Manekineko, o gato da sorte, era o artefato destinado à Mieko. Ele seria apenas um simples amuleto se não fosse todo feito de ouro com pedras preciosas raras encrustadas. Para ela, tinha um significado sentimental, mas para o mercado negro de relíquias teria um significado bastante material. Mieko recebeu o amuleto das mãos do Hokage, e desfilou com o seu vestido alaranjado que lhe valorizava bastante as curvas. Desfilou até o outro lado da sala, onde o colocou em uma estante junto de outras peças que também pareciam bastante caras. Então, voltou até ele novamente e sorriu com um brilho nos olhos.
Mieko: Obrigada Hokage, você não sabe o quanto eu queria ter o amuleto do meu avô aqui. Significa muito para mim...
Disse ela estufando o peito, exibindo não apenas alegria, mas também o decote.
Tobirama: Sei. Os anciãos da vila enfatizaram que era de grande importância para quem iria receber.
Mieko: Fico mesmo muito agradecida! Você é um cavalheiro!
Tobirama: Obrigado. Apenas cumpri a minha missão.
Mieko: Os ninjas da Aldeia da Folha são sempre muito bem elogiados... Agora vejo o porque...
Comentou ela, dando uma discreta medida no Hokage.
Tobirama: ...
Mieko: Confesso que tenho interesse em saber mais sobre a sua aldeia... Podíamos aproveitar para conversar mais a respeito...
Tobirama sorriu, haviam coisas acontecendo ali que deixavam tudo muito interessante. Desde as sutis indiretas, os sorrisos e expressões insinuantes da bela mulher que os havia recebido até o aparente desagrado de Kiba, que em momento algum abriu a boca.
O cãozinho do clã Inuzuka se mantinha quieto. De braços cruzados, sério e com cara de pouquíssimos amigos. E por mais que ele se esforçasse para esconder, ainda assim Tobirama conseguia sentir o ardor dos ciúmes dele, conseguia ver a raiva passeando por seus olhos pouco amistosos. E devia confessar que essa era uma sensação maravilhosa. Ver o garoto emburrado e com ciúmes, era maravilhoso. Por um momento lhe passou pela cabeça a possibilidade de se aproveitar disso para provocá-lo ainda mais, no entanto se fizesse isso, correria o risco de ganhar o ódio dele em troca, e essa era a última coisa que queria.
Tobirama: Infelizmente não será possível... Estamos em missão ainda.
Mieko sorriu, deslisando sutilmente as mãos pela cintura.
Mieko: É uma pena.... Adoraria hospedá-los aqui...
Tobirama: O dever nos chama. Por favor, assine esses papeis, isso comprova que estivemos aqui e que você recebeu o objeto que viemos entregar.
Disse ele estendendo algumas folhas para Mieko, que as pegou, assinou e devolveu.
Tobirama: Obrigado. Agradeço a gentileza. Agora se nos permitir, precisamos ir.
Mieko: Sim...
Respondeu ela um tanto descontente, aproximando-se do Hokage ao ponto de encostar os seios nele e então, lhe deu um leve beijo no rosto, despedindo-se em seguida.
Mieko: Quando quiser, pode vir... Será muito bem recebido.
Assim que pisou os pés pra fora daquele lugar, Kiba sentiu como se pudesse respirar novamente. Inclinou-se, pôs as mãos nos joelhos e respirou, respirou alto e aliviado. Por pouco, por muito pouco não explodiu de raiva. Levantou os olhos e percebeu Tobirama lhe encarando.
Tobirama: Vamos Kiba.
Disse ele seguindo na frente. Kiba acelerou o passo e o alcançou, então o fitou, atraindo o olhar sério e desdenhoso do Hokage para si. Akamaru tratou de se adiantar bastante deles, sabia que o que quer que tivesse acontecido alguns minutos atrás seria motivo suficiente pra fazer pegar fogo entre eles.
Kiba: Gostosa.
O comentário direto de Kiba, arrancou um sorriso de Tobirama. Ao que parecia, aquela pequena dose de ciúmes havia surtido efeito.
Tobirama: Uma bela dama.
Kiba: Ela pareceu bastante interessada em você...
Tobirama: Hm... Você acha?
Indagou sarcástico ao mesmo tempo se fazendo de desentendido.
Kiba: Ela esfregou os peitos em você.
Tobirama: Se isso te tranquiliza, então, saiba que ela não faz o meu tipo...
Kiba arqueou as sobrancelhas, o fitando surpreso. E em resposta recebeu o sorriso dele, um sorriso lindo, levemente malicioso e que lhe fez o coração palpitar. O fitou fixo, com aquele brilho bobo nos olhos, com aquele olhar encantador que não conseguia disfarçar paixão. Um olhar que fazia Tobirama ferver por dentro. Naquele momento puderam sentir novamente o calor que sentiam quando estavam paquerando um ao outro.
Kiba: Obrigado Nidaime... Estou muito mais tranquilo agora...
Respondeu Kiba com certa ironia, devolvendo o sorriso malicioso na mesma medida.
E então, já não lhe restava mais dúvidas. Tobirama sabia o que devia fazer.
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