História O Segredo Sombrio (Vampiros e Lobisomens) - Conhecendo meu gêmeo

Luna On

Estou andando com Dante ao meu lado, estou com um sentimento estranho, mesmo minha mãe dizendo para ficar longe dele é difícil afinal de contas ele é meu pai, apesar disso, sei que ele fez muito mal a minha mãe.

Dante - então qual seu nome? / Tenho certeza que ele sabe, pensando bem, ele chegou para salvar eu e meu irmão a tempo, tenho certeza que ele sentiu que eu estava em perigo.

- meu nome é Luana. / Vou modificar um pouco meu nome.

Dante - belo nome, mas acho Luna mais bonito. / Ele é bem direto.

- meu pai que escolheu Luana. / Já que ele está fingindo que não sabe também entrarei no jogo.

Dante - pai? / Sinto que ele está sem entender.

- meu pai é um vampiro, ele adora me mimar. / Vejo que a expressão dele muda.

Dante - aquele garoto é seu irmão? / Sinto curiosidade na voz dele, talvez seja melhor dizer a verdade, talvez ele queira se livrar do meu irmão se pensar que é um espião.

- sim, o nome dele é Nathaniel. / Vejo que ele ficou incomodado com o nome, provavelmente lembrou do Nathan.

Dante - o nome dele é interessante, me lembrou alguém. / Não não está disfarçando.

- é bem parecido com o nome do meu papai. / Falar papai é muito infantil meu deus.

Dante - parece ser bem apegada ao seu pai. / Diz me olhando.

- sim, meus pais me amam como se eu fosse uma princesa. / Falo pensando na forma que fui tratada por Nathan, ele realmente me considera filha dele.

Dante - sua infância foi boa? / Ele não está mais disfarçando.

- sim, apesar de eu odiar um pouco meu irmão mais novo, ele é chato e sempre tem que beber bolsas de sangue, mas quando vi ele sendo ferido não consegui pensar em nada a não ser protegê-lo. / Falo esquecendo um pouco o motivo da conversa.

Dante - também sou assim, proteger minha família é muito importante. / Diz olhando para mim, sinto carinho no olhar dele.

- sua família deve amar você. / Falo olhando a lua enquanto caminhamos.

Dante - nem todos, não sei se minha filha me ama, nem sei se ela me vê como pai. / Fico sem saber o que dizer.

- tenho certeza que se ela ver o quão bom você é vai gostar de você. / Não acredito que estamos falando indiretamente por tanto tempo.

Dante - talvez, sua mãe, ela é muito apegada a você como seu pai é? / Ele está querendo saber da mamãe, não sei se devo falar.

- sou a princesa dela, ela sempre quer me proteger de tudo, acho que a vida dela não tem sentido sem eu e meu irmão, nós somos o motivo de vida dela. / Vejo ele ficar em silêncio sem dizer nada.

Dante - parece uma ótima mãe. / Diz mais lentamente.

- é, tenho a família mais perfeita que existe. / digo Sorrindo.

Dante - chegamos. / Vejo uma mansão de madeira enorme.

- que casa linda. / Falo sem perceber.

Entramos na casa, parece tão aconchegante, ele caminha comigo até uma porta, ele abre e liga a luz, o quarto é todo violeta e rosa pastel, está escrito Luna na parede, fico sem saber o que dizer.

- esse quarto é da sua filha? / Não aguento mais falar dessa forma como se não soubesse mas tenho que continuar.

Dante - séria, sempre quis criar minha princesa aqui, vem comer, vai conhecer minha família. / Ele me leva até outro cômodo, entramos, vejo uma mulher ruiva e um garoto que parece ter minha idade de cabelo branco.

Cristal - você deve ser a garota recém chegada, meu nome é Cristal. / Diz sorrindo, não devo confiar nela pelo que mamãe falou.

Garoto - meu nome é Ryan, prazer em conhecer você. / Diz apertando minha mão, ele parece tão simpático, parece demais com Dante.

- vocês são muito parecidos, dá para ver de longe que são pai e filho. / Falo olhando Dante e Ryan.

Ryan - realmente. / Diz me olhando.

Dante - vem cá... Luana. / ele demorou para dizer meu "nome"

Sigo Dante até o que parece ser um escritório, vejo ele a fechar a porta, fico com um pouco de medo, vejo ele se sentar na cadeira.

Dante - vamos conversar a sério. / Diz me olhando.

- o que? / Pergunto fingindo demência.

Dante - Luna é  seu nome não é?

- depende, na Inglaterra me chamo Luana. / Falo o olhando.

Dante - sua mãe é a Agatha?

- você sabe tudo que vai perguntar. / Falo cortando a conversa, vejo ele respirar fundo.

Dante - aquele garoto e seu irmão filho do Nathan com a Agatha? / Ele está me olhando querendo resposta.

- sim.

Dante - não quero que abra a boca para falar disso com Ryan. / Diz sério.

- ou o que? Será capaz de me matar?

Dante - não, você é minha filha, mas seu irmão Nathaniel não.

- não acredito que está ameaçando meu irmão! Você é realmente é o monstro que minha mãe falou que era. / Falo brava, a expressão dele muda.

Dante - Ryan é tudo que eu tenho, sua mãe tem dois filhos, ela casou, tecnicamente está feliz, mas voltou para tentar tirar Ryan de mim. Acha que isso está certo?

- você a usou, planejava matar ela!

Dante - eu tenho meus arrependimentos, não posso mudar meu passado, não posso escolher de novo! / Vejo que ele parece estar arrependido.

- mas você falou que uma mulher tinha me sequestrado!

Dante - ela tirou você de mim, eu sempre adorei você, quando de vi pela primeira vez pensei que seria minha princesinha protegida, mas eu não fui insistente igual sua mãe, não fiquei caçando você por todos esses anos igual ela fez com Ryan, eu aceitei que cada um deveria ficar com um e não insisti mais nisso. / Não acho isso errado.

- por que Luna? Por que colocou esse nome em mim? / Sempre foi uma curiosidade que tive.

Dante - seu nome ia ser Sofia mas a Agatha achou chato demais então coloquei Luna igual a Deusa Luna.

- que nome chato, ainda bem que ela não permitiu. / Falo e ele fica me olhando.

Dante - puxou sua mãe.

- obviamente.

Dante - o que planejava fazer aqui? / Diz calmo

- pegar meu irmão, mas já não está mais no plano, já que descobriu seria fugir daqui antes que decida sequestrar me. / Falo o olhando.

Dante - quando tempo planejava ficar aqui.

- duas semanas antes que minha mãe morra de preocupação. / Falo o olhando.

Dante - pode ficar aqui essas duas semanas e conhecer seu irmão sem dizer uma palavra sobre a Agatha.

- por que?

Dante - a mãe dele é a Cristal e acabou.

- você sabe que quando ele descobrir a verdade irá te odiar não é?

Dante - isso é problema meu. / Que ignorante.

- não sei como minha mãe se apaixonou por alguém como você. / Falo e ele parece ofendido.

Dante - você sabe o que o Nathan fez com ela antes de eu conhecer sua mãe?

- não. / Minha mãe não fala muito do passado dela com o papai.

Dante - sabia que Nathan e o amigo dele brincaram com sua mãe como se ela fosse um troféu, ela era humana e por culpa dos dois virou híbrida, sofreu muito até aprender a se controlar com minha ajuda? / Fico ali em silêncio.

- por que está falando isso?

Dante - quero que saiba que ninguém é santo.

- muito menos você.... / Falo até minha barriga roncar, estou com fome, muita fome.

Dante - vamos comer, espero que tenha entendido.

Saímos da sala, vamos até a mesa de jantar, vejo a mulher ruiva e meu irmão albino na mesa esperando.

Cristal - demorou amor. / Não gosto dela.

Dante - estava explicando algumas regras da alcatéia para ela. / Diz sorrindo.

Ryan - por que? Ela vai ficar? / Pergunta olhando o pai.

Dante - não, ela irá embora daqui a duas semanas, só vai ficar tempo suficiente para a recuperação do irmão.

Cristal - que pena, bem que a gente poderia adotar ela. / Nem fodendo.

- minha família me ama, um amor incondicional e sem mentiras. / Droga, não consegui evitar.

Dante - vamos comer. / Diz ignorando o que eu disse.

Vejo vários pratos de comida sendo colocados na mesa, fico impressionada com a fartura.

- vai demorar muito para comer? / Pergunto somente olhando a comida.

Dante - espere eu comer. / Diz olhando o relógio.

- que chato.

Ryan - parece realmente estar com muita fome.

- como eu tô.

Vejo Dante começar a comer, depois disso Cristal e Ryan começam a comer também, começo a comer esfomeada.

Ryan - calma, a comida não vai fugir. / Diz me olhando comer.

- eu tô com fome. / Repito.

Dante - deixa ela comer, provavelmente está na puberdade.

- puberdade? / Pergunto parando de comer.

Dante - cio, transformação essas coisas.

- ainda não entrei no cio. / Falo voltando a comer

Dante - estranho. / Ele falou meio preocupado, me pergunto se eu deveria me preocupar.

Termino quando fico satisfeita, vou para o quarto e deito na cama com a barriga cheia, fico olhando o teto até pegar no sono e dormir tranquilamente, acordo assustada com um som alto de tambores, saio do quarto e vou ver de onde vem, vou até o lado de fora e vejo várias lobos treinando, que chato, só queria dormir mais.

Ryan - até que enfim acordou, dorminhoca. / Diz me olhando sorrindo.

- eu só queria dormir, que inferno. / Falo até notar alguém no meu lado.

Dante - vai treinar também.

- não mesmo, vou arrumar um lugar para dormir, tchau. / Falo até notar que ele me pegou pela cintura e me tacou na água.

Caio na água mas fico de boa por que meu pai, Nathan me ensinou a nadar.

- vai se arrepender. / Falo usando minha força para tacar água nele, vejo ele e Ryan ficarem encharcados.

Ryan - vai se arrepender disso. / Acho que irritei ele. Vejo que ele pula na água e começa vir atrás de mim.

Começo a nadar o mais rápido que posso para outra ponta, ele consegue puxar meu pé antes que eu consiga alcançar terra firme, chuto ele e consigo sair da água.

- venci idiota. / Falo e vejo ele ficar ainda mais bravo, começo a correr vendo que ele corre atrás de mim, sou rápida ele nunca vai me alcançar.

Quando me viro para olhar para trás ele pula em cima de mim.

Ryan - venci, ruivinha. / Diz saindo de cima de mim.

- babaca.

Ryan - mimada. / Só o que faltava, mais um irmão chato.