História O Segredo da Floresta Obscura - Perdido.

• Narrativo •

O loiro andava em meio aquela escuridão sendo iluminado apenas por sua lamparina que ainda assim não iluminava muito, enquanto em sua outra mão havia um papel enrolado — Similar a um pergaminho — que estava com um laço branco impossibilitando-o de abrir mais facilmente.

Ycaro não sabia onde estava e quando olhava ao seu redor enxergava apenas contorno de árvores, então sua unica opção era seguir reto. O lugar parecia infinito e esse pensamento assustava o menor.

Talvez não encontraria a saida daquela "floresta" era o que o loiro pensava ate ouvir o barulho de uma porta se fechando. O som parecia distante, mas não impossibilitou do loiro criar esperança de ser a saida daquele lugar amedrontador.

— Alguem ai ? — Gritou o menor levantando sua lamparina para ver se tinha algo ao seu redor. 

As folhas começaram a fazer barulho e um dos milhares de arbustos começou a se mexer, Ycaro entrou em estado de choque e não conseguiu se mexer ficando assim encarando o que fosse sair daquela planta.

Felizmente, era apenas um coelho. O loiro suspirou aliviado e abaixou sua lamparina.

— Se assustou apenas com o coelho, loirinho. — Provocou alguem atrás do loiro esse que novamente entrou em estado de choque ficando totalmente ereto. — Serio ? — Provou novamente, porem dessa vez a voz parecia mais proxima o que fez o loiro se virar rapidamente.

• P.O.V - Ycaro Gabryel • 

Ele tinha olhos negros assim como seu cabelo e usava um oculos preto retangular, tudo nele parecia de um humano normal se não fosse pelo fato de suas asas brancas e grandes estarem "guardadas" em suas costas. 

— Quem é você ? — Perguntei com um fio de voz assim que me virei para o Ser. Ele ergue uma sobrancelha e sorri de lado.

— Suas perguntas serão respondidas quando chegar ao meio da floresta, eu vim lhe guiar ate la. — Ele estende a mão, mordo meu labio inferior e me encolho um pouco. Não vai confiar nele? — Ei, pode confiar em mim loirinho, não sou uma ameaça muito menos perigoso com a assa machucada.

Ele sobe suas assas e uma estava com uma mancha de sangue, parecia rasgada. Respirei fundo e concordei com a cabeça, ele recolheu as asas.

— Otimo loirinho, vamos por aqui — Ele aponta para alguma direção e anda pra ela. O sigo sem muita escolha.

Eu seguia uma trilha de terra umedecida antes, ela era reta e parecia sem fim. Estavamos seguindo para dentro da floresta, isso tirou minha confiança desse Ser e a qualquer movimento suspeito eu jogarei minha lamparina nele.