espécie de comunicador para falar nele. “Miserável ele vai nos trair”.

-  Caça Garde. – Dizia a voz com um ruído irritante. – Aqui é a central, estamos ligando para saber a situação de vocês, relatem a situação de vocês, cambio.

                Meu coração gela. Sinto a bile subir, o Adam que vi nas imagens, aquele Adam que está parado na minha frente. Mais velho que me salvou, mas esse não passou pelas mesmas coisas, ele acabou de ver o irmão-adotivo ser morto por uma Garde e o pai decapitado pela sua versão do futuro. Por mais que ele também tenha visto as mesmas coisas que eu vi, tudo que os mogadorianos causaram, não sei qual vai ser o próximo movimento dele.

- Aqui é Adamu Sutekh. – ele diz apertando finalmente o comunicador. – Filho do General Andrakkus Sutekh, a Garde e a sua Cêpan foram abatidas, Câmbio.

                Sinto uma onda de alívio enorme. Ele não me traiu, ele não tinha motivo nenhum para me ajudar. Vejo o Adam do meu tempo me olhar e quando nossos olhos se encontram me sinto estranha, já gostei de um cara antes. Foi maios besteira que já fiz, e deu para perceber que mesmo morta, o que quer que a minha consciência presa na mente do Adam do futuro tenha tido com ele, rolou algum tipo de “lance”. Isso é bizzaro.

- Isso é excelente Adamus! – a voz do comunicado está em estase. – Por favor, me passe para algum oficial superior precisamos saber mais detalhes e quando vocês irão voltar.

                Noto que Adam olha para os lados, depois para o Adam do futuro e por fim para mim. Tinha uma nota de tristeza no olhar dele. Como se ele fosse se arrepende do que tivesse que fazer, mas era necessário, tenho a ligeira impressão que os dois tiveram uma conversa mental sem que eu soubesse.

- Central. O General foi abatido pela Garde... – ele fala pausadamente como se estivesse sofrendo por isso, eu acredito que esteja. Esse Adam não viu o pai tentar mata-lo, tipo umas vinte vezes, ele devia ainda ter algum tipo de sentimento por aquele cara. – Todos foram mortos, fui o único sobrevivente, a Garde tinha Legados. Foi um massacre. Eu irei explicar melhor no relatório, solicito um veículo de extração, câmbio.

                Demorou cerca de dois minutos para responder, que para mim demoraram horas e acredito que para os Adams deva ter demorado bem mais. Até que ouvimos outro chiado no comunicador.

- Meus pêsames Adam, estamos enviando um helicóptero para busca-lo e levar na nossa base mais próxima, ele deve chegar aí daqui há umas duas horas. O corpo da Garde está com você?

- Negativo. – Adam responde. – Eu a abati com um canhão que a jogou dentro do rio, vocês podem mandar uma equipe depois para tentar recuperar o corpo, mas o pingente lórico dela caiu do pescoço na hora que atirei.

                Meu pingente lórico?

- Pelo menos não foi perda total. – disse a voz da central. – Aguarde Adam, fez um bom trabalho, cambio, e Adam, seu pai foi um herói.

                Vejo Adam estremecer na cadeira. Na verdade, os dois Adams. “Herói” é uma questão de ponto de vista, um herói para mim não é um cara que invade um planeta pacífico dizima a população inteira dele e depois caça uma velha e uma adolescente que vivem fugindo de lugar em lugar com armas e espadas e deixam a garota sozinha no mundo depois. Isso para mim não é um herói, para mim o nome que daria para um desgraçado desse é monstro.  Mas não digo isso em voz alta, apenas fico quieta.

- Obrigado, cambio desligo. – Adam fala e desliga o comunicador.

- Isso foi muito estranho... – Adam do futuro comenta.

                Sua contraparte atual senta-se no banco do piloto e coloca a mão no rosto e fica ali sentado por um tempo. Sei que é muita coisa pra processar, para não pirar. Ele teve três anos para processar bem menos na primeira vez, falando a verdade eu não sei como não estou pirando. Acho que se não fosse da Garde e que se não tivesse o poder de fazer as coisas flutuarem e abrir o chão quando estou com raiva eu poderia custaria a aceitar também.

                Me aproximo de Adam. Não sei o que dizer, “cara sou horrível para falar essas coisas”. Como vou ajudar esse garoto?

- Hey Adam. – Eu digo e ele se levanta para me olhar. – Sei que as coisas parecem perturbadoras, mas ganhamos uma segunda chance. Você viu aquele futuro que o outro Adam nos mostrou, eu não quero ele pra mim. Eu não quero aquele futuro pra esse planeta e você?

- Eu também não quero seu futuro Adam. – ele fala olhando para sua contraparte. – Eu não vou permitir que você tenha, que nós tenhamos essa dor...

                Adam do futuro puxa um colar de loralite azul com o símbolo 1 em lórico igual ao meu. – Eles pensaram em tudo. Entrega na mão do Adam do presente.

- Você entende o que tem que fazer, eu já criei uma frequência dentro da frequência usada pelos mogadorianos. Nenhum deles irá pensar em utilizar, eu já lhe passei todas as informações que você vai precisar. Não podemos ficar juntos ainda, você é meu agente nas sombras mogadorianas, eu fui covarde por muito tempo e pessoas morreram por isso.

- Eu não serei. – ele disse com uma voz séria. “Cara, achei isso muito sexy”. – Adam, nós vamos mudar isso, eu sei os seus motivos, eu senti sua dor o que você transmitiu para um foi mais leve que para mim, eu percebi, comigo você fez uma transmissão completa de lembranças de emoções, eu... entendo por que a poupou, eu precisava desse “empurrão”. Ela já é forte.

                Sinto-me um pouco constrangida.

- Não, você entendeu o que senti, minhas emoções, porque nós somos a mesma pessoa. – AdamF respondeu de forma direta e depois sorriu. – Mas seu discurso foi legal.

                Agora AdamP também sorri.

- Um precisamos ir.

                Com isso ele fala uma última coisa mentalmente para o Adam do passado e sai do avião deixando apenas nós dois. Ficamos ali alguns segundos quietos até que ele fala.

- Eles vão vir...

                Sério? Vai me despachar?

- Ah... – Digo ajeitando o cabelo “O que eu to fazendo? ” – Bom então é melhor eu...

- Espera, Um! – ele diz. – Aquilo tudo, na mente do outro Adam, todos aqueles momentos, que tivemos juntos.... Foi real, nós dois, foi real? Era você mesmo?

                Eu me viro e o encaro.

- Acho que sim.... Minha mente e a sua estavam conectadas. Todas as conversas e discussões foram reais mog-boy, eu acho isso estranho. Eu tenho conheço, mas não te conheço. – eu digo e sorrio para ele.

- Isso faz sentido? – ele me pergunta sorrindo.

- Uhm, acho que não muito. – eu digo. – Mas a gente se conheceu dividindo um cérebro numa outra vida, por um cara que veio do futuro. Sentido não é algo possamos dizer que exista pra gente.

                Nós dois rimos disso.

- Espero te ver de novo número Um. – Ele diz sorrindo

- Também espero, Adam. – eu falo e me aproximando dele e dando um beijo em sua bochecha notando sua pele pálida ficar vermelha e saio do avião.

                Por Lorien o que está acontecendo comigo!!!

 

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                Quatro horas depois eu estou cansada e não aguento mais fugir, só que Adam do futuro não quer parar de se esgueirar. Como um pacote enrolado de 90 centímetros e uma garota com uma arca com entalhes alienígenas não fosse chamativo. Por mais bizarro que seja, desde que chegamos em Singapura, ninguém reparou em nós.

                Adam me disse que essa era a estratégia de um dos Cêpans que se escondia a vista, porque tornava difícil o rastreamento. Para nós e para eles, uma jogada arriscada, porém eficaz.

                Nós finalmente paramos depois de andar mais de trinta minutos andando em um hotel comum pedimos um quarto com duas camas. Não tínhamos documento nenhum conosco, mas felizmente o dono era do tipo não faço perguntas se você põe um diamante na minha mesa, então não tivemos problemas com isso.

Ele não era nada luxuoso, mas tinha pelo menos uma televisão, um chuveiro que eu mal podia acreditar que tinha água quente, um frigobar já com algumas coisas dentro para comermos e eu nem sei o que começar a fazer. Coloco minha arca no chão do hotel.

- Um, desculpa. – ele diz e noto que vai me pedir algo eu não irei gostar. – Mas, tenho que te pedir uma última coisa antes de você descansar.

                Reviro os olhos. “Claro que tem”.

                Ele pega de dentro da sacola dele o que parece ser uma mistura de ervas meio bizarras. Abre o frigobar e pega uma garrafa de água e um copo e mistura as duas até que se torne algo parecido com um tipo de chá. Olho com nojo para aquilo.

-Você quer que eu tome isso? – eu pergunto fazendo cara de nojo.

- Por favor, Um. Não vai demorar nada, só tomar de uma vez, depois eu te explico. – ele diz revirando os olhos.

                Fico com raiva, mas obedeço. A fuga mais longa da história, com mogs me perseguindo ou não vou dormir por uma semana depois disso.

                Pego o copo e viro de uma vez só, realmente, tem gosto de vômito. Sinto vontade de vomitar ele, por mais redundante que isso seja. Logo depois começo a me sentir sufocar, sinto que meu coração está parando e meus músculos começando a ficarem moles. Olho para Adam e ele está com uma expressão triste.... Tento dizer traidor, mas isso não sai. Ele me abraça.

- Desculpa, Um. Se você não morrer para os outros, eles não irão se mexer e aí não irá adiantar nada eu não saber onde eles estão. Eu jamais te machucaria. – Ele diz chorando. – Você vai ficar bem, relaxe.... Isso, é para forjar sua morte...

 

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                Pela segunda vez no mesmo dia eu durmo sem estar com vontade. Dessa vez foi pior. Pelo menos estou numa cama confortável, a televisão está ligada num canal de filmes e tem um ursinho de pelúcia na nela... Sério Adam? Uma cesta cheia de comida.

                COMIDA!!!

                Levanto da cama com um pulo e começo a pegar tudo que vejo para comer quando ouço a porta abrir. Noto que estou de camisola. E me sinto envergonhada.

- Você me trocou? Seu tarado!

                Venho que ele está constrangido.

- Você dormiu por um dia inteiro Um. Eu te dei banho para falar a verdade... Gostou das coisas que comprei pra você?

                Reviro os olhos. De que adianta minha vida está um desastre mesmo.

- Se acha que vou esquecer tudo que fez porque me deu uma panda de pelúcia e uma cesta de comida, está enganado. – eu digo apontando um pão para ele.

- Na verdade, eu iria lhe propor de te ensinar a usar seus Legados. – ele diz pegando o pão da minha mão e comendo. – Já que eu tenho uns Dez anos a mais de uso dele.

                Lembrar de Adam lutando com esse Legado foi assustador, pensar nisso me faz sorrir.

- Eu topo, mas e depois?

- Depois que você aprender a dominar seus Legados, a gente vai torcer para que as coisas não tenham se modificado tanto assim, vamos salvar os outros.

                Sorrio com essa ideia.

                Vou vingar Hilde.

                Vou vingar minha família.

                Vou vingar Lorien.


Notas Finais


E ai?o que estão achando? não deixem de dar a opinião de vocês :)


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