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História O Sangue dos Dragões - O TRONO VAZIO


Escrita por: Sandrolmsl

Capítulo 2 - O TRONO VAZIO


Fanfic / Fanfiction O Sangue dos Dragões - O TRONO VAZIO

O dia era frio e pálido, o tempo típico da Bávia. Os homens empilhavam os troncos de madeira no pátio da fortaleza, para a pira do rei. Klaus estava de pé ao lado do corpo do antigo monarca, encarando o rosto pálido e sem vida do homem que um dia governou todo o reino.

— É o fim de uma era — dizia um homem que se aproximava de Klaus — nunca pensei que viveria para ver a pira funerária de Ingwar.

— Rei Ingwar, Conde Wagner- repreendeu Klaus.

— Pelos deuses, Klaus, ele está morto.

— Mas não seu título.

— É claro que não, o que eu quis dizer é...

— Eu sei.

Conde Wagner deu uma boa olhada no homem ao seu lado, o conselheiro do rei morto, ele pensava. Klaus era um homem alto, de bom porte, cabelos negros, na juventude, usava-os em longas tranças, com a idade, passou a usar um corte curto, mais sóbrio. Herdara os olhos cinzentos de seu pai, Duque Milos.

— Não quis ofender o rei, longe de mim, sou leal ao trono, não importa quem sente nele — disse o Conde.

Klaus ficou em silêncio, sem ao menos olhar para Wagner, seu rosto tinha um semblante solene e petrificado, parecia uma estátua talhada em mármore. Seu olhar era vazio, parecia estar avaliando algo, talvez as palavras de Wagner, mas logo o conde lhe daria mais ao que avaliar.

— A propósito — disse o Conde — Quem irá suceder o rei?

Klaus lançou um olhar frio à Wagner, dando o tempo necessário para que o Conde pudesse se arrepender da pergunta que fizera.

— O príncipe, naturalmente — respondeu Klaus, friamente.

— Ora, vamos homem, o príncipe é uma criança aleijada, com todo o respeito, Klaus, ao Rei, ao príncipe e à qualquer um que se ofenda com a verdade, mas o fato é que não temos um herdeiro, o trono está vazio — Wagner explodia em palavras, porém em baixo tom, de modo que não alarmava os outros nobres espalhados pelo pátio da fortaleza — saiba que se você tiver uma reivindicação ao trono, eu o apoio, Waldemar e Gert estão se preparando, desde o momento em que o Rei deixou de respirar, você deve se antecipar à eles.

Klaus olhou através do extenso pátio, podia ver Waldemar reunido com outros senhores de menor relevância, na ala oriental da estrutura. Gert por sua vez encontrava-se no lado oposto, junto com seus filhos, observando o senhor com mais prestígio que o seu.

Klaus ajeitou o botão dourado da camisa, passou a mão pelos cabelos, aprumando-se, voltou o olhar ao homem estendido sobre a mesa de pedra e indagou Wagner.

— E você? — perguntou Klaus — não tem uma reivindicação? 

— Não, por Dulnär, por que eu teria uma? Para sentar em uma cadeira desconfortável? Ter mais problemas do que eu já tenho? 

— Pelo poder, pura e simplesmente. Não subestime o poder do poder, Wagner, vai perceber que isso pode corrompê-lo antes mesmo de alcançá-lo. A mera expectativa de ter o poder pode levar um homem a quem julgam o mais leal a cometer o mais traiçoeiro dos deslizes.

Wagner percebeu a insinuação de Klaus, entendia suas intenções com aquelas palavras, no entanto, o Conde era um homem astuto, e conhecia Klaus bem o suficiente para aceitar suas acusações implícitas.

— Então foi pelo poder — dizia ele — que Klaus Lör Milos traiu o Leão da Bávia?

Uma pontada de ira percorreu o corpo de Klaus, Wagner tocara em uma ferida a muito aberta. Passado quase duas décadas o Duque de Runaburgo ainda não criara defesas para a maior arma que tinham contra si... seu passado. Sua vontade, naquele momento, era apertar o pescoço do conde empertigado até o ar deixar por completo seus pulmões, arrancar seus olhos e jogar brasa quente nos buracos, arrancar suas vísceras e dar de comer aos chacais e aves de rapina. No entanto, Klaus juntou do seu orgulho e respondeu da forma mais polida que pôde.

— Lothar era o traidor, traiu o Rei, o reino, os deuses, e por fim traiu seu irmão, suas traições são incontáveis, mas ele havia feito um juramento à princesa Fiona, de amá-la e respeitá-la, lutar suas batalhas, então ainda que eu não aceitasse, eu o entendia... já você Wagner, se me lembro bem, lutou ao lado dos rebeldes, posso ver agora que a conspiração é inerente ao Conde.

Agora era rosto de Wagner que se contorcia em fúria, mas antes que pudesse dizer qualquer ofensa ao Duque de Runaburgo, a viúva de Ingwar, Alanis o interrompeu.

— Salve Alanis Rainha — saudava Wagner —  Minas orações estão com a senhora, nesse momento de dor.

— Fico grata Conde Wagner, o mais leal entre os homens de meu marido.

Nas barras do vestido de Alanis, o herdeiro da Bávia se escondia dos olhares inquisidores dos homens que circulavam pelo pátio. Axel era uma criança franzina, herdara os fios dourados de seu pai, mas nem de longe seu vigor, os membros eram fracos e a perna direita atrofiada e retorcida, nem o mais otimista entre os homens podia imaginá-lo brandindo uma espada no campo de batalha. Em outro reino Axel poderia crescer, se os deuses permitissem, e até governar, mas sua pátria era a Bávia, ali, só os fortes lideravam. O menino já havia somado seis verões, mas a questão para os senhores da Bávia era quantos mais ele alcançaria, pois além de fraco em constituição, a saúde também era debilitada, não havia três semanas que tinha se curado de uma forte febre, outra já lhe assolava naquele momento, se não fosse o funeral do pai, estaria deitado, coberto em lençóis de pele, com a aia ao seu lado.

— Os meu sinceros sentimentos, pequena majestade — dizia Wagner, olhando para baixo, em direção ao príncipe.

Klaus sussurou algo inaudível no ouvido de Wagner, que ajoelhou, e agora na altura de Axel prestava seus respeitos mais uma vez. 

O Conde já se sentia suficientemente humilhado e deixou a rainha e o príncipe na companhia do Duque, que ajoelhou- se da mesma forma que Wagner.

— Um Rei deve sempre manter sua majestade - disse Klaus - se ele quer olhar um passáro, este deve pousar para que o Rei o contemple.

Aquilo fez Axel rir, e Klaus sorriu em retribuição.

Dulnär está nos céus, não devemos olhar para os céus para rogar suas bênçãos? - perguntou o jovem príncipe.

Dulnär está na mente de homens ignorantes que necessitam de seres imaginários para seguirem suas vidas miseráveis, mas isso é uma lição que sua majestade ainda vai aprender.

O avançar das horas deu início aos ritos fúnebres, Klaus seria aquele escolhido por Helga para cantar os feitos de Ingwar durante a cerimônia, mas o Duque recusou dizendo que Sigmund era a escolha mais adequada, assim coube ao Senhor das Leis a tarefa. 

A pira foi acessa, e Sigmund entoou a canção do Rei Igwar, recitando seus feitos, até o momento de cantar sua maior proeza, por um fim a Rebelião de Lothar.


Salve, Igwar herói da Bávia 

Matador de leões e 

devorador da empáfia 


Em montaria alva

Trajado em malha 

Avançou soberano 

pelo campo de batalha 


Erguendo o dragão 

Marchou com destemor 

Lavou sua coroa 

No sangue do traidor 


A falsa rainha 

Que tentou lhe usurpar 

Em correntes douradas 

Foi levada à Helgengart


Enquanto Sigmund continuava com a canção, Wagner protestava solitário contra a ordem dos fatos ali cantados.

— A Rainha Fiona era a legítima herdeira de Rurik - ele dizia - não Ingwar, o rei achou por bem deixar o trono para uma mulher do que para seu próprio irmão. 

— Cale a maldita boca Wagner — disse Waldemar —  por Dulnär no céu, mostre algum respeito.

— Não me calo, não sou surdo à essas mentiras, Fiona entregou o trono, de boa vontade, ela não queria uma guerra, nós somos os culpados, entregamos as chaves do reino à Ingwar, se tivéssemos apoiado Fiona como Lothar o fez, tudo seria diferente.

— Fiona entregou o reino assim como todos nós, se ela tivesse lutando antes, os nobres estariam com ela, não se pode tomar a carne do lobo depois que começa seu banquete.

Wagner e Waldemar continuavam a conversa acalorada, até que Gert interveio.

— Por decência —  dizia ele — parem com essa rusga, estamos em um ritual sagrado, então contenham-se.

— Que Ränú arreste você e Waldemar para o buraco mais fundo dos infernos, Gert, —  Wagner se dirigia aos dois semhores — conspiram maquinações para tomarem o trono antes mesmo do corpo de Ingwar esfriar, e digo mais à vocês, desejo que o maldito corpo do rei apodreça. 

Wagner, Gert e Waldemar seguiram com a pequena contenda até que os ânimos se acalmassem, nesse íterim, não notaram a ausência de Klaus na cerimônia. 

O tempo corria e com ele o ritual. Uma jovem mulher com o típico aspecto bávio foi conduzida até o centro do pátio, ao lado da pira, nesse momento o Sumo Sacerdote entregou-lhe uma espécie de chifre, do qual ela bebeu uma mistura preparada por aqueles que conheciam os mistérios antigos dos deuses. Pouco tempo depois de beber o conteúdo do chifre, a jovem caiu em uma espécie de transe, e passou a relatar uma visão do mundo espiritual e descrevia todo o esplendor do deuses, dizia que podia ver Ingwar, Rurik e todos os reis antes deles, era a linhagem da Casa de Lörglaurg, os filhos do dragão. 

Terminado o relato de sua visão, o Sumo Sacerdote recebeu uma adaga com cabo de osso, no entanto sua lâmina não era de aço como era comum naquele tempo, mais sim de ferro, era uma arma cerimonial antiga, de um tempo em que a Bávia não era mais que um sonho. 

De frente para a cerimônia, estava Alanis e Axel, em uma posição privilegiada, observando atentamente a cada ação do Sumo Sacerdote, por um momento a Rainha olhou através da pira, buscando com o olhar o homem que entrava no pátio pela ala sul, era Klaus, que foi chamado para junto da rainha com um aceno.

—  Perdoe-me minha Rainha, precisei resolver um questão pendente — disse ele.

— Não se preocupe Klaus.

O Sumo Sacerdote recitava palavras no Idioma Antigo, uma língua sagrada falada pelo homens de outrora. Para a maioria dos presentes aquelas palavras não faziam sentido, poucas pessoas eram versadas naquele idioma.

DULNÄR BLED GÖRKÜRDEN !!! Entoava o Sumo Sacerdote.

Dulnär abençoe o ferro — disse Klaus à Alanis — é o que ele diz.

— Você compreende essa língua ? — Ela perguntava - achei que não acreditasse nos deuses.

— Acredito que todo conhecimento é lovável.

Finalmente o Sumo Sacerdote terminou o verso sagrado, levando então a adaga ao pescoço da jovem, o corte rápido fez o sangue correr pelo pescoço, e logo derramava pelos seios da linda mulher. Alanis foi pega de surpresa, e instintivamente afundou seu rosto no peito de Klaus, deviando o olhar, não havia nada de sagrado naquilo, pensava, uma jovem, talvez até virgem, ser degolada de forma vil. Em Ilírya, sua terra natal, isso jamais seria possível, lá os deuses não exigiam sangue humano, Diöna, Verna, até mesmo Vidar eram deuses das colheitas, das florestas, traziam a vida, não a ceifavam.

— É o modo antigo -— disse Klaus — não voltará a ver um funeral como esse. Ele é reservado somente aos Reis.

— Como vocês podem fazer algo assim? Condenar alguém à morte dessa forma?

— Foi ela quem pediu para ir junto com ele, minha Rainha.

A feição de Alanis era de pura perplexidade, não podia entender aquela realidade, aquele costume, o desprezo pela vida de uma mulher. A rainha finalmente percebera que ela e a jovem que agora já estava ao lado do corpo de Igawar, eram a única presença feminina no funeral. Klaus 

explicou ao ser indagado por ela.

— Mulheres não participam desse ritual, a senhora só está aqui porque é a viúva.

— E ela ? — Alanis referia-se à outra mulher.

— A senhora é a única mulher, ela é um sacrifício.

A frieza de Klaus espantou Alanis, acreditava que pelo fato do Duque não compartilhar da crença, seria solidário ao sacrifício, mas no entanto, viu uma naturalidade no homem que a assustou.

A chama da pira já queimava por completo o corpo de Ingwar e da mulher sacrificada, o cheiro de carne queimada tomaria o pátio, se este não fosse aberto, dessa forma a fumaça subia ao longe, mesclando-se com as nuvens do céu, agora escuro e estrelado.

A cerimônia havia acabado, agora, como era a tradição do costume antigo, todos que estavam no funeral reuniriam-se no Grande Salão, ali beberiam, comeriam e contariam as histórias e os feitos de Ingwar. 

Alanis se recusou a participar do banquete, seu caráter iliryano não a permitia compactuar com tudo que viu naquele dia, Klaus protestou, respeitosamente, ponderando que sem as tradições e os costumes, por mais cruéis que fossem, não eram melhores que os animais, mas mesmo isso não pode dissuadir a Rainha.

— Então que Axel faça as honras —  disse o Duque.

— Não, isso não, não vou permitir que meu filho faça parte disso.

— Ele é o Rei agora, minha Rainha, se quer que os Senhores da Bávia o respeitem, deixe que o veja em glória, no Grande Salão, dando o banquete funeral do pai.

— Não!

— Isso não é um pedido, minha Rainha.

Klaus tomou Axel pelas mãos, e caminhou com o menino até o Grande Salão, tomando acento na mesa do banquete. Era uma grande tábua, extensa, que ocupava um terço do salão. Ficava em uma parte elevada, de frente para a porta de entrada, de modo que ao chegarem, Klaus e Axel tiveram de cruzar toda a extensão do lugar.

De pé, em frente aos três degraus que davam acesso à mesa, estava parado um homem, jovem, de cabelos dourados, vestia armadura completa, a própria imagem de Lorkän, o Deus da Guerra, filho de Dulnär, era Siegfried, o chefe da guarda do Rei.

— Salve Axel, Rei da Bávia — Saudou Siegfried.

O menino estava desconfortável, olhava para Klaus como alguém que esperava a resposta do que fazer.

— O senhor deve dar o comando de descansar, meu Rei.

Assim, o agora Rei, o fez. 

Sentaram-se a mesa, o salão estava cheio, senhores de todos cantos da Bávia, entre eles, Wagner, Waldemar e Gert, até mesmo Sigmund, esperavam pelo aceno real para que o banquete enfim tivesse início. Axel foi instruído por Klaus a dar o sinal para o início ao festim. O menino olhava vacilante para Klaus, depois para os homens no salão e para Klaus de novo.

— Eestá... a... aberto.... o... o... banquete!

Disse o Rei, temeroso. A anuência de Axel deu início a bebedeira, e a insensatez, todos o homens no salão, com o passar das horas ficavam mais embriagados com vinho, cerveja e até hidromel, todos menos um, Klaus mantinha sua postura sóbria, não bebera nenhuma gota, ainda tinha assuntos a tratar naquela noite. Depois de algumas horas banquete a dentro deixou o Rei sob os cuidados de Siegfried, levantou-se e deixou o salão, caminharia um longo percurso até a sede da guarda da fortaleza, que ficava na área externa, próximo a saída do portão leste, cruzou o grande pátio onde a pira já havia se tornado um monte de cinzas, passou pelo portão interno e logo chegou aos quartéis da guarda. Finalmente percebeu que foi seguido, Conde Wagner estava logo atrás de Klaus, seguiu seus passos desde o Grande Salão.

— Então recebeu meu bilhete — disse Klaus.

— Sim — respondeu Wagner — se realmente me apoia, encontre-me nos quartéis após o banquete, você dizia, bem, aqui estou.

— Ótimo eles também estão.

Waldemar e Gert chegaram aos quartéis, acompanhados de Siegfried. Quando viram Wagner junto à Klaus entenderam do que se tratava, antes mesmo que pudessem sacar suas espadas, Siegfried atravessou Gert, pelas costas, cravando sua lâmina no Conde. Waldemar ainda ofereceu alguma luta. Enquanto Siegfried empalava Gert, Waldemar sacou sua lâmina, e investiu contra o guerreiro da guarda, sem nenhum sucesso, em seguida tentou um golpe circular, do qual Siegfried desviou sem dificuldade. Os dois golpes deixaram Waldemar com o flanco exposto, em outras circunstâncias, Siegfried simplesmente dançaria em volta de Waldemar, até cansa‐lo, e só então quando o Duque estivesse totalmente exausto, e sem condições de luta, o jovem guerreiro acabaria com o combate, era o melhor guerreiro de todo o reino, mas aquela ocasião exigia rapidez, então aproveitou a oportunidade e atacou o flanco exposto, sem chances de defesa. O golpe de Siegfried acerto a jugular, era o fim de Duque Waldemar.

Wagner estava em estado catatônico, só foi capaz de esboçar alguma reação quando viu Klaus sacar a sua lâmina. Assim como Gert e Waldemar, o Conde já havia bebido o suficiente para perder os reflexos, de modo que não pode sequer sacar sua arma.

— SOCOORRO!!! — gritava Wagner com toda força que seus pulmões permitiam — SOCOOORRO!!!

— Ninguém pode ouví-lo, a razão de eu tê-los atraído para tão longe do salão não te parece óbvia!? Sabia que gritaria como uma mulher, quando chegasse a hora.

Agora, para Wagner, as razões de Klaus eram claras, finalmente percebera suas intenções, e agora nem mesmo a fuga era uma opção, Siegfried estava na sua retaguarda.

— Você pretende tomar o trono para si — disse Wagner — Eu o apoiaria, eu lhe disse.

— O fato de você vir até mim, depois de eu ter o humilhado de tantas formas, só me prova que tem um plano guardado para si- disse Klaus.

Wagner sabia que era seu fim.

— Você vai matar o príncipe — disse ele.

— Naturalmente... depois que ele cumprir seu propósito, não pode haver dois reis, espere por ele quando chegar no inferno, a propósito, mande lembranças ao meu irmão...e a sua Rainha.

Klaus atravessou a garganta de Wagner, deixando-o sangrar até a morte, passou por cima do corpo sem vida e falou à Siegfried.

— Viemos você e eu aos quartéis, eles nos seguiram, matamos os traidores em defesa do reino, não achamos nada com eles, caso perguntem, Wagner era o mentor da conspiração — disse Klaus — tem algo a dizer?

Siegfried deu uma boa olhada em Klaus, via o semblante austéro do Duque, podia imaginar uma coroa dourada em sua cabeça, ele o admirava, podia jurar que havia esboçado um leve sorriso ao ver Klaus assassinando Wagner, a sangue frio, voltou seus olhos aos dele, havia malícia no olhar do guerreiro.

— Vida longa ao verdadeiro Rei.







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