Harry passou a tarde toda ansioso e mal conseguia se concentrar no que fazia, ficou imaginando o que Snape queria falar. Dando a hora Harry foi no banheiro arrumar o cabelo e vou que tremia.
- Calma, calma, respira vai dar tudo certo - Respirou fundo e procurou manter a calma, reparou mais um pouco em si vendo se estava apresentável, saiu e foi ao encontro do vice-diretor. No caminho a cada passo que dava seu coração tremia.
Bateu na porta e escutou "entre", o mesmo entra e vê seu professor sentado na mesa de seu escritório totalmente preto, cortinas verdes escuras e pretas, paredes de tijolo preto, mobília totalmente escura, a única coisa que iluminava o local era as velas espalhadas pelo cômodo.
- Sente-se Potter - Diz Severus com a voz grave e o mesmo fecha a porta atrás de si e faz o que Snape pediu.
- Sim professor?! - Harry passa a observar seu professor e repara que o mesmo está sem a capa e com uma camisa social preta com as mangas dobradas até o antebraço, e dois botões abertos. Aquilo fez Harry engolir seco, viu os braços do professor que escrevia em um pergaminho e lembrou do que aconteceu na aula em que ele se mutilou.
Snape para de escrever e olha para Harry.
- Te chamei aqui por precisão, não queria ninguém me incomodando a essa hora da noite - Harry sente o rosto queimar - Minerva pediu para falar com você, precisamos saber quem te agrediu - Fala sem ânimo deixando claro que a situação não era importante para si.
- Eu disse que está tudo bem - Diz sorrindo - Não precisa se preo-
- Acha que me preocupo? - Interrompe - Só estou fazendo meu dever de vice-diretor e acabar logo com isso, agora fala - Ordena e Harry sente o sangue ferver, estava definitivamente cansado de ser tratado mal e com certeza não iria permitir que a pessoa que supostamente gostava o trata-se assim. Respirou fundo.
- Draco, Crab e Goyle - Respondeu firme
- O que você fez para eles te bater? - Aquela pergunta foi a gota d'água.
- Você acha que eu dei motivo para aquelas najas imundas tocarem em mim? - Diz irritado, inclinado para frente com as mãos sob a mesa. Snape o observa por alguns segundos.
- Você faria de tudo para prejudicar Sonserina. - Retrucou
- Eu não perderia meu tempo tentando ferrar com um monte de cobras malditas - Aumentou um pouco o tom da voz e no mesmo instante Snape se levanta e vai até a cadeira do garoto ficando em pé na sua frente. Harry vê que o professor usava uma calça social preta igual a camisa.
- Olhe para mim Potter - O mesmo ordena e Harry obedece - Quem você acha que é para falar assim comigo? - Diz demonstrando seu ódio, mas permanecia parado, Harry estremeceu, mas continuou firme - Te fiz uma pergunta e exijo resposta.
- Não vou dar satisfação para quem não acredita em mim - Rapidamente Snape pega Harry pelo colarinho e o prende na parede atrás de si, Harry sente um baque muito forte nas costas.
- Eu vou descobrir de onde você está tirando essas ousadias para falar assim comigo, e quando eu descobrir vou estrassalhar essa sua coragem - Snape diz num sussurro e começa a se aproximar do rosto do garoto que o olha assustado e ofegante, coloca o rosto no pescoço de Harry que era da altura do seu peito.
- O que você está fazendo seu louco? - Harry diz extremamente nervoso e em choque pela aproximação.
- Silêncio - Ordena
- Professor eu - De repente Harry sente uma das mãos do professor depositada em seu pescoço e a outra ele coloca na parede próximo ao rosto dele.
- Eu mandei você calar a boca - Snape começa a apertar o pescoço de Harry - Eu louco? - Sorri nasal fazendo Harry se arrepiar dos pés a cabeça.
- O louco aqui é você que tem a maldita coragem de insultar quem pode acabar com sua vida em segundos - Harry começa a sentir o ar faltar e coloca as mãos nos ombros de Snape e aperta fazendo com que ele solte seu pescoço, Harry respira fundo descompassadamente e continuava com as mãos nos ombros do professor, Snape coloca as duas mãos na parede e encarava Harry com ódio. Harry tira as mãos.
- Você nunca irá descobrir de onde vem meu ódio por você, eu te odeio profundamente Severus Snape - Harry diz alterando o tom da voz. Snape ouvido aquilo começa a rir psicodélico
- Porque você está rindo? Gosta de ser rejeitado e mal amado pelas pessoas? Pois é isso que você merece, você vive dizendo que mereço desprezo, mas você merece mais que eu seu monstro - Rapidamente Snape para de rir e gruda uma das mãos nos cabelos de Harry que solta um pequeno gemido de dor.
- Qualquer verme rastejante inútil desse mundo miserável pode me odiar até desejar a minha morte, mas você - ri mais uma vez com jeito psicodélico - você não me odeia Potter.
Harry o olha apavorado, sumiu o ar, o chão, os sentidos, aparentemente sentia-se morto naquele momento.
- Achou que não percebi? Seus olhares pra mim revelam suas intenções - Harry sentia o rosto queimar e sabia que estava corado.
- Mentira - Encarou os olhos do professor - Eu jamais sentiria algo por alguém como você - Sentiu que Snape viu a mentira em suas palavras vazias.
- Conheci pessoas que conquistaram multidões e nações com mentiras, já você não consegue convencer nem a si mesmo - Sorri
- Eu não sinto nada por você, você é péssimo, você é ruim, você é - é - Harry começa a ficar nervoso e chorar.
- Potter olhe para mim - Harry estava corado, com os olhos banhados de lágrimas, e estava com vergonha de estar nessa situação. De fato não queria olha-lo, mas obedeceu.
- Não me humilhe por favor, as pessoas já zombam de mim o suficiente, por favor Snape não conte para ninguém eu não aguento mais ser humilhado. Não me odeie, me expulse se possível, mas por favor, por favor não me odeie e não conte para ninguém - A essa altura Harry soluçava de tanto chorar.
- Pare de chorar - Snape diz sem paciência e Harry vai se acalmando e parando de chorar aos poucos
- Desculpe - Diz com a cabeça baixa
- Potter eu odeio você - Diz firme
- Eu sei
- Esqueça todos esses sentimentos por mim - Os olhos de Harry ficam marejados novamente.
- Sim senhor - Harry tentava segurar o choro
- Mas não conte a ninguém - Harry olha para Snape
- O q- foi interrompido por Snape que o agarrou pela cintura, colocou uma das mãos no rosto do garoto e o beijou, Harry entrou em euforia no mesmo instante, não acreditava que estava beijando aquele que ele tanto gostava, mas não admitia para si. Ficou espantado, coração acelerado. Snape aprofundou mais o beijo e Harry fecha os olhos para aproveitar, envolve os ombros de Snape em um abraço e devolve os beijos na mesma intensidade. Severus separa o beijo e coloca o rosto no pescoço de Harry, dando beijos e pequenas chupadas, Harry ofegava com os olhos fechados aproveitava cada toque, cada segundo daquele pequeno prazer, sentiu o perfume de snape, e aquilo o excitou colocou uma uma das mãos nos cabelos do professor e apertou levemente. Snape morde um tanto quando forte o pescoço dele fazendo-o gemer sôfrego, logo Snape volta deu olhar para Harry que o encarava, ele estava visivelmente excitado.
- Vá Potter, antes que alguém comece a te procurar - Diz firme e volta a se sentar em sua cadeira. Harry cora ao cair em si e ver como estava, respirou fundo e foi em direção a porta.
- Boa noite professor - Sorri vergonhoso
- Boa noite Potter - Responde com o tom da voz levemente grossa.
Harry se retira e vai correndo para o dormitório. Quando chega deita na cama e tem um ataque de euforia se balançava freneticamente, sorria, mordia o travesseiro soltando gritos abafados, virava pra cá e pra lá. Parou e ficou relembrando cada momento, ficou relembrando e relembrando até dormir.
Snape foi para seu quarto estava excitado e com raiva. Deitou, ficou pensando porque Harry tinha que ter sentimentos justo por ele? Queria se deliciar mais naqueles lábios macios.
- Droga! - praguejou ao sentir um incomodo em seu membro. Parou de pensar em besteiras e começou a pensar nas consequências daquilo "Era errado o que estava fazendo", "E se alguém descobrir?", "Foi só um beijo" apesar de querer muito mais.
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