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História O Segredo Nas Sombras - Fogueira


Escrita por: Liilyca

Notas do Autor


Olaaaaa!!!
voltei para semear a discordia novamente!
kkkkk
só um pokinho não mata ninguem, não sejam dramaticcos u.u

bom, esse cap ficou curto (sorry) mas é pro proximo ser mais PÁ!
ok? ok.

Boa Leitura ;*

Capítulo 7 - Fogueira


Fanfic / Fanfiction O Segredo Nas Sombras - Fogueira

POV NICO

 

Naquela semana nada de novo aconteceu.

Entrei em um ritmo comigo mesmo em acordar, fazer minhas atividades, evitar o Will, ficar de olho na floresta, evitar o Will, ser discreto, passar a noite novamente na casa da arvore de Karen já que me sentia mais como um protetor do acampamento agora apesar de ter a sensação de também proteger a criatura, e novamente evitar o Will.

Eu simplesmente não conseguia olhar para ele sem sentir meu coração rasgado e perdido. O pior era que eu não conseguia entender ou lidar com isso, então eu fugia.

Mas em uma tarde enquanto voltava para meu chalé distraidamente senti alguém andar ao meu lado.

- vai me evitar para sempre? – sua voz tranquila soou me fazendo encarar seus olhos e safira.

- achei que fosse o contrario. – falei sem diminuir o passo.

- como assim? – fez uma careta confusa.

Parei ao abrir a porta do meu chalé e o analisei, ele parecia mesmo confuso.

- pensei que não quisesse falar comigo depois de... bem, você sabe. – falei me virando e entrando sabendo que ele viria atrás.

Demorei a ouvir a porta se fechar e tirei a camisa soada. Quando me virei, Will estava travado me fitando.

- o que? – perguntei em desespero repentino.

Um pensamento louco sobre ter algo errado com meu corpo me fez avalia-lo.

Will riu depois de um momento e corou.

- nada, desculpe. – estreitei os olhos para ele sem entender. Ele mordeu o lábio com os olhos nos meus por um longo momento.

- então? – perguntei desconfortável, quebrando o clima que se tornou repentinamente abafado entre nós.

Era quase como se respirássemos juntos, um puxando o ar e o outro soltando.

- Estou decepcionado que você ache que eu ia desistir tão facilmente. –  disse ele por fim com um sorriso de canto.

Contive o meu e meu coração acelerou.

- eu tinha esperanças. – ironizei o vendo se aproximar devagar analisando meu rosto.

- tem certeza? Você não parece decepcionado por eu ainda estar aqui.

Sorri sem conseguir evitar.

- nunca disse que não gostava da sua companhia Solace.

Ele parou a minha frente.

- nunca disse que gostava também. – ele apontou.

Dei nos ombros sem recuar, apesar de meu instinto defensivo gritar em alerta vermelho e a chama azul crescer quente em meu peito.

- gosto de deixar as coisas subentendidas.

Ele riu baixo.

- percebi isso.

- você faz o mesmo. – acusei e ele se aproximou um passo a mais.

- sim. – respondeu baixo me fazendo prender o ar.

Will era pouca coisa maior que eu, mas ainda assim me fazia levantar o queixo para olha-lo. Ele ficou me olhando de perto, estudando minhas reações enquanto se inclinava cada vez mais causando uma estática entre nós.

- o que você está fazendo? – perguntei falho.

Will olhou da minha boca para meus olhos com ansiedade.

- você não vai saber se não me deixar fazer. – provocou.

Quando se inclinou mais eu coloquei minha mão em seu peito rígido e dei um passo para trás.

- não. – falei menos firme do que pretendia.

- por quê? – ele deu outro passo em minha direção enquanto eu tentava recuar e acabei imprensado entre ele e a parede do final do chalé. – porque você não me explica qual o problema?

- já disse que... – parei de falar quando ele se inclinou colocando uma mão ao lado da minha cabeça.

- me deixe tentar Nico. – sua voz saiu sussurrada e terna fazendo com que eu relaxasse e baixasse minhas defesas sem conseguir mantê-las.

Não tive como lutar mais, não tive tempo de negar ou reagir, apenas me dei conta quando seus lábios já estavam nos meus. Seu beijo foi leve, calmo, doce e terno. Senti como se estivesse naquela tarde fresca novamente. Durou apenas um momento até ele se afastar e me olhar com seu azul quente, como o mar em um dia de verão.

Algo estalou dentro de mim, a chama que eu tanto lutei para apagar estourou em uma fogueira azulada. Fiquei ali, olhando para seu belo rosto claro e encantador.

- Nico... – ele sussurrou eu nome com cautela e receio, percebi seu medo da minha reação, mas não pude sentir raiva dele, não pude sentir nada além de quere-lo mais.

Como um zumbi hipnotizado me inclinei para ele e toquei seus lábios novamente. Desta vez Will aprofundou o beijo me fazendo acompanha-lo apertando minha mão em seu peitoral, amassando sua blusa.

Ele soltou o ar como se estivesse contendo um gemido já colocando uma mão em minha cintura e outra em minha nuca me puxando mais para si como se necessitasse de mais.

Parte de mim ficou feliz por ele sentir aquilo também, aquela conexão. Mas aquela outra parte gritou em minha mente que eu estava piorando as coisas.

O que vai acontecer quando ele descobrir o que você é? Já imaginou como ele vai te olhar? Como um monstro? Você está se dando mais razões para se afundar colocando pesos em seus pés e se atirando no mar. – ela dizia em alerta máximo.

Eu poderia ter me afogado naquele mar, me queimado pela eternidade naquela chama azulada. Mas não se tratava só de mim, do que eu queria e sim de como as coisas eram. Eu jamais colocaria Will ainda mais nisso, na minha bagunça.

Com um balde de água fria eu apaguei a fogueira em mim e me afastei sem olha-lo. Mantive os olhos em minha mão ainda em seu peito e então a raiva cresceu, o ódio por eu ser tão limitado.

- isso não poderia ter acontecido. – murmurei apertando e logo soltando sua camisa. – saia.

- o que!? – ele engasgou com indignação e não me soltou. – Nico, converse comigo. O que há de errado?

Tirei suas mãos de mim com raiva, eu podia sentir as lagrimas ardendo em meus olhos, mas não iria recuar.

- por favor, saia. – pedi o mais calmo possível, o que não era muito.

Will deu um passo para trás e me analisou com dor contida, tentei não olha-lo.

- sinto muito que tenha te ofendido ou... seja lá o que foi que fiz para te deixar assim. – falou falho, senti meu coração pesar. – eu só...

- Will! Apenas. Saia. Daqui. – o cortei novamente antes que ele pudesse dizer qualquer daquelas palavras.

Ele demorou alguns segundos para dar passos para trás e então se virar e sair batendo a porta.

Desabei no chão sentindo meus nervos começarem a formigar e arder conforme o dia caia. Gritei abafado colocando as mãos no rosto com frustração e desejei que pelo menos naquela noite eu pudesse ficar em meu chalé.

 

 

POV WILL

 

Sai como um furacão do chalé 13 em direção ao lado deserto da praia. O sol baixava no horizonte deixando tudo laranja e vermelho.

Parei a frente da floresta e sentei em uma pedra alta observando a noite cair.

Qual era meu problema? Porque eu ainda insistia nele? Estava mais do que claro que ele não gostava de mim da mesma forma, que não queria nada comigo.

Mas então porque ele me beijou daquela maneira? Como alguém que não se importa beija daquela maneira?

Passei meus dedos pelos lábios ao lembrar de seu toque frio. Seus lábio eram tão macios e ao mesmo tempo ríspidos. Eu pude sentir sua batalha interna ecoando em seu beijo rebelde.

Aquele beijo havia mudado algo em nós, talvez não da forma que eu gostaria, mas de alguma outra forma. A lâmpada em meu ser parecia o sol agora, forte e brilhante, mas estava falha, insegura, cautelosa.

Bufei para mim mesmo me irritando com meus sentimentos e com a atitude de Nico.

Qual era o problema dele?

Mal percebi que havia escurecido totalmente e eu estava a algum tempo ali, até que ouvi um rugido na floresta atrás de mim.

 


Notas Finais


Nosso Will sempre ousado!
ja disse que amo isso? bem, eu amo kkkk
aaah meu baby brother é perfo <3
ok parei ;x

NICO AGARRA ESSE BOY KCT!
u.u

iiiiih. esse final hein?
acho que alguem vai conhecer nossa "besta misteriosa" kkkkk

até sabado babys ;*


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