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História O Retorno de Oito - A Batalha de Cinco em Nova Deli


Escrita por: Guard

Notas do Autor


Não vai ter Um u.u
Espero que gostem do capítulo, o Oito ta chegando caraca o/

Capítulo 18 - A Batalha de Cinco em Nova Deli


Cinco

 

            Mesmo tendo por vários anos em ilhas com Rey e depois numa cela eu tenho que admitir que estar nessa bagunça que é Nova Deli está me deixando nervoso. Todo esse empurra-empurra e pessoas gritando, mulheres carregando coisas na cabeça, crianças querendo vender suas artes para mim, animais andando na rua, todo esse caos generalizado está me dando vontade de disparar para o ar a fim de me livrar deles. O que me impede é o fato de muito provavelmente o ar estar muito mais rarefeito lá em cima do que aqui – e claro os outros iriam ficar putos comigo.

            Já basta todos estarem prestes a explodirem de raiva com Quatro e Seis porque os dois simplesmente sumiram antes do avião deles decolar. Os únicos que chegaram do grupo deles foram o Cêpan, o humano e a Chimeara, sinceramente eu acho que esses dois foram muito loucos por fazer algo tão negligente. Essa missão está indo cada vez mais de mal a pior, primeiro a Um e agora esses dois. Para conseguirmos achar um Gardes perdemos três, seria mais fácil ele tentar nos achar desse jeito.

            Henry o Cêpan de Quatro não parece nada bem, segundo o que o humano relatou. Segundo o que Sam relatou, eles tiveram que passar por vários problemas antes de saírem por causa disso, por sorte a aeromoça que estava perto do banheiro estava trabalhando bêbada ou algo assim então não deu muita atenção ao problema de um cara desaparecer no banheiro. Ela deve ter achado que estava doidona e que Henry provavelmente estava doido também, mas mesmo assim isso gerou um pouco de estresse. Pelo que deu para entender eles foram atrás da arca de Seis porque segundo eles, havia uma pista de que ela pudesse estar numa base mogadoriana localizada em Londres.

            Quando conseguimos atravessar um grupo grande de pessoas e nos espremermos atrás de marquises para evitar sermos esbarrados o tempo todo pelas pessoas na rua – eu já estava quase virando de ferro com meu Externa para ver se alguém teria coragem de esbarrar em mim. O único que parecia nunca tomar um encontrão era Três, eu suspeito que ele estava usando seu Legado de maneira sutil para que ninguém perceba que está atravessando um braço sem esbarrar nele, quando eu olho de soslaio para ele o garoto dá de ombros e segue o resto do grupo para a marquise.

            Adamus olha para Sam de maneira cortante que faz o garoto estremecer. Eu sei muito bem como é isso, já sofri várias vezes com os mogadorianos na base deles quando me olhavam assim querendo informações sobre a nossa viagem. Envergonho-me de ter contado quase sempre o que eles perguntavam por estar sempre com medo deles.

            - O que não entendo Sam, é como John sabia da base de Londres. – ele comenta gritando para que nós conseguíssemos escutar. – Nunca falei para ele dessa base! Ela é muito perigosa, o Comandante dela, Trax é um homem muito perigoso.

            Acho que dizer isso não melhora muito a situação de todos, principalmente de Henry. Ele tem olheiras enormes e aperta a arca de Quatro contra o peito como se de alguma forma ela fosse materializá-lo para ele para ele fazendo isso. Carregar nossas arcas aqui é outro problema, pelo menos Marina, Maggie e Ella tem Cêpans para carregar suas arcas, eu tenho que ficar carregando a minha – É um saco isso.

            - Bom, ele conseguiu acha-la com isso. – Sam fala pegando um objeto preto do casaco e mostra para Adam. – Um HD Externo, eu não sei como ele conseguiu, ele disse que você o emprestou para ver algumas coisas sobre as bases mogadorianas, mas nunca imaginei que fosse para fazer uma loucura dessas.

            Adamus fica mais pálido que o normal. Ainda não consegui me acostumar que ele é a versão futurística do senhor Adam que veio para o passado nos ajudar, isso me magoa um pouco. Se ele veio para o passado nos ajudar por que permitiu que eu fosse capturado e torturado pelos mogadorianos? Ele poderia muito bem ter me acolhido como fez com a Um e não ter me deixado numa base a mercê de todas aquelas coisas horrendas.

            Conrad o Cêpan de Maggie olha para sua protegida com uma cara de incrédulo e parece querer questioná-la por isso.

            - Maggie, você deu o HD para eles? – ele vocifera para que ela ouça.

            A garota olha para ele espantada como se não conseguisse entender o que ele queria dizer com aquilo. Nem eu consigo entender o que eles querem dizer, mas para minha surpresa quem toma a frente é o próprio Três, ele também tem que carregar a sua arca debaixo do braço e olha para Adamus e Conrad de maneira desafiadora.

- Fui eu que peguei o HD, não a Maggie. – ele declara. – Ela estava em coma ainda, John pediu a minha ajuda então eu invadi a arca dela usando meu Legado e peguei o HD para ele.

            Todos olham para o garoto com caras espantadas e depois assumem rostos severos de decepção e raiva. Esse cara tem o dom para fazer merda, fico impressionado com isso. Nove olha para ele e tenho a ligeira impressão que ele está começando a ficar vermelho de raiva, acho que ele já irá avançar contra Três a qualquer momento, mas Sandor se interpõe dando um sorriso meio debochado tentando parecer casual com a situação.

            - Com certeza o nosso amigo Três deve ter uma boa história para nos contar. – ele fuzila Três com o olhar, mas depois olha para Nove com um olha reprovador também.

            - Eu devia uma a ele. – Três grita para nós, isso explica os braços enfaixados dele.

            Henry levanta a mão para impedir que qualquer tipo de palavras duras fossem proferidas contra o garoto. Suas olheiras e rugas de preocupassem indicam que ele já tem brigado consigo mesmo pelo que aconteceu a viagem toda então na precisa que mais pessoas fiquem fazendo isso para se sentir melhor.

            - O que está feito, está feito. – Henry fala de maneira fria para esconder sua dor e preocupação. – Quando John e Seis voltarem eu mesmo terei uma conversa muito séria com ele, mas agora precisamos sair de Nova Deli e seguirmos viagem para as Montanhas e encontrarmos Oito.

            Ninguém parece discordar dessa ideia. Começamos a nos esgueirar para fora da marquise e seguimos por entre as pessoas, pelo que entendi eles querem achar algum taxi para conseguirmos sair do caos que está sendo essa cidade.

 Avistamos um grupo de taxistas esquisitos parados próximos há um grande mercado popular que aparentemente deve se vender de tudo nele pela sua vasta extensão. Ella fica tão afoita que se adianta um pouco com um periquito amarelo piando animado no braço dela, a menina quase saltita animada com Crayton correndo desajeitado com a arca embaixo do braço.

- Algumas pessoas parecem estar animadas com toda essa coisa confusa que é a Índia. – murmuro para ninguém em particular.

- Pois é. – Três responde andando do meu lado, mas de repente ele fica tenso e me segura pelo ombro. – Tem algo errado Cinco.

Marina e Adelina estão mais atrás do grupo e de repente nós ouvimos as duas gritarem. Viro-me para trás e vejo dois mogadorianos as virando de frente para ele e agarrando a arca que está no braço de Adelina tentando furtar dela, o outro mog começa a puxar uma adaga prateada de dentro do casaco preto. Não consigo acreditar que eles conseguiram nos rastrear até aqui e nem sequer conseguimos percebê-los.

Só consigo enxergar Marina socar o estômago do mog que tenta roubar a arca que sua Cêpan está segurando, ele põe a mão no estômago ofegante largando o objeto. Adelina aproveita esse momento e acerta a arca na cara do mogadoriano que estava com a espada na mão e Marina dá um encontrão nele fazendo o mog derrubar a espada no chão.

Os outros percebem a comoção também, mas as duas começam a correr na nossa direção. Com todo o caos na cidade ninguém nem sequer reparou em dois homens cinzentos altos tentando roubar duas mulheres, estou prestes a tentar reagir se os mogadorianos começarem a nos perseguir, mas ouço Crayton berrar para que nós entrássemos no carro.

Por mais bizarro que seja os taxistas estão nos esperando, é como se aquilo para eles estivesse sendo normal. Acho que o nosso grupo vai ser o último a embarcar pelo que estou vendo, Marina e Adelina conseguem me alcançar com Três e juntos nós corremos até o mercado. Posso sentir os mogadorianos se recuperando do embate e vindo atrás de nós.

O taxista já está dentro do carro quando Três abre a porta de trás do carro e se joga junto com a arca se espremendo até o fundo para dar espaço ao resto de nós. Adelina se adianta e entra no banco da frente com Marina sendo a última antes de mim ficando no meio ao lado de Três, os dois estão com adrenalina tão a mil que nem percebem que estão próximos.

Quando estou prestes a entrar ouço o berro de pessoas sendo empurradas e jarros caindo no chão se espatifando. Os mogadorianos estão avançando por entre a multidão como dois tigres atrás de uma presa que fugiu. O taxista olha para eles e fica nervoso, ele sabe que não irá conseguir a tempo. Me xingo mentalmente pelo que vou fazer.

Abro minha arca e vejo que Marina e os outros se voltam para mina mesma hora, puxo uma luva de couro que de repente parece clamar para ser usada por mim. Uma vez eu a usei, acho que ela será bem útil, eu a coloco em minha mão direita e parece que ela foi feita sobre medida para mim. Respiro fundo, vou fazer uma idiotice de marca maior agora.

- Cinco o que vai fazer? – Adelina grita praticamente para mim.

- Podem ir na frente, eu alcanço vocês! – falo tentando parecer confiante, olho para o taxista. Ele parece nervoso, mas posso notar um agradecimento silencioso ao notar que eu irei ficar para garantir que ele saia sem problemas.

Jogo minha arca dentro do carro e fecho a porta. Ouço Três e Marina gritarem protestando, mas eu dou um tapinha na porta do carro e o taxista arranca nesse exato momento.

Os mogadorianos já estão há vinte metros de distância de mim e sinto um nó no meu estômago se formar. Eu tenho que ganhar o selo de idiota do ano por isso, eu acabei de dizer que John e Seis foram idiotas por deixarem os outros para trás e estou fazendo a mesma coisa que eles.

Uma tensão começa a se formar no ar quando os mogs se aproximam de mim e eles param para me encarar. Um deles está segurando uma espada, deve ser a que ele havia derrubado mais tarde e o outro tem duas adagas na mão, pelo tamanho dos dois devem ser soldados. Isso é estranho, soldados não ficam passeando assim, a menos que recebam uma missão específica.

Eles me olham de ponta a cabeça e começam a rir, provavelmente pela minha compleição física. Não sou forte como Nove, Seis, Quatro ou Um, eles me deixavam semanas sem comer para ver se morria de fome. Isso me enfurece, eles estão fazendo pouco de mim, eu fiquei um ano preso naquele inferno por causa desses malditos e eles riem de mim.

Algo dentro de mim se quebra. Uma fúria que não sabia que tinha se solta e avanço contra ele dando um urro de guerra. Dessa vez eles param de rir e assumem uma expressão de batalha me mostrando os dentes tortos e pontiagudos e correm para me atacar ao mesmo tempo. Avanço contra o primeiro mogadorianos e lanço uma onda telecinética que não foi muito forte, mas ele se desequilibra um pouco, quase caindo no chão, aproveito essa hora pra tentar socar ele usando minha luva, ainda não sei direito o que faz, mas tomara que o exploda quando tocar nele. O mog parece ficar espantado ao ver que será atingido só que o outro pula em cima de mim e nós rolamos pelo chão imundo de Nova Deli.

O mog tenta me acertar com uma das adagas só que eu tento desviar delas com dificuldade enquanto rolamos pelo chão. Acho que ralei algumas partes do meu corpo por causa do chão áspero, mas com a adrenalina nem consigo sentir que sofri algum ferimento. Quando paramos de girar no chão o mog está em cima de mim e dá um sorriso triunfante com a adaga apontada para o meu peito, na hora que ele vai descer para o golpe que iria me matar eu ajo mais rápido e uso meu Legado de Voo e faço um voo na terra que o arremessa no chão e me faz chocar contra a marquise.

Sinto uma dor suave nas costas, eu já havia calculado isso então tentei reduzir ao máximo para minimizar o impacto. O mog das adagas se levanta e tenta pegar suas armas que caíram na hora que eu disparei o jogando no chão, enquanto o outro dispara contra mim brandindo sua espada, ele desenha um arco no ar antes de me acertar. A única coisa que fico apto de fazer é acionar levantar um pouco minha luva.

De repente eu sinto que apertei algum mecanismo nela, ouço um click uma lâmina de 30 centímetros sai do meu pulso e bloqueia a espada do mogadorianos fazendo surgir faíscas pelo ar. O mog ruge de frustração quando percebe o que acabei de fazer, mas dou um sorriso triunfante, agora é minha vez de contra-atacar.

Pego minha bolinha de plástico que carrego no bolso e uso meu Externa para absorver suas propriedades. O mog das adagas tenta aproveitar que estou bloqueando o ataque do seu companheiro  para me pegar desprevenido, mas nesse momento faço meu braço esticar mais de dois metros até ele e envolvo o pescoço do mog como uma cobra que envolve sua presa para mata-lo. Sinto o pescoço do mog começar a ceder enquanto eu aperto cada vez mais.

Ele se debate para tentar soltar e o mog da espada para de tentar lutar comigo com espada contra lâmina e vai tentar partir meu braço esticado com sua espada. Largo o pescoço do mog e faço meu braço voltar a ter um tamanho normal. Os dois se reagrupam com o mog que eu estrangulei sufocando quase morto, eles dois são resistente pra caramba.

Guardo a bolinha no bolso e seguro o diamante que o senhor Adam me deu. Ele vai ser mais útil agora, os mogs me encaram com expressões furiosas, eu consegui fazê-los perceber que não serei um alvo tão fácil assim agora. Eles gritam de raiva e começam a avançar contra mim apontando suas armas para minha direção, faço o mesmo apontando minha lâmina.

Aciono o meu Legado de Voo e disparo como um jato para cima do mog com as adagas que acabei de estrangular. Eu o atinjo em cheio e depois eu paro, o mog continuar a trajetória sem e voa para cima de uma barraca que o vendedor já a abandonou desde que essa confusão começou. O mog se choca contra ela e ouço um barulho de madeira se quebrando misturado com um monte de coisas. O mog fica parado imóvel dentro da barraca.

O outro mog avança contra mim para me acertar nas costas e uso meu Externa nessa hora e começo a transformar meu corpo inteiro em diamante. Mesmo a espada dele sendo de um metal bastante poderoso, ela não conseguiu penetrar a minha defesa, ele me olha espantado quando vê que não surtiu efeito. Eu vejo algo que no rosto do mog, uma coisa que ele já viram no meu rosto e se deleitaram por várias vezes, mas agora é minha vez de aproveitar isso. Ele está com medo, ele sente medo de mim.

- Minha vez, seu bosta. – digo fechando bem meu punho.

Concentro toda minha fúria no soco e acerto o maxilar do mogadorianos. Sinto o seus ossos quebrando quando eu o acerto e o mogadoriano se contorce no ar antes de cair no chão. Pulo em cima dele e começo a esmurrar ele até não aguentar mais, o mog começar a virar cinzas bem na minha frente e começo a sorrir.

Olho para a barraca onde arremessei o outro mogadoriano, ele conseguiu se levantar. O mog ruge para mim, ele ainda não se deu por vencido, não posso dizer que estou triste por isso. Ele corre para cima de mim e aciono minha lâmina novamente e corro para cima dele também, nos encontramos no meio do caminho e paramos cada um de um lado da rua de costas um para o outro.

Ouço a adaga do mogadoriano se quebrar por ter entrado em contato comigo e depois ele grita do de dor com um talho no pescoço de oito centímetros e começa a se desfazer em cinzas. Cancelo meu Externa e sinto minha pele voltar a tonalidade meio rosada habitual, nunca me senti tão vivo assim desde o momento que sai em West Virginia.

Agora tenho um problema maior, os outros. Fui muito idiota, quis dar uma de herói, mas agora eu não sei para onde eles foram. Estou com um verdadeiro problema, mais uma pessoa perdida, esse tão de Oito tem que ter um Legado do tipo imã de Gardes se não iremos ter problemas sérios daqui há pouco.

Um falcão começa a sobrevoar a cidade, algo nele me parece familiar. Ele fica sobrevoando bastante baixo e de repente dá um rasante e mim e em seguida um kyah, de alguma forma parece que ele quer que eu o siga. É Bernie Kosar! Nossa, eu nunca fiquei tão feliz por ver o Chimaera de Quatro na minha vida.

Uso meu Legado de Voo e mando para o diabo se alguém irá nos ver, BK começa a voar bem alto e eu o sigo. Estamos quase por entre as nuvens e ele começa a me levar para onde os outros estão, espero sinceramente que eles ainda estejam me esperando.

 

Nove

 

Para mim isso está ficando cada vez mais bizarro, principalmente quando o motorista do taxi simplesmente pula do carro e nos deixa parados no meio da rua. Olho para Sandor, ele simplesmente franze o cenho e levanta uma sobrancelha para demonstrar que também não tem ideia do que está rolando aqui.

Olho para Henry e Sam do meu lado. Eles parecem igualmente confusos com isso tudo então todos nós saímos do carro. Estamos numa estrada de cascalho e terra bem estranha que parece nos levar para lugar nenhum, vejo mais dois taxis parados devem ser os outros. Parece que não fomos os únicos que tiveram esse problema.

Maggie olha para mim confusa e sinto meu coração apertar, tudo em mim está dizendo que caímos numa armadilha e quero correr para minha arca e pegar meu bastão para lutar. Todos parecem sentir o mesmo que nós, para piorar começo a sentir a ausência de Cinco, ele era para estar no carro junto com Adelina e os outros. Olho para elas parecem estar todas se sentindo culpadas.

Antes que eu possa perguntar uma coisa ouço o barulho de vários carros chegando com minha superaudição. Tento alertar os outros, mas é tarde demais. Quando percebemos somos cercados por várias vans e caminhões estranhos todos pretos. Ouço Ella gritar para Crayton e ele a puxa para trás, como se a quisesse proteger daquilo. Três parece estar começando a assumir a expressão assassina dele prestes a começar a explodir todos com seus raios e pela primeira vez na vida eu ficaria grato se fizesse isso.

- Esperem! – Adamus grita para que não façamos nada apontando para algo que fora pintado com tinta nos comboios. – Olhem o que está escrito neles.

Tinha uma coisa escrita em vermelho nos carros, demoro um pouco para discernir, mas enfim percebo que se trata do número oito pintado de uma maneira bem porca. E não é um número Oito normal, é o número Oito lórico, esses caras estão com o Oito.

Os homens saem armados dos caminhões e vans e as apontam para nós. Isso não parece ser amigável, fico meio receoso e olho para Sandor. Meu Cêpan também não parece estar nada contente com esse tipo de recepção, queria que ele estivesse com de seus robôs malucos aqui para fazer um pulso magnético e sugar as armas desses caras.

- Esperem! – Henry grita tentando se interpor entre os grupos, admiro a força dele. É óbvio que ele está destruído com a babaquice do John, mas mesmo assim está tentando ser sensato. – Quem são vocês? Nós viemos ver o Oito.

- Nós sabemos disso. – um homem alto, fardado e com uma boina vermelha fala se pondo a frente do grupo de homens armados. Ao que parece ele é o líder do grupo. – Vishnu nos falou de vocês, lamentamos pelas armas. Elas não são para vocês, sabemos que estão do lado de nosso Deus. Vishnu nos pediu para nos que nós os levemos até ele. Eu sou o Comandante Grahish Sharma, do grupo rebelde Oito Nacionalistas de Vishnu.


Notas Finais


1. Primeira porrada solo do Cinco o/
2. The Eight is coming
3. Ainda bem que a Garde não tava muito a fim de porrada, ia voar Sharma para todo o lado.


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